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Eighteen

ALEXIA

Gibson é o amigo de Harry, eu o conheço apenas porque passei muito tempo entre os capangas de Anthony, mas nunca trocamos palavras. Agora, de alguma forma, nossas vidas se cruzaram porque estamos com o mesmo objetivo, sermos livres da garra de homens apenas interessados com o poder sem se interessar com o custo que isso vai causar sempre que explodem bombas. Gibson sempre pareceu uma boa pessoa e nunca foi exagerado e perdidamente sem rumo como os capangas de Anthony costumam ser, mas ele é apenas um rapaz e encontrou um amor, acredito que tudo isso ajudou para que ele não se perdesse no inferno que esse lugar pode ser. Digo, eu realmente acredito que ele e Jena tenham algum tipo de relacionamento.

Ando por entre as pessoas, daquele salão e não vejo mais Harry, acredito que ele já tenha ido, em contraste, ainda sinto a presença dele em mim, como se os fragmentos dos seus toques ainda estivessem bastantes presentes na minha pele e no fim, apenas gostaria de ter tido mais tempo assim com ele. Assim que chego na área vip daquele bordel observo como as luzes soam como estrelas e pouco iluminam por onde andam, observo a forma de como as mulheres rebolam para os homens ou se drogam com eles, também observo a forma de como alguns homens conseguem ter uma conversa enquanto existem bundas na sua frente como pedaço de carne fresca pronta para ser devorada e por fim, vejo Gibson com Jena, finalmente o encontrei. O casal está perto do bar e Jena parece ter acabado de dançar, pois sempre a luz ilumina sua pele, eu posso vê-la brilhar de suor e sua respiração está agitada. Jena é uma garota negra como eu, mas seu cabelo cacheado é curto, batendo no pescoço, a pele dela brilha com tamanha facilidade, isso é lindo também e talvez seja por isso que Gibson esteja tão interessado. Qualquer um ficaria interessado por alguém como Jena.

— Jena. -Sorrio e a comprimento. Ela sorri para mim também e bebe o licor no seu copo.

—Alexia, dançou bem hoje. -Jena fala e sorrio. Gibson acaricia a perna nua dela e Jena sorri mais.

— Obrigada. -Sorrio e pego algumas castanhas e levo até minha boca. Eu estou morta de fome. Olho para Gibson. — Suponho que tem algo para mim uh? -Falo, Gibson olha para Jena e a beija devagar depois. Em seguida ele se levanta.

— Me siga. -Ele murmura e eu o sigo. Ando pelos corredores, escuros e ele abre a porta para o lado de fora do bordel. É os fundos e ninguém passa ali, ainda mais com uma tempestade assim, o céu está azulado e os raios verdes passam por entre as nuvens. É a chuva mais comum dessa época do ano. Gibson para de andar na porta que leva até a garagem e eu o olho.

— Então? -Pergunto o olhando curiosa e Gibson me entrega um chip.

— Aqui tem tudo que precisa saber para acabar com Anthony. É um chip de um diário digital. Apenas seja cuidadosa com isso se ele queimar não conseguirei arranjar outra cópia tão rápido. -Ele adverte e eu balanço minha cabeça concordando.

— Está certo, obrigada-Murmuro e o garoto concorda e entra no bordel. Eu respiro fundo e vejo a chuva começar a se fortalecer. Meu corpo está quase todo descoberto e começo a sentir frio, pois além da chuva havia uma ventania calma e fria. Olho mais uma vez o chip e respiro fundo. Está quase no fim. Escuto a porta se abrindo e me viro vendo Anne-Bay.

— Anthony quer te ver. -Anne-Bay fala e entra novamente. Eu escondo o chip no meu sutiã quando a mulher se vira de costas para mim.

Respiro fundo, confesso que estou sentindo um pouco de medo. Será que ele descobriu que estou me encontrando com Christopher? Ele irá me punir por isso? E se ele descobrir o que Gibson fez?

