O antigo padrão
Parti, porta bati, em falso rompante,
Saudade mordeu, em pranto constante.
Voltei, em promessas, em falso arrependimento,
"Mudei", declarei, em doce aceno, em lamento.
Nos braços teus, refúgio busquei achar,
Em teu olhar, o perdão implorar.
Acreditaste, ingênua, no retorno sincero,
Na ilusão de um futuro, agora verdadeiro.
Mas o tempo passou, e a máscara escorregou,
O antigo padrão, em breve, retornou.
A mesma frieza, o mesmo desdém cruel,
As velhas feridas, abertas de novo, em repeat cruel.
As promessas de mudança, palavras ao vento,
O "novo homem" era o antigo, em novo momento. A recaída amarga, a triste repetição,
Do ciclo vicioso, da mesma desilusão.
De novo a partida, agora sem ilusão,
Sem volta, sem chance, sem renovação.
O retorno em vão, apenas prolongou a dor,
E o que era ferida, se fez cicatriz, sem cor.
Em teu peito magoado, a lição aprendeu,
Que o retorno sem mudança, destino já escreveu.
E eu, sigo sozinho, em falso arrependimento vão,
Perdido no ciclo, da própria repetição, em vão.
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