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III. realize os desejos

realize os desejos

Quando já estavam próximos de sua casa, Jeongguk se sentiu um pouco temeroso. O deus pareceu entender seu receio, a voz um pouco mais rouca quando ele disse:

- Seus pais estão em casa, Jeongguk?

Muitas coisas poderiam facilmente serem descobertas por ele por ser um deus, mesmo que com metade dos poderes, mas ele preferia saber da informação por Jeongguk, como se isso pudesse deixá-los mais próximos.

- Estão no trabalho mas... não sei bem - murmurou, como se tudo fosse incerto agora, e Taehyung assentiu em concordância.

- Eles provavelmente vão adorar me ver de novo - sorriu abertamente, umedecendo os lábios ao lembrar da expressão que eles fizeram quando as chamas da fogueira mostraram sua imagem. Não podia negar que era realmente agradável ver o medo nos olhos dos humanos. Isso serviria como aviso para que soubessem que não deveriam tentar comparar seus patamares.

Seus olhos caíram em Jeongguk rapidamente quando eles pararam e o mais novo passou a abrir a porta. Jeongguk era sua única exceção. Realmente gostava de como ele respeitava sua divindade quando ia o repreender por algo ou até mesmo discordar de si - abaixando o tom de voz, mesmo que só contasse apenas duas vezes que isso aconteceu -, e não via problema algum. Entretanto, os deuses veriam. E se insistissem que um humano estava subjugando um deus, muitos problemas surgiriam rapidamente.

Ele já estava com toda a atenção sobre ele pela atitude de se tornar um semideus, preferia evitar mais dela.

A porta se abriu, e Taehyung viu Jeongguk entrar silenciosamente na casa, tentando ver seus pais. Ouviu-o suspirar, dando espaço para si também.

- Eles estão no trabalho.

- Tem certeza disso, Jeongguk? - Taehyung falou como se achasse fofa a sua inocência. Jeon não entendeu até ouvir barulhos assustados. Virou-se de súbito, vendo seus pais olharem apenas para o deus, como se não conseguissem acreditar.

Taehyung bufou frustrado. Ele acreditava em Jeongguk, e provavelmente os pais dele estariam mesmo no trabalho naquele momento. Mas se estavam em casa, significava que alguém tinha feito algo para isso acontecer.

Ele sabia exatamente quem.

Jimin com certeza não estava ali só para vigiá-lo. Como aconteceu consigo, ele também teve que deixar metade dos poderes para virar um semideus, e isso justificava ele conseguir mudar o destino de alguém em pequenas quantidades. Como por exemplo, o destino que os pais de Jeongguk teriam de ir para o trabalho e só retornar para casa quando ele acabasse, para um retorno antes do fim do expediente.

Tentando ferrar sua estadia na terra. Um golpe muito baixo para um deus que possuía um orgulho ardente.

- Mãe, pai, por que estão aqui?! - Jeongguk perguntou a única coisa que lhe veio a mente. Ele mal conseguia controlar seu nervosismo agora. Tinha medo que eles falassem besteiras para Taehyung, tinha medo que Taehyung os machucasse. Ele estava totalmente perdido.

- Resolvemos vir mais cedo para casa e acho que acertamos em cheio por fazer isso!! Por que você está trazendo um estranho para cá?! - seu pai foi o primeiro a gritar irritado. Estranho. Ele reconheceu Taehyung. Para falar a verdade, qualquer um que o visse reconheceria.

- Oh, então você não consegue se lembrar de mim mesmo sabendo exatamente quem eu sou? - Taehyung falou com sarcasmo. Jeongguk viu como os olhos dele pareciam brilhar com algum sentimento que o preenchia naquele momento.

- Jeongguk, venha para o meu lado, agora! - sua mãe tentou chamar sua atenção de forma baixa, e Jeon negou com veemência. - Jeongguk, saia de perto desse demônio!

- Refira-se a mim com respeito, humana. Você sabe quem eu sou e sabe que possuo um nome pela qual você deve me chamar. - Taehyung alertou com a voz autoritária, extremamente ofendido com o insulto.

Jeongguk fechou os olhos, se martirizando por ter pais tão difíceis. Eles leram o livro dos deuses - algo dado por semideuses que vieram a terra antes da Peste Negra para ajudá-los a ter um bom convívio com as divindades -, tantas vezes que poderiam ditar todas as informações ali encontradas. E nos avisos, estava claro os nomes que eram considerados repugnantes para o Conselho dos deuses: demônio era só uma delas, e era exatamente por isso que sua mãe havia usado com tanto fervor.

Ela literalmente parecia esquecer de tudo! Por que era tão difícil assim simplesmente reconhecer o lugar deles perante divindades? Tudo que eles queriam era respeito e/ou devoção, e era exatamente o que seus pais não davam.