Com todas essas perguntas na minha cabeça eu vou até à sala de Anthony e quando entro lá, eu escuto os murmúrios de Mary, olho em volta e a vejo encolhida perto da janela. A minha amiga está chorando e eu corro até ela.

— Mary. -Sussurro e ela me olha chorando eu a abraço. Seu rosto não está machucado, mas assim que me afastei vi minha barriga suja de sangue. Não é meu sangue. — Céus Mary, o que aconteceu? -Pergunto assustada e vejo sangue no chão.

— Essa puta pretendia ter um filho meu para substituir a dor daqueles que perdi. -Anthony fala e respiro fundo. Ele está drogado. Sua postura desequilibrada, seus olhos vermelhos e a voz embriagada apenas afirmam isso. Eu o ignoro e colo minha testa com a de Mary e acaricio seu cabelo. Ela é só uma garota. Não merecia sofrer tanto por um velho amargurado como Anthony.

— Eu vou cuidar de você. -Sussurro.

— Dói muito. -Ela chora. Viro-me olhando para Anthony.

— Ela precisa de cuidados. -Falo e a ajudo a garota a se levantar. Ele havia furado a barriga dela, um corte enorme. Anthony não diz nada e então eu saio de lá com Mary. Ajeito o cabelo dela. — Você vai ficar bem. -Digo, a garota do cabelo castanho e liso apenas balança a cabeça concordando.

Quando estamos indo até um quarto para que eu possa cuidar dela, vejo-a morder seus lábios com força pela forte dor que sentia, mas Mary não chorou mais.

⚜⚜⚜

Mary é uma mulher forte, ela perdeu muito sangue enquanto a levava de volta para o bordel e não gritou nem uma vez quando costurava sua barriga, talvez fosse o ópio que a dopou demais ou talvez apenas uma enorme valentia, mas no momento, ela dorme entre as cobertas quentes e no meio de uma tempestade cheia de raios e trovões no lado de fora. E curiosamente perto de uma festa podre também, como pode tanta coisa acontecer de uma só vez?

Respiro fundo e passo a mão em meu cabelo, não vou descer mais, pois preciso saber se Mary passará a noite bem, além disso, eu jamais deixaria ela sozinha, assim, a noite toda. Entretanto, eu estou sozinha agora, posso continuar a ver o chip que Gibson me deu. Eu tiro o mesmo entre meus peitos e o olho novamente para aquele pequeno objeto curiosa para saber do que se trata. Espero ter tido a sorte de não tê-lo queimado. Saio daquele quartinho que está tranquilo por alguns instantes. Logo que saio, é inevitável não escutar o som alto da músicas e algumas risadas drogadas, é muita sorte o som não ter se estendido para o quarto que estava. Caminho até a sala de Anne-Bay e pego em cima da mesa seu diário digital e coloco o chip na entrada logo aparece uma pasta aparece na tela. Eu abro. Transações de dinheiro, cronograma da distribuição de ópio, o nome das pessoas envolvidas — nomes importantes —, tudo o que Anthony faz em várias páginas em um objeto pequeno. É bem maior do que imaginei para uma ilha como Papilio, talvez esse lugar seja maior que pensei e as coisas que nela acontecem maior ainda. Escuto um barulho de passos na escada. Tiro o chip e deixo entre meus seios novamente, preciso arranjar um lugar melhor. Pego as chaves da despensa e abro a porta dando de cara com Anne-Bay.

— O que faz aqui? -Pergunta e me olha de cima a baixo.

— Vim pegar a chave da despensa, tenho que pegar mais algumas coisas para Mary. -Falo e Anne-Bay movimenta suas sobrancelhas desconfiada.

— Vá então! -Fala impaciente como sempre é. Eu concordo e desço rapidamente até a dispensa abrindo a porta e entrando. Solto minha respiração devagar e aliviada por não ter sido pega. Eu então pego uma sacola e encho ela com gaze, álcool, curativos e alguns antibióticos. Aproveito também e pego algumas barrinhas cereais, biscoitos e suco para comer. Saio da dispensa e começo a subir as escadas.

— Alexia. -Escuto a voz áspera de Anthony e respiro fundo. Só quero que esse dia acabe. Viro-me e olho para Anthony, ele bebe rum pela garrafa e franzo a testa ele está horrível. — Aquele vadia está viva? -Anthony pergunta e balanço a cabeça concordando.

— Bom, bom, bom. -Murmura e me vir de costas, voltando a andar. — Hey! -Ele grita paro novamente me virando. — Me ajude aqui. -Ele fala e concordo.

O mais velho abre a porta da sua sala e o sigo. Ele sobe a sua calça e vejo uma mordida infeccionada na sua perna. Franzo minha testa. Onde ele conseguiu isso?

– Cachorros selvagens, já faz três dias. -Anthony fala e bebe mais. Concordo com a cabeça e passo a gaze com álcool para limpar a ferida. Ele faz careta.

— Eu tenho que pegar mais coisas na despensa, você também tem que tomar antibióticos. -Falo e me levanto. Ele segura meu pulso e olha para minha mão. Ele passa o dedo no anel que Harry me deu e sorri depois me olha.

— Meu filho tinha um anel assim. -Fala.

— Lamento pelo seu filho. -Falo e me solto dele voltando para dispensa. Pegando tudo que eu precisava para cuidar de Anthony. Solto minha respiração, uma ansiedade crescente no meu corpo, uma vontade de sumir nesse instante. Eu preciso acabar com isso logo, preciso logo me livrar desses homens, desse ambiente e fugir dessa ilha.

Escuto o barulho da tempestade e olho para janela, a chuva vinha com uma fúria indescritível. Espero que Harry esteja bem. Volto para a sala onde Anthony estava sentado, bebendo e com um olhar melancólico para janela.

— As chuvas daqui são cruéis. -Ele diz murmura e respira fundo. Caminho até o mais velho e começo a limpar sua perna, ele não a afasta. – Dá até para ver.

— O quê? -Pergunto, olho para janela e apenas vejo o mar. Consigo ver o movimento da água, furiosa, de lá e de cá, com ondas pequenas acompanhando toda a tempestade lá em cima.

— As ondas furiosas do oceano. -Fala e o olho. Pego a garrafa do seu lado e me agacho voltando a limpar a ferida na sua perna. — Meu pai era navegador. Eu cresci em navegações, enfrentei muitas tempestades, mas nunca gostei de navios. Prefiro à terra firme é mais estável e consigo lidar com toda a instabilidade das pessoas. -Anthony fala olhando para janela. Respiro fundo o ouvindo, imagino se Harry já ouviu essa história também. Eu enfaixo sua perna e lhe entrego uns antibióticos. Ele os engole.

— Você é a puta de Christopher certo? -Pergunta me olhando. Concordo com a cabeça. — O que você daria para sua liberdade Alexia? -Pergunta e franzo minha testa.

— Como? -Pergunto. Anthony me olha e seus olhos cinzentos concentrados nos meus, havia certa dor e algo de monstruoso nele.

— O que você faria para ser livre Alexia? Para nunca mais ter que voltar aqui. -Fala e mordo meus lábios.

— E-eu não sei. -Falo. Meu coração acelerado, uma ansiedade crescente um medo que acompanha isso. Eu só quero que o dia acabe.

— Eu sei, me ajude a acabar com Christopher e finalmente estará livre.

Continua...

Continua...

Notas: Oi oi amores voltei! Tudo bem?

Gostaram do capitulo? Meio paradinho não é mesmo? Logo a ação recomeça e o nosso otp se reencontra. 

Além disso, eu espero ser mais rápida na próxima atualização mas não posso ser a garota de promessas. Mas me digam...

Como foi o ano letivo de vocês? Passaram em todas as matérias? Ainda tem provas? A férias já chegou ou nem? 


Espero que estejam gostando. Vejo vocês no próximo capítulo. Love All. Xx

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