Sabrina Carpenter
Menção de automutilação

Que natal melancólico, se você soubesse que seu natal acabasse com você no hospital, talvez você acabaria com tudo de uma vez.

Sabrina passa os dedos por seu cabelo, faixas em seus braços e pernas, cobrindo seis cortes com pontos. Ela era a única coisa boa em sua vida.

— Não perguntarei o motivo de fazer isso, mas quero que saiba, que estou aqui, apenas converse comigo, por favor. — Sua súplica fez seu coração doer.

Você abriu seus olhos, um sorriso fraco surgiu em seis lábios.

— Oi.

— Oi.

Vocês duas sorriu, Sabrina deitou a cabeça em sua barriga, devagar com o braço que você não tomava soro, seus dedos fizeram carinho na cabeça da garota que era sua ex, que deboche do mundo não?

— O que faz aqui? — Sabrina rir, mas algo molhado em sua barriga faz você fazer uma leve careta.

— Por favor, não me deixe ainda, ainda preciso de você. — Sua voz saí abafada, você levanta a cabeça de Sabrina com o dedo, ela te olha, seus olhos, seus lindos olhos com lágrimas, a culpa te atinge.

— Não, não chore por mim. — Você se senta rapidamente e tira o soro do braço, Sabrina se desespera.

— Você precisa disso! — Você cala ela com um abraço apertado. Ela suspira.

— Por favor, não chore, não gosto de ver você chorando, dói em mim. — Você implora, Sabrina aperta os braços em volta enquanto funga em seus braços. — Como eu te deixarei? Por favor não chore nenhuma lágrima, é natal minha Ipanema Brina. — Você brinca, ela rir percebendo que você a assistiu, assistiu sua abertura no Show da Taylor no Brasil, isso foi que ela percebeu, ela não precisava saber que você acompanhou cada abertura dela em Live no Tiktok.

— Sentir sua falta!

— E eu sentir a sua.

A enfermeira que estava pra entrar para trocar seu soro para na porta, olhando pra você e Sabrina abraçada, ela te abraçava como se você fosse fugir.

Um pouco abóbada com aquela demonstração de afeto e amor a enfermeira se sentiu na obrigação de sair.

E ela saiu, deixando vocês duas em seu mundo.