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Bonus III

ALEXIA

Harry ficou no lado de fora conversando com os soldados enquanto eu fiquei com Aurora e Gibson na cozinha. Eu deveria estar preparando a janta, contudo, eu tentava ver pela janela da cozinha o que acontecia do lado de fora. Eles não podem prendê-lo. Liam teve anistia total, Gibson também teve porque eu expliquei que ele era como irmão de Harry. Então por que ele não teria também?

Logo Harry, foi ele quem salvou Elloah, ele estava lá naquela noite junto de Liam, foi ele que impediu que a bomba fosse jogada no barco, Liam me disse. Harry preferiu enfrentar Christopher Gates para impedir que tudo explodisse matando a todos, ele se sacrificou e salvou a vida da princesa e hoje rainha da Ilha Libella. Então por que raios os soldados da realeza estão lá fora?

Exceto se... Eles querem que o Harry faça algo para ele. Tipo, algo criminoso, ele sabe como pegar em armas, apesar de não se lembrar da última vez que fez isso. Ele já matou pessoas apesar dessas lembranças serem confusas e ele já foi de uma gangue grande, mas eles não podem pedir isso para ele. Não podem.

— Alexia? -Gibson me chama e eu me viro assustada. — Calma.

— Eles querem levar ele. Eles estão demorando, Gib. -Falo e o homem suspira e olha para Aurora que segurava o chocalho dela. — Ele nem se lembra de mim, o que a Rainha pode querer dele? E se quiserem que ele volte para Papilio por causa da guerra?

— Alexia, respira fundo. Eles não vão fazer isso, não são eles o monstro que sequestrou Harry na infância. Além disso, eu estudo no palácio se esqueceu?

— E como é? -Pergunto olhando para o homem à minha frente e ele dá de ombros.

— Normal. A Rainha Elloah quer realmente que essa Ilha não caia na perdição como Papilio. Ela não quer declarar uma guerra, mas ouvi dizer que ninguém mais de Papilio pode vir por um ano, eles já receberam muito refugiados e ainda tem mais coisas a serem construídas, ampliar mais a Ilha, mas tem que ser com cautela.

— Isso é loucura, os pais dela governam Papilio.

— Sim, mas não do jeito que ela gosta. Exploração sexual, drogas, corrupção, a exploração ilegal de pérolas. Papilio é uma selvageria e o controle da realeza de lá está perdendo a força porque contribui para tudo que vem acontecendo lá agora. As pessoas estão cansadas.

— Sim, mas isso não explica o fato de terem dois soldados no lado de fora à procura de Harry.

— Não. -Gibson fala e suspira. — Apenas relaxe certo. Não é como se estivesse pedindo para ele ser um mercenário.

Antes de eu responder a essa teoria maluca de Gibson, Harry aparece.

— Elloah quer me agradecer. -Ele aparece e eu o olho. O homem também me olha, ele parecia perdido. — Eu salvei ela? Digo, o médico disse isso uma vez, mas não acreditei.

— Foi assim que você perdeu a memória. -Falo e mordo os lábios. — E matou Christopher Gates.

Harry apenas balança a cabeça e Gibson se levanta.

— Eu já vou indo, foi bom te ver. -Gib coloca a mão no ombro de Harry. Eles trocam sorrisos, mais algumas palavras de despedidas e assim Gibson vai embora.

— Isso é loucura. -Harry murmura e coça a testa. — Eu me lembro de está com Anthony, não faz sentido que eu tenha salvado a princesa e matado alguém que nunca estive perto.

— Rainha. -Corrigo.

— Que seja.

Eu suspiro. Ele suspira. Aurora balbucia.

— Deveria comer e descansar um pouco. -Falo olhando para Harry, ele morde os lábios, o moreno me ignora e puxa a cadeira se sentando.

— Vai ter uma festa no palácio. Ela vai comemorar um ano da Ilha. Me chamou para ir, a Rainha quer me agradecer. Você e Aurora podem ir.

