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~ Capítulo 13 ~

Alguém aí com saudades da Pam e do Ham???

Eu talvez fosse um pouco idiota por ter despejado as coisas para o Sheikh como se fosse um ciúme bobo. A verdade é que eu nem poderia chamar assim, porque não podia desejar ter esse tipo de sentimento quando não podia prometer nada para Malena.

Então eu tinha sido mais idiota ainda se por acaso acabasse fazendo ela se acostumar com nossa relação e acabasse até mesmo... se apaixonando por mim. Por Alá, isso nem podia acontecer. Fora de cogitação, Deus nos livrasse disso.

Ele sabia como ainda era difícil engolir alguns passados dolorosos.

Mal entramos no carro e o meu celular apitou indicando que havia um áudio de Ham. Apertei o botão para ouvir no viva voz e o som acabou preenchendo todo o carro e o silêncio que estava ali presente:

― A Pam pediu para eu chamar você e a Malena para almoçar aqui em casa. Está fazendo um prato brasileiro chamando moqueca de peixe que é para matar um pouquinho da saudade da Malena do Brasil. ― Disse Ham. Encarei o celular e depois a rua para continuar o meu caminho.

― Diz que vamos então. ― Disse Malena sorrindo.

― Tem certeza? ― Perguntei encarando na diagonal Malena e percebendo que ela parecia perdida nos pensamentos encarando o trânsito a frente.

― Quando uma brasileira convida outra para comer na sua casa, ela meio que já está esperando que você diga sim. Na verdade, ela já deve ter cozinhado pensando que aceitaríamos. Então, se a gente não for, estamos fazendo desfeita. Ainda mais com um almoço digno de moqueca. ― Explicou Malena. Sorri de lado.

― Então ficarei ligado mais nisso. Não sabia que era assim que funcionava para as brasileiras. ― Malena deu de ombros.

― Para alguns sim, pelo menos se você estiver seguindo a etiqueta. ― Concordei.

Mal chegamos no apartamento e Ham nos atendeu segurando um Abudi inquieto nos braços. Ele ficava uma graça de pai, porque era perceptível o seu sorriso bobo nos lábios que ele tentava esconder sem sucesso.

― Entrem, entrem. ― Ele disse permitindo que entrássemos.

Pam estava na cozinha e o cheiro era realmente delicioso já da entrada. Também aproveitei para dar uma inspecionada na casa, porque eram poucas as vezes que eu visitava o meu irmão, mesmo que ele morasse um andar abaixo do meu. Eu evitava para não ficar de babá do Abudi, porque tenho certeza de que meu irmão me colocaria de babá assim que fosse possível.

A sala tinha virado uma brinquedoteca com vários ursinhos de pelúcia que provavelmente eles ficavam mostrando para o Abudi. Havia também mantas espalhadas aqui e acolá e diversas coisas de bebês como toalhinhas, roupinhas e talco. Eu já sabia que a Pam era levemente bagunceira e isso certamente era terrível tendo um bebê por perto que necessitava de organização, mas realmente não acreditava que o meu irmão, justo o meu irmão que era o senhor certinho, tivesse se sujeitado aquele clima de bagunça e estivesse sem uma veia estourando na testa mesmo em meio ao caos.

Percebendo a minha linha de pensamento enquanto encarava a casa bagunçada, Ham suspirou e passou a falar:

― Experimente ser organizado com um Abudi que chora a cada hora querendo mamá, tendo que trocar fralda, é papinha, é banho, é dorzinha de barriga. É estimular o Abudi, é lavar a quantidade absurda de roupa que ele suja, limpar apartamento, cuidar das finanças do restaurante, no caso da Pam, é dar mamá toda hora, é sentir dor, porque o bebê não sabe sugar direito, é acordar de madrugada, é levar em médico. É um monte de coisa chata! ― Ham realmente parecia a beira de um ataque de nervos. ― Fora o nosso sono completamente desregulado por conta do Abudi. Quando você enfrentar tudo isso de uma vez, você vai ver que a última coisa que você realmente vai se preocupar será com o fato de sua casa está parecendo bagunçada ou não. Acredite, ela está funcional o suficiente para a gente não morrer ainda mais de cansaço. ― Balancei a cabeça assentindo.

― É, filho não é fácil, irmão... ― E estava aí porque eu e muitos homens não queriam ser pais tão cedo. Que inferno que parecia só dele me contando. Aliás, só de olhar para Ham, com olheiras, cabelo bagunçado e cara de cansaço, era perceptível que o Abudi havia ganhado não só todas as batalhas com Ham e Pam, como também toda aquela guerra.

― Quer que eu segure um pouco para você ir ajudar a Pam? ― Ofereceu Malena. Ham quase suspirou de alívio e entregou Abudi para Malena indo socorrer Pam na cozinha.

Fiquei encarando Malena com o pequeno Abudi nos braços. Ele tinha os olhos bem grandes e negros como de Ham, encarando Malena como se estivesse curioso. Sua mãozinha gordinha e fofa tentou agarrar parte do cabelo de Malena que acabou sorrindo.

― Você é esperto, Abudi. ― Ela disse com a voz um pouquinho mais fina.

Era incrível como a gente sempre tinha mania de afinar a voz quando estava falando com bebês e cachorros. Não me pergunte porquê. Eu mesmo não fazia a mínima ideia.

― Tá fazendo papai e mamãe sofrerem já desde cedo, né Abudi... ― Disse também afinando a voz. Como se me entendesse, Abudi abriu um largo e lindo sorriso e, instantaneamente, eu e Malena sorrimos para ele, contaminados pelo bom humor do bebê.

― Ele é esperto até demais. Consegue fazer a destreza de me acordar para mamar exatamente no segundo que eu estou entrando no mundo dos sonhos. ― Disse Pam vindo atrás de Ham que carregava uma panela com cheiro delicioso e uma fumaça fumegante de aroma indescritível.

― Eita, ele ainda não regulou as mamadas e o sono? ― Perguntou Malena e Pam negou com a cabeça parecendo mais cansada impossível.

Ela estava com os cabelos presos num coque displicente e as olheiras estavam ainda piores do que de Ham. Os lábios estavam levemente rachados e talvez porque estivesse dando mamar, ela realmente cheirava a leite e talco. Contudo, mesmo cansada, Pam continuava com aquele instinto de mãe leoa que não consegue abandonar por muito tempo o filho, porque ela mal sentou e já pegou Abudi do colo de Malena colocando ele nos seus braços. Felizmente, Abudi ainda não estava com fome, tampouco com medo e acabou ficando tranquilo nos braços de Pam.

― Ainda não. Mas tenho fé que mais um mês no máximo e a gente consegue regular ele. ― Malena concordou com Pam.

Nos servimos tranquilamente e Malena ouviu Pam confessar o porquê por tanto tempo não quis ficar grávida, o quanto a gravidez tinha coisas boas, mas também tinha algumas ruins e eu acabei entrando numa conversa entretida com Ham sobre o restaurante, já que tinha cuidado a semana toda para ele poder ficar em casa. Assim, tinha que deixá-lo a par de tudo que estava acontecendo.

― Houve um elogio do embaixador austríaco ao nosso prato master, mas também houve problemas com a Senhora Yazari reclamando do filé e dizendo que estava muito passado. ― Ham revirou os olhos.

― Esqueça as reclamações dessa senhora. Ela sempre vem e reclama de alguma coisa, mas ela acaba sempre voltando. É um hábito dela reclamar. Não se importe, se você melhorar o filé, ela reclamará de outra coisa. ― Concordei com a cabeça.

― Jigiah faltou um dia, mas porque sua esposa passou mal e ele teve que levá-la no hospital. Disse que recolocaria as horas durante a próxima semana. ― Ham concordou e colocou uma garfada da moqueca na boca. Acabei fazendo a mesma coisa.

O gosto era bem diferente, mas não menos interessante e gostoso. Estava realmente maravilhado com o gosto do que Ham chamava de prato chefe da esposa.

― Está uma delícia, Pam. ― Elogiei. Malena concordou com a cabeça.

― Está mesmo. Nossa, que saudade de comer comida brasileira! Que maravilha! Hmmm... ― E Malena continuou comendo.

Acabei me perdendo no que Ham estava falando, me desligando completamente, porque acabei encarando a forma como Malena levava o garfo até a boca, colocava um pouco de peixe nos lábios e mastigava. Havia como eu ser menos idiota por achar atraente uma mulher comendo? Porque eu estava realmente vidrado.

― Então deixe-o e dê mais um pouco de descanso para ele. É bem provável que ainda vá ficar pior quando a esposa dele der a luz. Agora eu entendo um pouco do sacrifício que é ser realmente um bom pai. ― Continuou Ham falando, mas eu já tinha me perdido completamente no assunto. No fim, acabei só concordando de forma idiota:

― Sim, Sim. Entendo. ― Ham deve ter percebido que eu não estava prestando muita atenção, porque ele começou a tossir para ver se eu o olhava e eu tive que acabar desviando o olhar de Malena só para enxergá-lo tossindo e franzindo o cenho como se estivesse me perguntando: O que diabos há com você, homem?

Dei de ombros respondendo a pergunta dele. Nem eu sabia ao certo o que havia comigo, como poderia explicá-lo disso? Ham revirou os olhos e decidiu sair da mesa para trazer uma sobremesa a base de tâmaras.

― Descobri que essa se tornou uma das minhas frutas preferidas. Nunca tinha comido e desde então que comi, não consigo parar mais! É uma delícia. ― Disse Malena quando Ham voltou com a sobremesa. Pam sorriu.

