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Entregue Ao Pavor

K'larga,não é dona do controle de suas emoções, seu pranto,e sua dor,são sentidos pelo vento,onde compartilha do tormento da ghuatua,na forma de sussuros,e assobios de grande lamento.

Sem dar intervalo ao pranto, k'larga é atacada pela asfixia,lhe causando grande nervosismo.
O vento força o capim-limão dobrar-se de forma estranha,onde momento ou outro,parece querer cobrir a ghuatua e sufoca-la.

O ar que toca a pele de k'larga, mostra-se tão frio,quanto o ar que lhe afaga quando está molhada.

A sombra positiva da ghuatua, compreende a dor da jovem,mas assim como ela,não sabe a resposta para tal tormento.

A sombra positiva, está ciente de que quanto mais a angústia de k'larga se eleva,mais fragmentada ela se torna.
A esta altura,a companheira da ghuatua já não possui forças para se materializar,caso esta tristeza aumente,a sombra positiva irá desaparecer.

Tornando-se sensível as vibrações das energias na área,a sombra percebe a chegada furtiva de sombras negativas,e de olhos vermelhos entre as sombras do capim-limão.

Pouco a pouco,estas perigosas sombras,se aproximam de k'larga,aumentando seus maus sentimentos. A apenas um passo de distância da ghuatua,uma das sombras malignas tem sua forma sombria abalada,e logo em seguida, destruída.

Ao uso de seus debilitados poderes,a sombra positiva fragmentou, e destruiu a existência de uma das sombras,lhe causando uma maior destruição de existência.
No entanto,ainda há mais sombras malignas a espreita.

A intimidação provocada pela companheira de k'larga foi breve,mas suficiente para forçar a ghuatua,perceber as sombras que lhe cercam.

Num ato de grande desespero, k'larga se ergue do solo,e inicia uma corrida veloz. Medo, angustia,e o sentimento de perda,lhe forçam a continuar em pranto.

Num frenesi de fuga,a jovem corre desenfreada pelo campo de capim-limão,mas no caminho,muda de direção,e adentra um emaranhado de vegetação lenhosa de difícil acesso. A graciosa vegetação,possui lindas folhas longas e felpudas de tom rosa.

A jovem atravessa o local com incrível presa,onde a lágrimas e gritos,deixa esta parte da floresta lenhosa para trás.

Após correr o máximo que seu corpo permitiu, k'larga caiu de exaustão,onde se viu num pomar carregado de frutas silvestres. Não há prantos agora,mas o cansaço,a sede,e a falta de ar, são sufocantes.
Os terrores que a perseguiam,desapareceram.

Por sorte,uma entre tantas outras frutas caídas no solo de barro branco, encontra-se intacta. O estranho fruto,possui o tamanho de uma pêra madura,mas em seu interior,existe uma boa quantidade de néctar. Perfeito para matar a sede em dias de forte calor. Um fruto amarelo ouro, doce como mel,e cítrico como limão.

Feliz por seu achado,a ghuatua se põe sentada com certa dificuldade,e morde a fruta de forma feroz,comendo a polpa,e sugando seu néctar.

O que k'larga não sabe, é que tal fruta foi o último esforço de sua companheira,a sombra positiva.

Enquanto k'larga corria desenfreada,as sombras malignas se puseram no encalço da ghuatua,na intenção de possui-la. A sombra positiva usou seus poderes muito abalados,e desintegrou grande parte dos perseguidores,mas o preço cobrado,foi sua própria existência.

Sem ao menos ser capaz de proferir um adeus,o ser que testemunhou o nascimento de K'larga,e permaneceu com a ghuatua por curiosidade,e com o passar do tempo tornou-se afinidade. Se desintegrou por completo.

O local ao qual k'larga chegou,foi guiado pela sombra positiva,onde aperfeiçoou consideravelmente a visão da ghuatua,tornando nítido todo o seu caminho percorrido.

Normalmente,a escuridão em Rastchy não é uma escuridão de fato,pois o máximo que este mundo escurece, é algo próximo ao fim de um crepúsculo.

Mesmo a distância,a iluminação da estrela azul ilumina de forma tremendamente fraca,as noites do plano vermelho.

O firmamento sempre está no tom de um fraquíssimo azul ciano, ou um azul escuro,acompanhado de suas densas nuvens vermelhas aveludadas.

A escuridão desta noite,não está  como de costume,o brilho crepuscular deste dia, se encontra muito fraco.
Coberto por uma agourenta e fina neblina.

Após deixar sua antiga companheira no pomar,a sombra positiva retira da copa da árvore, o fruto achado por k'larga,forçando a sombra positiva desaparecer para sempre com seu último gesto.

O gosto do fruto devorado pela jovem é senhor de grande alívio.
Porém,nada demorou para a ghuatua perceber sombras contorcidas,e de olhos vermelhos,sair das sombras das árvores no pomar.

Sem sua companheira, k'larga não possui a mesma coragem que desafiou Boatruus dias atrás. E este sentimento,lhe faz perceber o enfraquecimento de seu espírito audaz.

O pomar não está tão distante dos domínios de sua tribo,mas está longe dos de sua casa.
Em olhares ágeis e frenéticos, k'larga procura por uma saída,mas percebe estar cercada por formas sombrias medonhas.

Conforme as sombras avançam lentamente, k'larga percebe que o número de criaturas aumenta a cada segundo. Seu nervosismo,leva a jovem ao descontrole de seu corpo,onde treme de medo.

Para tentar se recompor, k'larga lembra da face de Sproosh,mas a imagem que vê,não passa de um disforme borrão.
Nem mesmo a voz de seu amado foi lembrada como deveria,aumentando sua terrível angustia.

Entregue ao pavor,a ghuatua senta no solo,e abraça seus joelhos,uma postura de pânico inegável. As sombras sussurram,e rangem suas presas mais e mais alto, para apavorar sua vítima.

Estes seres pavorosos,usam tudo o que podem,para afundar a ghuatua ainda mais em pavor,até que sua mente não possa mais raciocinar.

As sombras,deslizam pelo solo,produzindo um som viscoso repugnante. Outras sombras, avançam produzindo um inquietante som de ossos se quebrando. Já outras sombras,chicoteia impiedosamente o ar com seus tentáculos.

Ainda existem outras sombras,que produzem um som rouco,algo como uma espécie de gemido abafado,vindo de uma carótida cortada.

Há pouco menos de vinte centímetros de k'larga,as sombras cessam seu lento,e assombroso avanço abruptamente,pois uma opressora presença se aproxima. A forte presença,vem das estrelas.

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