[🐊]. watch out!
Quando ouvi a Joy dizer o motivo que levava a Irene a me evitar quando estou usando a roupa de mascote, eu quis morrer.
Olhei através da parede de vidro ao lado da mesa, a Bae já não estava mais onde conversamos. Não estava acreditando que tinha acabado de agir daquela forma com ela.
— Eu acho que vou deitar no meio da rua e esperar que um carro ou ônibus passe por cima de mim. – Ameacei me levantar e a Joy segurou meu braço. — Me deixa ir, eu não posso viver depois disso. – Minha alma, de repente, parecia ter deixado meu corpo e meus lábios permaneceram semi abertos em choque.
— Não seja dramático, Minhyuk!
Levei as mãos ao rosto, muito envergonhado e com raiva de mim mesmo.
— Joy, você entende a gravidade da situação? Eu dispensei a garota que eu gosto porque sou um verdadeiro idiota. Não devia tirar conclusões e tomá-las como verdade absoluta sem ter certeza.
— Isso pode acontecer com qualquer um – Changkyun retrucou, fiquei em silêncio.
— Sim, pode mesmo. É só você se desculpar com ela e explicar. – Suspirei frustrado, Joy deu três tapinhas nas minhas costas.
— Ela deve ter ficado tão chocada com o que eu disse. Aposto que não vai querer me ver nunca mais. – Choraminguei.
— Dramarama… – Park balançou a cabeça negativamente. — Ao invés de estar aqui, perdendo tempo, devia ir atrás dela.
Me levantei no mesmo instante em que a garota disse. É verdade, eu deveria estar atrás dela, não me lamentando. O que tá feito, tá feito. Eu tenho é que consertar isso.
— Você tem razão! Mas o que eu vou dizer à ela? E se não quiser me ouvir? Se tiver muito chateada?
— Ué, vai dizer que houve um mal entendido e que a compreendeu errado. Simples.
Não retruquei, apenas corri até a saída esbarrando em alguns clientes que acabaram de chegar. Irene não estava do lado de fora, me aproximei de alguns membros do time e perguntei se alguém sabia onde ela estava ou se viu pra onde foi. Eles negaram.
A procurei de a pé pelo quarteirão, mas não lhe encontrei, ajeitei meu boné na cabeça e voltei para o estacionamento da lanchonete. Entrei no carro e dei partida, saindo de lá. Irene não podia ter ido longe e eu tinha que encontrá-la e me desculpar.
Mas a Bae não estava em lugar nenhum, deitei a testa no volante quando parei o carro me sentindo péssimo. Gostaria de saber quem foi que escreveu a minha história e qual a razão para fazer esse tipo de coisa acontecer comigo. Não podia ser com o Changkyun? Ele é aquariano, é desapegado e frio como um iceberg, seria moleza pra ele lidar com essa situação. Eu em contrapartida sou de escorpião, logo, tudo é mais intenso e dramático. Não que eu acredite em signos, mas às vezes faz um pouco de sentido.
Voltei pra lanchonete, Joy e Changkyun estavam no mesmo lugar.
— Ela sumiu. – Fiz a Joy pular para o outro assento para que eu voltasse a me sentar ao seu lado.
— Vocês podem se falar na segunda.
— Eu vou surtar até lá, Joy.
— Não há muito o que fazer, Edward Lee. – Joy usou meu nome ocidental que, por sinal, ninguém usa. Seu tom era claramente irônico e eu reviraria os olhos se não estivesse prestes a surtar.
— Você não tem o número dela ou o id do kakao? – Changkyun indagou à Park. — Ele podia, sei lá, mandar uma mensagem.
— É verdade, Daniel!
Ainda não estava entendendo por que diabos ela estava usando esses nomes, ninguém sequer lembra deles. Mas não questionei, até porque essa era a menor das minhas preocupações e Joy não era uma garota normal.
— Me passa? Eu vou mandar mensagem pra ela. – Pedi, mesmo sem saber se realmente teria coragem de mandar.
— Tá, mas não conta que eu te passei! – Assenti imediatamente. — Toma.
A Park me passou o seu aparelho com o id e anotei sentindo as mãos tremerem. Agora eu precisava de coragem pra enviar a mensagem, toda minha confiança se esvaiu de repente e isso era péssimo.
— Boa sorte! – Changkyun desejou, com o punho cerrado para cima. Joy fez o mesmo.
Entrei no aplicativo do kakao talk e comecei a pensar no que enviar, não sabia bem o que dizer para iniciar a conversa. E olha que eu sempre sei de tudo.
Escrevi e apaguei diversas vezes, achando que tava tudo muito ruim.
— Enviou? – Joy perguntou alguns minutos depois, ela e Im não mudaram o foco para qualquer outra coisa que não fosse eu, e ter aqueles dois pares de olhos em cima de mim me causou ansiedade.
— Não, não sei o que mandar.
— Aish, me dá aqui! – Sooyoung sequer pediu permissão e simplesmente tomou o celular das minhas mãos.
— Meu deus Joy, veja bem o que você vai fazer, por favor.
Implorei que ela me devolvesse e pedi por misericórdia, mas a Joy sequer me deu atenção. Ela começou a digitar e a cada movimento dos seus polegares contra a tela do meu celular, eu sentia que meu coração ia pular pela minha boca e se esparramar sobre a mesa.
Credo, isso foi nojento.
Eu visivelmente estava mais nervoso agora do que antes, porque no momento atual não sei o que diabos a Park vai escrever para a Irene em meu nome. E ela poderia piorar tudo.
Se é que dá pra piorar.
Na verdade sempre dá pra piorar.
— Pronto, aqui – Peguei o celular de volta tremendo e transpirando como se tivesse usando a fantasia de mascote num calor de 50 graus. Todo esse estresse vai acabar me matando. Sem exagero.
Antes de abrir o aplicativo o celular vibrou, meu coração parou e o aparelho quase foi parar no chão.
— Puta merda! – Falei um palavrão baixinho, achando que provavelmente teria um ataque cardíaco a qualquer momento.
— Ela respondeu? – Changkyun indagou, se inclinando para frente sobre a mesa. Joy, que estava ao meu lado, colou em mim a fim de verificar. Era possível que eles estivessem tão ansiosos quanto eu e olha que ambos são o desinteresse em pessoa.
Finalmente abri o aplicativo, prendendo a respiração enquanto a tela com as conversas não carregava. Quando enfim carregou e a lista apareceu, soltei o ar pela boca e fechei os olhos querendo gritar um palavrão ainda pior que o anterior.
— É só o Jooheon. – Respondi sem o menor entusiasmo.
— Mas o que esse idiota quer justamente agora? – Joy era tão amável com os nossos amigos, ficava surpreso com tamanha doçura.
— Não sei e nem quero saber, tenho outras prioridades e uma delas é saber o que foi que você mandou pra Irene.
Vi Joy sorrir de lado, era bom que ela se preparasse, pois dependendo do que tinha escrito naquela mensagem é possível que eu nunca mais lhe dirija a palavra. Sou rancoroso. Ignorei tanto ela quanto a mensagem do outro e fui direto ao ponto, sem sequer me dar o trabalho de criar coragem, pois eu já estava enrolando demais.
— Oi gata, aqui é o Minhyuk… – Li o início da mensagem e achei que ia desmaiar ali mesmo, de tanta vergonha. — Eu não acredito que você chamou ela de gata, meu deus, você me odeia? Nunca que eu usaria um cumprimento tão antiquado, no fim da mensagem é bem possível que você tenha jogado minha reputação no lixo.
Os dois começaram a rir, parecia uma espécie de complô pra me derrubar.
— Continue. – Im fez sinal pra que eu continuasse a ler, mesmo sem saber o que me aguardava, continuei.
— Consegui seu número com um amigo, pois houve um grande mal entendido entre nós e eu acabei sendo rude com você. Eu gostaria de esclarecer as coisas e me desculpar, podemos nos ver? – Terminei de ler sentindo agonia e ansiedade em cada palavra. — Podemos nos ver?? Oh céus, não precisava de tanto, Joy Park!
Deixei o celular sobre a mesa, Irene não tinha sequer visto a mensagem ainda. Toda essa agonia fazia meu âmago se contorcer. Pelo visto eu ia sofrer muito até que ela respondesse.
Se respondesse.
— Não vi nada demais. – Im retrucou no lugar de Joy que só balançou a cabeça em concordância.
— E não tem nada demais, agora é só esperar que ela responda.
— E como sempre nossa Joy faz tudo!
Changkyun bateu palmas pra garota ao meu lado, como o bom puxa saco que é. Devia só dizer que tá afim dela logo.
— Espero que ela responda.
Ela tem que me responder.
• • •
Era domingo à noite, já tinha completado um dia desde que Joy enviou a mensagem para Irene. Não tive retorno, mas a mensagem fora entregue e visualizada. Já cansado de andar de um lado ao outro no quarto me deitei na cama, a ansiedade já tinha até ido embora quando me conformei de que ela me odiava e não iria responder.
Nunca me senti tão derrotado e chateado na vida, consegui estragar tudo. E Irene também é tão rancorosa, sei que não fui muito legal ao recusar vê-la hoje, mas precisava de tanto? Ela não podia ao menos responder a mensagem?
Pra quê tanto rancor, gente?
Me virei para o lado e abracei o travesseiro, certo de que ela não iria responder. Não sabia como diria pra Joy e Changkyun que fui completamente ignorado, eles já tinham me bombardeado com inúmeras mensagens e eu ignorei todas, não estava preparado para falar e nem tive ânimo para conversar. Como encararia Irene pelo resto do ano letivo se não conseguir resolver isso? Eu odeio a minha vida.
Suspirei e então dei um pulo na cama quando ouvi o bip do celular. Apesar do susto, meu coração se acalmou rápido já que provavelmente era só alguém enchendo o saco. No entanto, ainda sim resolvi checar, só para ter certeza.
Foi então que pude ver o nome “Irene” brilhando no ecrã.
— Caralho!
Levei a mão a boca por ter dito um palavrão e me sentei com as pernas cruzadas. Mantive meus olhos fixos no aparelho e senti minhas entranhas se contorcendo dentro de mim.
“Em quinze minutos, na quadra perto da minha casa. Não se atrase!!!”
— Meu deus…
Ela quer que eu a encontre em quinze minutos????
Reli a mensagem de novo com receio de ter lido errado. Demorou um tempo até meu cérebro processar a informação e quando o fez, imediatamente pulei pra fora da cama.
Respondi a mensagem com um “tô indo”. Pareci um pouco fácil? Sim. Tô preocupado com isso? Óbvio que não.
Vesti uma calça jeans, camiseta e uma blusa de moletom com bolso frontal. Coloquei o mesmo boné do dia anterior e tênis; puxei o capuz da blusa sobre o boné, pois fazia frio e minhas orelhas já estavam geladas.
Me olhei no espelho e deixei o quarto, desci para o primeiro andar e procurei pelas chaves da caminhonete.
— Pai e mãe, vou ter que ir ali. – Gritei, mas em seguida baixei o tom de voz, pois não tinha necessidade deles ouvirem a última coisa que eu tinha pra dizer, então, sussurrei: — E vou usar o carro...
Não pedi permissão porque sabia que não teria, então eles não precisavam ouvir que eu usaria o carro. Quando dessem conta, eu já teria dado partida e saído daqui. Tudo bem violar as regras às vezes e, além do mais, era por uma boa causa. Depois eu diria um “mas eu avisei, vocês que não ouviram”. Perverso? Talvez, então por favor, não sigam meus passos.
Entrei na caminhonete e coloquei o cinto, felizmente ela estava estacionada do lado de fora da garagem e foi fácil sair. Olhei pelo retrovisor assim que me afastei da casa e vi meus pais na entrada, com uma expressão surpresa e ao mesmo tempo brava.
Eles não vão me matar porque sou filho único, então no máximo, vão me proibir de usar o carro durante um tempo. No problem, o importante agora é me resolver com a Bae.
Dirigi até a tal quadra, não era longe, na verdade ficava no bairro vizinho. Cheguei cinco minutos mais cedo e Irene não tinha chegado ainda, ela costumava ser pontual, então provavelmente chegaria quando completasse os quinze minutos certinho.
Tamborilava os dedos sobre o volante e cantava uma música qualquer, estava tentando manter a calma enquanto a Bae não aparecia.
Faltando um minuto, pude ver a garota se aproximar. Irene vestia calça jeans, jaqueta e tênis. Linda, só pra variar.
Saltei do carro e esperei por ela ao lado do mesmo. Meu coração parecia estar fazendo saltos ornamentais dentro do meu peito. Mas não eram saltos de um profissional, e sim, de um inexperiente, que inclusive levava um tombo toda vez que saltava. Difícil de entender, eu sei, mas é só não se apegar muito aos detalhes.
— Oi – Ergui a mão, com a palma virada em sua direção. Tentei esquecer o quão envergonhado estava e ignorar o quão ridículo poderia parecer agora.
— Oi, Minhyuk. – Uau, tão fria.
Quase congelei com a frieza da Irene, mas não posso reclamar quando agi da mesma forma ontem.
— Tudo bem? – Estava tentando agir normalmente, Irene assentiu, mas não perguntou se eu também estava bem. Ok, eu não mereço gentileza nenhuma vindo dela ainda. — Você quer conversar aqui ou podemos ir naquela lanchonete há dois quarteirões daqui? Tá meio frio..
Irene suspirou, se mostrando impaciente e então respondeu:
— Tá bom, pode ser.