— Ir até o palácio? -Pergunto surpresa e ele concorda.

— Estranho.

— Demais. -Concordo e ele sorri pequeno. — O que foi?

— Você. É quase como se estivéssemos assim durante toda uma vida. -Ele fala e eu respiro fundo.

— Se você se esquecer que se esqueceu. Talvez sejamos, nem que seja no jantar. -Falo.

— Alexia. -Ele me chama e eu fico olhando para ele. Ele também fica me olhando, olhando para meus olhos, para meu rosto. Não sei o que ele queria dizer ou se ele queria dizer algo.

Não sei o que se passa na cabeça dele, mas eu sei o que se passa na minha, lembranças dos nossos momentos. Foram tão poucos e foram tão intensos. Além disso, continua sendo um fato de que eu o amo. Isso é complicado, porque eu também tenho que ser compreensiva com ele, porém, toda essa situação é nova para mim. Ele voltou dos mortos, como eu sempre quis, mas não como eu esperava e isso me pertuba. Harry começa a abrir sua boca, ele iria dizer algo, mas a atenção dele e a minha é desviada pelo choro de Aurora.

Eu me levanto rapidamente e a pego no colo. Ela choraminga e segura minha blusa.

— Fome? -Eu pergunto olhando para ela e ela puxa mais minha blusa. — É claro que é fome. -Falo e passa a mão nas costinhas dela. Harry suspira alto e sai da cozinha, mas eu não posso prestar tanta atenção nisso porque minha filha precisa de mim.

⚜⚜⚜

Na manhã seguinte Harry não estava em casa e eu não o vi na praia. Isso me preocupou, eu fiquei inquieta, mas eu tentei não me preocupar com isso.

Ele é um homem que sabe se cuidar, ele pode não se lembrar mas ele sabe socar as pessoas.

Entretanto, pensar nisso não funcionou muito, eu queria saber onde ele estava, para onde ele foi. Contudo, não podia simplesmente sair até porque Aurora é apenas um bebê e nessa manhã ela acordou chorona e quando ela acorda assim, tudo que ela quer é dengo.

Então eu fiquei preocupada e com a Aurora em casa. Estava no jardim com minha filha colhendo algumas plantas para fazer óleos, pomadas e chás.

— Oi. -Harry fala me assustando e eu acabo cortando minha mão.

— Ai. -Resmungo e passo a mão em cima do pequeno corte. Eu me viro e vejo Harry na minha frente, ele estava sem camisa, apenas uma bermuda e a camisa branca dele estava no seu ombro. Ele está suado, muito suado e a pele dele está vermelha. Eu noto um roxo na lateral da sua cintura logo abaixo do seu peitoral. Isso me preocupa. Para onde ele foi? Ele saiu sem me avisar e me deixou a manhã inteira preocupada e agora me aparece suado e machucado. — Onde você estava? -Pergunto brava. Harry me ignora, ele olha para minha mão cortada depois para mim.

— Eu fui correr na praia. -Ele fala e segura minha mão cortada. — Você tem que limpar isso.

— Por que não me avisou? -Eu pergunto ignorando o corte da minha mão. Eu mordo meus lábios e ele não me responde. É óbvio que ele não me avisaria, ele nem se lembra de mim.

Ele não se lembra de você, Alexia. Cai na real, se ele quiser sair dessa casa ele vai fazer isso e ainda nem vai me dá satisfação porque ele não se lembra. Simples assim.

— Esquece. -Suspiro e pego uma flor roxa com círculos alaranjados. É a flor de misericórdia, ela é cheia de anti inflamatórios e vai ser com ela que eu vou limpar esse corte idiota. Eu coloco algumas dessas flores em uma cesta de palha e Harry fica parado alguns segundos apenas olhando, para mim. Posso sentir ele me olhando enquanto eu pego as flores e deixo algumas sujas de sangue.

