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~ Capítulo 9 ~


Era oficial. Aquele era o dia do meu casamento.

Era até engraçado pensar nisso. Quando contei para a minha mãe, ela nem acreditou. Ficou chateada que não pudesse ver isso, mais pediu para que eu mandasse fotos. Eu disse que seria uma espécie de casamento de mentirinha que duraria no máximo um ano, mas ela não ligou. Disse que era bem provável que se dependesse de mim, eu nunca me casaria nunca mais na vida mesmo. Mesmo de mentirinha, nas palavras dela.

Por que eu era casca grossa e nenhum homem ia querer casar comigo.

A crítica foi mordaz, mas eu não liguei. Não era mentira, afinal. Eu nunca me casaria por simples capricho. Tampouco porque estava ficando velha e precisava rápido casar. Talvez minha mãe estivesse certa, mas eu não ligava.

Como eu enxergava tudo aquilo como um teatro idiota do qual eu infelizmente tinha que fazer parte, eu simplesmente aceitei tudo como uma boneca faria. Claro que isso mudaria quando estivesse morando com Rashid. O traste nunca ia mandar em mim e teria que ficar bem claro que embora o conselheiro amoroso Sheikh fosse tentar nos juntar, aquilo não rolaria, porque eu não ia colaborar e esperava que ele também não colaborasse porque eu queria voltar para o Brasil.

Mas isso era conversa para o dia seguinte. Infelizmente, naquele dia, eu precisava me arrumar para o casamento.

Como Gerson era a única figura naquela história toda que eu conhecia, ele seria uma das minhas testemunhas, como se fosse meu pai e o resto seria da família de Rashid. A cerimônia, ainda bem, seria bem curta, contaria mais com os parentes mais próximos, não passava de cinquenta pessoas, isso porque tinha muita criança aquela cambada de gente. 

A única coisa que prestava para mim naquela história toda era aquele lindo vestido que eu usaria que realmente eu tinha gostado dele. Estava tão deslumbrante que fiquei longos minutos me encarando no espelho sem acreditar que ali era realmente eu. Parecia uma realidade alternativa.

― Está realmente linda a noiva. ― Disse Pam entrando. Sorri.

― Obrigada. O vestido é lindo mesmo.

― Você também é. ― Me elogiou Pam e eu assenti.

― Ah, obrigada.

― Preparada?

― Mais preparada, só lutando. ― Disse fazendo Pam sorrir.

― Vamos então.

Quando entrei no salão, havia realmente um Sheikh nos esperando e Rashid estava lá na frente, em frente ao Sheikh. Estava muito bonito num terno escuro. A barba estava bem recortada, o cabelo bem penteado. Nem parecia um pervertido olhando assim. Era até bonito de admirar e olha que nem fazia muito o meu estilo. 

Ao menos se ele ficasse quieto e me deixasse admirar a beleza dele, dava para durar um ou dois minutos ao lado dele sem querer cometer assassinato.

Ficamos lado a lado e o Sheikh começou a falar alguma ladainha que eu realmente não entendia nada. Maomé falou isso ou aquilo, Alá disse não sei o que. Percebendo que eu não estava prestando lá muita atenção, Rashid acabou rindo baixinho antes de sussurrar para mim:

― Você está muito bonita, Malena.

― Obrigada, pervertido, mas se você se alterar aqui eu juro que...

― He-he. Vai com calma. Eu não vou mais agir daquele modo escroto contigo, prometo diante de Alá. É uma promessa e tanto, Malena. ― Concordei com a cabeça pensando a respeito.

― Tudo bem. Prometo então te tolerar em frente a Alá também se você não for realmente escroto, Rashid.

. ― Franzi o cenho sem entender nada.

― Se vamos dividir a mesma casa, você pode me chamar como a maioria me chama também. Será mais tolerável assim. Me chame de . ― Assenti, mas não disse nada a respeito disso, afinal, o Sheikh continuava falando e eu tinha que fingir que entendia sobre o que ele falava, ainda que na real não tivesse entendendo nada mesmo não.

