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superhero | Benjamin Chilwell

Autumn Chase estava em todos os lugares. Acho que é o que acontece quando você se torna a artista britânica mais influente com menos de 25 anos. Fotos dela estavam em propagandas de grifes, nos ônibus, nos letreiros nas ruas de toda a Europa, suas músicas dominavam as rádios e os jornais a amavam.

Ainda assim, o destino gostava de me torturar. Ver minha ex-namorada toda vez que eu virava em uma nova esquina não era castigo o suficiente. Talvez eu merecesse isso. Como se não bastasse, eu me arrepender todos os dias de ter terminado com ela, ela precisava aparecer ali também.

Era a festa de Halloween de Jorginho. Eu sabia que haveria muita gente ali, das pessoas mais famosas até aqueles que o anfitrião nem conhecia. Geralmente, era o tipo de festa que eu gostava. Eu podia beber, dançar e fazer o que eu quisesse durante uma noite. Mas, sendo sincero, não estava exatamente animado para me fantasiar e ficar bêbado no meio de outras pessoas. Não naquele dia. Não com aquela fantasia.

Acabei deixando Mason Mount me convencer de ir depois dele não me deixar em paz, então, mesmo com todas as células do meu corpo me dizendo para ficar em casa, eu fui. E eu estava certo sobre pular a noite.

Eu estava no Chelsea haviam dois meses. Portanto, dois meses que eu havia terminado com Autumn. Não porque eu não a amava ou porque não estávamos mais dando certo. Tanto eu como ela estávamos no auge de nossas carreiras, já estava difícil conciliar todas as turnês e gravações de madrugada dela com minhas viagens. Eu senti que esse era o momento para ficar em mim mesmo, então, me convenci que seria o melhor para ela também e a deixei ir.

Agora, era tarde demais. Era óbvio que eu a queria de volta, por isso eu odiava falar sobre esse relacionamento. Eu não precisava de uma lembrança constante do meu erro, não mais do que eu já me crucificava.

Amar também era deixar-lá ir. Por enquanto, pelo menos, era no eu que me agarrava. Talvez, se fôssemos para ser, poderíamos nos encontrar novamente. Talvez, eu estivesse certo e talvez ela me perdoasse.

No momento, eu sabia que ela me odiava. Todo o mundo sabia disso. A música que ela havia lançado duas semanas atrás deixava isso bem claro. Benjamin Chilwell era o mais novo desmascarado fuck boy que havia quebrado o coração da pobre Autumn Chase. Era irritante ter essa nova fama nas minhas costas, mas eu merecia.

Quando ela entrou no salão, ela chamou atenção, todos se viraram para vê-la. A presença dela era marcante, ela andava esbanjando confiança, beleza e simpatia.

Maldita a hora que decidimos escolher nossas fantasias de Halloween com antecedência. Ela era Lois Lane e eu era o Superman. O destino realmente queria me torturar.

Autumn adorava o Halloween, ela queria garantir que nossas fantasias fossem perfeitas. Por isso, em julho, ela já tinha decidido que seríamos Lois e Clark. Esse deveria ser nosso segundo Halloween juntos e ela havia escolhido aqueles personagens porque além do Superman ser o nosso super-herói preferido, em um dos nossos primeiros encontros, ficamos na minha casa assistindo ao filme de 1978.

Foi quando eu percebi que queria ficar com ela. Meses depois, descobri que aquele também tinha sido o momento que dividiu as águas para Autumn, com as palavras dela:

— Foi quando eu notei o quanto estava fodida.

Ela disse brincando, mas desconfiava que agora ela realmente acreditasse que apenas tinha se fodido.

Até hoje eu não saberia dizer como uma mulher como Autumn se apaixonou por um homem como eu. Ela era tão mais madura, com a vida composta e preparada enquanto eu só jogava futebol. Ela era animada e sempre cuidadosa com seus próximos passos e eu sempre me jogava de cabeça em tudo. Nunca entendi o que ela viu em mim. Autumn, em todos os aspectos, estava anos-luz à minha frente.

Esse era um fato que eu sabia desde o momento em que a conheci. No primeiro encontro, fui extremamente clichê e sem criatividade ao levá-la para jantar. Ela odiava clichê, como descobri depois, e logo após a refeição, ela sugeriu que continuássemos o encontro num bar com jogos. Autumn costumava dizer que a melhor forma de conhecer uma pessoa era descobrir como ela jogava.

Claro que ela estava certa. Jogamos de dardos à sinuca naquela noite e só fomos embora quando o gerente do lugar disse que precisava fechar. Ela era competitiva e eu gostava disso, ela provocava e estava concentrada apenas no jogo. Não ligava para o encontro, apenas queria vencer. Me vencer.

Foi a melhor maneira para conhecê-la, nas primeiras horas eu sabia que nunca ficaria entediado com ela. Era engraçado provocá-la, dizendo que nunca conseguiria acertar tal jogada ou apenas me gabando do quão bom eu era. O que era mentira, meu talento para esses jogos era mediano.

Mate. — Mason colocou a mão no meu ombro e disse próximo ao meu ouvido, como se fosse um segredo. — Não é a Autumn ali? Do que ela está vestida?

