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04 - WORLD CUP!

ᶜᴼᴾᴬ ᴰᴼ ᴹᵁᴺᴰᴼ!


𝑫𝒐𝒎𝒊𝒏𝒈𝒐, 𝟏𝟒 𝒅𝒆 𝒂𝒈𝒐𝒔𝒕𝒐, 𝟐𝟎𝟐𝟐

— MINHA BEBÊ TÁ CRESCENDO. — a mais velha falou choramingando enquanto assistiam vídeos do cartão de memória da câmera antiga de Juliana

— Para mãe. — ela choramingou junto enquanto colocava outro vídeo

— Olha só, você enfiava a câmera na cara de todo mundo, em qualquer lugar.

— E porque você não me parava?

— Não tinha como, ninguém controlava você com a sua câmera. — elas riram juntas — Nem da pra acreditar que daqui a pouco você vai estar morando sozinha, em outra cidade. Sem sua mãe, seu pai, sua irmã, aquela menina bonitinha estranha.

— Para mãe, a Keyla não é estranha.

— Ela é nós dois sentidos. É meio doida e você não sabe quase nada sobre ela.

— É claro que eu sei, só não sei tudo. Quer que eu descubra o tipo sanguíneo dela? — Kimora deu de ombros assentindo — Mãe?!

— Mãe o que? Quando eu ia entrevistar alguém eu estudava a vida toda dela, imagina morar com alguém?

— Ela foi legal comigo me deixando morar com ela. Até porque do mesmo jeito que eu não conhecia ela, ela também não me conhecia. — a mais velha revirou os olhos fazendo sua filha rir — Você sabe que eu vou conseguir meu apartamento e vou morar sozinha, falta pouco.

— Não precisava ter me lembrado disso. — a outra tentou esconder a voz chorosa enquanto recebia um abraço

— Eu não vou te abandonar. Quando o City ganhar a Champions eu vou gravar tudo e você vai estar lá entrevistando todo mundo. — ela riu fungando

— Vou entrevistar seu namorado também. — ela deixou a risada que estava presa sair é Juliana se afastou logo se levantando

— Por que vocês ainda insistem nisso ein?

Juliana bufou saindo do sofá enquanto sua mãe ria.

𝑺𝒂́𝒃𝒂𝒅𝒐, 𝟐𝟎 𝒅𝒆 𝒂𝒈𝒐𝒔𝒕𝒐, 𝟐𝟎𝟐𝟐

Daqui a menos de duas semanas Juliana estaria oficialmente morando em Manchester. O que era bom, na verdade era incrível, mas ao mesmo tempo assustador. Não teria mais desculpas para almoçar quase todo final de semana na casa de sua mãe, visitar sua melhor amiga e etc. Era meio estranha a ideia de morar sozinha em outro país, mas a de morar com uma garota que mal conhecia também era. Então, tudo bem.

Quando se mudasse a ansiedade diminuiria até demais, pelo menos era o que Juliana pensava.

Juliana estava almoçando com sua família quando sentiu seu telefone tocar em seu bolso. A mesma olhou para sua mãe e guardou o celular vendo a carranca da mulher, que odiava que usassem o celular na mesa. A morena voltou a comer mas logo sentiu seu celular tocar novamente. Olhou para Kimora que soltou um longo suspiro.

— Atende logo. — a mais velha falou revirando os olhos enquanto Juliana saia da mesa.

— Licença. — seu pai assentiu e sua irmã apenas ignorou devorando sua própria comida.

Juliana correu para a área externa da casa atendendo a ligação que vinha de Keyla. Logo afastou o celular de seu ouvido se preparando para um grito que normalmente viria da ruiva, não importa o assunto. Mas esse grito em comum deixou a garota confusa.

— COPA! — Juliana aproximou o celular ainda confusa

— É... legal, entendi. Falta um tempinho ainda não é?

— Eu preciso que você volte pra Manchester. Agora!

— E eu preciso terminar meu almoço. Agora!

— Você não tá me entendendo.

— Não tô mesmo.

— Eu acabei de sair de uma reunião da equipe e disseram que você tá sendo citada pra fotografar a seleção Inglesa. Tipo, eles tem uma lista e você é o primeiro nome dessa lista. Mas, se a senhorita não estiver aqui em Manchester amanhã de manhã pra assinar o contrato, VOCÊ PERDE A VAGA. Eles devem te ligar daqui a umas três horas no máximo.

A garota continuou encarando a grama do quintal enquanto segurava seu celular sem demonstrar nenhuma reação. Respirando pesadamente e sentindo seu coração acelerar de pouco em pouco, ou muito em muito, não conseguia raciocinar muito bem depois do "seleção Inglesa".

— Juli?

— Keyla, compra uma passagem de Dortmund pra Manchester agora, assim que eu chegar eu te pago. Eu vou assinar esse papel nem que seja de madrugada.

As duas correram com suas missões.

Keyla correu para o escritório indo comprar a passagem de sua amiga. E Juliana correu para a mesa vendo todos encararem ela. A morena não precisou dizer nada apenas olhou para sua mãe.

— Juliana não. — a mesma disse

— Juliana sim.

— Falta pouco pra você ir embora de vez.

— Se o trabalho chama a gente olha pra câmera e não pensa duas vezes. — Juliana sorriu repetindo a frase que sua mãe sempre dizia

Kenneth e Hazel riram juntos.

— Vai lá. — a mulher mais velha disse

Juliana agradeceu e correu até seu antigo quarto, pegando todas suas malas e enfiando as roupas soltas em uma mochila qualquer. Se despediu de todos e foi para a frente da casa, esperando um táxi depois da mensagem de Keyla avisando que sua passagem estava comprada chegar. Se preparando para a viagem com cerca de nove horas.


Juliana corria pelos corredores do prédio, arrumando a camisa branca que usava por debaixo de seu blaser. A garota tinha mais de quinhentos pensamentos, ideias e perguntas bagunçando sua mente. Sua roupa foi decidida durante a viagem. A morena agradeceu mentalmente por ter roubado um conjunto formal de sua mãe. Colocou um salto de bico fino, depois de correr por um tempo dentro do prédio, ela percebeu ter feito uma péssima escolha. Antes de embarcar no avião, Juliana recebeu a ligação com a proposta. A garota fingiu que não fazia ideia sobre o assunto — só não precisou fingir sua animação.

Depois de um pequeno tempo finalmente chegou ofegante na porta da sala de reuniões. Que por sinal tinha as paredes de vidro. A garota tentou trazer o ar de volta aos seus pulmões sem chamar muita atenção, pois já podia sentir o olhar de Keyla, seu chefe e mais alguém que ela não reconheu. Seu chefe levantou a mão sinalizando que a Sung poderia entrar.

— Bom dia.

Os outros responderam educadamente enquanto a mulher se sentava junto a eles na mesa.

— Então, senhorita Sung, assumo que já saiba o que veio fazer aqui. — ela assentiu escondendo seu nervosismo — Não vamos perder tanto tempo. — o homem mais velho riu um pouco e logo estucou alguns papéis — Entraram em contato conosco perguntando sobre seu trabalho, o resto já foi falado na ligação. Pode levar o tempo que quiser para ler o contrato, as regras. É mesmo que foi enviado em seu e-mail.

— Não precisa, eu já li durante o voo.

Era mentira, Juliana passou 55:38 ouvindo reputation. Nas outras oito horas, leu metade de um livro, mandou um relatório sobre o que estava acontecendo para Flora e depois aproveitou para maratonar um dorama.

Leu todo o contrato assim que chegou no apartamento que compartilhava com Keyla. Virou a madrugada lendo, só pra dizer que estava ciente do contrato, ela não tinha dúvidas em aceitar.

— Nesse caso, admiro seu esforço. Vejo que contratamos a pessoa certa em nosso time. — os dois compartilharam um sorriso — Caso aceite a proposta precisa apenas assinar essas folhas. E o resto resolveremos aparteie de amanhã.

Juliana segurou as folhas lentamente tentando esconder sua ansiedade, o que não deu tão certo pois suas mãos estavam tremendo. Agarrou a caneta e assinou todas as linhas possíveis. Forçou tanto sua visão que talvez precisasse começar a usar óculos diariamente.

Mas ela usaria feliz se fosse para usar eles em solo Asiático com sua câmera em campo.

Entregou os papéis todos assinados.

— Ainda não é cem porcento oficial, até porque nada é tão fácil assim. Mas, seja bem-vinda Juliana Sung, a seleção Inglesa te espera.

Seu sorriso era tão grande que poderia rasgar seu rosto, e segurar ele estava a matando. Depois de uma pequena — e longa — despedida, a garota saiu da sala e se sentou de costas para a parede de vidro, esperando Keyla que estava no fim de sua reunião. Agora sim, deixou escapar seu sorriso enorme.

Mas como estava tudo tão calmo...

— Eu sabia que você ia arrumar um jeito de me ver mais vezes, sabe? Aquele papinho de "eu sou obrigada a te ver treinar no city" nunca colou! — Juliana olhou para o homem que a atormentava diariamente ainda com seu sorriso

Nem o Foden conseguiria tirar a paz de espírito da garota hoje.

— Como você sabe disso e o que você tá fazendo aqui? Não era pra estar no campo? — a morena perguntou, lembrando que o prédio era do lado oposto do campo

— Fofoca corre rápido por aqui. E eu vim tomar uma água, aqui é melhor.

Ele podia ter dado uma desculpa melhor, contando com o fato de que no campo tem um cooler enorme. Mas, ele já estava se cansando de tantas indiretas.

— Mas de qualquer forma, parabéns. — ele repensou suas palavras dez vezes antes de deixar escapar — Tô orgulhoso, nanica.

Ela olhou para ele tentando sentir raiva com o apelido que a mesma odiava, principalmente por só terem uns onze centímetros de diferença, o que ela acha pouco.

Mas ela simplesmente não conseguiu, apenas revirou os olhos e murmurou um "obrigada", enquanto suas bochechas coravam levemente.

Não importa quantos sinais ela sentisse, não se deixaria apaixonar tão fácil. Mesmo que já soubesse que estava apaixonada. Mas ninguém precisava saber disso, não é?

Olá meus lindos. Tive um pico de criatividade e escrevi esse final em meia hora enquanto escutava minha mãe contar uma fofoca aqui. Me senti inspirada.

(A parte da Ju enfiando a câmera na cara dos outros é baseada no q minha mãe falava q eu fazia qnd era menor😭ela tem provas mas eu prefiro ignorar)

A Juliana é uma pessoa muito complicada (que nem eu) da vontade de chorar só de escrever. Espero que entendam as escolhas dela. Até porque ela é até menos complicada eu.

Tô escrevendo o máximo que eu consigo, e eu to com pouquíssimo tempo, esse ano todinho. Enfim, assim que eu puder volto com capítulo novo.

Amo vcs! Até o próximo cap.

Beijos da Ale💋

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