Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Nineteen

HARRY

Respirava rápido, ansioso, gostaria de me sentir calmo, mas esse sentimento parece impossível para mim. A verdade: Eu odeio acampar. Anthony disse que eu já sou grande o suficiente para ajudar ele e todos os outros. Contudo, eu sei o que isso significa, vou começar a roubar com eles, a questão toda é que eu não sei se isso é algo que valha a pena para mim, mas o sentimento de que não existe nenhum outro lugar para mim apenas piora tudo, porque eu realmente gostaria de estar em outro lugar agora.

Filho, segure a arma assim. -Anthony fala ajeitando a arma em minha mão eu o olho e balanço a cabeça rapidamente. Tremo um pouco. Isso é horrível. Calma filho. -Anthony fala suave e me ajuda a mirar em um animal. Um animal grande para comermos. Ele estava entre os arbustos grandes e comendo grama, só tem ele ali e alguns insetos que cantam.

Eu não consigo. -Sussurro.

É simples garoto. -Anthony fala e ajeita a arma, fazendo a mira ser mais precisa. E se você passar, vai poder vir com a gente e nada de ficar sozinho no acampamento vai fazer as coisas legais com a gente, uh? -A minha figura paterna sussurra com animação.

Em seguida, ele se afasta de mim e diz:

– Atire rapaz.

Respiro fundo e fecho meus olhos. É apenas um animal. Abro meus olhos e atiro. Escuto um gemido, mas não era do animal. Olho em volta, os homens sorriam. Anthony sorria, o animal estava morto, só que não era o único. Eu matei Josh também.

Odeio sonhar com isso, odeio ser perseguido com isso, um gosto amargo na minha garganta e uma sensação ruim pelo meu corpo isso tem que acabar. Eu quero que acabe, odeio sonhar com os fantasmas de quem eu já matei, eles têm que ir embora logo.

Olho em volta daquele casebre de madeira e Gibson ainda não chegou. Aproveito isso e vou tomar um banho. Assim que saio, eu vejo os estragos da tempestade da noite anterior, galhos enormes no chão, folhas espalhadas para todo o lado e ainda sinto o cheiro de terra molhada, mas os pássaros cantam animados como se a tempestade anterior não fosse nada ou talvez eles estejam agradecendo o fato de estarem vivos depois de uma noite instável que poderia ter matado um ser tão frágil como eles. De qualquer maneira, eu pude tomar meu banho e quando sai daquele banheiro improvisado vi Gibson chegando com a comida.

— Resolveu se limpar? -Meu amigo brinca. Eu me mando o dedo para meu amigo.

— Cala Gibson. -Resmungo e Gibson sorri e entra no casebre. Eu não demoro a entrar também, pois eu me visto rápido. Vou até à mesa vendo que ele havia trago pão e café. Eu pego o pão e começo a comer.

— Entregou o chip para Alexia? -Pergunto e começo a mastigar o pão. Gibson me olha.

— Entreguei. Quem é ela? -Pergunta curioso e respiro fundo. Dou mais uma mordida no pão. — Você sabe que ela é a puta fixa do Gates não é? Dizem por aí que ele quer ela só para ele. Os caras falam que ela seria uma boa moeda de troca para fazer uma trégua entre Anthony e Christopher. -Gibson fala e meu estômago embrulha.

Christopher Gates deve ter o dobro da idade dela. Um homem mal que se faz de bom moço para ter privilégios da realeza, é com isso que ele consegue toda sua riqueza, mas eu sei que ele não passa de um filho da puta. Não gosto dele e ele tão pouco gosta de mim, sempre dei trabalho para ele. Além disso, eu ajudei a matar a esposa dele também. Alexia às vezes me lembra a mulher, exceto pelos olhos e o sorriso, talvez as personalidade também, mas Max era parecida com Alexia.

— Harry. -Gibson me chama e o olho. — Me conta.

— Ela salvou minha vida. Quero tirar ela disso. -Explico de uma forma bem minimalista. Em seguida, bebo o café e Gibson franze a testa.

— Mas vocês trepam, eu sei. -Meu amigo fala e reviro os olhos. — Você gosta dela?

— Você é muito curioso Gibson. -Resmungo e em resposta, o garoto de pele negra sorri divertido.

— De qualquer forma ela quer encontrar com você hoje a tarde. -Gibson fala e franzo a testa.

— Onde? -Pergunto. Gibson pega um pão partido ao meio e começando a comer.

— Na floresta, acho que perto de algum rio ou coisa assim. -Fala simples. — Apenas seja cuidadoso, Anthony ainda não sabe sobre você, mas já estão rolando boatos. -Diz e concordo balançando a cabeça. Eu sei disso e estou pensando exatamente como fazer para ele descobrir que os boatos são verdadeiros, na verdade.

⚜⚜⚜

De tarde eu vou até à floresta, havia uma trilha lá, então não é fácil se perder, entretanto, também é fácil de se esconder talvez seja por isso que Alexia achou melhor encontramos aqui, talvez ela tenha algo sério para me contar, algo importante. Eu sigo pela trilha até encontrar o rio e lá eu me sento em um tronco, o curioso é aqui não parece ter sofrido tanto com a tempestade de ontem como com a parte que fica mais perto da aldeia, vejo apenas alguns galhos caídos e quase nenhum árvore.

Eu acabo olhando para rio e sorrindo me lembrando de quando estava na cachoeira com Alexia, em Samuelis. Foi divertido por um momento ver ela ficando sem graça e surpresa, porque tirei toda a minha roupa, mas, por outro lado foi ótimo porque teve todo o clima de tesão. No fim, eu sempre estive afim dela, sempre soube que ela é uma mulher forte e provocativa, ela se torna de fato uma bruxa com todos os seus truques para cura, mas também uma sereia de um pântano com todos seus mistérios. Alexia parece ter se tornado mais forte desde que tivemos que nos separar. Desde que tivemos que parar um sentimento para sobreviver em um mundo louco e eu espero voltar a fazer com ela esse sentimento crescer, viver em uma dessas ilhas que estarão recém povoadas com ela, sem ninguém atrás de nós para atrapalhar, eu quero voltar a amá-la, quero voltar a estar com ela porque é bom.

Escuto barulho de passos e olho em direção, logo vejo sua silhueta, seu corpo coberto por um tecido azul e esse cor pareceu ter sido feita para ela. Alexia sorri e aproxima-se rapidamente envolvendo seus braços em meu corpo, num abraço caloroso e eu retribuo o abraço. Respiro fundo, sentindo seu cheiro doce e tropical, passo a mão nos cabelos de Alexia e não quero ouvir ela dizer nada, já sinto um desespero de beijá-la e assim eu faço, chocando meus lábios contra os dela. Tudo dela parece doce até seu beijo. Coloco a mão na sua nuca e a puxo para, a mulher se encaixa entre minhas pernas. Contudo, ela para o beijo, usou seu lado racional porque eu acabei de perder o meu. Passo meu dedo no seu lábio, hoje rosa e carnudo.

— Gibson disse que queria conversar comigo. -Murmuro e beijo seu queixo. Ela respira fundo e fica séria. Olho atento para a sua expressão preocupada, parecia haver medo em seus olhos.

— O que você sabe sobre o Christopher Gates? -Pergunta me olhando e eu puxo ela. Alexia se senta no meu colo.

— Ele faz a exploração de pérolas, algumas outras pedras preciosas. Ele distribui ópio e maconha tanto para uso medicinal como para drogar parte de Papilio. -Falo e seguro sua mão, ela olha para nossas mãos, observando o contraste das nossas cores, sua pele brilhando no sol, cada vez mais dourada. Minha pedra preciosa. — E ele me odeia e odeia Anthony porque além de ter roubado dele, Anthony matou a esposa dele. -Suspiro. — E eu ajudei. -Passo a língua nos lábios e mantenho meu olhar nas nossas mãos. Alexia segura meu queixo e levanta minha cabeça a olho.

— Ajudou? -Pergunta em um sussurro.

— Eu tinha dezoito anos... -Mordo os lábios.

— O que houve? -Pergunta curiosa e toca meu cabelo.

— Anthony é horrível. Ele machuca e ele machucava ela. Eu estava perto, eu não fazia nada para impedir, então eu simplesmente deixava ele fazer tudo. Ela gritava, implorava, mas eu não fiz nada, eu deixei ele matar ela. Merda, Alexia.

— Você era um garoto Harry. -Ela segura meu rosto e cola nossas testas. — E Anthony te manipulava desde pequeno certo? Agora eu sei, que você não vai mais fazer isso. Eu sei que você é bom. -Ela sussurra e beija meus lábios. — Eu confio em você. -Ela sussurra e me abraça. Respiro fundo sentindo mais seu cheiro, e sentindo o seu calor. Seu peito levantando e descendo, respirando devagar.

— Mas por que me perguntou dele? -Pergunto e a olho. Deixo a mecha do seu cabelo cacheado atrás da sua orelha.

— Porque Christopher quer que eu o ajude a acabar com Anthony. E Anthony quer que eu o ajude a terminar com Christopher. Eu estou no meio do fogo cruzado. -Diz ansiosa, então este é o motivo da sua preocupação.

— E o que você planeja fazer? -Pergunto e ela suspira. Nenhuma resposta. — A gente pode arranjar uma maneira de fazer eles se matarem. -Falo e ela me olha.

— Como? -Pergunto.

— Fazer eles se encontrarem em um mesmo lugar. Colocar fogo lá e ir embora para Ilha Libella. -Falo e seguro seu rosto. Ela sorri.

— Isso seria bom. -Ela sussurra e eu a beijo.

— Seria ótimo. -Murmuro entre o beijo. — Mas precisa confiar em mim a partir de agora.

— Eu confio. -Ela fala e sorrio a olhando. — Eu preciso ir agora. -Fala e respiro fundo concordando.

— Certo. -Falo e ela me beija de novo. Sorrio contra seus lábios e a puxo para mais perto de mim. Prolongando ao máximo o beijo, mas infelizmente ele acaba e Alexia vai. Eu respiro fundo.

Eu saio daquela floresta e já sei exatamente o que fazer, sei que Alexia não vai conseguir isso sozinha, eu tenho que voltar para Anthony. Infelizmente, mas isso está cada vez mais perto do fim.

Entro no bordel e Anthony estava mais ao fundo, com uma mulher no seu colo, ela não parecia feliz, ele é incapaz de fazer alguém feliz. Havia outros homens lá também, Gibson também estava lá. Anthony me olha e havia certo brilho nos seu olhar e não sei definir se isso é ódio ou algo como felicidade ou até talvez alívio por me ver ali na sua frente. Puxo meu cabelo para trás e caminho até o bar me sentando em uma cadeira. As mulheres dançavam para os homens que estavam lá.

— O bom filho à casa torna. -Anthony fala alto. A música para e as mulheres param de dançar me olhando curiosas. Gibson também me olhava curioso, mas sua expressão era surpresa. Escuto seus passos, Anthony se senta na cadeira a minha frente e faz um movimento com a mão e logo dois copos cheios estão na bancada. Eu bebo. Anthony olha para minha mão e sorri bebendo.

— Você não morreu, filho. -Anthony fala e eu torço meu nariz. Odeio quando me chama de filho. — Você me decepcionou. -Fala e bebo mais.

— Não seja sentimental Anthony, isso nunca fez parte do seu ser. -Falo rude e o mais velho sorri.

— Faz muito tempo. -Anthony fala, os seus olhos azuis acinzentados me olham curiosos e ele se aproxima mais de mim. — Por que voltou?

— Porque eu não vou deixar você acabar com o Christopher Gates sozinho.

Continua...

Notas: Oi oi anjos tudo bem?

Feliz Véspera da véspera de natal!

Gostaram do capitulo? O que vem por ai ou o que acham que vem por ai? Preciso dizer que o dedo no cu e a gritaria vai demorar um pouquinho porque eu simplesmente desaprendi a criar esses momentos do nada, mas espero que gostem de como a história vai correr.

Enfim, me digam o que acham que pode acontecer no próximo capitulo ou nos próximos, vocês vem tragédia ou final feliz? Me digam e como não devo postar no natal. Feliz natal 🎅🏽🎅🏾

Vejo vocês no próximo capitulo. Love All. Xx

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro