💀₊˚ˑ 𝗦𝗲𝘅𝗼 𝗱𝗲 𝗩𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲. 𝗦𝗲𝘅𝗼 𝗦𝗲𝗺 𝗣𝘂𝗱𝗼𝗿
𝐌inho havia acabado de voltar de um dos treinos de defesa corporal e estava pedindo por um banho, mas ele não encontrava em lugar algum sua camiseta que resolveu misteriosamente sumir. Digamos que aquela camiseta cinza xgg era a sua favorita e uma das menos escuras e fardadas de seu guarda-roupas, além de ser extremamente confortável. Também era próximo das 23:00, o que significava que ele iria dormir, e aquela era a sua camisa de dormir.
Passou até pela cabeça de Lee que - em algum momento que ele não lembra - quem sabe, que tinha a colocado para lavar, mas aquela não era uma opção quando tinha usado a camisa na noite anterior e a coleta de roupas sujas ainda não tinha acontecido.
Ele tinha certeza absoluta que tinha a deixado dobrada sobre sua cama. Tudo bem que estava cansado e talvez aquilo estivesse mexendo com seu cérebro, mas não era possível que estivesse errado sobre ter deixado a camiseta ali, sobre a cama, em seu quarto, logo pela manhã.
Lee suspirou pesado e apoiou as mãos na cintura, olhando para seu quarto por todos os lados, procurando vestígios de que a camiseta estivesse ali. Mas, bem, o que Minho notou foi algo um pouquinho mais interessante. A cama estava levemente abarrotada. E as coisas em seu quarto nunca, em hipótese alguma, ficavam fora de lugar, incluindo sua cama. O tapete estava com uma marca de sapato - lê-se um coturno. Além de que quando Minho entrou em seu quarto a porta não estava fechada, mas, sim, somente encostada.
Por debaixo da balaclava, sob o crânio em seu rosto, os olhos fundos e escuros de Lee se fecharam ainda mais do que o habitual. A língua passou entre os dentes e ele virou a cabeça de lado tão fortemente que qualquer um que estivesse naquele cômodo poderia ter escutado o osso de seu pescoço estalando.
Seu rosto logo ganhou uma expressão irritada. Ele sabia quem tinha pego. E esperava que o filho da puta estivesse bem escondido. Já não bastava Minho o odiar, ele ainda queria mexer nas coisas que não eram dele, ainda mais nas de Minho, sabendo que de longe - de perto, de lado, de todas as formas - ele não é flor que se cheire.
Minho largou a ideia de tomar um banho tranquilo e dormir, jogando tudo para o alto e saindo de seu quarto. Pelos corredores dos dormitórios, Lee andava pesado com uma carranca maior que a que normalmente carregava. Nem mesmo Soap - melhor dizendo, Bangchan, conseguiu pará-lo para perguntar o que estava acontecendo. Minho já tinha decidido para onde ia e nada iria o parar.
Resumindo sua raiva em dose dupla: Kon. É um dos novos soldados alistados. Lee não concordava nem um pouco com a presença dele. Simplesmente não aceitava que alguém tão irracional, idiota e imaturo quisesse de fato servir o militarismo. Han Jisung não é ruim no que faz, ele é péssimo! E Minho, infelizmente, é um dos instrutores dele por ser titulado como o melhor na equipe. Han adora, de coração - pelo que Minho tem certeza - irritar o instrutor número um daquele batalhão.
Desde que Jisung chegou, a vida de Lee tem sido bem mais dura e difícil. Tudo que Han pode fazer para irritá-lo, ele faz. E Minho não duvidava nada que o sumiço de sua camiseta fosse mais uma das "brincadeirinhas" de Jisung. A peste. Aquelas gracinhas de Han estavam ficando normais e virando rotina, o que estava totalmente errado. Ele deveria ser alguém sério, ainda mais quando presente em um ambiente rígido.
Qualquer um que passava perto de Minho podia sentir o corpo do mesmo em chamas. O ódio era bem estampado em seus olhos e na maneira de andar; pesado e violento. Alguns presentes ali nunca nem tinham presenciado toda essa raiva que Lee emanava, e isso era medonho para eles.
Minho se segurava para não socar a cara do primeiro que visse em sua frente. Seus punhos estavam completamente cerrados e, se forçasse mais um pouco, trincaria algum osso daquela região. As veias saltadas em seus olhos fundos e escuros faziam tanta presença quanto as pupilas dilatadas.
Lee atravessou todo o primeiro pavilhão de dormitórios para chegar ao quarto de Han. Nem se importou em bater na porta e simplesmente a abriu. A vontade mesmo era socar Han Jisung até deixá-lo roxo, pedindo desculpas - que de qualquer maneira nunca adiantaram.
O que Lee viu foi aquela pitada de surpresa idêntica à que ele sentiu no quarto... Jisung estava... Batendo uma?!
Minho parou e um branco surgiu em sua mente. Esqueceu-se até mesmo da raiva que estava o corroendo para deixar o sentimento de choque predominar. Lee não ficou meio segundo olhando aquela cena e logo virou o rosto, escutando a porta bater atrás de si.
ㅡ Mas que merda? O-O que você tá fazendo aqui? ㅡ Jisung praticamente gritou, cobrindo-se até o pescoço. Minho não gostou nadinha daquele tom e com as sobrancelhas baixas olhou-o ㅡ Ghost! O que você está fazendo aqui? ㅡ Repetiu sua pergunta. Sua expressão era do tipo "caralho, responde logo e saí!".