— Lois Lane. — respondi, mal humorado. Ele riu. Idiota.

— Ei, Tammy! Você não vai acreditar! Chilly e a ex vieram com fantasias combinando! — ele disse rindo e foi acompanhado por todos que o escutaram, pessoas que eu nem mesmo conhecia.

— Mace, cala a boca. — esbravejei.

Ela estava vindo em nossa direção. Assim como eu, Chase sempre me encontrava no meio da multidão. Poderia me odiar, mas ainda iria me dizer oi, ela era educada assim.

Acho que parei de respirar por alguns segundos enquanto a via andar até onde eu estava sentado.

— Benji. — ela disse áspera e eu pude sentir o peso daquelas palavras. — Como você está?

Eu tinha muitos apelidos, Ben para família e Chilly para os amigos, principalmente aqueles do futebol. Os fãs me conheciam como Chilly e meus amigos mais antigos ainda usavam Ben. Dificilmente, eu era chamado de Benjamin. Benji nunca tinha aparecido na minha vida.

Pensava que existiam dois tipos de Benjamin: os Bens e os Benjis. Os que eram conhecidos como Ben, eram os mais comuns, sérios e tradicionais e os Benjis eram modernos e populares. Eu era o Ben, além de jogar futebol, não havia nada demais sobre mim.

Autumn, no entanto, achou que eu era um Benji. Desde que ela se sentiu confortável o suficiente para abandonar o Chilly e se tornar mais íntima me chamando pelo nome, ela tinha usado Benji. Dizia que combinava com meu estilo. Com o tempo, se tornou algo apenas dela. Eu me acostumei com o Benji saindo da voz dela.

Não pude deixar de analisar todo o corpo dela. Ela sabia que a festa era de Jorginho e sabia que eu provavelmente estaria aqui, não entendia porque ela não tinha mudado a fantasia.

Ok, eu poderia ter mudado também, mas em minha defesa, nem tinha certeza se viria na festa até hoje mais cedo

A verdade era que nossas roupas estavam impecáveis. Eu estava com uma calça de sarja e uma camisa branca aberta, uma blusa justa estampada com o escudo e claro, os famosos óculos de Clark Kent. Autumn parecia ter saído do filme Clueless, com seu terninho azul, do mesmo tom da blusa que eu usava, e curto e as meias longas junto de um salto alto. O que dava o tom de Lois para ela era o crachá escrito "imprensa: Lois Lane, Planeta Diário" e os óculos iguais aos meus.

Notei que o cabelo dela estava mais longo e mais claro. A franja dela estava maior e haviam duas mechas loiras no meio da imensidão castanha.

— Estou indo e você? — sorri forçadamente.

— Muito bem.

— Eu gostei da música. — disse.

Estava escuro demais para que eu pudesse vê-la corar, mas não precisava disso para saber que as bochechas dela estavam rosas. Timidamente, ela colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha.

— Não era a música que eu imaginava escrever sobre você, mas acho que você mereceu.

— Mereci. — ri fraco. — De fato.

Ela me olhou confusa.

— Eu já pedi desculpas e sei que não resolve nada, espero que você saiba que eu realmente sinto muito.

— E eu espero que você entenda porque eu não consigo acreditar nisso. — ela sorriu.

Eu não a culpava por estar com raiva. Eu merecia que ela me odiasse e que escrevesse o máximo de músicas que conseguisse sobre como eu havia partido o coração dela.

— Autumn! — ela se virou para o moreno que a chamava e eu o analisei dos pés à cabeça. Não demorei para reconhecê-lo: Niall Horan.

Particularmente, eu não gostava das músicas dele, mas ele era um cara daora. Era amigo de Autumn desde que ela tinha iniciado a carreira. A morena sempre tinha sido fã dele, mesmo naquela boyband que ele estava e o via como um mentor.

— Você chegou! — ele a cumprimentou e colocou a mão na cintura dela, o que estranhei. — E aí, Chilly?

Respondi apenas com um aceno e pedi licença para sair de perto deles o mais rápido possível. Antes que eu me deparasse com uma cena que iria acabar com minha noite.

— Chilly! — escutei Tammy me chamar quando passei por eles.

— Vou dar uma volta. — respondi sem humor.

Não queria ficar perto de Niall e Autumn, não queria criar teorias sobre eles porque sabia que eram amigos. Tinha noção que o ciúmes era fruto da minha mente querendo me pregar uma peça.

Não cansava de repetir para mim mesmo: amar também é deixá-la ir. Tinha esperança que uma hora realmente conseguisse acreditar nisso. Sabia que era o melhor para Autumn, ela não deveria ficar com aquele que a tinha machucado.

Ela merecia alguém como Niall. Que a fazia rir, a ajudava na carreira e a escolhia apesar de tudo. Quando eu tive que escolher, escolhi o futebol. Ela me odiava com razão e não aceitar minhas desculpas era completamente razoável. Caso fosse o contrário, eu me odiaria também.