Forcei um sorriso sem graça e a guiei até o lado do passageiro, abri a porta e esperei ela entrar, em seguida fechei e fiz a volta até o lado do motorista. Entrei e coloquei o cinto, lhe olhei uma última vez antes de girar a chave na ignição.
— Irene? – Chamei sua atenção me sentindo meio tímido, a Bae permaneceu em silêncio e só olhou pra mim. — Você pode colocar o cinto?
Só quando pedi que ela notou que não tinha colocado, então se afobou em puxá-lo. Claramente eu queria tê-la ajudado a pôr ao invés de perguntar se ela podia, também queria que o cinto tivesse travado só pra eu ter que ajudá-la.
Mas isso não é um drama romântico e obviamente não aconteceu. Uma pena, teria sido interessante. Ou um verdadeiro desastre, talvez? Ah, não importa.
Procurei uma mesa afastada para nos sentarmos assim que chegamos na lanchonete, queria um pouco de privacidade mesmo que estivesse em um local público. Antes de começar a conversa, uma garçonete anotou os nossos pedidos e assim que ela se afastou, Irene fixou seu olhar em mim, fazendo com que eu me sentisse de alguma forma, intimidado.
— E então, você pode me explicar qual foi o mal entendido? – Sem rodeios, Irene foi direto ao ponto, me fazendo ficar nervoso. Ela estava recostada no encosto da cadeira e mantinha os braços cruzados.
Ela realmente mexe com os meus sentidos, ninguém consegue me deixar tão sem graça e nervoso desse jeito. Nunca imaginei que uma garota tão doce e de beleza angelical pudesse ser tão intimidadora.
— Eu achei que você tivesse vergonha de mim… – Mordi a pontinha do lábio inferior em nervosismo, confessando. —, porque eu sou mascote do time. – Baixei a cabeça por um instante me sentindo um pouco envergonhado.
— O quê? Como assim?
— Há algum tempo que venho notando que você me ignora durante os jogos, enquanto estou vestido com a fantasia, mas me cumprimenta e fala comigo normalmente quando estou usando roupas casuais. – Cerrei os punhos pousados sobre o colo, nervoso. — E ontem, bom, quando te chamei depois do jogo e você fugiu de mim outra vez, eu cheguei à conclusão de que você realmente tinha vergonha.
Mantive a cabeça baixa, não tinha coragem de olhar pra ela.
— Meu deus, Minhyuk… Não é nada disso, você entendeu tudo errado!
— Eu sei, Irene. – Finalmente levantei a cabeça para olhá-la diretamente. — A Joy me falou sobre seu medo de jacaré.
Irene levou uma mecha de cabelo para trás da orelha e limpou a garganta antes de continuar:
— Sofro de herpetofobia, que é o medo de répteis ou coisas que se arrastam. – Meus lábios formaram uma pequena circunferência, não tinha noção de que pudesse se tratar de uma fobia, que aliás, eu sequer conhecia. — Meu medo concentra-se em jacarés e cobras.
— Eu não tinha noção nenhuma de que isso poderia ser a razão. Sequer conhecia essa fobia. Me desculpa, Irene, pela maneira que agi.
— Confesso que fiquei chocada com o que disse e sem entender, me senti tão envergonhada que fui embora sem pedir explicações. Mas eu sinto muito por você ter pensado isso, essa nunca foi a razão. Foi tudo por causa da fobia… – Irene umedeceu os lábios e pousou as mãos sobre o colo.
— Você não tem que sentir muito, foi um erro meu. – Balancei as mãos na frente do corpo, não queria que ela sentisse muito por mim.
— Tudo bem… Então, agora não há mais mal entendidos entre nós, né? – Balancei a cabeça e sorri no mesmo instante para afirmar que não havia. Irene ficou em silêncio e baixou a cabeça por um instante, mas logo voltou a olhar pra mim e me questionou: — Tem algo que eu gostaria de saber, se não fosse por esse mal entendido você teria aceitado sair comigo?
Ela estava agindo timidamente e suas maçãs do rosto coraram, embora estivesse com vergonha, Irene se esforçou para perguntar.
— Claro.. Sim.. É.. Eu teria sim.
Me atrapalhei um pouco mas consegui responder claramente. Sorri e a vi sorrir também. Seu rosto se iluminou com o sorriso que floresceu em seus lábios.
Meu coração estava tão agitado dentro do meu peito, eu era tão fascinado por ela que uma simples ação era capaz de me fazer entrar em combustão.
— Não dá pra gente fazer o que eu pretendia, mas tem um lugar legal que nós podemos ir.
— Tem?
— Você quer ir? Eu posso te guiar até lá.
— Claro, vamos.