Era normal para Minho saber que seus colegas sempre estavam batendo uma ou até, quem sabe, se relacionando entre si, mas nunca, de fato, havia presenciado tamanha situação. E vejamos, Jisung nem podia ser considerado seu colega. Se estivesse em outro lugar, Minho o iria considerar seu arqui-inimigo.
ㅡ Eu estou procurando minha camiseta cinza ㅡ Engoliu a seco, assustando a si mesmo com o barulho que a saliva fez ao passar dolorosamente por sua garganta. Por meio segundinho seu olhos se abaixaram como se estivesse cabisbaixo, mas não estava.
ㅡ Que merda eu tenho a ver com isso? ㅡ Indagou, de olhos levemente arregalados, achando o fardado extremamente estranho. Tão, tão, tão mais estranho que o normal.
ㅡ Achei que você saberia onde está ㅡ Minho olhou o Han de cima abaixo. Jisung sentiu como se lençol algum tampasse seu corpo e Ghost estivesse vendo tudo, suas partes íntimas e a roupa que vestia.
ㅡ Eu não faço ideia de onde está a sua camiseta. Vá procurar em outro lugar ㅡ Jisung disse como se não fosse óbvio, dando ênfase no "sua". Han, agora mais que tudo, segurava o lençol de forma que não deixasse nada do seu pescoço para baixo à mostra.
ㅡ Acha que eu sou idiota? ㅡ Apontou para si mesmo. Jisung desceu o olhar sobre Ghost. Ele ainda usava os mesmos trajes camuflados de mais cedo ㅡ Eu tenho certeza que você sabe sim, Kon.
A maneira em que Minho falou deu um ar diferente para o momento, trazendo um arrepio e uma tensão gostosa. E aquilo era fascinante, porque vinha acompanhado da voz de Ghost dizendo "Kon" em voz alta.
Jisung não podia enxergar muito bem, a única fonte de luz era a da lua que entrava pela janela, deixando o quarto levemente azulado. Mas Han sentia que conseguia ver os olhos de Ghost, mesmo que estivesse todo pintado por preto em sua volta, o deixando invisível naquela máscara escura.
ㅡ Talvez eu saiba ㅡ Deu de ombros, levantando o queixo, não se deixando intimidar. Jisung, na verdade, estava muito, muito intimidade e morrendo de medo do que Ghost poderia fazer. Sempre escutou histórias horríveis sobre ele, mesmo não acreditando verdadeiramente nelas. Porém agora elas pareciam bem capazes de serem reais.
Ghost o olhava como se fosse um predador do reino animal, pronto para o comer e transformar seus ossos em palitinhos de dente.
ㅡ Kon... ㅡ O tom de voz baixo e rouco foi surpreendente. Jisung engoliu a seco e sentiu seu membro dilatar por baixo daquele fino lençol ㅡ Por acaso, a minha ㅡ Deu ênfase no "minha" enquanto se aproximava de Han ㅡ camiseta cinza é essa que está em você?
ㅡ O que? N-Não é-é ㅡ Merda, Jisung estava tão intimado, mas ao mesmo tempo tão necessitado... Tão... Excitado. Não poderia nunca falar para Ghost que aquela era sim sua camiseta.
ㅡ Essa é definitivamente minha camiseta. Eu já entendi o que está acontecendo aqui ㅡ Minho mordeu o lábio inferior, Jisung não pôde ver, o que era uma pena - ou não, caso contrário teria gozado como uma fonte.
ㅡ Eu não sei o que você está pensando, mas com certeza está errado ㅡ Han tremeu ao ver o corpo maior parar próximo ao pé da cama. Ghost estava tão perto... Mas ao mesmo tempo tão longe.
Minho mantinha as mãos sobre seu cinto, segurando o mesmo de forma que ficasse bem mais atraente.
Jisung tinha que deixar de mentir para si mesmo e logo confessar que achava aquele irritante um gostoso do caralho - Ainda mais vestido daquela forma. Nossa, como tinha um tesão absurdo em homens fardados - Carregando aquele olhar de quem sabia o que Jisung estava aprontando há alguns minutos atrás. Han faria tudo que ele mandasse, até mesmo deixaria de irritá-lo se Ghost simplesmente o comesse. Tão irracional, tão perdido.
ㅡ Quer dizer que a minha camiseta não está em sua pele e suas mãos não estavam enfiadas no meio de suas pernas? ㅡ Minho presumiu, juntando algumas peças e ligando alguns pontos. Aquela era a resposta mais plausível e que muito provavelmente estavam certas ㅡ Kon... Kon... Quer dizer que o que eu vi não era, na verdade, você fodendo seu pau pensando em mim?
Han arregalou os olhos, era como se Ghost tivesse descoberto seu maior segredo.
A luz da lua batia diretamente nas costas grandes e musculosas de Ghost, o transformando em uma sombra. Jisung não podia nem ao menos vê-lo nos olhos, para retribuir qualquer olhar que fosse, pois não conseguia achá-los.
O Han sabia que Ghost sabia o que acontecia naquele quarto. E ele não estava errado. Era realmente inteligente como todos tanto falam. Jisung estava sim batendo uma pensando em seu instrutor, estava mesmo com a camiseta cinza, que por sinal era enorme, em seu corpo. E, para enaltecer Ghost, o seu cheiro másculo grudado na peça de roupa era realmente de deixar qualquer um com tesão.
ㅡ Não! Isso não é verdade! ㅡ Poderia estar dependendo do pau de Ghost para se saciar, mas nunca assumiria dessa forma tão humilhante que o queria desde o momento em que o viu pela primeira vez.
ㅡ Então por que se esconde debaixo dos lençóis? Deixe-me te ver ㅡ Lee segurou o lençol entre os dedos e puxou-o. Jisung nem ao menos raciocinou, quando viu, já estava com o lençol longe do corpo e apenas a camiseta xgg tapando sua nudez. Minho soltou um riso irônico ㅡ E você ainda diz que não é minha camiseta...
ㅡ E se for sua, idai? É confortável e estava limpa. Isso não quer dizer nada ㅡ Jisung falou com confiança. Ele até cogitou dar de ombros, mas Ghost inclinou-se sobre a sua cama e semicerrou os olhos em sua direção enquanto virava o rosto, paralisando Han por inteiro.
ㅡ Você é desobediente... Rebelde. Eu já fui paciente demais com você, Kon. Desde que pisou os pés nessa base você vem me irritando, brincando com a minha cara, e isso já está mais que ultrapassando minha linha de paciência. Aqui não é um lugar para idiotas como você! Aqui é uma base militar, caralho! É coisa séria ㅡ Minho deixou um dos joelhos sobre o colchão e suas mãos cobertas por luvas pesadas procuraram as pernas de Han. O escuro era de fato predominante, mas Minho, como um bom soldado, tinha a visão tão boa quanto a de uma coruja ㅡ Você merece punição ㅡ Puxou Jisung em sua direção.
Han gritou, tentando se soltar enquanto batia os pés e segurava nos lençóis do colchão, mas tudo foi em vão quando percebeu que Ghost estava quase sobre si com aquela farda pesada e uma carranca de quem tinha fome de sangue. Jisung tentou gritar de novo, mas a mão de Lee cobriu a boca do recém-alistado.
O mais novo chutou Ghost na barriga, que não moveu um músculo como resposta. Han sentiu o corpo rígido do outro se enfiar entre suas pernas e um arrepio subir do começo de sua bunda até a nuca. Jisung se debatia, mas as mãos do mascarado segurava seus pulsos sobre sua própria cabeça.
ㅡ Agora você parece não estar tão confiante como antes, Han Jisung ㅡ Era a segunda vez que Minho falava o nome de Jisung, visto que era costumeiro para si chamar os soldados por seus codinomes. A única vez em que Minho chamou Kon pelo nome verdadeiro foi quando se conheceram, mas foi um comprimento curto e muito rápido ㅡ Eu vou repetir minha pergunta ㅡ Sussurrou próximo ao rosto do Han, que pedia socorro com os olhos arregalados ㅡ Essa camiseta é a minha?
Han não respondeu e a perna direita de Ghost fez pressão contra seu pau ao mesmo tempo que a mão pesada segurava seu queixo e maxilar. Jisung arfou empurrando o peito para cima. O olhar de Ghost era mortal, tão expressivo que não tinha necessidade de querer olhar o resto de seu rosto. Ele tinha os olhos fixados nos de Han, com aquele habitual tenebroso, coberto com um escuro aterrorizante.
ㅡ Me responde! ㅡ Sua mão atingiu a bochecha gorda de Han, que ao ser agredido sentiu a mesma queimar ㅡ Você é uma vadia... ㅡ Sussurrou para si mesmo ao ver o pequeno sorrisinho no rosto de Jisung ㅡ Você é maluco ㅡ Arregalou os olhos e afrouxou o aperto nos pulsos de Kon.
ㅡ É sua. A camiseta ㅡ Voltou o rosto na posição anterior e foi sincero em um tom provocativo ㅡ E eu também concordo que mereço punição, Ghost... Eu fui um menino muito mau... ㅡ Sua mão livre tentou tocar a balaclava do soldado, mas foi impedido assim que seu pulso foi segurado.
ㅡ Não me toca! ㅡ Rosnou ainda com os olhos agressivos. Minho se afastou, ficando de pé, e longe de Kon novamente.
Jisung riu baixinho antes de sentar na ponta da cama e dizer: ㅡ Você tem medo, Ghost? ㅡ O tom era provocativo e os dois sabiam o que significava aquela pergunta. Han se levantou da cama e caminhou lentamente até o soldado, que se afastou.
Não é como se Lee não tivesse entendido as intenções de Han, ele apenas não queria e não iria se envolver daquela forma com aquele recém-soldado.
ㅡ Ghost... ㅡ De repente Jisung se abaixou, ficando de joelhos frente ao maior. O rosto de Han ficava perfeitamente bem em frente ao pau de Lee, que não estava duro mas marcava muito bem o membro grande naquela calça apertada ㅡ Eu mereço ser punido.
Minho franziu o cenho e seu peito subiu e desceu rapidamente. Sua vontade foi acertar um soco no rosto avermelhado pelo tapa anterior, mas se conteve. Imaginou que Kon fosse gostar da agressão. Lee desceu pelo corpo de Han até as pernas. Era como se Jisung tivesse notado aquilo, porque sua mão puxou suavemente a camiseta, deixando amostra o que Minho evitou olhar.
ㅡ Pare com isso agora mesmo ou amanhã terá que ficar seis horas- ㅡ Iria castigá-lo sim, mas no trabalho árduo no dia seguinte, porém foi impedido de continuar repreendendo assim que a bochecha gorda de Kon fez um carinho em seu membro ㅡ M-Mas que merda... ㅡ Suspirou forte. Minho agarrou a parte de trás dos cabelos de Jisung e os puxou, inclinando a cabeça de Han, que olhava como se fosse um cão abandonado.
Han se esfregava em Ghost como uma cadela no cio. Minho, preferindo manter sua dignidade, afastou Jisung de perto segurando-o pelo pescoço. Aquele ato rápido assustou o menor que estava completamente despreparado. Jisung bateu com a bunda no chão, trazendo Ghost para cima de si.
Minho sentou sobre as pernas de Han, que sobressaltou quando as costas bateram no chão, levando pela lombar uma ardência até a cabeça, que também havia colidido com o chão. Se não saísse uma bela poça de sangue, provavelmente deixaria um galo enorme. Ao mesmo tempo que a dor na coluna fazia presença, a pressão em seu pescoço também o deixava sem ar. Seu corpo inteiro respondeu em tamanha dor quando Ghost acertou outro tapa em seu rosto.
ㅡ Eu não admito essa falta de respeito comigo! Você não tem direito de entrar nessa base sendo um crianção e depois um pervertido metido a sub! Me encanta muito que tenham liberado um idiota como você para ajudar os verdadeiros soldados em missões sérias! Esse lugar não é brincadeira! As coisas que fazemos são sérias e eu, como autoridade nessa merda, não permito sua presença insignificante. Você não vai durar mais um dia aqui. Não vai. E se eu não te expulsar, na primeira missão você morre.
Jisung, com as mãos livres, rapidamente cravou as mãos no maxilar de Ghost e o puxou para um beijo. Não verdadeiramente um beijo, apenas um selar. Visto que a balaclava de Ghost impedia o choque direto das bocas, mas a sensação era como se ela não existisse. Não naquele momento.
É fato que Han não tentou se conter nenhuma só vez. Ele estava até aguardando há um tempo por aquele momento. Mas, independente das consequências, ouvir Ghost falar daquela maneira... Nossa! O deixava mais quente ainda. Só mostrava o quão sério e dedicado ele era. O quão profissional ele conseguia ser e a pose autoritária que conseguia manter mesmo naquelas ocasiões. Han sabia que realmente não duraria ali dentro e tinha certeza que seria mandado embora por algum desacato à autoridade.
Por outro ponto de vista, parece até que para Minho seria algo negativo. Era pra ser. Mas não foi. Ele só ficou sem reação, ficou surpreso, chocado e bastante irado, mas não conseguiu fazer nada para impedir aquilo. Não conseguiu nem se afastar...
Em menos de dez segundos Jisung afastou a boca daquela balaclava, que, sinceramente, era uma delícia em Ghost, mas queria tanto poder tirá-la para sentir a boca dele, o gosto dele. Ver pela primeira e provavelmente única vez o rosto dele.
As mãos de Jisung foram um pouquinho atrevidas, tentando achar o início daquele tecido escuro que tampava o rosto de Ghost, mas foi impedido mais uma vez. Han não disse nada, apenas concordou lentamente com a cabeça, passando um sinal de... "tudo bem". E aquilo foi estranho, realmente foi, porque Minho engoliu a seco e soltou os pulsos de Kon.
Han puxou apenas uma parte da balaclava, deixando amostra apenas a boca de Ghost. Era linda. Era mesmo. O beiço superior cheinho, o arco bem desenhado e o brilho nos lábios. Toda a beldade daquela boca cobria o corte que Ghost tinha nos lábios, onde se iniciava no começo da bochecha direita, cortava a boca e parava quase no queixo. Uma ferida curada e cicatrizada, mas bastante chamativa, de fato.
Nem mesmo Minho entendia porque tão fraco. Era fraco. Era fraco demais. Durante anos servindo, sempre jurou ser o mais forte de todos para tudo. E agora, tão fracote, sendo capturado por um idiota recém alistado.
De repente as bocas se uniram novamente. Um chamado silêncio de ambos os lados. Por mais surpreendente que seja. Ambos com fome da ardência borbulhante e do choque exuberantemente excitante que aquele toque causava. O músculo quente e molhado da língua de Ghost causava coisas terríveis no estômago de Jisung quando a sentia. O movimento em união, inicialmente desengonçado, logo se tornou sincronizado, carregado de prazer.
As mãos de Lee, pousadas ao lado da cabeça de Jisung, logo se afundaram na nuca quente do menor. Kon arqueou as costas, trombando seu peito com o colete à prova de balas de Ghost. Aquilo não deixou o Han contente, então, o mais rápido que pôde, removeu aquela peça desnecessária. Minho suspirou contra a boca de Jisung quando finalmente as afastaram.
O recém alistado estava tão necessitado que qualquer parte do corpo de Ghost que pudesse apertar, ele apertava, fincando suas unhas não muito grandes nas roupas pesadas e escuras. Nisso, passou os dedos pela nuca do soldado em um carinho que terminou na caveira presa sobre a balaclava que Ghost usava. Han teve a ajuda rápida para tirar aquele meio crânio.
Jisung, com aquele ato, pôde encontrar de forma mais íntima os olhos de Ghost, que agora não eram um simples breu atrás daquelas máscaras. Han pousou as mãos na bochecha - ainda coberta pela balaclava - do outro, deixando que o polegar alisasse sutilmente aquela parte do rosto.
Minho fechou os olhos por um instante, apreciando aquele gesto sutil que nunca se permitia sentir.
ㅡ Desculpa, Ghost... ㅡ Han iniciou, sentindo o corpo tenso e enrijecido do outro em si. Jisung sabia e sabe que o que fez e está fazendo é completamente errado, mas não quer parar. Seus instintos anseiam por mais que aquilo e seu coração quer pedir perdão para que aquilo continue.
ㅡ Não me peça desculpa agora. Faça isso depois. Se quer mesmo continuar com isso eu quero você de bruços na cama ㅡ Ghost escureceu os olhos e baixou a boca para perto da orelha de Han.
De forma extremamente surpresa, Jisung arregalou os olhos. Não podia acreditar, mas também não iria se queixar, muito menos negar, ainda mais quando esperava e queria aquilo há tanto tempo.
Ghost se levantou e Kon apoiou-se em seus próprios cotovelos antes de engatinhar até a cama. Jisung deitou metade do corpo no colchão enquanto seus joelhos se mantinham encostados no chão. Han faz questão de empinar bem a bunda, fazendo com que a mesma aparecesse e sua blusa subisse.
Era de fato o ápice para Lee, que ainda não acreditava no que estava fazendo, mas estava aproveitando de sua boa e natural vontade para usufruir do que sentia. Fervendo interiormente com o olhar que Jisung lançava a si, sua mão tratou de tirar a jaqueta que cobria a camiseta escura em sua pele. Em seguida tocou a fivela de seu cinto grosso e a desfivelou, tão rapidamente que Han arregalou os olhos, mordendo as costas das mãos e esfregando coxa com coxa.
Céus, aquele homem era um tesão enorme na face da terra. Ele sabia o que causava e parecia fazer de propósito. Insistindo em ser o mais gostoso dentre todos daquela base.
Minho caminhou lentamente até estar atrás de Jisung, que não deixou de captar um passo sequer seu. Lee, não com muita paciência, empurrou o rosto de Han contra a cama e agachou. O homem ajoelhado não saiu daquela posição indicada nem mesmo quando os dedos provocativos de Ghost desceram por suas costas, passando pela lombar até parar na bunda.
Uma pena que Ghost ainda estivesse com aquelas luvas. Jisung queria mesmo era sentir aquelas mãos grandes e pesadas passeando por entre suas bandas.
Han sentiu suas mãos serem agressivamente puxadas para trás e algo as rodear. Até tentou olhar, mas Ghost voltou a empurrar sua cabeça.
ㅡ O que você vai fazer-
ㅡ Eu mando e você obedece. Eu digo como você fica e então você cala a sua boca e fica! ㅡ Atou o nó com força, fazendo Han gemer de dor pela forma que seus pulsos e braços foram deixados ㅡ Se você falar mais uma vez, nem que seja pra gemer, eu vou enfiar meu pau na sua boca e deixar você se afogar nele. Me ouviu? ㅡ Indagou sério e grosso, Jisung apenas acenou positivamente.
Não era uma má ideia na visão de Kon.
Ghost tirou as luvas das mãos, deixou-as na cama e enfiou os dedos da mão direita nos cabelos de Han, puxando-os de forma que a cabeça de Jisung se levantasse. Minho apertou o maxilar de Kon com a outra mão e enfiou dois dedos em sua boca, forçando as pontas contra a língua quente. Ghost fez como se seus dedos fossem seu pau, socando na garganta de Jisung sem dó. Han dava espasmos no lugar, se empinando de modo pornográfico.
ㅡ Eu disse que você era uma vadia ㅡ Afirmou e parou de tocar Jisung. Minho pegou as luvas deixadas de lado e enfiou-as na boca de Han, que ligeiramente arregalou os olhos ㅡ Ou não tanto...?! ㅡ Franziu o cenho, com o tom brincalhão.
Lee se moveu para trás de Kon, ajoelhado atrás do mesmo e passou sua ereção na bunda cheia. Minho subiu a camiseta cinza até os ombros de Han e passeou os dedos pelas costas nuas até parar em uma tatuagem bem específica no fim das costas, perto da bunda. Desenhou o formato da tatuagem antes de agarrar a cintura alheia com ambas as mãos. Aquela parte do corpo de Kon era tão pequena que as mãos de Ghost quase eram capazes de rodear aquele local.
Jisung se contorceu com os carinhos da mão máscula e se empinou ainda mais contra Ghost, pincelando sua bunda de cima a baixo. Minho deu uma estocada forte e falsa, deixando um barulho ecoar pelo quarto. O impacto da bunda enorme de Han tinha feito um estrago no pau dolorido de Minho dentro da cueca.
Da boca de Han saiu um gemido silencioso. Um gemido que foi repreendido pelas luvas de Ghost. Este que não ficou nada satisfeito com aquele barulho rouco e acertou em cheio a carne da bunda de Han, apertando-a com pressão. Jisung se segurou para não gritar mudo, fechando os olhos e apertando a própria mão com força.
Se recebesse mais um tapa daqueles gozaria imediatamente.
ㅡ Esse foi por esse gemido ㅡ Ghost debochou ㅡ Os próximos serão por todas as suas pendências durante o mês em que esteve aqui.
E então a série de tapas começou. Lágrimas rolaram pelo rosto de Han, deixando rastros que provavam que ele estava chorando a minutos. Minho não parou de bater nem por um segundo durante longos três minutos. Jisung se sentia fraco, impotente até para abrir os olhos. As marcas em sua bunda eram de vergões enormes e de coloração vermelha. Não duvidava nada que no dia seguinte alguns roxos esverdeados surgiriam ali. Também, Ghost maltratava sua pele como se fosse um inimigo. Han já não sabia mais diferenciar prazer e dor. Ele não sabia se Ghost fazia porque estava com tesão ou na pura maldade.
Mas, bem, não importava muito agora. Não tinha nada o que fazer, a não ser aceitar aqueles tapas, que, de todas as formas, não eram tão ruins quando a língua de Ghost resolvia passear entre sua bunda ou quando seus dentes deixavam mordidas fracas, apenas por provocação, ao longo das costas branquinhas e pintadas por pintinhas.
Quando Jisung pensou que aquilo fosse durar a madrugada toda, seus pulsos foram desamarrados e as luvas retiradas da sua boca. As pernas estavam tão molengas e incontroláveis que Ghost teve que o ajudar a se levantar e manter são. Os olhos se encontraram. Enquanto os de Han demonstravam dor e melancolia, os de Ghost eram frios e escuros.
ㅡ Você está bem, Jisung? ㅡ Perguntou o dono de toda a sua dor ㅡ Eu exagerei muito? ㅡ Arqueou as sobrancelhas imperceptíveis. Han soltou um ar pesado e desviou o olhar ㅡ Se sim, peço desculpas ㅡ Jisung voltou a olhá-lo e se surpreendeu com o que escutou. Com o tempo em que estava ali, sabia que Ghost não era do tipo sentimental, muito menos que pedia desculpas.
ㅡ T-Tá bom. Eu tô bem ㅡ Tentou se desvencilhar do corpo maior, mas o braço de Ghost rodeou sua cintura e o manteve próximo ㅡ Eu tô bem mesmo, tá? ㅡ Novamente tentou se soltar, mas Ghost o manteve ali.
ㅡ Eu sei que sim ㅡ Falou baixo e calmo, aproximado a cabeça do vão levemente suado do pescoço de Kon ㅡ Mas acho que depois de ser um bom menino, você merece aproveitar um pouquinho ㅡ Acariciou a cintura que, não iria admitir, mas realmente tinha adorado tocar. Sua palma calejada desceu até a bunda redondinha e arrebitada de Han. As mãos agarram as bandas tão fortemente que Jisung foi obrigado a abraçar Ghost pelo pescoço quando foi retirado do chão.
Além da ardência naquela região, a forma que a pegada daquelas mãos apertavam a bunda como se não fosse um simples nada deixavam Han à todo vapor.
ㅡ Awhn... G-Ghost... ㅡ Arqueou as costas, abraçando fortemente o homem que lhe segurava ㅡ Eu vou errar se pedir pra sentar em você? ㅡ Jisung se auto interrompeu pra gemer de novo ㅡ Me diz que não vou ser repreendido muito menos punido por pedir isso... ㅡ Mordeu o lábio inferior de forma inocente.
Jisung sentiu o corpo de Ghost se mexer e suas costas logo tocarem o gelado da parede. Os pés de Jisung estavam longe do chão, envolvidos no corpo de Ghost enquanto o mesmo se movia contra si. A fricção aumentava e os peitos roçavam. As roupas que sobraram agora não existiam mais. A nudez de ambos era mais que bem vista naquele quarto. Os movimentos nada lentos e com a menor calma possível deixavam Jisung enlouquecido. Porque ele era louco por homens loucos e aquele cara era um completo maluco.
Se o tesão tivesse um cheiro, aquele quarto seria um frasco de prazer. A perfeita imagem de todas as frases escritas e bem descritas de um kamasutra seria aquela imagem. Aquele quarto era quase um abatedouro de sexo. E eles nem mesmo haviam chegado ao limite, ou iniciado o prazer extremo.
Han queria tanto beijar a boca de Ghost. Em primeiro lugar, tinha amado a sensação dos lábios percorrendo sua pele, umedecendo por todos os lugares que passava. Ansiava por senti-los bem mais perto novamente, próximos o suficiente para escutar os farfares e junto a ele espalhar os barulhos quentes de um beijo alvoroçado. Mas não parecia uma vontade mútua, visto que as investidas de Han eram discretamente evitadas. Em compensação, o choque da boca se movimentando contra seu pescoço era verdadeiramente bom.
ㅡ G-Ghost, por que caralhos você enrola tanto? ㅡ Perguntou Jisung em pura agonia. O mais velho parou com atos e seus olhos escuros encontraram os pedintes de Han. Ghost parecia estar sorrindo, seus olhos quase fechados, não por completo, mas quase, demonstravam isso. Quem olhasse imaginava que era proposital e que ele estava gostando disso. Era proposital e ele estava amando.
ㅡ Eu não estou ㅡ Sua voz soou um tanto inocente, carregada de brincadeira ㅡ Você acha que estou? ㅡ O dedão acariciou a bochecha farta, rubra e já seca de lágrimas antigas. Aquele ato para Jisung era tão doce que ele não acreditava em quem estava fazendo ㅡ Já disse que você pode aproveitar.
Foi como se um cartão vip de passe livre pra tudo tivesse sido colocado nas mãos de Jisung, e ele usaria, porque sabia que tinha limite e não poderia usá-lo se não fosse ousado o suficiente. Han agiu. Saiu do colo de Ghost como se ele não tivesse o segurando fortemente, o que foi estranho, mas se Jisung parasse para raciocinar, Ghost havia dado liberdade desde após os tapas.
Minho foi empurrado com consentimento até a cama. Suas costas musculosas chocaram com o lençol agora frio. Poucos instantes depois o corpo curvilíneo de Han montou sobre o seu, apoiando as mãos no peitoral. Foi pego de surpresa quando Kon se movimentou sobre si, fazendo suas mãos terem que agarrar a parte que agora era sua favorita em Jisung.
Ele parecia bem disposto, ainda que parecesse cansado, pois seus movimentos eram surreais sobre o membro do Lee. Tão rapidamente torturantes que aquele ondular viciante parecia melhor que qualquer penetração. Se se esforçasse para ir mais rápido provavelmente quicaria de tão intensa que era sua agitação.
ㅡ Agora quem está me torturando é você ㅡ Rouquidão saiu da garganta de Ghost. Aquelas revestidas eram realmente boas que até se esquecia que no dia de amanhã, ou talvez mais tarde, muito provavelmente se arrependeria.
ㅡ Nada próximo à como você me torturou ㅡ Deu ênfase em "você" e revirou os olhos sentindo os dedos ágeis deslizando por seu pau. Tão duro como qualquer rocha. Uma comparação esquisita, mas definitivamente verdadeira ㅡ Mas eu também me sinto torturado evitando que seu pau me ocupe, então que tal me ajudar a enfiar e me deixar te mostrar o quão melhor é quando está dentro.
ㅡ Você tem a língua suja... Uma mente fértil, achando que é tão fácil assim poder se empalar no meu pau. Não é ㅡ As mãos começaram um vai e vem lento pelo falo doloroso de Jisung, que quase encolheu-se com aquele toque ㅡ Mas você me provocou coisas intensas que me deixaram irritado. E um irritado de pau duro é a pior coisa que tem nessa base, então eu vou te conceder me fazer gozar e ser um cara menos irritante durante a semana.
ㅡ Por que não diz logo que sente tesão em mim e que adoraria enterrar esse pau na minha bunda? Isso ultrapassa os limites do seu ego? Ofende sua imagem? ㅡ Cortou o contato de sua bunda com o pênis rijo abaixo de si e aproximou seu rosto do rosto de Ghost.
Ninguém disse mais nada. Jisung guiou sua mão até o membro sob si e o acariciou. A cabecinha, que não imaginou ser tão grande, era perfeitamente lisinha, diferente do restante, lotado de veias tenebrosas e tão maiores que as da mão de Ghost. Não sabia como faria aquilo caber em si, mas caberia. E seria muito bem apertado.
Fechou os olhos e desceu pelo pau, encaixando com dificuldade em seu íntimo. Era realmente grande. Para Lee, num piscar de olhos, estava dentro de Jisung. Um buraco apertado que de fato parecia nunca ter sido preenchido. Mas Minho conseguiu imaginar perfeitamente Kon com algum objeto sexual enorme dentro de si. Parecia um bom estereótipo para Han, um pervertido total.
Grunhidos mudos e doloridos fugiram da garganta de Jisung. Era uma dor não muito intensa, mas que deixava claro o quão largo estava ficando ao passar dos segundos.
E foi então que a dor parou e os movimentos começaram. Jisung não estava errado. Era melhor com aquele caralho grosso ali dentro do que com ele mal sendo cuidado antes fora.
Han fincava a unha no peitoral de Ghost e se movimentava freneticamente para cima e para baixo, com a ajuda das mãos do maior que guiavam e estocavam com força. Ele parecia saber o que estava fazendo. Ambos pareciam. E o que os dois faziam incrivelmente pareciam conectar-se para um prazer mútuo.
ㅡ G-Ghost... Ahw... ㅡ Gemeu, perdendo as forças ao tombar a cabeça para frente e deslizar as mãos pelos ombros fortes até parar na cama. Jisung debruçou no corpo do outro, mas os movimentos não cessaram, Ghost precisava que continuassem.
ㅡ Eu quero que me chame de Minho ㅡ Sussurrou. Jisung nem mesmo conseguiu arregalar os olhos, mas se não estivesse cansado o faria ㅡ Me chama de Minho.
Jisung não sabia o nome de Ghost até aquele momento. Era uma revelação, juntamente de um pedido e tanto.
O braço de Han deslizou para baixo da nuca de Minho, puxando-o para si, agora ambos encontravam-se sentados. Jisung parecia realmente inspirado. Poderia ser uma simples transa porque infelizmente ambos sentiam tesão um no outro, mas Ghost quis revelar um dos seus maiores segredos - se não o maior - e então Han faria valer a pena a revelação surpreendente.
Subia e descia com maestria, envolvendo o pau de Minho com sua bunda cheia. Ondulava o quadril para frente e para trás e abraçava o maior. Seus corpos roçavam. Seu membro balançava contra a barriga de Ghost e os movimentos eram ligeiros.
ㅡ Porra... Tão rápido... ㅡ Minho jogou a cabeça para trás, soltou um curto gemido. Xingamentos ecoaram pelo quarto assim que Jisung gemeu por seu nome.