- Vá embora, Taehyung! Você disse que iria nos deixar em paz com o fim da oferenda! Esqueça minha família e cumpra com sua palavra!! - seu pai rosnou, mas nada pareceu realmente ser ouvido por Taehyung.

- Você acha que eu não escutei, não é? Tudo que falaram sobre mim logo após a oferenda terminar - o deus falou calmamente, e Jeongguk sentiu um arrepio percorrer o corpo com a intensidade que as palavras eram ditas. Ele viu como a expressão de seus progenitores mudaram. Como se conhecessem aqueles olhar que Taehyung dava a eles agora. Jeongguk não conhecia, mas tinha a sensação de que sua antiga vida conhecera muito bem. Foi o mesmo olhar que ele deu a terra antes de condená-la a morte.

- Vocês realmente são corajosos o suficiente para se esquecerem que não são nada! Apenas ratos sobre esse lugar insultando um deus da morte. Eu poderia acabar com suas vidas agora-

Taehyung sentiu quando o toque caloroso da mão de Jeongguk segurou a sua. Ele virou-se, fitando os olhos de Jeon como se fossem pedaços de uma constelação. Viu o sorriso pequeno do mais novo, mas podia perceber o quanto ele estava tenso.

- Tae, vamos para o quarto, sim? Não há ninguém aqui, só nós dois. É isso que eu vejo, você disse que realizaria meus desejos, então, quero que venha comigo... - Jeongguk murmurou com a voz embargada, mas ele não iria chorar. Só estava com aquele sentimento de decepção com os progenitores apertando seu peito.

Taehyung lembrava daquele tom de voz. Quando tudo que conseguia ouvir era o som agonizante das mortes em um lado, e o pedido de clemência de Yoongi em outra, ele conseguiu escutar uma voz angelical chamar por seu nome, pedindo por perdão, pedindo para ser levado em troca de todas aquelas vidas na terra. E foi como se nada mais lhe fosse tão nítido quanto aquela voz.

Ele parou de usar seus poderes na mesma hora, apesar de não conseguir tirar sua atenção de um casal dentro de uma casa, o mesmo que lhe recusou a oferenda exigida. Queria deixá-los por último.

Enquanto descia a terra, Yoongi fez o mesmo, pela primeira vez. Podia ver Vida olhá-lo com raiva enquanto colocava uma criança nos braços, tentando animá-la, já sobre a terra. Taehyung não sentiu nada, e seria idiotice exigir que ele sentisse algo quando era o deus da morte.

Mas os olhos do deus pareciam atentos em alguém que levantava de forma receosa dos degraus do seu templo, como se não acreditasse que havia terminado.

Taehyung o viu virar para si, olhando-o com certa surpresa, como se realmente não acreditasse. Sorriu pequeno, e talvez fosse a primeira vez que tivesse feito isso, porque por mais que o tratassem como um monstro, ele não seria um se desejassem isso. E aquele humano estava em um dos poucos templos para ele, clamando por perdão, como se tivesse esperanças que o deus escutasse.

E havia escutado.

Suas emoções eram frias e cheias de sarcasmo, mas algo no humano conseguiu encontrar o melhor de si, mesmo que pensasse que isso não existisse.

- O que falou é verdade? Cogita realmente ser minha oferenda pelo resto dessas vidas repugnantes que estão na terra? - perguntou, vendo o humano abaixar a cabeça ao dizer aquilo. Riu soprado, estava claro que ele só tinha dito tudo aquilo em um momento de desespero. Virou-se, dando passos para longe do humano.

- Espera! - ouviu-o chamar, e parou, sem olhá-lo. - Serei a oferenda, como desejar. Mas por favor, não machuque meus pais, não machuque essas pessoas inocentes que não tem culpa dos atos impensáveis de dois adultos!!

Olhou para ele naquele momento, vendo certeza nos olhos do humano. Estava realmente encantado. Quando o escolheu a dedo, não imaginava que encontraria mais do que um ser extremamente bonito. O humano não parava de surpreendê-lo.

- Você sabe os procedimentos da oferenda? - viu o humano assentir. - Vocês terão uma semana para preparar tudo - Taehyung falou, vendo o humano assentir novamente. Estava começando a ficar nervoso porque gostava demais do que via.

Queria ir até ele, mas não sabia se deveria fazer algo antes do dia da oferenda. Ele não poderia, entretanto, o humano caminhou até ele, ficando em sua frente. Parecia mais confiante agora, realmente como se enxergasse algo diferente no deus, além de seus títulos malvados e ações tenebrosas.

- Obrigado... por me escutar - disse baixo, inclinando-se minimamente até deixar um selar gentil sobre a bochecha do deus. Taehyung não conseguia tirar seus olhos dele agora, ou entender porque havia sentido seu coração bater um pouco mais rápido que seu comum. - Sei que meus pais foram... extremamente desrespeitosos com você.