Entretanto, ele acaba se menxendo quando Aurora chora. Ela realmente está chorona hoje. Eu me viro para ir até ela, mas Harry é mais rápido e pega ela no colo. Ela continua chorando alto e ele começa a balançar ela de leve.

— O que foi? Você também está brava comigo hoje? -Ele pergunta e Aurora o olha e chora um pouco mais alto. — Não precisa. -Ele murmura e passa a mão na testa dela. — Você está quente. -Ele se vira me olhando. — Ela está quente, isso não é normal, ela está muito quente. -Harry fala preocupado. Eu engulo o seco e novamente a preocupação invade meu peito. Minha filha está com febre. Por que eu não percebi isso antes?

Eu vou até Harry e coloco a mão na testa dela e Aurora estava pelando de febre.

— Me dá ela.

— Sua mão. -Ele fala e eu bufo.

— Ela é minha filha.

— Nossa filha. -Ele me corrige e eu suspiro. — Eu posso ajudar nisso.

— Dá um banho frio nela. Eu já subo se você ver algum caroço nela ou machucado me fala.

— Certo, vamos Aurora. Você vai ficar bem, você vai ver. -Ele fala tentando fazer ela parar de chorar e eu solto um suspiro alto.

Eu tenho que resolver isso. Eu nem percebi que minha filha está passando mal, que merda. Estou me sentindo a pior mãe do mundo.

Seco uma lágrima teimosa que escorreu pelo meu rosto e vou limpar meu corte. Enquanto eu limpava meu corte eu escutava a voz de Harry e timidamente as reclamações de Aurora, mas ela não estava chorando. Felizmente não mais. Eu subo as escadas e encontrado Harry no quarto da nossa filha. Ele estava sentado na poltrona ainda sem camisa, com Aurora enrolada em uma toalha.

Pele a pele. É a melhor coisa para acalmar um bebê, se ele não sabia disso acabou de descobrir, mas ele está suado. Suado demais.

— Você também precisa de um banho. -Falo e ele levanta a cabeça me olhando. — E você não correu, bem não fez só isso. -Falo e aponto para seu hematoma. Ele respira fundo e torce o nariz.

— Tem um caroço na perna dela. -Ele fala sussurrando, muda de assunto. Harry então tira a toalha da perna dela me mostrando. Eu fico olhando. Deve ter sido um daqueles malditos percevejos de praia, eu encontrei um em meu quarto hoje cedo. Aurora parece ter alergia a eles. — Ela vai ficar bem?

— É alergia ao percevejo da praia. -Murmuro e pego ela no colo, no início ela reclama um pouco, mas volta a dormir nos meus braços. — Ela sobrevive a uma alergia não é Aurora? -Sussurro para ela e passo a mão no cabelo dela.

Ela ainda está quente, mas o banho frio vai ajudar enquanto eu fizer um chá para ela. Vou misturar com meu leite e eu espero que ela não faça tanta pirraça para tomá-lo.

— Certo. -Harry fala e se levanta. Olho-o e mordo meus lábios. — Vou tomar meu banho.

— Obrigada Harry. -Eu falo, o moreno apenas acena com a cabeça e sai do quarto. Eu solto um suspiro.

Eu cuido de Aurora enquanto Harry está tomando banho e aviso para Mary pela minha pulseira de pérolas, que é um comunicador holográfico, que eu não vou poder ir para o hospital hoje por causa da minha filha e minha amiga entendeu. Ela também desejou melhoras para Aurora. Eu também espero que ela melhore.

Agora eu estava conseguindo dar mamadeira para ela, meu leite com um pouco do chá, felizmente ela estava bebendo tudo. Talvez o gosto do leite esteja mais forte do que o do chá, forte o suficiente para conseguir enganar o paladar dela. Aurora segura meu dedo e fica me olhando e eu fico olhando para ela.

É quase uma loucura que os olhos dela sejam tão verdes como os de Harry, como se eu estivesse olhando para uma esmeralda pura é o olhar doce da minha filha e mesmo sendo tão parecido com o do pai é ao mesmo tempo tão diferente. É o olhar dela.

— Como ela está? -Harry pergunta. Eu não me assusto dessa vez porque eu havia escutado ele descer as escadas.

— Bem, a febre está abaixando e ela quis comer. -Falo e acaricio o dedo dela. Aurora continua com os olhos fixos em mim. — Ela é forte. -Murmuro e não me viro para olhar para Harry, não consigo com a minha filha me olhando dessa forma. Contudo, sinto quando ele se senta no sofá, ele está ao meu lado e coloca a mão na testa de Aurora.

— Eu lutei num píer abandonado, eu não estou conseguindo dormir, Alexia. Estou me sentindo agitado e cheio de energia, eu saí hoje antes do sol nascer e vi algumas pessoas lutando e eu lutei também, mas eu corri pela praia. -Fala. Olho-o e ele desvia os olhos de mim. Harry realmente fez isso. Eu não deveria ficar tão surpresa quanto a isso, ele já fez coisas piores antes, ele é selvagem e é claro que a selvageria dele continuaria aqui, ele se lembrando ou não. Eu acabo suspirando, ainda sim queria que ele me avisasse mas eu não posso exigir isso de alguém que não se lembra de mim. Harry suspira pesado também.

— Ela tem quantos meses? -Pergunta e eu levanto minha cabeça olhando para ele.

— Cinco, eu descobri pouco tempo depois de falarem que você morreu. -Falo. Ele assente com a cabeça e segura a mão esquerda de Aurora que não estava segurando meu dedo.

— Eu não queria deixar você... -Ele suspira parando de falar, volto a olhar para minha filha. — Alexia, eu não queria te deixar preocupada ou sozinha. Eu ainda estou com problemas para dormir e de um jeito estranho lutar e correr na praia me ajudou. -Fala. Viro minha cabeça o olhando, Harry parece sincero no que diz e talvez eu tenha exagerado, mas apenas talvez.

— Tudo bem. -Murmuro e ele concorda com a cabeça, mas não se levanta. Aurora termina de tomar a mamadeira, os olhos delas já tinham se fechado, só que eu não vou ousar tirar a mamadeira da boca del agora.

— Posso segurar ela, sua mão deve está doendo. -Harry fala e eu concordo. Ele está certo, minha mão realmente está doendo, eu deveria ter prestado mais atenção. Eu deixo Aurora no colo dele, ajeito a mamadeira na boca dela. A minha filha segura o dedo do pai e continua quieta.

Fico olhando para ela por longos segundos e novamente tudo é apenas silêncio. Tudo é apenas Harry, eu e Aurora. Eu sinto que isso deveria soar como família, mas nada disso soa como família, tudo isso soa como confusão, uma confusão grande que eu apenas quero que acabe o mais rápido possível.

— Você vai dar algum remédio para ela? -Harry finalmente pergunta e eu para de olhar para minha filha para olhá-lo.

— Eu coloquei um chá no leite dela e tem um creme para alergia que eu passei no caroço. -Falo e ele levanta um pouco as sobrancelhas surpreso. — Também posso fazer algo para esse seu hematoma. -Murmuro brava, eu não gosto de ver ele machucado, mas eu não posso mudar isso dele e se Harry precisa disso, que ele faça.

— Agora eu entendo porque te chamei de bruxa. Fala, eu sorrio e viro minha cabeça olhando para a parede à minha frente. Tinha uma televisão ali, mas quase não passava programas bons. Esse lugar só tem um ano e os canais de Papilio ainda não foram colocados aqui devido ao alcance do satélite. Além da guerra que está bagunçando tudo.

— Cala a boca. -Falo e ele acaba rindo baixo.

Definitivamente não é como se fossemos uma família perfeita, mas com certeza somos algo. 

Continua...

Notas: Oi oi xuxus como estão? Apenas para avisar que o próximo é um capitulo com um ponto de vista com o Harry e que vamos ter apenas mais dois capitulos bonus.

Espero que estejam gostando. Anna. Xx

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