ㅡ Minho! Awhn... ㅡ Olhos sonolentos, corpo cansado, ápice quase atingido. O barulho da cama rangendo e sendo socada contra a parede. O calor e o suor por todos os cantos. O cheiro de pré-porra ㅡ Você é gostoso para caralho, sabia? Eu adoraria sentar em você mais forte ainda sem precisar olhar pra essa máscara que eu admiro, mas que agora me faz ter raiva. Eu preciso te ver. Olhar pra você. Por favor, Minho.
Lee não esperou um segundo sequer para puxar aquela maldita balaclava e surpreender Jisung com seu rosto manchado. A tinta envolta dos olhos estava derretendo. Uma cena assustadora se Han não gostasse daquelas coisas. O rosto de Minho era perfeito mesmo com cortes profundos já curados. Era lindo como seus traços poderiam ser tão marcantes. Seu nariz. Os lábios já vistos antes. Sobrancelhas grossas e bem feitas. Maxilar trincado. Tantos outros detalhes até Jisung poderia olhar até desmaiar naquele pau.
Kon pouco se importou se foi evitado anteriormente, agora tudo que ele queria era provar daquela boca gostosa. E então o beijo rolou. As estocadas, alguns tapas, línguas molhadas e famintas.
Sexo de verdade.
Agressivo. Sem pudor. Bom para ambos. Gostoso em um nível muito mais que perfeito.
E então porra. Porra pra caralho. Jisung gozou, e gozou gostoso. Dentro de si algo jorrava quente e em uma quantidade absurda. A porra de Minho estava em si.
ㅡ Minho... Continua, n-não para! ㅡ Han não queria parar com aquilo mesmo que se continuasse teria um ataque do coração e desmaiaria. Ele não queria acabar com aquilo. Com aquele punhado de prazer. Não queria que acabasse.
E Ghost, merda, ficava tão mais acanhado quando Jisung gemia seu nome pervertidamente do que quando derrama sangue nas missões que participava.
ㅡ Você tá fodendo minha vida... ㅡ Minho tocou o pescoço, juntamente do maxilar de Han, apertando fortemente ㅡ Eu odeio pensar e admitir em voz alta que você senta bem pra caralho e que me fez gozar como um adolescente. Odeio ter que falar isso. Odeio. Mas você é tão bom que seria um desperdício de lógica não assumir isso.
ㅡ Eu-Eu agradeço, Minho- Awhn... Mas acho que quem está fodendo tudo é você... ㅡ Seus olhos reviraram e visão ficou turva ㅡ Eu... ㅡ O zumbido que começou parou assim que sua testa descansou no ombro do maior.
Minho deitou e Han veio junto a si. Corpos suados, cansados e doloridos (o de Han tão mais). Mal notaram o momento em que apagaram. Os dois, incrivelmente, juntos.
Do lado de fora daquele quarto, uma legião de soldados curiosos encostavam-se na porta para ouvir os últimos sussurros. As últimas duas horas haviam sido bem intensas para os fofoqueiros de plantão.
ㅡ Eu disse que ele ia dormir aí! ㅡ Changbin disse, sorrindo ao se lembrar da aposta feita com Hyunjin.
ㅡ Eu não vou te pagar merda nenhuma! Onde já se viu Ghost se enterrar nesse quarto e dormir com o filha da puta do Kon. Logo ele que odeia esse soldadinho de chumbo aí! Eu não vou te pagar, Smoke ㅡ Hyunjin encostou-se na parede, cruzando os braços com um bico emburrado. Tinha perdido uma aposta.
ㅡ A mais você vai sim! ㅡ Ameaçou um soco em Hwang, que não tardou a sair correndo.
Os outros ali presentes preencheram o corredor de risadas. A verdade é que todos ali eram verdadeiros crianções, sabiam que em qualquer momento poderiam morrer em missões. E o fato era que aproveitavam o máximo.
ㅡ Mas eu realmente não acredito ㅡ Glaz, o loiro de olhos escuros e sardas fortes disse, recebendo um concordar de Mute. Melhor dizendo, Seungmin ㅡ Tipo, o Ghost fodeu com o Kon?! What?!! ㅡ Não podemos esquecer do fato de que ele é um australiano de sotaque perfeito.
Antes que o mais novo dali pudesse concordar e falar mal, Ghost surgiu na porta do quarto.
ㅡ Hyunjin, ele vai sair! Você ganhou a aposta! ㅡ Felix gritou corredor à frente. E agora quem fugia de Hwang era Seo.
Ghost estava tão, tão irritado com a presença daqueles soldados filhos da puta que nem mesmo conseguiu dormir. Por incrível que pareça, quando ele deitou e fechou os olhos, não dormiu, pois escutou ruídos de intrometidos no corredor dos quartos. Agradecia que Jisung estivesse desmaiado de cansaço, caso contrário odiaria ter que participar dessa cena.
ㅡ Que merda vocês estão fazendo aqui? Eu vou matar cada um! ㅡ Disse a voz abafada de Ghost atrás da balaclava.
💀₊˚ˑ Eu trabalhei semanas nessa one e eu não esperava tudo isso (na vdd sim)... Mas então, depositem suas opiniões:
Bebês, queria deixar um detalhe pequenininho q vcs nem ligam, mas eu ligo. Os olhos do Ghost na capa e no theme são os olhos do Minho 😯😯. Amaram?
Demorei, mas voltei, beijo beijo da SamSam ❤️🎀💀^᪲᪲
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