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Picada de cobra

Itachi olhou o corpo através do vidro. Ligado a aparelhos, entubado. Sem dizer uma palavra, uma malcriação, uma piada irônica.

– Otouto. – murmurou encostando a cabeça no vidro.

– Ele sempre foi mais apegado a você do que a mim. – Não se virou para o lado. Continuou na mesma posição, olhando através do vidro o corpo imóvel.

– Como ele está? – perguntou em um murmúrio.

– Em coma. Não vou deixa-lo morrer, Itachi.

– Você me culpa? – perguntou baixo.

– Ia perguntar isso. – o homem deu um suspiro cansado e Itachi sentiu um toque em seu ombro. Se virou e viu Uchiha Fugaku de um jeito que em toda a sua vida não vira. Um trapo humano, sem a altivez e o tão aclamado orgulho Uchiha. – Eu sei que os afastei, mas foi melhor assim.

– Se livrar da gente, não vai nos livrar de quem quer te atingir Fugaku. – falou sério. – Só há uma maneira de se livrar disso. Você deve isso a Sasuke.

O homem mordeu o lábio e olhou para o vidro assentindo devagar: -Vá ao meu escritório, tenho coisas a entregar a você. – Então espalmou a mão no vidro. – Ele não vai morrer Itachi, ele é teimoso demais para isso.

Sorriu de leve. Sasuke daria um soco na morte a chamaria para a briga. É claro que ele não ia morrer.

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Kakashi cochilou por breves instantes. Todos estavam vivos, mesmo que não bem. Kisame e Shizune foram liberados. Hinata estava em cirurgia. Hanabi finalmente dormira e estava com Shizune. Sasuke ainda corria perigo de vida, e Naruto não acordara desde o desmaio. Ele havia perdido muito sangue, fez uma transfusão, mas não acordara. Se sua temperatura corporal antes estava elevada, agora estava gelada, e ninguém sabia o que ele tinha, a não ser que parecia estar sendo envenenado por algo aos poucos.

O jornal da manhã falava do desabamento, houveram 12 mortes, os feridos estavam sendo contabilizados. Shikamaru ligara dizendo que um vídeo de Naruto correndo e saltando dentro da cratera dos escombros e lutando contra os homens estava exposto na internet. Ele conseguira remover, mas já havia se espalhado. Mandou se preparar para problemas grandes.

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Era forte. Ninguém entendia por que era forte. Nem ele mesmo. Talvez por que tivesse um objetivo, por que soubesse seu lugar, que não era ali. Talvez por que odiasse Madara.

A droga nunca fora a sua força, a sua resistência. O fato de não gritar, não dar satisfações ou gostos.

Durante aquele tempo, não soube quanto, pensou em Minato. Ele estava a caminho da casa de Hinata para pegar os papéis, as provas, quando foi pego. Minato tentava recriar a droga para sanar sua abstinência, mas não houve tempo. Encurralado por um descuido, preferiu levar os homens para longe da casa da garota. Se lá chegasse, poderia ter uma chance, usar um dos frascos, mesmo que fosse perigoso. Mas havia risco de não conseguir protege-la.

Sua fraqueza, sempre também sua fraqueza. Ser tão humano, mais do que os demais, era sua força e sua fraqueza. Por que ele não podia esquecer de fato, mesmo que as imagens não estivessem em sua cabeça, ele sentia de alguma forma que já foi amado. Desde o começo, por instinto. Mas aqueles pensamentos talvez só fossem delírios da sua mente judiada.

Gaara lhe ensinara um truque, que ele executava bem. Deixava sua mente vagar, se aprisionava de maneira tal que não sentia seu corpo. A dor, nada mais era do que algo em sua cabeça. Partia das fibras ao sistema Nervoso Central. Ele ficava inconsciente da dor boa parte do tempo.

Sabia que estavam fazendo algo muito ruim com ele, tinha uma breve consciência, mas só despertou quando caiu no chão e a porta se fechou. Seus olhos pararam de fitar o vazio e despertou de volta ao corpo.

Não devia tê-lo feito. Cada fibra era uma dor pulsante. Virou para o lado e vomitou sangue. Depois da captura, lhe deram uma dose e apenas o suficiente para que vivesse o que lhe esperava na cela.

Já estava no quarto estágio. Quinto, letargia, sexto, coma, sétimo, morte.

Já vira vários pereceram assim como punição. Alguns, eles prolongavam em pequenas doses para um estado vegetativo perdurando por meses como aviso. Tentou se levantar mais caiu novamente. Corpo gelado, pulsação baixa. Ele acordaria, teria um período de melhora de dois dias quase sem sinais, até chegar a letargia. Conhecia cada etapa. Já chegara a do coma certa vez. Logo quando conheceu Gaara.

Fitou o teto. A dor estava na sua cabeça, se esquecesse disso, ela pararia. Apenas na sua cabeça.

Tentou focar em Minato. Ele disse que eles seriam uma família depois daquilo. Talvez Tobirama também estivesse, gostava de lutar com ele com as armas, lhe ensinou no pouco tempo juntos. Não queria pensar, esperar isso, mas sabia que inconscientemente esperara e se sentia um tolo por isso. Ele não era Menma. Era um rato de laboratório que se virara para o cientista e queria morde-lo.

A porta se abriu. Não se moveu, sabia que era Madara. Ele sempre vinha. Esperando que ele falasse algo sobre Minato, ou que implorasse pela vida.

Ele morreria em silêncio. Esqueceu a si mesmo que sabia falar. Ia apenas observar de sua mente, em algum ponto distante.

A dor está apenas na sua cabeça.

Sabia que ele estava falando com ele, mas continuava olhando para o teto fitando o vazio. Talvez ele pensasse que já havia o quebrado, mas isso não importava mais.

Fechou os olhos.

Havia algo de errado. Se permitiu despertar. Madara o colocara no colo de forma gentil e o tirara da cela. Andaram no corredor escuro, não conseguia se mover, mas sentia a respiração do outro perto do seu peito sem entender.

Entraram por uma porta que não conhecia, estava em uma cama. Sentiu algo úmido sendo passado em seu rosto, seu corpo. Limpando o sangue dos ferimentos.

Estava tão confuso com isso. Talvez estivesse lhe querendo causar conforto, para o próximo passo ser pior.

– Basta falar Menma. Eu poderia parar com tudo isso. – o homem falou. – Você sempre foi um prodígio, o melhor. Por que me enfrenta sempre? Poderia ser diferente. Você não sofreria como os outros, bastava aceitar que pertence a mim, seguir as ordens.

Continuou fitando o teto, sentindo o mão no seu cabelo. Queria reagir, mas seu corpo não permitia nada mais do que uma negação de leve e fechou os olhos.

– Minato foi um covarde, um fraco. Ele não protegeu sua mãe, nem você. Nem antes, nem agora. Se eu tivesse sido seu pai, depois que tivesse achado você, o prenderia em casa, manteria amarrado, apenas te olhando. Você não deve nada a ele, eu criei você.

"Você me destruiu"

– Eu transformei você em alguém forte. O mais forte. O mais inteligente. Mas você morde a mão de quem te ajuda. Cada treinamento, eu só queria que você fosse melhor, e você é.

"Eu vou matar você Madara"

– Não precisava passar por isso. – ele falou mais duro quando viu que não abriria a boca. – Amanhã aplicarei uma nova formula em você. Você vai sentir uma dor como fogo nas veias, a pior da sua vida. Depois vai sangrar pelos olhos, nariz, boca, ouvidos. Vai entrar em coma, mas ainda com dor, e vai morrer da pior forma possível, sozinho, no escuro e abandonado. Entende o que é isso?