Implorar por perdão e choramingar pelos cantos não adiantaria nada. A merda já estava feita. O melhor que eu poderia fazer era torcer para que o tempo curasse todas as feridas. As minhas e as dela. Tivemos muitos momentos bons e eu iria guardá-los para sempre, esperava que ela também. Quando a ferida não estivesse mais aberta, ela poderia olhar para nosso passado com amor.

Percebi que meu copo estava vazio.

Voltei até meus amigos.

— Sua cara está ainda pior do que antes. — Tammy comentou.

— Deixe ele. — tomou uma bronca de sua namorada.

— É, Tammy, deixa o homem curtir a bad. — Mason concordou rindo. — Você tem o relacionamento perfeito mas o resto de nós sempre acabamos com o coração partido.

Ele estava zoando, mas eu sabia que havia um pingo de verdade. Mason tinha passado por um término doloroso recentemente, eu não havia conhecido a ex dele e nem tinha certeza do que tinha acontecido entre eles, mas ele tinha sofrido.

— Cala a boca Mace, você estava zoando ele agora mesmo.

— Vou até o bar. Alguém quer alguma coisa? — cortei a discussão deles.

— Estamos bem. — Leah sorriu. — Obrigada por oferecer, Chilly.

Leah tinha pena de mim, podia ver nos olhos dela. Mason e Tammy não pensavam muito sobre o que falavam, o que me deixava um pouco irritado, mas no final do dia, nem ligava. Em pouco tempo, o jeito caótico deles deixou o Chelsea e Londres com a cara de casa.

Mesmo sem Autumn, eu me sentia realizado. Pelo menos profissionalmente, estava conquistando tudo o que queria e eu gostava do lugar que estava agora. Esperava ficar aqui por um bom tempo.

A música maldita começou a tocar. A voz angelical de Autumn Chase preencheu todos os auto-falantes da festa para ela contar como eu havia a quebrado do meio com meias promessas e mentiras. Ela tinha talento, tanto para compor como para cantar.

— Um gin e tônica, por favor. — pedi.

— Outro? — ouvi sua risada familiar e contagiante. — Vai devagar, Benji.

— Não é mais minha namorada para tentar me controlar, Autumn. — respondo grosso.

Desnecessário, sim. Impulsivo, também.

— Não por minha opção. — ri fraco. — Realmente já está bêbado, não?

Sim.

— Não. — respondo. — Longe disso.

— Qual o motivo do mal-humor, então? Estamos em uma festa, deveria estar aproveitando.

— Combinar fantasias com minha ex não é a melhor forma de passar a noite. Nem escutar a música sobre como ela me odeia. — sorri falsamente para ela.

— Realmente. Deve ser difícil ser você. — ironiza. — O cachorro arrependido. Bom, Benji, na próxima vez, pense melhor antes de agir.

Eu não queria brigar, apenas fiquei quieto.

— Isso tudo foi escolha só sua.

— Eu sei. Você deveria estar brava, eu não. Mas eu estou. Porque sei o quão errado eu estava. Então, fique brava o quanto quiser, mas ninguém está mais bravo comigo do que eu mesmo.

Autumn ficou sem reação.

— Você está bonita hoje. — continuei. — Foi bom te ver. Espero que na próxima vez, a gente consiga ser mais civilizados.

Dou um beijo na bochecha dela e pego meu copo para voltar para meus teammates.

Eu estava deixando Autumn ir. Para o mais longe que ela pudesse, para que ela se curasse e desejava que ela fosse feliz. Eu sempre a amaria. Mesmo quando eu estivesse com outra pessoa e ela também, ela seria uma constante lembrança de como devemos ser cuidados com aqueles que amamos e como é fácil deixar tudo escorrer pelas suas mãos.

Eu tinha que encontrar a paz com a minha escolha.

Heróis de verdade não eram como o Super-homem, heróis de verdade eram como Autumn. Ela acreditava nas pessoas, amava com todo o seu coração e sabia perdoar. Sincera e simples. Essas eram as qualidades que qualquer bom herói na tv tinha, porque além de poderes especiais, ser uma pessoa boa é o mais importante. E assim como os super-heróis da televisão, Autumn também tinha me ajudado. Me ensinado a amar e tornar a minha vida normal, algo super. Algo magnífico.

Também como em todas narrativas heróicas, deveria ter um vilão. Nessa história, eu era o vilão. Dessa vez, o vilão tinha vencido.

Eu achava que ela me perdoaria eventualmente, mas por enquanto, eu tinha que pagar o preço pelos meus atos de vilão na minha própria história. Tinha que ficar esperando a heroína vir me salvar.

então vamos de estreia, né?
estreia dupla ainda por cima: meu primeiro conto em Gol de Placa e a primeira vez do chilly no wattpad (segundo minhas pesquisas). caras, não acredito até agora que não tem NADA com esse homem nesse lugar. que absurdo... ele (e eu) merece mais! #justiceforchilly

agora vamos falar sério, espero que tenham gostado desse conto e por mais que ele seja mais triste, acho que também deu para dar umas risadinhas.

obrigada por estarem nos apoiando por aqui também! Gol de Placa ainda promete muito, manas!

um beijão,
laura

twitter: @verstxppn
wattpad: @poemdybala

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