― Eu também gosto bastante. Chá de tâmaras é muito bom também, já experimentou? ― Perguntou e Malena franziu o cenho.

― Nunca experimentei. Gostaria de experimentar. ― Disse Malena.

A conversa continuou amena sem problemas e depois de algum tempo Ham me chamou para ir no mercado para comprar uma coca de 2litros. Deixei Malena com Pam e fui com o meu irmão para o mercado.

― Você deveria se permitir gostar de alguém novamente. ― Disse o meu irmão como se estivesse listando os ingredientes para um prato qualquer, quando na verdade encarava a geladeira do mercado decidindo se pegava uma coca normal ou uma coca zero. Apertei a minha mão em pulso e tentei controlar o meu coração que explodia no peito.

― Eu já pedi para que você não fale desse assunto. Nunca mais.

― Não estou falando de nenhum assunto, mas acho que você já deveria ter superado isso. Já passou, não adianta reviver o passado. ― Por que quando a gente insiste em pedir para que o outro não relembre determinado assunto, a pessoa continua insistindo em lembrar e falar? Parece uma espécie de sadosismo, ver o outro sofrer.

― Eu não estou revivendo o passado e nem quero reviver. E eu não preciso gostar de ninguém, muito obrigado irmão, estou muito bem sozinho.

― Você não está mais sozinho. ― Ham tinha sempre que querer ter razão? Caramba, que homem chato.

― Você mesmo sabe que esse casamento é falso até a alma. Estou sozinho sim.

― Ela está na sua casa, então você tem companhia. ― Revirei os olhos e Ham decidiu que seria a coca normal e a tirou da geladeira.

― Caramba, eu tenho companhia em casa, mas isso não significa nada, falou Ham? Que chato você. ― Resmunguei e decidi ir na frente para o caixa. Vindo atrás de mim, Ham acabou soltando uma risadinha.

― Você sabe que vai chegar um momento que você não vai ter para onde fugir, quando o sentimento crescer dentro de você, e que você terá que tomar uma decisão, sabe não é mesmo? Vai ter que decidir se entrega tudo de si e esquece o passado ou continua vivendo algo que você sabe que não há chances nenhuma de reviver. ― Revirei os olhos. Eu não queria tocar naquele assunto. Não queria reviver aqueles sentimentos, mas Ham conseguia ser um estraga prazeres.

― Eu sei de tudo isso, Ham, não precisa me lembrar, ok? E eu não vou gostar de ninguém da mesma forma que gostei da Yala. Então pare com essas ideias, tudo bem?

― Aham. Você estava seduzido agora pouco pela forma como Malena estava comendo. E quer mesmo me convencer de que não vai com o tempo gostar um pouquinho que seja dela?

― Eu já disse Ham, brasileiras são malucas. Já basta a Pam na nossa família.

― Teoricamente, a Malena agora já é da nossa família também, Rashid.

― Caraca! Como a Pam te aguenta? Você é um saco! Quer ter razão em tudo! Por Alá! Que Abudi não puxe o seu humor. ― Resmunguei e passei a coca pelo caixa para que pudéssemos nos mandar dali.

― Não falei nenhuma mentira até agora. ― Justificou Ham. ― Então depois não diga que eu não avisei. ― Revirei os olhos.

― Ta, Ta. Já entendi. Vamos. ― E sem dar chances para que Ham continuasse enchendo a minha cabeça de pensamentos estranhos, fui andando rápido para casa seguido dele.

Quando voltamos para casa, Malena estava cansada e eu também. Me deitei na minha cama e fiquei encarando o teto por longos segundos antes de suspirar e decidir não pensar mais nisso. Já tinha dado por aquele dia.

Oi oi gente! 

Eu juro que ia postar ontem, mas estava tão cansada que não queria nem chegar perto do computador (e realmente não cheguei kkk). Por isso que acabei postando o capítulo só hoje.

Vou tentar postar agora dois capítulos por semana se eu conseguir terminar de escrever esse livro até janeiro haha... 

Então, pergunto-lhes: Vocês preferem que eu poste quarta e sábado? Quarta e domingo? Ou sábado e domingo?? 

Me ajudem a decidir o melhor dia =D

Sei que parece que o Rashid e a Malena estão andando devagar, mas calma... Eles estão construindo um sentimento, saindo do ódio, do desconforto de não se conhecerem direito para, enfim, viverem um amor... Fora outras camadas como vocês puderam sentir nesse capítulo, que impedem que eles se entreguem completamente...

Pelo menos agora temos um nome! Yala! Que será que essa mulher fez com o nosso pobre Rashid??

Cenas dos próximos capítulos rs...

Nos vemos no sábado enquanto vocês decidem aí a melhor data para posts!

Bjinhoos

Diulia.

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