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~ Capítulo 11 ~

Eu realmente achei que as coisas poderiam dar um mínimo de certo depois do casamento. Achei que talvez porque aquela brasileira maluca risse das minhas péssimas piadas, a gente poderia pelo menos se tolerar pelos próximos 358 dias.

Era óbvio que eu estava errado ao quadrado.

E isso meio que era totalmente verdade considerando que eu realmente estava contando os dias que estava na presença daquele demônio em forma de mulher.

Tudo bem, estava sendo dramático, mas não muito.

Depois de mais um dia conturbado de trabalho, a cozinha tinha ficado uma loucura e eu nem sentia os meus braços, porque também tinha sido o meu dia de lavar a porcaria da louça com Jafah. No fim, pensei que teria um maravilhoso dia de descanso no meu lar doce lar, meu lindo apartamento, mas eis que chego no que deveria ser meu lar e encontro Malena treinando em plena meia noite e cinquenta da noite.

Por Deus, isso não deveria nem ser hora para treinar mais. Era para ela ter ido para a cama e me deixar em paz no meu lar. Caramba, ela tinha o dia todo, o dia todo para aproveitar o maldito do apartamento! Custava que as breves horas do fim do meu dia, quando eu chegava estourado do meu apartamento, ela pudesse me dar um pouco de descanso de saber que eu dividia aquele apartamento com ela e me deixar sozinho? Era pedir muito por um momento de paz? Eu só queria um pouco de paz, caraca!

E não, eu ainda não tinha chegado na pior parte de vê-la treinando no meu apartamento. O que estava recheado de problemas, acreditem.

Primeiro, ela estava usando um quimono, ou seja lá que porcaria de nome que se dava para aquilo. E eu não era louco de idiota de não achar que ela ficava muito atraente naquela roupa. Quem disse que só mulher gosta de ver homem com roupas que representam determinada profissão? Ver aquela mulher com roupa de atleta era bonito demais.

Tudo bem, eu podia me controlar, esse não era lá tanto problema.

O segundo problema é que agora parte da minha sala tinha tatame para que Malena continuasse treinando. E eu tinha um medo substancial de que ela acabasse chutando sem querer a minha linda televisão. E tudo bem, eu estava fugindo do terceiro e pior motivo porque meu humor azedava totalmente vendo aquela mulher treinando ali.

O fato de ela precisar realmente ficar agarrada àquele homem que ela chamava de treinador, Gerson, o caramba de nome que pouco me importava! Ela estava agarrada a um homem na minha sala que insistia que estava lhe ensinando como tirar um oponente do chão, mas eu mais sentia que estava vendo uma posição sensual que me dava nos nervos vendo aquilo.

E eu realmente era um idiota.

Tá, Tá, a gente estava casado. Mas era de mentirinha. E ela não era minha. E ele teoricamente era realmente o treinador dela e eu não podia ficar de ciúme de um cara assim, né?

Mas mesmo que eu falasse isso toda noite para a minha cabeça, ela simplesmente tinha decidido me ignorar e fazer um pequeno acordo com o meu coração.

Porque eu era um idiota que nem conhecia aquela mulher direito, mas só porque ela tinha me dado uma segunda chance e um sorriso, meu coração idiota tinha decidido começar a palpitar para ela. Só porque na teoria agora eu era casado com ela meu cérebro tinha decidido bagunçar tudo.

Ridículo demais.

Claro que eu não era um homem que daria ares para uma coisa que continuaria na imaginação. Tinha noção de que Malena realmente queria acabar com aquele casamento fajuto e voltar para o Brasil. E eu não seria louco de impedi-la disso.

Então toda essa briga mental ficava apenas na minha cabeça. Eu nunca deixaria que ela descobrisse isso, até porque... O que eu estava sentindo por ela... Bem, eu nunca poderia me dar 100% para ela, então não poderia querê-la, quando ela nunca me teria por inteiro... Então eu também não seria tolo de oferecer meu sentimento para uma mulher, porque nenhuma mulher merecia ter um homem por quem se apaixona pela metade.

De qualquer forma, meu humor estava azedo.

― Ainda acordada? Amanhã a gente tem o compromisso com o Sheikh. ― Disse no que pareceu demais um resmungo. Gerson e ela se ajeitaram no tatame e eu sentei no sofá colocando o pé na mesinha de centro e abrindo os primeiros botões da blusa social que eu usava.

Não que estivesse quente ou supostamente sufocado com aquela crise de ciúmes, claro que não.

