II. tudo que você ver
N/A: att dupla
eu sou muito ansiosa não consigo me segurar :')
boa leitura!
tudo que você ver
— E então, onde mesmo que nós estávamos?
Jeongguk sentiu os pêlos eriçados quando Taehyung murmurou aquilo no canto do seu ouvido. Ele nem se lembrava de onde estava mais. Negou, como se dissesse que não sabia.
O barulho havia voltado, e Jeongguk se sentiu incomodado com aquilo. Ele realmente via as pessoas olharem para eles agora, mas um segundo depois, é como se não os enxergassem.
— Não podemos sair daqui, ir para o mesmo lugar daquela vez? — perguntou baixo, referindo-se ao local do primeiro encontro deles. Taehyung negou com um sorriso pequeno, deixando o coração de Jeon realmente amolecido.
— Preciso explicar algumas coisas para você sobre minha divindade, mas respondendo sua pergunta, não posso construir um ambiente paralelo de novo — o deus disse. — Não há nenhum lugar por aqui sem humanos?
Jeongguk riu baixo, achando engraçado como Taehyung poderia se referir aos humanos com tanto descaso, mesmo que estivesse bem ali, ao lado de um.
— Sou um humano também, sabia? — fingiu estar bravo, juntando timidamente a mão na de Taehyung, os dedos entrelaçando-se como se fosse automático. Puxou o deus, levando em direção ao fim do corredor. — Vamos a sala de computação, deve estar vazio agora.
— Para falar a verdade, desconfio que seja humano. Talvez você seja um filho de uma união hipostática.
Jeongguk franziu a testa, confuso.
— O que é isso?
— Significa que é filho de uma divindade com um humano.
— Mas meus pais são humanos — Jeon estava confuso, quase se esquecendo de que caminho estavam tomando.
— Como sabe que eles são seus pais? Você realmente não parece com eles, sabia? — Taehyung disse sério, e Jeongguk estava realmente começando a se comparar com os progenitores. — Quer dizer, você é realmente o humano mais bonito que já vi, é impossível que isso tenha vindo de meros mortais.
Jeongguk quase suspirou aliviado, entendendo que Taehyung realmente não falava sério.
— Droga, Taehyung, você realmente me deixou assustado — falou em um tom mais baixo, vendo morte apenas sorrir ao dar de ombros. Parou em frente a sala de computação. — É aqui. — tentou abrir a porta, mas não conseguiu. Resmungou baixo. — Está trancada.
— Jeongguk — Taehyung o chamou, e Jeon o olhou atentamente. — Essa porta não está trancada — ele disse calmo, e Jeon sorriu sem jeito por realmente pensar que aquilo seria um empecilho para um deus.
Forçou novamente a porta, vendo-a abrir. Taehyung lhe sorriu de canto, entrando consigo na sala, fechando a porta em seguida.
Havia duas fileiras de computadores em cada canto da sala bem ao lado das paredes, e várias mesas longas que juntas formavam uma enorme fileira no meio, com algumas carcaças de computadores velhos que provavelmente estavam ali para serem consertados.
— Você já tinha vindo aqui antes?
— Algumas vezes quando precisei pesquisar algo urgente. Mas isso é da turma de computação, só podemos entrar com autorização.
— Está sendo um fora lei, Jeongguk-ah. — O deus falou rouco contra seu ouvido, segurando sua cintura com força, fazendo-o arfar pelo surpresa do toque.
— E-Estou? — fechou os olhos, tentando provocar o mais velho, sentindo bater contra a lateral da mesa. As mãos de Taehyung seguraram-o com mais força, impulsionando-o para cima, fazendo sentar sobre a mesa, ficando entre suas pernas.
— Está. Mas como nesse mundo eu sou a lei suprema, vou perdoar você — ele mordeu o lóbulo de sua orelha, descendo as mãos até suas coxas, apertando-as. Jeongguk mordia o lábio inferior, sentindo sua respiração mais acelerada. Ele se afastou de repente, olhando-o como um predador. Precisou conter o suspiro por tê-lo lhe encarando com tanta intensidade. — Pensando melhor, acho que você não pode sair impune de tudo, Jeongguk-ah.
Jeon sentiu quando o deus beijou-o com gosto, como se os próprios corpos se reconhecessem, soubessem do prazer que eram capazes de dar um para o outro.
Suas mãos rodearam o pescoço de Taehyung, trazendo-o para mais perto, sentindo o corpo tremer sob os toques fortes e possessos do deus.
Seu baixo ventre dava fisgadas, e ele tentava de algum modo conseguir uma fricção com Taehyung, tentando fechar suas pernas, sentindo o deus segurá-las e mantê-las firmes, sem chance de movimentos bruscos, o que fez Jeongguk choramingar entre o beijo.
— Gosta como faço você se sentir bem, Jeongguk-ah? — Taehyung murmurou entre seus lábios, beijando-o de novo, sem chances de respostas. Ele se afastou de novo. — Das sensações que está sentindo agora? — ele apertou sua ereção sobre a calça, fazendo-o gemer apenas para beijá-lo de novo, tomando o gemido para si.
Jeongguk estava perdendo toda a razão e mal conseguia organizar seus pensamentos. De algum modo sentia que Taehyung ficaria comportado, e que não passaria dos limites ali. Mas ele queria que o deus passasse. Porque ele era humano, e humanos só querem que seus desejos sejam realizados.
Desceu suas mãos até alcançar a camisa de Taehyung, fazendo menção de levantá-la. O deus não o impediu, mas havia um aviso claro nos olhos dele. Jogou-a no chão, a sua sendo tirada também.
Taehyung voltou a beijá-lo, as mãos grandes na sua calça, descendo-a junto com as boxers. Jeongguk ouviu o som oco de sua roupa cair no chão, sentindo-se tímido de repente por estar despido.
Suas mãos deslizaram curiosamente pelos ombros de Taehyung, tocando seus braços com cuidado, conhecendo o corpo do mais velho.
Taehyung encerrou o ósculo com um selinho antes que estivesse com as mãos em sua cintura de novo, olhando-o com admiração e um sorriso safado no rosto.
Jeongguk sentiu as bochechas ainda mais quentes, mantendo suas mãos no pescoço de Taehyung.
— Como não estamos mais em um ambiente que eu criei, acho que vamos precisar de alguma coisa para não fazer você sentir algum tipo de dor — Taehyung iniciou parecendo extremamente sério. Jeongguk automaticamente estava atento. — Eu poderia chupar você até que estivesse implorando para eu parar porque seria prazer demais para aguentar — ele disse simples, e Jeongguk sentiu seu membro doer. Suas mãos apertaram um pouco mais o pescoço do deus, como se dissesse que ele realmente gostava daquela sugestão. — Ou você poderia simplesmente pensar que eu tenho algo que sirva para isso no bolso da minha calça.
— Posso imaginar tudo que eu quiser e você irá transformar em realidade? — Jeon murmurou envergonhado, gemendo sofregamente quando Taehyung apertou seu pênis com força, a boca em seu ouvido.
— Sim, Jeongguk-ah. Ainda mais se forem para o seu prazer. — Jeongguk tremeu. Ele gemeu, sofrendo pelo deus não estar fazendo nenhum outro movimento sobre seu membro. Estava sendo dolorosamente prazeroso aguentar. — Tudo bem, estou sendo malvado demais.
As mãos de Taehyung o fizeram descer da mesa, virando-o de costas, inclinando seu corpo contra a beirada dela.
— Jeongguk, você sabe que há humanos passando por esses corredores agora, não sabe? — Jeongguk assentiu pressionando os lábios com força. Ele sabia, porque o corredor era movimentado. — Não farei nada para mudar isso.
Jeongguk gemeu alto quando sentiu a umidade da boca de Taehyung contra sua intimidade. Sua mão foi rapidamente para a boca, martirizando-se por fazer barulho. Chegou a ouvir o riso soprado de Taehyung antes que sua mente estivesse nublada.
Ele o chupava com vontade, fazendo-o automaticamente empinar mais o quadril, desejando bem mais. Seus olhos mal conseguiam ficar abertos agora, e Jeongguk realmente sentia suas pernas tremerem. As mãos de Taehyung seguravam suas nádegas com força, marcando sua pele. Ele sentia seu interior todo formigar, e aquilo provavelmente significava que iria gozar, porque o deus estava realmente fazendo aquilo de um modo inexplicável.
— Tae... por favor... — Jeongguk choramingou, e ele não sabia exatamente pelo que pedia: se era para Taehyung parar porque aquela quantidade de prazer iria matá-lo figuradamente, ou se para continuar até que estivesse sem forças para se manter em pé.
Taehyung parou seus movimentos, levantando-se e deixando um beijo gentil contra a nuca do mais novo. Ele sorriu de um modo que definia o quanto estava apaixonado se denominado por sentimentos humanos, mas Jeongguk não conseguiu ver isso.
— Jeongguk-ah, é realmente difícil para mim chegar até você. Pode se aproximar um pouco mais? — Taehyung pediu com a voz carregada de uma inocência que ele jamais teria. Jeongguk sentiu as bochechas queimarem quando inclinou um pouco mais para trás, sentindo as mãos grandes segurarem seu quadril com força quando ele tocou o membro duro de Taehyung por sobre a calça. — Ah, sim. Agora está melhor.
Jeongguk sentia Taehyung extremamente próximo, mas ele não fazia nada. Imaginava que estava procurando o lubrificante no bolso da calça como imaginou que teria.
— Taehyungie... — chamou baixo, sentindo uma das mãos dele enlaçar em seus cabelos em um carinho antes que lhe beijasse a bochecha. Ele não tinha exatamente uma razão para chamá-lo, e Taehyung entendeu isso, voltando a posição inicial, retirando seu membro de dentro do tecido apertado, pressionando-o contra a entrada de Jeongguk, já lubrificado.
Ele abriu a boca em um gemido mudo enquanto Taehyung se afundava em si, ganhando espaço. Sentiu quando ele estava totalmente dentro, suspirando extasiado. O deus segurou seu quadril antes de começar a penetrá-lo lenta e intensamente.
Jeongguk amava como os arfares e gemidos roucos pareciam deixá-lo ainda mais excitado, o modo como ele colava seus corpos, fazendo-o realmente esquecer de onde estavam, gemendo alto, tentando conter todas aquelas sensações exorbitantes.
Jeongguk sentia a garganta seca, e suas forças pareciam ter evaporado. Sentiu a mão de Taehyung contra seu membro, fazendo alguns movimentos de vai e vem, e logo o clímax abateu sobre si, sujando o chão da sala. Taehyung saiu de si antes de gozar, terminando por se satisfazer rapidamente com alguns movimentos de sua mão.
Ele esperou que Jeongguk se recuperasse, vestindo-se antes de ajuntar as roupas do mais novo, beijando a bochecha dele enquanto ajudava-o a se vestir.
Jeongguk mal sabia quanto tempo havia se passado. Taehyung ainda o beijava lentamente quando sua razão pareceu surgir de novo.
— Você não deveria estar em algum tipo de aula? — o deus falou como se a ideia fosse vaga. Jeongguk concordou, como se também não lembrasse direito daquilo.
— Uh... acho que sim — disse. — Acho que é bom eu ir para a minha sala.
— Você tem razão — Taehyung o acompanhou até que estivessem quase saindo da sala. Jeongguk levou um súbito susto, fazendo o deus olhá-lo curioso.
— O chão... — falou envergonhado. — Estava sujo.
— Não havia chão nenhum sujo, porque ninguém entrou dentro dessa sala, certo? — Taehyung disse com um olhar cúmplice, e Jeongguk assentiu, devolvendo o olhar.
— Essa porta não foi aberta hoje.
Eles caminharam juntos em direção a sala de Jeongguk, e ele realmente estranhou não ter ninguém. Quando chegaram nela, Jeon só conseguiu enxergar a própria mochila em uma das carteiras.
Estava tarde, porque as turmas já haviam sido dispensadas. Ele olhou para Taehyung, vendo uma expressão um pouco culpada da parte dele. Ia dizer algo, mas ele disse primeiro.
— Você pode me avisar quando estiver livre de suas aulas agora? — ele sugeriu com uma voz gentil, tentando entender um pouco de como sua rotina era. Jeongguk sorriu abertamente.
— É claro.
Jeongguk pegou sua mochila, e eles estavam saindo do prédio logo depois. Realmente não era uma distância grande, e poderiam ir facilmente de pé. Taehyung estava com o braço sobre seu ombro, e mesmo que ele tentasse passar a impressão de que estava calmo, Jeon podia ver que alguma coisa o deixava nervoso.
E provavelmente era algo haver com o deus do destino, Jimin.
n/a: me dêem amor por essa att fofinha poxa ><
início de fic é sempre tão fofinho que a gente pensa que nada vai dar errado kk
até mais galero <3
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