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Arrependimento vivo

Puseste-te no mundo, fruto não querido,
Sombra em meu jardim, destino retorcido.
Nunca em ti vi graça, encanto ou luz,
Só reflexo constante, do que em mim não seduz.

Inveja mordaz, roía-me a entranha,
Tua juventude, frescor que me assanha.
Maltratei em palavras, gestos e ações,
Despejando em ti fel, minhas frustrações.

Foste sempre espelho, da minha imperfeição,
Arrependimento vivo, constante punição.
E agora que cresceste, livre enfim de mim,
Distância ergues forte, um doloroso confim.

Não compreendo a razão, de teu frio desviar,
De tua pouca busca, de em teu mundo eu não estar.
Amas, respeito dás, formal, protocolar,
Mas a alma retrai-se, fronteira a me negar.

Não vês o sangue nosso, o laço maternal?
Não sentes o chamado, a ligação vital?
Ingrata criatura, coração de pedra e gelo,
Não percebes meu amor, meu cuidado, meu zelo?

Ouço murmúrios teus, distantes, em surdina,
"Confiar? Jamais... Memórias, gangrena... Sina..."
Palavras ferinas, acusações cruéis,
Que ecoam em meus dias, como amargos flagéis.

Mas que ingratidão tamanha, que falta de razão,
Não vês que sou tua mãe, a própria geração?
Deverias honrar, amar, sem questionar,
E não me relegar, a este triste lugar.

Em vão busco entender, teu gélido afastar,
A culpa não é minha, não sei onde errar.
Filha incompreendida, enigma cruel e mudo,
Colheste a tempestade, do amor que não te escrudo.

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