Anteriormente havíamos pedido chocolate quente à garçonete e tivemos que pedir que ela os embalasse pra viagem.
Irene me guiou pela rodovia, até chegarmos numa espécie de penhasco. No início não entendi bem o que ela queria naquele lugar perigoso e assustador, mas quando saltei da caminhonete e olhei para o céu, compreendi.
— Uau, é tão bonito!
— Não é?
Concordei, tirando os olhos do céu magnificamente estrelado e mirando na garota dos meus olhos. A única que podia e conseguia ser mais bonita do que uma noite estrelada.
Ajudei Irene a se sentar no capô da caminhonete e me sentei ao seu lado. Ela me entregou o meu copo com chocolate quente – que nesse momento já estava morno e ficou observando o céu.
Eu, por outro lado, fiquei observando ela. Irene parecia ter galáxia em seus olhos negros, fruto do reflexo de todos aqueles pontinhos de luz. Sua beleza era realmente especial e sua doçura era um complemento para transformá-la na garota perfeita que, por sinal, quase perdi a chance de me aproximar mais por agir de maneira precipitada.
— Eu gosto de vir aqui às vezes. É calmo e, apesar de ser meio assustador, é tão lindo ver o céu daqui. As estrelas parecem estar tão pertinho.
— Eu juro que se não fosse por você, nunca pensaria em vir a um lugar como esse. Apesar de ser lindo é realmente meio assustador, sabe.
Irene começou a rir, de mim, obviamente. Achei meigo e fiquei feliz que ela estivesse rindo e que, apesar do mal entendido, aparentemente estávamos bem um com o outro.
— Você me deve um encontro.
Oh my gosh..
— Então você tinha me chamado pra um encontro mesmo?
Não que eu fosse lerdo o suficiente pra não entender quando me chamam pra um encontro, eu queria mesmo era ouvir ela dizer.
— Óbvio né, Minhyuk.
Não demonstrei, mas por dentro estava surtando de felicidade.
— Ainda quer sair comigo? – Perguntei.
— Sim, acho que tá tudo bem entre a gente agora, não tá?
Ah, seria precipitado dizer que eu amo a Irene? Porque eu acho que amo. Ela é tão decidida e direta, incrível.
— Claro que sim. – Olhei minhas mãos segurando o copo me sentindo radiante e tão brilhante quanto o sol do meio dia. — E nós devemos ter esse encontro o mais rápido possível.
— Eu também acho, então não demore pra marcar.
— Não se preocupe, eu não vou.
Sobre o capô da caminhonete, tomei a liberdade para beijar sua bochecha, Irene não se afastou ou resistiu e em resposta entrelaçou nossos dedos.
Este é o nosso início, que nem mesmo um mal entendido fora capaz de impedir. E eu não podia estar mais feliz porque, agora, toda e qualquer barreira entre nós havia sido ultrapassada e nada pode impedir que nossa relação continue fluindo e se fortaleça.
Como eu sempre desejei.
Hi, Hello, 안영!
E essa foi
Go Go, Alligators!
Queria agradecer a Nina (milkyunway) pelo plot perfeitinho e por ter lido e opinado sobre o rumo da 2shot, me ajudando a chegar no resultado que queria.❤
Também quero agradecer a mrsmanuvilhosa por mesmo com seus afazeres e contra tempos ainda arrumou um tempinho pra betar a história e deixá-la arrumadinha e sem erros pra vocês! ❤
E, finalmente quero agradecer a ownyuu pela capa perfeitinha e divisórias que ela fez pra gga. ❤
Por fim, espero de coração que vocês tenham gostado de go go, alligators e que dêem bastante amor. votem e comentem bastante!
Como postei no meu mural, essa 2shot fará parte da série de oneshots/twoshots monstavelvet denominada: Hoo, Happiness. Então além dessa, mais 6 serão postadas e eu espero contar com o apoio de todos vocês.
Quero deixar aqui as duas imagens que usei de inspiração e dizer que eu sou APAIXONADA no min usando boné.
Sei que as notas já estão enormes mas queria dizer mais uma coisinha: eu não sou do tipo que fica se posicionando por aqui, mas ainda sim apoio vários movimentos e queria pedir que dessem um pouquinho de atenção ao #BlackLivesMatter, apesar de boa parte do twitter já ter esquecido disso e deixado de lado, é importante estar sempre lembrando do quanto essa luta é importante. Então se assim como eu, você não pode ajudar muito, ajude compartilhando e assinando petições. Mas ajude! É muito importante que o máximo de pessoas vejam e tenham consciência disso.
enfim, obrigada por ler, vejo vocês nas próximas oneshots/twoshots. XOXO 🌸💕💕
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro