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Harry

Oi gente! Boa tarde!
Estou em uma maré horrível de ansiedade e parece que tudo está tão rápido na minha vida, sabe?
Por isso, estou me dedicando a escrever pra ver se isso passa.

Espero que gostem do capítulo de hoje e desculpa falar tanto 🌛

* • * • * • *

Estou ansioso, irritado, confuso e fodido.

Acabei levando uma surra de um babaca e quase tive uma crise ao ver uma das colegas de trabalho do Louis. De fato, eu não deveria ter saído de casa e muito menos ter dado corda para a sensação que me pedia para fazer isso. Tenho certeza que se Louis estivesse aqui, iria rir de toda essa situação para tentar acabar com o meu mal humor. E ele conseguiria, facilmente, pois, sou muito entregue aos seus encantos.

Sinto sua falta, e odeio estar com esse sentimento vazio, porque eu sinto que vivo em um disco repetitivo infeliz.
Para espantar aqueles pensamentos, corro mais três jardas da rua que ligava ao meu apartamento e em silêncio, paro com os peitos flamejando o fogo e com a respiração descompassada. Eu odeio correr. Não voltarei a fazer isso novamente, pois, iria assinar a minha deixa para um ataque cardíaco. E seria estúpido morrer por causa do meu sedentarismo.

Fecho os olhos, apoiando as mãos no joelho e me curvo, deixando aquele cansaço passando lentamente.

...

Olhos no espelho e mãos frias. Boca seca e faz quase um minuto que bebi água. O suor escorre lentamente pela minha camisa azul, a deixando úmida junto com a minha calça preta despojada. Solto um pigarro e não acredito que estou dessa forma. Meus dentes estão trêmulos e posso sentir o ranger deles a cada passo que dou. Tento não olhar para quem está ao meu redor e muito menos para meu reflexo. Abaixo a cabeça encarando minhas botas masculinas e me pergunto se teria sido uma boa escolha colocá-las ao invés de um tênis casual. Liam e Zayn afirmaram ser um estilo variado e diferente, não daria uma atenção esquisita para o meu Eu.

Okay, eu estou nervoso.

Aspiro o cheiro da cafeína e dos livros da biblioteca, tento me concentrar no quão bons seriam e checo meu celular para ver se Louis mandaria uma mensagem. Nada. Será que ele viria ao nosso encontro?

Passou se cerca de duas semanas que trocamos mensagens e marcamos encontros aonde nos três deles, Louis desmarcou em cima da hora por causa do seu trabalho. Não fiquei chateado, imagino que a pressão do seu emprego o deixe acanhado para viver certas liberdades. No entanto, depois de desmarcar mais de uma vez, Louis entrou em contato comigo dias atrás pedindo para que eu o encontre na biblioteca da universidade e levasse capuccinos quentes, pois, assim seria mais fácil de acontecer. E cá estou eu, nervoso com o cheiro do café subindo as narinas e olhando para o espelho pequeno dentro da minha mochila e sabendo que todos a minha volta devem estar pensando em quão esquisito sou e ajo.
Penso em mandar mensagem para ele, apenas, para confirmar nosso encontro, mas recuo no mesmo instante para não ser inconveniente. Meu estômago está embrulhando e sinto vontade de vomitar por estar quase vazio. Não quis comer nada para não correr o risco de ter uma dor de barriga terrível e “fazer a festa” no meio dos universitários. Só eu sei o tamanho do meu nervosismo e como ele age em mim.

Harry, se acalme, você precisa fazer essa merda direito.

Olho para o abajur na minha frente e começo a me entreter com lâmpada apagada e os detalhes dele. Pensando no quão genuíno era a mente humana para criar tal objeto. Início, desde então um diálogo mental com aquele objeto como se fosse o Louis — e eu sei que parece a coisa mais estúpida a se fazer, mas coisas estúpidas tinham o seu lado prazeroso. Vidrado no diálogo entre o abajur e eu, acabo tocando em seu cabo para forjar o rosto de Louis e penso em como ele ficaria vermelho diante ao meu ato.

“Harry!” Escuto a sua voz próximo de mim.

Encaro o objeto com a sobrancelha arqueada, procurando entender se ou eu estava ficando louco ou ele falou comigo.

“Acho que ouvi você falar, eu nem sei porque estou falando com um abajur, sem querer ser inconveniente. Mas estou tentando ensaiar um modo para conseguir me aproximar do Louis sem que ele ache que eu sou louco. Okay, isso está estranho. O que o Louis diria em uma situação dessas?”

“Eu diria que achei divertido você me comparar com abajur. Afinal, parece que ele te cativou tanto a ponto de não notar que estou aqui.”

Minhas mãos deslizaram para frente quando o vi em pessoa na minha frente, o abajur, acabou ganhando vida quando caiu contra o chão levando o capuccino na mesma direção. Levanto com as pernas bambas e desnorteado de onde eu deveria pisar. Louis estava com a expressão preocupada para toda aquela bagunça, enquanto, todos os olhares rabugentos eram lançados na nossa direção.

Ótimo, essa sim, era uma boa impressão!

“Ai meu Deus, Harry, me desculpe! Achei que eu não ia assustar você tanto assim!”

Eu estava perturbado ao tentar limpar aquela bagunça que sua risada quebrou total tensão que eu estava sentindo sobre ser um idiota, imbecil ou maluco. Sorri de lado para o garoto com bochechas vermelhas e olhos espremidos, escorregando em seguida no chão ao tentar avançar um passo. Completando toda a situação constrangedora com a minha roupa banhada por capuccino no chão.

Sentindo um peso na cabeça, deixo que ela caia para trás e meus olhos mirem no ponto vazio. Estava com vergonha de ter que encarar o Louis depois da bagunça desastrosa que fiz. Pelo tempo que foco no nada, o vejo surgindo naquele vazio do alto com o olhar divertido.

“Uma ajuda para o galanteador desastroso?” Ele estica a sua mão e não tenho outra opção a não ser aceitar.

“Você deve me achar um panaca, não é?”

“Nah, panacas são como banana podre amassada, não dá pra aproveitar tudo de bom que tem porque não tem mais. Você é como um pedaço de manteiga derretida no pacote.”

Sorri tentando limpar a sujeira em mim, mesmo que fosse inútil. Sinto a quentura do cappuccino descendo até meu cóccix, mas sorrio para disfarçar. Depois desse momento de pura atenção, Louis pediu para que saíssemos logo, pois, o bibliotecário estava aos berros por saber do que aconteceu e proibiu nossa entrada por duas semanas no máximo. Seguimos o campus comentando sobre o ocorrido, e de todo o desastre, mal notei que estávamos conversando no jardim da universidade, rindo e comentando coisas, que o tornou em algo passageiro. Como as minhas roupas estavam úmidas e completamente fedidas, decidimos ficar por ali por alguns instantes.
Do Louis, conheci basicamente tudo o que o compõe, desde o amor pela literatura e escrita, quanto o seu sonho de viver intensamente sua vida. Ele estava longe da sua família e por isso trabalhava para poder pagar a bolsa que a universidade havia lhe dado. Foi interessante saber aquilo e me encantar pela sua garra. Ouvi tudo como um bobo e agradeci por tudo estar dando certo.

“Então... Eu posso fazer uma pergunta?” Ele começa a puxar o gramado abaixo de si. Eu balancei a cabeça concordando. “Por que eu?”

“Como assim?”

“Você é um cara bonito, pode ter quem quiser ao seus pés. Por que eu chamei sua atenção?”

Mordi os lábios, eu tinha uma lista de coisas sobre como ele me encantou e ganhou meu coração. Mas, eu não sabia como dizer aquilo sem gaguejar ou sem sair comendo as palavras no meio de uma frase. Sou uma pessoa nervosa em relação ao pessoalmente e ao lidar com outra pessoa, tenho leve ansiedade e não de um modo degenerativo — porém, digamos que minha resistência mental tem andado um pouco falha para mim.

“Eu gosto de garotos. E você me passou a imagem de alguém que eu quero conhecer.” Respiro ofegante. “Eu estava a bastante tempo criando coragem para falar com o garoto incrível e fofo da universidade de Case Western Reserve University. Quero, mesmo que isso não tenha dado certo, ser seu amigo.”

Esqueci de dizer que estava me apaixonando por ele, mas deixaria para outro momento.

Louis ficou com as maçãs coradas e abaixou a cabeça sorrindo. Enquanto eu continuava a ignorar o cheiro forte que invadia meu corpo de café. Continuo concentrado nos seus movimentos, até perceber que ele olhava para mim de volta.

“Certo. Fiquei um pouco sem palavras, mas, preciso confessar antes que possamos ir adiante com isso, que eu desmarquei os encontros nas outras vezes com medo de que você estivesse apenas brincando comigo ou algo do tipo. E agradeço pelo sua persistência mostrar que a minha cabeça estava errada.”

Uou, então, eu fiquei plantado nos lugares por causa disso?” Louis soltou uma risada dizendo que sim. “Bem, para pagar por esses dias que me deixou largado e até mesmo para compensar o meu cheiro enjoativo de capuccino, nós teremos outros encontros até fazer isso dar certo.”

“Acho justo, homem capuccino!”

Nosso tempo teria sido curto depois daí, Louis já estava entrando no corredor para ir a sua aula de Linguística. Mantive meus olhos fixos neles, detalhando os seus lábios rosados e as pontinhas infinitas do azul da sua íris. Ele era um bom rapaz, uma incrível pessoa e no próximo momento em que ficarmos juntos, vou tratar de não parecer o homem melado por cappuccino.

...

No elevador para o oitavo andar, encaro os números atento e amasso o meu cabelo contra a minha palma úmida. Sinto uma pressão em meus pés e um movimento contrário de sobe e desce, parar elevador e abrir para a senhora Sherry entrar com as suas sacolas de compra. Ela é uma senhora encantadora, usava o cabelo curto enquadrando no seu corpo pequeno e suas bochechas lembravam caramelo na maçã. Ela tinha um olhar alegre e suas roupas pretas a deixavam sob vantagem da moda antiga dos anos 80. Nunca tive a oportunidade de conversar com ela, e vejo que esse seria momento.

