073
˖࣪ ❛ A BOA VELHA TENTATIVA DE FACULDADE
— 73 —
— OK, É ISSO! — Chandler gritou enquanto se levantava, claramente farto: — Chega de falar sobre Veronica!
Joey franziu a testa, chocado com sua reação. — Mas você disse que falar sobre ela iria tirar isso do meu sistema.
— Isso foi antes de eu saber o quanto você tinha em seu sistema! — ele bufou: — Todo o seu sistema é ela!
★
— Sabe, você ainda pode morar comigo. — disse Joey enquanto ajudava Veronica a fazer as malas. — Seria mais fácil simplesmente atravessar o corredor em vez de ir até a casa de Phoebe. Não acho que ela more em de qualquer maneira, uma boa parte da cidade.
Antes que Veronica pudesse responder, Phoebe avançou em direção a eles com um olhar penetrante para Joey. — Veronica, acho que vi Rachel guardando algumas de suas roupas em caixas enquanto você não estava olhando.
Seus olhos se arregalaram e ela imediatamente girou nos calcanhares, correndo para verificar as caixas de Rachel.
— Eu sei o que você está pensando. — disse Phoebe friamente no segundo em que ficou sozinha com Joey.
— O que? — ele perguntou, tentando ser indiferente enquanto se ocupava com as caixas para evitar olhar para ela.
— Que ela vai morar com você e talvez então ela se apaixone por você e então ela simplesmente esqueça tudo sobre o rompimento. — ela refletiu. — Sabe? Você está apenas, você está muito triste.
Ela esperava que ser franco e cruel sobre isso o afetasse.
Joey zombou antes de seus olhos se arregalarem comicamente. — Oh... Meu... Deus! Ei, vejo o que é isso! Você está apaixonado pela Verônica!
O queixo de Phoebe caiu em estado de choque. — O que?! — ela quase gritou em descrença.
— Claro! Tudo faz sentido! Quero dizer, você é obcecada por ela. É sempre: 'Joey, o que você vai fazer com Veronica?' 'Joey, por que... Por que você está tentando morar com Veronica? Quando você vai confessar que ainda ama Verônica?' Você a quer! — ele apontou um dedo acusatório para ela.
— Não! — Phoebe exclamou, com os olhos ainda arregalados de choque.
Antes que pudessem dizer mais alguma coisa, a voz de Verônica cortou o ar.
— Joey, ajuda! — ela chamou, enquanto tentava tirar algo da prateleira.
— Uh-oh, salvo pelo gongo. — Joey disse a Phoebe ironicamente antes de sair correndo. — Indo!
— Isso é ótimo! Estarei lá na segunda-feira. E obrigado novamente! — Ross desligou o telefone e virou-se para os amigos com um sorriso: — Gente, isso é grande! Maior que qualquer coisa!
— É a sua testa? — Veronica imediatamente adivinhou com um sorriso.
Ross olhou para ela antes de respirar fundo e decidir ignorá-la. — Esse era o chefe do departamento de Paleontologia da N uh, Y, uh U!
— Uau! Uh, o que ele disse? — Mônica zombou dele.
Ross revirou os olhos e a ignorou. — Bem, lembra daquele artigo que publiquei no ano passado sobre taxa de fluxo de sedimentos, hein? Eles adoraram.
— Bem, quem não gostaria?! — Rachel zombou sarcasticamente.
— Eu sei! — Ele sorriu, sem entender o tom dela: — De qualquer forma, eles me convidaram para ser um palestrante convidado! Quero dizer, é temporário, mas, uh, se eles gostarem de mim, isso pode levar a um emprego de tempo integral. Preciso começar a trabalhar no meu material. Ei, dê uma breve descrição de mim.
— Você, Ross, é como uma nuvem. — Verônica respondeu sem hesitação. — Quando você desaparece, é um lindo dia.
Ele franziu a testa, um beicinho se formando em seus lábios. — Você sempre tem que me atacar com suas palavras?
— Você quer que eu use tijolos? — ela ofereceu enquanto tirava um tijolo de uma de suas caixas.
Os olhos de Ross se arregalaram de medo e ele saltou para longe dela. — O que?! Não!
— Por que você ainda tem tijolos? — Monica perguntou com uma carranca confusa.
Verônica apenas virou a caixa para mostrar o que estava escrito ao lado.
— Armas do crime?! — Chandler leu em estado de choque e medo.
— Mhm. — Veronica assentiu casualmente. — Armas para usar quando alguém tentar me matar.
— Isso não foi formulado corretamente. — Chandler esfregou a têmpora, cansado.
— Quando? — Monica enfatizou incrédula com as sobrancelhas franzidas.
— Eu sou uma vadia. — ela encolheu os ombros. — Alguém vai querer me matar em algum momento.
— Vocês virão me ver depois da minha primeira palestra? — Ross perguntou esperançoso, querendo mudar o assunto estranho que estavam discutindo.
Monica e Rachel concordaram rapidamente, não tendo planos para aquele dia.
— Verônica, você vem conosco? — Rachel perguntou.
Ela se virou para Ross e fez uma pausa. — Estou feliz por você... Mas não o suficiente para fazer algo a respeito. — ela encolheu os ombros.
★
Rachel franziu a testa enquanto verificava o relógio. — Bem, chegamos um pouco adiantadas, a palestra só termina em 15 minutos.
— Sim, mas você sabe, podemos entrar furtivamente e assistir. — Monica encolheu os ombros antes de sua mão disparar e agarrar a jaqueta de Veronica antes que ela pudesse fugir. — Boa tentativa.
Veronica soltou um suspiro irritado por ter sido pega tentando escapar. Mas ela ficaria muito feliz por chegar em alguns minutos.
— Já cansei disso e ainda nem começou. — ela choramingou enquanto Monica a arrastava para o auditório.
— Certo! Então, quando Rigby recebeu suas amostras do laboratório, ele fez uma descoberta surpreendente! O que ele acreditava ser ígneo era na verdade sedimentar. Imagine sua consternação quando. — Ross ficou lisonjeado ao notar os rostos chocados de Monica, Rachel, e Veronica. — Oh, caramba.
Ross estava dando aula com sotaque inglês.
— Que diabos está fazendo?! — Monica perguntou ao irmão, incrédula, quando a aula terminou.
— Olha, eu estava nervoso! — ele se defendeu: — Vocês me deixaram preocupado, eu seria chato! Cheguei lá e todos estavam olhando para mim. Abri a boca e um sotaque britânico simplesmente saiu.
— Sim, e não muito bom. — Rachel zombou com uma risada.
A carranca de Ross se aprofundou e ele olhou para o chão, obviamente envergonhado.
— Awe Ross. — Veronica murmurou confortavelmente. — Não tenha vergonha de quem você é. Esse é o trabalho dos seus pais.
— Por que você está aqui? — Ross bufou com um olhar furioso, lembrando-se de sua recusa original em vir.
— Minha vidente me disse que eu encontraria o homem dos meus sonhos neste lugar. — ela disse casualmente enquanto olhava ao redor.
Desta vez, Ross zombou, lançando-lhe um olhar crítico. — Uma vidente, Verônica, realmente?
— Ah, sim. — ela sorriu com orgulho. — Ela era fabulosa. Ela disse que ele e eu íamos dar uma chance a Shakespeare por seu dinheiro. Então ela teve algum tipo de ataque de asma estranho, e isso comeu o resto de meus US$ 3,95 por minuto. — ela reclamou.
— Veronica, qual é, você não acha honestamente que vai encontrar o amor da sua vida e se casar apenas com base no que qualquer estranho lhe diz pelo telefone? — Mônica riu.
— Bem, você acertou. — ela revirou os olhos. — Você sabe quantos charlatões sem noção eu tive que ligar antes de encontrar um com esse tipo de visão? Agora, vou parar de perder meu tempo com você e o Dr. Quem e vá dar uma olhada no departamento de literatura, você sabe, encontre Shakespear, encontre meu marido.
— Veronica, querida. — Monica deu um tapinha reconfortante em seu ombro e começou um discurso sobre amor próprio e cura após um rompimento.
— Monica, eu já me amo. — ela disse sem rodeios revirando os olhos. — Eu só quero dar uma surra em alguém.
E com isso, ela deu meia-volta e saiu do auditório em busca de caça. Ela conseguiu encontrar rapidamente o departamento de literatura para alguém que não frequentava muitas de suas aulas na época da Universidade de Nova York.
— Ooh. — ela sorriu. — Ele é fofo e sorridente. Vou fazê-lo desejar estar morto.
Ela foi até um professor sentado sozinho na biblioteca e sentou-se com um sorriso deslumbrante. — Sinto muito por não me desculpar por interromper. Como William Shakespeare disse uma vez, olá. — ela estendeu a mão para ele apertar.
Sua cabeça se ergueu do livro que estava lendo e ele engoliu em seco, nervoso, enquanto enganava desajeitadamente. — O número de patógenos transmitidos durante um aperto de mão é impressionante. Na verdade, é mais seguro beijar.
Veronica inclinou a cabeça para o lado com um sorriso provocador. — Você está dizendo que quer que eu te beije?
Seus olhos se arregalaram em choque e ele imediatamente balançou a cabeça, tropeçando nas palavras enquanto tentava se explicar.
Ela apenas riu e puxou a mão de volta. Eu sou Veronica. — ela apresentou, decidindo jogar um colete salva-vidas para ele.
— O-oh, eu sou Reid Spencer... — ele limpou a garganta, um rubor cobriu suas bochechas enquanto ele fazia contato visual. — Quero dizer, Spencer! Dr. Spencer Reid.
Verônica achou que fez a escolha certa. Ele era realmente muito fofo e não apenas bonito.
— Então, você consegue ler tão rápido? — ela acenou com a cabeça para o livro em suas mãos, tendo-o visto folhear as páginas em segundos.
— Nossas mentes conscientes podem processar 16 bits de informação por segundo. Nosso inconsciente, no entanto, pode processar 11 milhões. — explicou ele antes de ver o olhar confuso no rosto dela e sorrir timidamente enquanto balançava a cabeça: — Sim, posso realmente ler isso rápido.
— Você já pensou que eles estavam no lugar certo na hora certa? — Verônica refletiu e Spencer ficou chocado com a facilidade com que ela conseguia conversar com um estranho, um talento que ele nunca teve.
— Não, não acredito em coincidências. — respondeu ele sem hesitação.
Suas sobrancelhas franziram com sua resposta rápida e resoluta. — Por quê?
— Não me interprete mal. Não é como se eu falasse com o universo ou algo assim. — ele encolheu os ombros. — Sempre acreditei que as coisas acontecem por uma razão.
— É difícil encontrar a razão para isso. — ela acenou com a cabeça para um dos livros que ele tinha, Helter Skelter - um livro sobre os assassinatos de Manson. — Crimes sem sentido, sem motivação óbvia. Apenas pessoas no lugar errado em na hora errada.
— Puro mal. — rebateu Spencer. — O mal não pode ser definido cientificamente. É um conceito moral ilusório que não existe na natureza. Suas origens e conotações estão inextricavelmente ligadas à religião e à mitologia.
Ela soltou um zumbido enquanto inclinava a cabeça pensativa. — Bem, acho que posso entender o que você quer dizer.
— Como assim?
— É como se eu não acreditasse na sorte. Eu acredito na oportunidade. E esta é uma que eu não tinha intenção de deixar escapar. — ela deu a ele um sorriso encantador. — Me levar para sair hoje à noite?
Os olhos de Spencer se arregalaram e ele soltou uma risada tensa. — Você realmente sairia com um cara que você não conhece? — ele perguntou incrédulo, se perguntando por que uma garota tão bonita estaria interessada nele.
— Bem, você não pode ser pior do que os caras que eu conheço. — ela brincou encolhendo os ombros. — E você é como um gênio, então... — ela foi interrompida por Spencer balançando a cabeça.
— Oh, não acredito que a inteligência possa ser quantificada com precisão, mas tenho um QI de 187, uma memória eidética e posso ler 20.000 palavras por minuto... — ele parou quando viu a sobrancelha arqueada de Verônica e franziu lábios. Ele acenou com a cabeça rapidamente: — Sim, sou um gênio.
— Bem, garoto gênio, eu tenho uma pergunta e acho que esse seu grande cérebro tem todas as respostas.
Spencer riu antes de fazer um gesto para ela perguntar.
— Eu tenho um encontro hoje à noite?
— Sim.
★
— Calma, menino gênio. Tome um café com açúcar. — brincou Veronica enquanto observava Spencer colocar uma quantidade absurda de açúcar no café que ele havia pedido.
A garçonete olhou para ele de forma estranha quando a primeira coisa que ele pediu foi café. Não é um pedido habitual em um restaurante chinês.
— Preciso de algo para me acordar. — ele teve que mexer a colher agressivamente para passar todo o açúcar que colocou na xícara.
— Tarde da noite?
— Muito. — ele suspirou.
— Ok, então me diga, o que mantém o jovem Dr. Reid acordado à noite? — Veronica arqueou uma sobrancelha. — Espere, deixe-me adivinhar. Memorizando algum livro confuso? Não, não, não. Trabalhando em fusão a frio!
— Você sabe o que é fusão a frio?
— Achei que era assim que eles faziam sorvete e quando descobri que não era, não me importei mais. — ela explicou antes de se animar de empolgação: — Não, entendi, entendi, entendi, assistindo Star Trek e rindo dos erros de física.
— Na verdade, não existem muitos erros científicos em Star Trek. — disse ele com naturalidade. — Especialmente considerando há quanto tempo foi cometido. Existem certas improbabilidades, mas não tantos erros diretos.
— Claro, você saberia disso. ela riu enquanto o observava lutar com os pauzinhos.
— Com licença. ele chamou educadamente uma garçonete. — Posso pegar um garfo, talvez? Você sabia que os especialistas atribuem a Confúcio o advento dos pauzinhos? Ele equiparava facas a atos de agressão. — explicou ele enquanto os pauzinhos faziam barulho em seu prato, suas tentativas de segurá-los falharam.
Ela sorriu calorosamente para ele, achando sua luta cativante. — Você não sabe como usá-los, não é?
— É como tentar procurar o jantar com um par de lápis número dois. — ele lamentou.
— Ok, deixe-me ajudá-lo. — ela aproximou a cadeira dele e agarrou suas mãos, mostrando-lhe como segurá-las corretamente.
Spencer olhou para ela com admiração, ele nunca tinha sido capaz de aprender como segurá-los antes e nunca segurou um par por mais de 3 segundos. E ainda assim, aqui estava ele, segurando-os e realmente pegando comida com eles.
— Então, o que você faz? Além de dar master classes sobre pauzinhos. — ele brincou baixinho, antes de se encolher, preocupado que ela pudesse pensar que ele era coxo.
— Bem, as master classes não pagam muito bem. — ela fez beicinho. — Eu faço homens adultos chorarem.
Spencer engasgou com o gole de água, arregalando os olhos em choque com a resposta dela.
Verônica riu e levou um guardanapo até o rosto dele, secando seu queixo. — Sou advogada. — acrescentou ela.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro