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Thirteen

ALEXIA

Quatro anos depois

As rosas não falam, mas exalam. As borboletas não ficam quietas elas se expandem e voam. A rosa brota. A borboleta se transforma. A rosa é um momento, uma estação, a borboleta voa por um dia. A rosa, sempre está na mesma paisagem, a borboleta passa por vários jardins. A rosa morre, mas com a chuva e o sol renasce. A borboleta nunca mais irá voltar.

Eu não sou uma rosa, eu não sou uma borboleta. Eu sou uma garota marcada pelas dores da vida, um garota que caiu entre os homens e acabou ficando no lado mais obscuro, aquele recheado do pecado e de peças quebradas, porque eu pensei por um tolo momento que poderia haver beleza em ver como somos selvagens, que se não me expor por muito tempo, eu poderia me manter segura, mas eu fui apenas tola. Acabei ficando presa e tentar sair de um lugar como este, sem nenhuma marca de pecado foi pura inocência, eu fui marcada de várias maneiras. Eu poderia ficar opaca, mas ironicamente, por um momento eu não fiquei opaca, eu fiquei brilhando me tornei uma joia dourada, mas por um momento, um curto momento de amor. Talvez exista amor entre os pecadores, de fato existe, e esse amor que começou numa pequena e ingênua faísca foi capaz de polir minha alma para brilhar, para ser dourada. Apesar que atualmente, eu não me torne mais capaz de brilhar como ouro, como uma vez já fui. Como uma vez eu comecei a brilhar e gostei. Como uma vez eu comecei a amar e ser amada e gostei. Eu me lembro exatamente de como ser dourada e foi isso que me salvou, meu sonho verde que me fez dourada como uma pedra preciosa me salvou de não morrer por dentro devido a minha queda. Eu cai no inferno.

Todavia, nada mais está certo, como uma vez começou a ser. Anthony me pegou para ser uma prostituta, ele matou Lolla. Tudo isso para satisfazer suas malditas frustrações e agora ele está recomeçando seu império amaldiçoado que apenas me amaldiçoa e me persegue a cada noite, cada vez mais. Eu apenas quero que isso acabe porque dói, apesar das tentativas de me acostumar com isso. Contudo, os únicos momentos em que esqueço de tudo é quando danço, mas a dança já não é mais a mesma coisa que já foi. Acredito que estou quebrada demais para sentir na melodia a sintonia necessária para convergir e trabalhar em uma sinergia explosiva em minha alma como antes, eu apenas gostaria de sentir isso novamente. Eu gostaria de apenas uma faísca para fazer as coisas voltarem a ser como eram, quando eu dançava e amava. Contudo, hoje parece que eu danço para demônios quando, na verdade eu gostaria apenas de dançar para as pessoas selvagens, as criaturas que têm o pecado e não que são o próprio pecado.

A música começa e eu respiro fundo. Seguro a barra de ferro e rebolo devagar, estou de costas para todos aqueles homens. Seguro mais firme e entrelaço minhas pernas na barra de ferro. Fecho meus olhos e rodopio até chegar no chão. Quando sinto minha pele arrepiar pelo contato frio com o piso de pedra, eu me deito e viro meu corpo e todos aqueles olhares nojentos estavam sobre mim. Os demônios da luxúria estão aqui, olho para eles e isso machuca, então olho para porta, mas ninguém entra. Passo a língua nos lábios. Tenho que me concentrar na música e na dança, fazer com que apenas isso importe.

Movimento minhas pernas empinando meu bumbum. Respiro fundo, levanto-me e ando em volta da barra de ferro, mais uma vez fecho meus olhos. Uma tentativa de sentir a música e me convergir com ela. Dessa forma, envolvo uma perna na barra de ferro e giro, até ir ao chão de novo. Sorrio um pouco quando meu corpo arrepia com o contato do chão. Eu sinto de novo como fazer isso certo. Respiro fundo e abro meus olhos. Levanto minha perna encostando na barra de ferro, movimento minha cabeça, balançando meus cabelos, tentando soltar o coque mal feito, mas só consigo afrouxa-lo mais. Passo a língua nos meus lábios. Movo minha cabeça mais um pouco e me levanto. Passa a mão no meu pescoço e começo a descer até a calcinha da minha lingerie. Escuto um assobio e respiro fundo. Volto a me concentrar na música e então minhas mãos envolvem novamente a barra de ferro e eu balanço um pouco de lá e de cá, começo a rebolar devagar no ritmo da música, descendo um pouco e subindo. Colo minha testa na barra de ferro sentindo o quão gelado ele está depois me viro apoiando minhas costas na barra de ferro. Abro mais minhas pernas e começo a descer. Antes me sentar no chão, eu fico de quatro e engatinho até um homem, ele se aproxima de mim. Ele tem olhos castanhos e intensos e me olham com toda a luxúria que pode passar para mim. Não sei o que procuro nos seus olhos, mas tenho a certeza de que não encontro nada do que eu quero. Eu coloco a mão na sua nuca e quando ele se inclina para beijar meus lábios eu me afasto, virando de costas. A música está chegando no fim e eu vou até à barra de ferro. Levanto minha perna até o alto. Eu seguro minha mão na barra de ferro e meus cabelos caem batendo no ombro, desfazendo o coque frouxo e o cabelo cacheado se espalha pelos meus ombros. Eu balanço uma pouco minha cabeça ajeitando o cabelo, envolvendo novamente minha perna para mais uma vez rodopio. Então a música acaba, eu me levanto e dou uma volta na barra de ferro. Então saio do palco. Vou até o camarim onde estão as outras garotas. Suspiro frustrada, não foi o melhor que eu posso fazer e eu sei disso.

— Você foi bem hoje, Alexia. -Mary fala e sorrio pequeno para ela. Ela vem se tornando uma boa amiga para mim. Ela é diferente das outras e parou aqui porque sua família é pobre demais e ela já havia idade o suficiente para um casamento, mas seus pais não a mandaram para um casamento, não encontraram nenhum homem que valesse a pena, nenhum homem com dinheiro, digo. Isso não é uma prática incomum de famílias pobres e no fim de tudo ela é uma boa garota que não teve as melhores oportunidades.

— Obrigada Mary. -Falo sorrindo pequeno e me sento. Pego o meu batom e o passo nos meus lábios, deixando os de uma cor vermelha mais intensa do que antes.

— Alexia. -Escuto a voz de Anne-Bay. Ela é como Lolla, exceto que ela quase não liga para o bem-estar das garotas e muitas trabalham exaustas. Parece um pesadelo.

— Sim. -Falo e a olho. Ela se aproxima de mim.

— Tem um cliente para você, no quarto vip. -Anne-Bay fala.

— Quem? -Pergunto.

Senhor Gates. Ande logo e não me decepcione. -Ela fala e suspiro. Gates. Só consigo me lembrar de Harry de que ele já o roubou. Espero que Harry esteja bem, ele conseguiu sair disso. — E sorria Alexia. Não o quero chateado. -Fala impaciente, em resposta, balanço minha cabeça em concordância.

Coloco meu roupão que é preto, mas com partes transparentes e alguns detalhes de rosas. Assim eu sigo até o quarto vip. Abro a porta e as luzes estão apagadas, isso me faz sentir um pouco de medo. Muitos homens são perigosos, parecem estar atiçados pelo demônio e nos machucam sem motivo nenhum. Já fui machucada, mas quando Anne-Bay percebeu que eu sei cuidar das feridas, ela viu que seria mais útil que eu ficasse bem, então normalmente sou encaminhada para os clientes mais tranquilos e que pagam corretamente. De toda forma, isso não me impede de sentir medo, respiro fundo e acendo a luz. Vejo Senhor Gates olhando para janela enquanto fuma.

— Senhor Gates. -Chamo-o e ele se vira me olhando. Ele parece ter uns quarenta anos e não me deixa com vontade de vomitar, o que é bom. Ele me olha. Os olhos castanhos dominados pela luxúria e eu já o vi antes. Não é de admirar que ele me queira essa noite, porque toda sua luxúria foi atiçada por mim minutos atrás, eu neguei um beijo e agora ele quer mais.

— Christopher. -Ele fala baixo.

— Como? -Pergunto confusa, ele sorrir para mim e caminha até o cinzeiro ao lado da cômoda largando o cigarro dele lá. Fico esperando sua resposta e isso nos deixa em silêncio. Ele se aproxima de mim e então sinto cheiro do seu perfume misturado com o cigarro.

— Me chame de Christopher, garota. -Ele sorri e então folga a sua gravata.

— Claro, como quiser. -Fala e tiro meu roupão. Caminho até ele. — Apenas suas regras que valem hoje. -Sussurro e ele toca minha pele. Respiro fundo, por um momento eu quero chorar. Deveria me acostumar com tudo isso, não preciso fazer muito, mas eu não consigo.

— É uma boa dançarina. -Ele fala enquanto seus dedos percorrem pela minha pele nua e seus dedos param no meu seio. Olho-o.

— Posso dançar para você. -Falo, ele sorri pequeno, não é um tão sorriso sujo. Relaxo mais meu corpo, é melhor quando estou está relaxada.

— Eu iria adorar. -Ele sorri e concordo com a cabeça.

⚜⚜⚜

Christopher Gates é uma pessoa gentil e não parece ser corrupto ou um cara que rouba dinheiro ou que explora pessoas para conseguir joias. Ele não soa como o homem na qual eu vi milhões de história que cruéis, ao menos ele não soa ser essa pessoa todas as noites que está comigo. Durante a noite ele é gentil comigo. Não sentia uma gentileza assim faz muito tempo. Então, as noites acabam não sendo tão depressivas assim, como costumavam ser. Essas noites se repetiram seguidas vezes, até hoje que se completa um mês. Mary diz que eu me tornei a puta do senhor Gates.Anne-Bay amou isso, ela nem sequer me manda para outros homens, mas eu não posso dizer que tive a mesma sensação, foi apenas alívio em ele não ser uma pessoa rude.

No entanto, são apenas encontros durante a noite e por ser uma manhã quente, como sempre foi na ilha, eu estou enchendo a seringa com elixir para aplicar Mary. Tal elixir vai evitar uma gravidez não desejada, assim como doenças.

— Não acredito que Gates se apaixonou por você. -Fala empolgada e coloco a seringa dentro dela. Mary faz careta quando despejo todo o líquido. — Isso poderia doer menos. Ou ter algo mais fácil.

— Concordo Mary, mas isso te deixa saudável também e sem nenhuma doença. -Falo e suspiro. Não é o método mais agradável, mas é o que temos no momento, porque Anthony ou Anne-Bay não podem nos dá mais acesso a coisas de qualidade. A saúde. Encho novamente a seringa e passo lubrificante na parte que vai entrar em Mary.

— Mas me conte mais sobre Gates, é verdade que ele é bom? -Pergunta e seus olhos grandes e castanhos tinham uma curiosidade ingênua. Sorrio pequeno.

— Não é mal. -Falo simplesmente e limpo a virilha de Mary.

— Então é bom mesmo. -Ri divertida. Sorrio para ela. Mary mexe seu corpo, vejo um furo em suas costas. Ainda aberto.

— Mary quem fez isso? -Pergunto e me inclino para pegar a caixinha de primeiros socorros.

— Anthony. -A mais nova suspira. — Ele é horrível.

— Sinto muito Mary. -Falo e começo a limpar sua ferida. Ela faz careta. — Eu sei muito bem como Anthony pode ser rude, mas ele vai acabar se enjoando de você, acredite. Ele já se enjoou de várias outras, não vai demorar até enjoar de você também.

— Eu espero. -Ela fala e seus olhos se enchem de lágrimas. Uma garotinha. Eu a abraço. Escuto batidas frenéticas da porta e suspiro. Mary resmunga e imita a expressão de Anne-Bay eu solto uma risada baixa, de certa forma sabemos que é ela.

— Alexia. -Anne-Bay me chama no lado de fora. — Destranque a porta.

— Bem, já terminei com você. Descanse certo? -Falo e Mary concorda e começa a se vestir vou até à porta a abrindo.

— Sim? -Pergunto. Anne-Bay me olha de cima a baixo.

— Vá se trocar.

— Por quê? -Pergunto.

— Irá passar a semana com Christopher Gates.

Continua...

Notas: Oi oi meus anjos tudo bem?

Espero que estejam gostando. Cometem o que estão achando é muito importante para mim saber o que acham.

Vejo vocês no próximo capitulo. Love All. Xx

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