“Posso ajudá-la?”

“Claro, querido.”

Aquecido pelo seu sorriso, seguro as duas sacolas na mão e percebo que ela encarava o botão 8 que nos levaria ao andar das nossas residências. De certo, estar no quarto andar, Sherry deveria fazer companhia para a senhora Tina, a vizinha mais solitária de todo o apartamento. Louis e eu, conversávamos sobre o quão ela parecia distante nas reuniões de moradores.

“Como vai, Harry? Fiquei sabendo o que aconteceu, sinto muito pelo Louis, filho.”

“Eu estou bem. É um pouco difícil viver algumas coisas sem ele, acho que não nascemos preparados para lidar com a perda e isso é o que demora no famoso processo de cura”

Sinto suas mãos massageando as minhas costas e ela se afastar.

“Quando eu perdi meu marido, a cinco anos atrás, não acreditei no que me diziam sobre superar rápido. Meus filhos estavam preocupados comigo, com medo de que eu fosse adoecer e quase me tiraram daqui. Sei que muitas vezes aqueles que nos veem sofrer tem boas intenções para cuidar de nós, mas a verdade é que apenas precisamos suprimir a dor aberta em nossos corações. E claro, o amor da minha família, me ajudou no processo de cicatrização. E filho, eu te falo, depende de nós também dar o primeiro passo”

A porta se abre quando o elevador para, saímos em silêncio, pois, eu estava refletindo sobre as suas palavras. Lembrei de Liam e Zayn, que me esperavam no apartamento e do que fiz isso hoje como dar esse “primeiro passo”. Continuo caminhando com a senhora Sherry, espero que ela abrir a porta do seu apartamento e com sua permissão, entro no cômodo repleto por flores, jarros e quadros de bandas de rock dos anos oitenta. Dois gatos siameses roçam na minha perna na entrada e a vejo pegar o macho no colo. Deixo as compras sobre a mesa e me volto para a idosa.

“Obrigada pela ajuda. Acho que a cada dia que passa, me desafiar a ir ao supermercado é como me colocar no teste de sobrevivência.”

Sorri, alimentando a minha ideia de dar mais alguns passos na vida.

“Posso levá-la quando quiser. É só me chamar, não ando saindo muito e seria bom ter sua companhia.”

“Oh filho, com certeza. Saiba que as minhas portas estão abertas para suas visitas. Sou uma velha conselheira e todas as sextas jogo baralho com a trapaceira da Tina, está convidado!” Após fazer uma careta, ela sorriu dócil.

Afirmei que faria o máximo para marcar presença e de agrado, ganho um jarro pequeno com orquídeas e uma torta de chocolate dela. Com as mãos ocupadas, caminho pelo corredor puxando a chave do bolso quando a porta é aberta revelando Liam e Zayn saindo calmamente.

“Por onde andou?” Liam foi o primeiro a me intimar.

“Eu fui correr, levei um soco e conheci a Sherry do apartamento 48” aponto para a porta fechada. “Ganhei uma torta e esse jarro.”

Zayn e Liam trocam olhares com a sobrancelha arqueada.

“Certo, você se meteu em alguma briga?”

“Digamos que eu ajudei alguém, mas precisei apanhar no meu ato heroico” Passo por eles, mas não sou seguido.

Eu paro entre a porta, vendo que meus amigos estavam de saída e que parte do meu apartamento estava arrumado.

“Vocês já vão?”

“Bro, eu recebi uma ligação e eu preciso voltar para o meu dormitório antes que dê algum problema” Zayn comentou olhando de canto para a torta na minha mão.

“Você sabe, o velho e bom Zayn Malik” Liam massageou os ombros do seu namorado.

É claro, Zayn tinha alguns “baseados” guardado na gaveta das suas roupas e tenho certeza que hoje é o dia a inspeção nos quartos. Balancei a cabeça sorrindo para eles após isso.

“Vai ficar bem?” Liam tornou a perguntar e eu disse que sim. “Só não faz besteira, ok? Precisamos de você e sei que o Louis odiaria te ver assim. Apenas, tente respirar ar puro quando tudo te sufocar.”

Eu não poderia discordar dele, meu amigo estava certo, Louis odiaria isso e talvez, eu use as coisas que ele mais odiaria em me ver fazer, como motivo para eu fazer.

“Obrigado, eu vou ficar bem. E eu amo vocês!”

Liam se aproxima, me envolvendo no seu abraço e me apertando contra seu peito. Faço isso mantendo firme o que estava em minhas mãos e em seguida, Zayn faz o mesmo. De alguma forma, sou grato por tê-los na minha vida. Ouvi um “Se cuida” deles e fechei a porta, exausto e pensando em tudo o que me aconteceu. Me sentindo feliz, ao encarar o jarro com flor e poder refletir que não foi totalmente ruim sair da minha zona de conforto.

*• *
Tô feliz de estar de volta por aqui, essa história vai ser muito importante
Espero que estejam gostando também
All love, A.

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