- É, eles foram sim. Mas você não foi, então acho que posso escutá-lo - disse, por fim. Seus olhos não saíram do humano por segundos que ele não conseguiu contar. - Você é o humano mais bonito que eu já vi - Taehyung falou calmamente, achando extremamente adorável como as bochechas do humano ficaram rosadas com sua afirmação. Um segundo sorriso, e ele mal conseguia se reconhecer. - Até mais.

- Jeongguk.

Taehyung franziu a testa em confusão por um momento, mas entendeu rapidamente.

- Jeongguk... é um nome que lhe cai bem tanto quanto sua beleza.

Taehyung se afastou depois daquilo em direção há uma casa que não conhecia, mas que sabia exatamente onde encontrar. Já estava longe o suficiente do humano quando abriu a porta e encontrou duas pessoas próximas dela, como se fossem sair.

Sorriu maldosamente, ouvindo como o grito desesperado da mulher encher seus ouvidos.

- O filho de vocês realmente é um anjo na terra. Ele salvou todos vocês mesmo que eu quisesse fazer vocês engolirem cada palavra - Taehyung suspirou pesadamente, seus olhos tão vermelhos quanto escarlate naquele momento. - Mesmo assim, não posso perdoá-los. Por isso, condeno o filho de vocês a ser minha oferenda por cada duas décadas - ouviu o som de surpresa e temor dos humanos, ignorando. - E vocês passarão a vida vendo ele crescer e voltar a ser criança até que eu deseje o contrário. Que isso sirva para entenderem que eu sou um deus, e não menos e não mais que todas as outras divindades, exijo respeito.

Taehyung deixou a terra depois daquilo. Uma semana depois, ele retornou à terra apenas para buscar sua oferenda.

E duas décadas depois, ele estava ali, encontrando o mesmo olhar que viu nos olhos da primeira vida de Jeongguk. Era estranho como eles poderiam ser tão iguais, com a mesma alma e essência, ao mesmo que tão diferentes. Apesar disso, ele sabia por qual Jeongguk estava realmente, em denominações humanas, apaixonado.

Apertou a mão de Jeongguk na sua, culpando-se por tê-lo deixado preocupado. Beijou-lhe a testa com carinho, afastando-se apenas para dizer:

- Eu só vejo você.

Jeongguk fechou os olhos, aliviado. Taehyung havia voltado, e por sua causa. Seu coração não poderia estar mais contente.

Olhou para seus pais, vendo as expressões abismadas. Fez questão de demonstrar o quanto estava decepcionado com o olhar, levando Taehyung consigo até que estivessem em frente ao seu quarto. Assim que entraram, trancou a porta, querendo garantir que não teria nenhuma visita inconveniente dos progenitores.

- Me perdoe, Taehyung, eu realmente pensei que eles tivessem no trabalho - tentou dizer assim que se virou para o deus. Sentiu a mão dele deslizar por sua bochecha amorosamente.

- Não foi culpa sua. Nem dessa vez, nem em nenhuma das vezes que consequências chegaram a essa terra, Jeongguk. Mas você está sempre assumindo pelo pecado dos outros - Taehyung deslizou o polegar contra a tez macia da bochecha de Jeon, tentando acalmá-lo. - Você é bom, diferente de seus pais. Acredito que eles possam mudar, e faço isso apenas por você. Entretanto, se eu deixar eles me desrespeitarem de novo, o Conselho irá puni-los. E eu realmente não queria que você visse como eles fazem isso.

Jeongguk assentiu de cabeça baixa. Estava realmente exigindo muito, e seus pais não se esforçavam em nada.

- Ei, isso não é uma repreensão, tudo bem? Você não fez nada errado - beijou os lábios do mais novo com cuidado, diversas vezes, até que o ouvisse suspirar fracamente. - Sabe, as vezes posso perder um pouco a razão devido a raiva. Quando você perceber que estou me deixando levar, segure minha mão? - disse em um tom baixo, como se falar aquilo fosse difícil. - Você consegue me trazer de volta. Apenas você.

Jeongguk deixou um sorriso tímido tomar seus lábios, tomando coragem para levar as mãos para o pescoço de Taehyung, abraçando-o. Taehyung permaneceu imóvel por alguns segundos até que, lentamente, copiasse a ação de Jeongguk, aconchegando-o em seus braços.

- Você também é bom, Taehyung. Mas acho que poucos conhecem esse seu lado - Jeongguk murmurou, e Taehyung sentiu como se estivesse totalmente desarmado. Viu Jeon se afastar um pouco apenas para olhá-lo nos olhos. - Você é um anjo sem asas - disse envergonhado, e Taehyung sorriu abertamente, verdadeiramente agraciado. Jeongguk inspirou fundo, beijando os lábios do mais velho antes de dizer: - e eu estarei sempre aqui para trazer você de volta para mim.

N/A: Eu soft demais com esse capítulo 😔✊💜

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