Rashid e eu assinamos o livro e o Sheikh nos disse que estávamos casados. E só. Como não era costume ter beijo, foi mais tranquilo do que eu realmente achei que seria. Só de não precisar beijar Rashid, como eu teria que fazer num casamento católico normal, eu já quase agradecia aos céus.

Logo começou os comes e bebes e eu me afastei de Rashid para comer. Já teria que ficar na presença dele no apartamento, queria aproveitar o momento para ficar em paz da presença dele. Um mês ainda não tinham sido suficientes. 

Algumas pessoas que eu não fazia a mínima ideia de quem eram começaram a me felicitar e cumprimentar e eu agradecia em inglês, porque não entendia o que elas diziam em árabe. Me sentindo sufocada com aquele casamento falso cheio de felicitações que realmente pareciam verdadeiras de alegria e felicidade, ainda que para mim todo aquele casamento fosse falso. Por isso, tentei sair do salão para buscar um pouco de ar fresco antes que eu acabasse caindo estatelada no chão.

Quando pude finalmente respirar ar puro, quase suspirei aliviada. 

A noite estava bem estrelada e um vento confortável parecia embalar a noite em Dubai. Meu coração parecia mais acalentado diante daquela sensação de paz e meus olhos ficaram observando calmamente as luzes da cidade inebriante. Era bom ficar em paz e silêncio.

Onde eu morava isso era praticamente impossível. Alguém rindo e gritando ou algum funk tocando embalavam as noites.

Ali, mesmo com a música perdida ao fundo, só havia silêncio.

― As vezes só o simples fato de sentir o ar entrando nos acalma, não é mesmo? ― Era o babaca do Rashid. 

Não achei que seria justo ele que apareceria ali no meu momento de introspecção, mas não me sentia mal, incrivelmente, mesmo assim. O clima estava tão agradável que nem mesmo a presença dele conseguiria tirar essa sensação de mim. E não era também como se ele tivesse vindo para me atacar. Ele só tinha feito um comentário.

― Sim... As vezes numa luta isso é o suficiente para nos fazer nos ajustarmos novamente e derrubarmos o oponente. ― Acabei dividindo com Rashid. Pelo canto dos olhos, percebi que ele assentiu.

― As vezes também é suficiente para que sejamos derrubados também. ― Ele disse todo misterioso.

― Não gosto de ser derrubada.

― Nem eu. ― Ele concordou com um mini sorriso. ― A gente pode só tentar viver em um empate técnico. ― Não concordei nem neguei. Pensaria depois a respeito do que ele tinha falado. Dei de ombros.

― Aqui o povo dança? ― Rashid abriu um largo sorriso.

― Oh se dança. Vem, você precisa conhecer uma verdadeira dança árabe, Malena. ― E dito isso, Rashid apertou sua mão na minha me puxando para dentro do salão novamente. 

Olhei nossas mãos entrelaçadas e suspirei. Algo me dizia que essa dança árabe era bem diferente dos sertanejos que eu dançava no Brasil.

E eu nunca estive tão certa.

Rashid me levou para o meio de um grupo de homens que estavam ao lado de mulheres. As mulheres estavam batendo palmas e eu comecei a fazer o mesmo enquanto os homens começavam a dançar no meio daquela roda, um de cada vez dando a sua performance. Comecei a rir quando Rashid começou a rebolar dentro daquela roda. 

Era muita humilhação para um marido.  Mesmo que fosse um marido falso.

Continuei sorrindo e acabei aceitando quando ele estendeu a mão para mim. Rodopiei no meio daquela roda e Rashid continuou apertando uma das minhas mãos gentilmente enquanto eu me balançava lentamente sem fazer a mínima ideia de como eu deveria me remexer diante daquela música.

Outras pessoas começaram a formar casais e desfazer aquela roda, mas eu meio que não estava mais prestando atenção nisso. Encarei Rashid que sorria com dentes e tudo e tentei buscar no dicionário da minha mente alguma coisa para falar, mas o momento parecia perfeito para silêncios, não havia o que falar.

― Gostou da dança? ― Ri.

― Nossa, eu nem sabia que existia esse gênero musical que vocês estavam dançando. ― Rashid parecia atento em me ouvir.

― É uma espécie de segredo que você só encontra em casamentos árabes. ― Ele sussurrou com um sorriso. Concordei com a cabeça.

― A propósito, você deveria pensar em ser dançarino. Tem um bom requebrado de quadril. ― Rashid me lançou um sorriso de lado digno da primeira vez que nos vimos.

― Você diz isso? ― E para minha surpresa, ele começou a rebolar novamente, ainda segurando a minha mão e eu não aguentei e acabei gargalhando alto. ― Oh, deve ser isso mesmo. Acha que tenho vocação? 

― Nossa, deveria pensar a respeito. ― Ele também sorria bastante.

― Beyoncé que me aguarde. ― E eu realmente não esperava que Rashid fosse tão humorado e soltasse uma dessa e acabei gargalhando novamente.

― Acho que ela nem sabe que existe um concorrente tão forte. 

― Tem razão. Eu só danço em casamentos árabes especiais. O da minha cunhada, agora o meu. Minhas apresentações são poucas e ficam apenas na mente de alguns. Ela não sabe o que está perdendo com esse requebrado. ― Acabei rindo novamente de Rashid, mas dessa vez, sem saber como retrucá-lo, acabei deixando que a nossa conversa morresse, porque eu não sabia como continuar aquela conversa.

Não era como se eu estivesse esperando manter uma conversa com Rashid. Realmente achei que passaríamos um ano nos ignorando, pelo menos assim seria mais fácil. Sempre é mais fácil quando ficamos com raiva de alguém.

― Olhe pelo lado bom, continuamos em trégua. ― Murmurou Rashid. Olhei para a sua mão que ainda segurava gentilmente a minha e decidi que já tinha dado demais. Soltei-me dele mais abruptamente do que queria.

― Pois é. ― Foi o que consegui dizer. A verdade é que embora eu quisesse uma trégua, sabia que ela não podia durar para sempre para que eu pudesse me divorciar daquele cara.

Afinal, se a gente realmente começasse a dar certo, não teria como convencer o tal do conselheiro amoroso, um tal de Sheikh, de que a gente tinha que se separar porque aquilo não estava dando certo. E, claro, nos dando bem, isso nunca seria possível.

― Vou buscar um suco. Quer um também? ― Ele me perguntou. Neguei com a cabeça.

― Acho que vou voltar para lá fora, ainda preciso de um pouco de ar. ― Ele acabou parando a meio passo de se distanciar de mim e acabou assentindo efusivamente antes de dar meia volta e seguir em direção a mesa de comes e bebes.

Fiquei encarando as suas costas torneadas enquanto calculava o tanto que eu infelizmente precisava machucar e de certa forma ativar o lado raivoso daquele homem para tentar complicar as coisas ao ponto que não desse mais jeito e a gente estivesse ao ponto de se matar.

Era a minha única chance de também não ser machucada naquilo tudo e por tabela voltar para casa. 

Seria a minha chance.

Oi Oi gente!

Capítulo não é tão grande, mas vamos avançando firmes e fortes, que tal? Talvez no fim de novembro eu tento postar dois capítulos só para agraciar um pouquinho vocês, que a história está se desenvolvendo devagar como podem ver...

Mas é aquilo, não posso atropelar as coisas, espero q entendam! Rashid e Malena precisam primeiro se tolerarem, depois começarem a ser razoavelmente amigos, para então algo mais forte com certa tensão sexual se desenvolva entre eles...

Mas calma que ainda tem surpresa! Agora que as coisas realmente começam! Afinal, o casamento aconteceu, não é mesmo!?

Peço então paciência para aqueles que quase enlouquecem quando faço isso nas histórias de construir o relacionamento... pq a verdade é que Esse casal tem uma história muito intensa e de construção e aprendizagem entre Ambos, aprendendo a confiar e a deixar, que espero que conforme aconteça, vcs percebam e gostem...

Por isso paciência e continuem aqui comigo, viu?

Bjinhoos
Diulia.

Obs: antes da meia noite ainda é domingo né? Kkkk

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