― Não me lembra... ― Ela resmungou se levantando. Gerson a seguiu.

― Quer que eu venha buscá...

― O marido dela tem carro, Gerson, pode ficar na paz de Alá e tirar o dia de folga, o que acha amigo? ― Disse com o que era para ser muita ironia na voz, mas que se perceberam, nenhum dos dois falou.

― Pode descansar Gerson. É uma parada de casal e essas baboseiras.

― Não são baboseiras. Há muitos casais que se aconselham com o Sheikh e eles se sentiriam ofendidos se você falasse que eles estão fazendo baboseiras. ― Malena acabou rindo e meus olhos desviaram por alguns segundos da TV só para encará-la minimamente rindo.

Foi quase como se o ciúme saísse de 100 e fosse para 50, porque era óbvio que ela estava rindo de mim e não do babaca do Gerson parado como um poste na sala.

― Você sabe que está parecendo uma mulher romântica reclamando assim, não é mesmo? ― Malena cruzou os braços. ― Não sabia que tinha TPM.

― To puto com Malena? Sou menos sensível que isso, amor. ― Voltei a encarar a televisão e Malena deu de ombros.

― Vai ficar bem? ― Perguntou Gerson enquanto abria a porta do apartamento. Acabei escancarando a boca surpreso que ele me achasse um babaca tão grande, tipo um assassino prestes a matar Malena se precisasse? Sério que ele precisava perguntá-la se ela ficaria bem comigo?

― Pode relaxar, Gerson. Ele é inofensivo. ― Qualé! Eles estavam falando de mim na minha frente? E ainda me considerando inofensivo? Onde por Deus eu tinha dado amostras disso? Só porque eu estava respeitando o espaço dela? Não deveria ser o que eu deveria fazer como marido? Então porque como esposa ela não fazia o favor de respeitar o meu maldito espaço tirando esse homem do meu apartamento antes que eu voltasse do serviço???

Eu estava pedindo muito, afinal??

― Beleza. Boa noite, Malena.

― Boa noite, Gerson. ― Ele fechou a porta.

Fiquei encarando a TV fingindo que estava assistindo algo que eu nem sabia mais o que era enquanto esperava o elevador indicar que Gerson tinha ido embora.

Malena se sentou ao meu lado do sofá. Minha vontade era de perguntá-la porque ela ficava treinando altas horas da noite para me tirar do sério, mas eu deixaria para falar isso na frente do Sheikh, para acabar não sendo morto por Malena naquela convivência que deveria ser pacífica.

― O que você está assistindo?

― Deve ser masterchef, algo assim. ― Disse dando de ombros. Malena sorriu.

― Não cansa?

― Hm... Seja mais específica, habibti. ― Disse fingindo prestar atenção na TV.

― Não cansa de cozinhar e então sentar e ver mais gente cozinhando? ― Desviei minha atenção da TV sorrindo para Malena.

― Acho que podemos concordar que não cansamos de fazer o que gostamos, você não acha, habibti? ― Ela revirou os olhos.

― Ah... Algo assim. ― Ela acabou se mexendo no sofá para uma melhor posição e começamos a assistir juntos em silêncio.

Meu humor foi melhorando conforme o episódio se adiantava. Eu estava com um pouco de sono, mas felizmente não trabalharia no dia seguinte para encontrar o Sheikh. Conforme a madrugada avançava, acabei tentando ensinar um pouco de culinária para Malena enquanto o episódio rolava.

― Esse molho precisa ficar três dias na geladeira. A gente precisa deixar que fermente. O gosto fica espetacular. ― Malena absorvia as minhas palavras, num primeiro momento com desdém como se não acreditasse que eu realmente soubesse do que estava falando, depois parecendo realmente perceber que eu sabia e começando a se interessar e fazer perguntas.

― E como você sabe que não passou do ponto? ― Franzi o cenho.

― Pelo gosto. ― Ela concordou, mas eu continuei: ― E é espetacular quando você coloca em cima de carne de ave.

― Sério? E o que é aquela coisa que parece uma ameixa desidratada ali? ― Acabei gargalhando com o que Malena disse.

― Isso é uma tâmara, Malena. Nunca comeu?

― Nem sabia que existia uma fruta com esse nome. Parece nome de mulher no Brasil. ― E foi a minha vez de sorrir.

― Nossa, que criatividade!

― Mas você nem faz ideia! ― Ela riu. ― Tem uns nomes que você nem consegue entender de onde alguém pode ter conseguido inspiração.

― Tipo o que?

― Tipo... ― Ela pareceu pensar por alguns segundos. ― Tipo Geniusclaudios.

― Genius o que? ― Eu nem conseguia repetir o que ela tinha dito. E olha que vendo Malena conversar diversas vezes há uma semana em português com Gerson tinha me feito aprender um monte de palavras novas, mas, claro, nenhuma como aquela coisa impronunciável.

― Pois é. Criatividade no Brasil ganha de todo o mundo. ― Acabei concordando com a cabeça.

Acabou que o episódio mal acabou e a gente estava com fome.

― O que você gostaria de comer?

― Pow, não vou te dar trabalho não, você já cozinhou a noite toda, deve estar cansado. ― Dei de ombros.

― Eu gosto. Contanto que você me dê companhia. ― E ela acabou assentindo e ficando ao meu lado no fogão.

Era verdade, mesmo cansado, tinha sido algo que eu tinha descoberto que realmente gostava. E estava muito grato que Ham tivesse me mantido como parte integrante fundamental da sua equipe de cozinheiros.

― O que você gostaria de comer?

― Sei lá... Faz qualquer coisa. ― Ela disse e eu acabei apertando um lábio sobre o outro.

― Vou fazer só uns charutos então. ― Ela concordou enquanto me via trabalhar.

Peguei um pouco de carne moída, arroz e algumas folhas de repolho na geladeira. Malena cruzou os braços e tentou quebrar o clima falando:

― Gerson está vendo com a embaixada brasileira para acabar com esse casamento, sabe? Mas fico feliz que a gente ainda não tenha tentado se matar em uma semana de convivência.

Olha, eu juro que quase tinha tentado.

Porque todas as vezes que eu via aquele Gerson em casa, eu tinha vontade de realmente mandar todo mundo para um lugar desagradável.

― Não tentamos... ― Foi o que consegui falar entredentes ainda engolindo o fato de Gerson atrapalhar tudo.

― Se tudo der certo, a gente só precisa se tolerar por no máximo mais um mês. Até que você não é tão babaca... Só tem um humor as vezes dark.

― Eu só sou idiota quando bebo. Mas me tiraram o meu passaporte falso, então... Habibti está livre de um Rashid querendo derrubá-la...

― E beijá-la... ― Ela completou rindo. Não consegui falar mais nada.

Imediatamente, o silêncio voltou àquele momento estranho. Para tentar fugir daquele climão, peguei a pimenta no balcão e comecei a jogar para temperar a carne Moída. Pelo canto dos olhos, percebi que Malena estava completamente parada encarando o meu movimento de moer pimenta preta instantaneamente.

― Mas olhe pelo lado bom... Você sempre terá um Rá rebolando enlouquecidamente a lá Beyoncé na sua cabeça. ― Tentei quebrar aquele clima estranho que Malena tinha criado ao relembrar como eu tinha sido um idiota na presença dela e o quanto eu não conseguia deixar de ser, sempre fazendo piadas de forma a tentar quebrar o gelo em diversas situações.

Malena gargalhou alto e apertou um lábio sobre o outro.

― Você gosta de fazer piadas para quebrar o clima, não é mesmo?

― Sou um comediante nas horas vagas. De dia cozinheiro, de noite, o que você quiser que eu seja, baby.

― Nossa, Rá, cozinha que você ganha mais. ― Ela disse me empurrando gentilmente o ombro. Acabei sorrindo.

Gostava de ver mulheres sorrindo. Muito mais do que tristes. Mulheres tristes não deveriam existir no mundo. Eu odiava ver mulheres tristes e chorando. Preferível as sorrindo. E, por sinal, Malena era muito bonita sorrindo.

Balancei a cabeça para tentar me livrar dos pensamentos que poderiam me trazer sérios problemas futuros e voltei a minha prática de cozinha. Malena suspirou.

― O cheiro está delicioso.

― Experimente. ― Disse colocando um charuto num prato e entregando para que ela provasse.

Terminei de colocar para mim também, afinal, era um prato relativamente rápido e fácil de fazer, e sentei-me ao lado dela comendo devagar e tentando capturar pelo canto dos olhos como Malena acabaria reagindo a minha comida.

Afinal, era a primeira vez que eu estava cozinhando para ela. Na verdade, naquela uma semana de convivência com ela, tinha sido a primeira vez que tínhamos realmente batido um papo.

Quando acabou o casamento, dormimos e voltamos às nossas vidas como se nada tivesse acontecido. Sem descanso, sem lua de mel, sem qualquer coisa do tipo. Depois, ela voltou a treinar com aquele cara e eu voltei a trabalhar. Como Ham estava de licença paternidade, ou algo do tipo, ele só trabalhava tipo umas duas horas por dia e olhe lá. A maioria do tempo era eu que tinha que segurar aquele restaurante e, no fim, estava tudo bem. Eu estava realmente querendo ficar o máximo de tempo possível longe de casa. Por isso, quanto mais tempo eu pudesse usar trabalhando e ocupando a minha mente, melhor.

Talvez por isso eu estivesse trabalhando tipo umas 15 horas por dia sem problemas. Por que não queria ficar em casa.

Então, por isso, quando eu chegava, mais cansado do que qualquer coisa, eu simplesmente ia tomar um banho, comer e dormir para trabalhar ainda mais 15 horas no dia seguinte, esperando viver a minha vida assim pelos próximos 358 dias para que não precisasse ver Malena muitas vezes.

Como ela também ficava bastante tempo na empresa Al-Jar treinando e depois vinha para casa para treinar mais vezes, a gente acabava não se encontrando muito. Quando ela chegava em casa, também fazia o que eu fazia: Tomava banho, comia, lavava umas roupas e então ia dormir.

Além daquela vez, só uma vez, limpando o apartamento, a gente acabou conversando tão longamente quanto. Juntos, limpando aqui e acolá, desenvolvemos uma conversa amena.

Agora, era a segunda vez que meio que estávamos fazendo isso naquela semana.

― Nossa, hmmmm... Que delícia, Rá! ― Ela disse passando a língua pelos lábios carnudos para puxar alguns grãozinhos de arroz que tinham ficado grudados. Eu era muito pervertido por ficar encarando ela fazer isso durante todo o processo? Por que eu sinceramente me sentia hipnotizado.

― Fico feliz que tenha gostado, Habibti. ― Disse sorrindo com covinhas, traço que eu tinha em comum com Ham.

― Nem consigo falar... ― Ela disse continuando a comer. ― Tem mais?

― Tem sim. ― Me levantei para pegar mais no fogão e coloquei com cuidado no prato dela. Quase que imediatamente, Malena atacou.

― Primeira qualidade que vejo em você, Rá...

― Ah é? ― Fingi desinteresse. Malena assentiu e engoliu de uma vez para conseguir falar.

― Sabe cozinhar bem. Parabéns.

― Eu tenho muitas outras qualidades, tá?

― Tipo ser um pervertido. ― Ela brincou. Sorri.

― Essa é claro que é uma delas, mas só quando estou bêbado. ― Ela concordou.

― E as outras a gente também descobre com o tempo?

― Basicamente isso... Sou tipo uma cebola, a cada camada uma nova descoberta. ― Ela acabou rindo da minha piada com muita realidade envolvida.

Acabei deixando que ela continuasse comendo quieta e pedi licença para ir tomar um banho. Na verdade, aproveitei o momento para tentar refletir um pouco do que eu tinha falado e que era muito verdade, embora provavelmente Malena não tivesse percebido o real sentido das minhas palavras.

Eu era sim um homem de descobertas a cada camada, como uma cebola, mas tinha uma outra característica que eu tinha que provavelmente se assemelhava muito a uma cebola: Eu também podia fazer as pessoas chorarem.

E eu não queria que Malena chorasse... Nem que fosse por ter pena de mim...

Por isso, era melhor que algumas descobertas nunca fossem confirmadas e, talvez, que meu coração e cérebro entendessem que não era momento para ter ciúme de algo que não tinha chances de se tornar real, porque, na real, a gente precisava se separar mesmo...

Primeira interação fofa do casal a gente fica como??? *-*

E esse gif gente??? hsuahsuah Rashid ainda vai nos matar com tanta beleza... Ai ai...

Esse capítulo até que não foi tão pequenino, vai? rs

E aí??? Será que o Rashid está com algum primórdio de um pequeno ciúme?? rs Quem já começa a achar que sim e só ele que não percebe ainda?? rsrs

Quero só ver quando os dois perceberem que pouco a pouco vão se acostumando com a presença um do outro... 

Próximo capítulo é bem divertido e espero que gostem dele também! Espero que tenham gostado desse também, pois eu gostei dessa interação fofa <3

Não esqueçam dos comentários e curtidas! Juro que estou tentando o meu melhor para postar toda semana...

Bjinhoos

Diulia.

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