Virou para fita-lo. Frio, gelado. Em silêncio. O homem estava de joelhos na cama, segurando sua mão como se fosse uma declaração de amor a moribundo, e não como estivesse dando sua sentença de morte.

– Eu posso cancelar. Basta pedir, jurar obediência. Me chamar de pai, ficar ao meu lado. Esquecer tudo isso e me ajudar a destruir Minato. Você é o mais forte. Seja meu.

Os olhos azuis tiveram um brilho momentâneo. De raiva, ódio, e o mais puro desprezo. O homem captou no olhar e sua face se crispou. Saltou sobre o garoto, lhe prendendo na cama com o rosto furioso. Agarrou a mandíbula com força e o que veio a seguir foi bem pior do que o tipo de tortura que esperava. O golpe final.

Foi um beijo. Uma mão roçando seu corpo.

Não falou nada. Nenhum grito, gemido.

Afundou a mente de novo na letargia e se separou do físico.

A dor, afinal, é apenas da sua cabeça.

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Abriu os olhos devagar. Quarto branco. Tudo branco. Virou a cabeça de lado e encontrou mais branco. Cabelos brancos.

Lobo Branco.

Levantou a mão dos lençóis e o homem o viu. Correu a seu lado e segurou sua mão. Tão parecido com o sonho, mas sabia que aquele ali não o machucaria. Era seu amigo, ele disse no galpão, que não ia machuca-lo.

– Não chore Naruto.

Estava chorando? Se assustou e ia tocar o rosto, mas o homem segurou sua mão e não deixou.

– O que está acontecendo com você? – perguntou preocupado.

"Acho que vou morrer"

Ele lembrava de algumas coisas, fatos confusos. Mas sabia, de algum modo, que estava morrendo.

– Lembra do que aconteceu na noite anterior?

Estava beijando Hinata, foi no banheiro e havia sangue. Depois tudo... Confuso, como se não fosse ele ali. Só uma parcela da sua mente que ouvia gritos, tiros... mas não conseguia organizar palavras para sentença. Só sabia que havia dor...Tanta dor!

– Não me abandone; - pediu devagar. Não também.

O homem abriu mais os olhos e então sorriu de leve e suspirou.

– Não vou. Acho que o que dizem é verdade, mesmo que eu não admita. Você se tornou um filho.

"Minato. Ele era meu pai? E aquele homem, Madara, queria que eu o chamasse de pai... mas ele fez coisas ruins comigo."

Voltou a olhar Kakashi. Ele o abandonaria também? O machucaria?

– Meu pai foi uma pessoa muito ruim Naruto. Ele bebia muito, me batia, me xingava. Me fazia pareceu um lixo. As pessoas tem duas escolhas nesse caso, ou se tornam iguais, ou completamente diferentes. Eu busquei a segunda. Jurei que quando tivesse um filho, faria tudo de bom que meu pai não fez. Eu sei que sou desastrado, Naruto. – ele riu. – Eu falo besteira, sou esquentado. Mas é meu jeito. Eu queria que quando tudo isso acabasse – ele parou um pouco, como se lutasse. Naruto não entendeu. O homem respirou fundo e colocou a mão na sua cabeça. – Eu queria que quando tudo isso acabasse pudéssemos ser uma família.

O loiro abriu mais os olhos: "E quando todo esse inferno acabar, vamos ser uma família."

Ele tinha consciência de que estava chorando mais.

– Eu sei que é egoísta Naruto. Mas eu quero lutar pra isso, de alguma forma... Você já é meu filho... E eu amo você.

Naruto soluçou mais alto e o homem se desesperou: -Não! Moleque! Não queria te fazer chorar! Ai meu Deus, não sou bom com essas coisas...

–Desculpe. – falou baixo, se sentando na cama devagar. Olhou para o homem grisalho – Quer mesmo ser meu pai?

Alguém bateu na porta e entrou. Era um homem muito pálido, com o cabelo liso comprido e olhos amarelos. Naruto sentiu algo ruim ao vê-lo e rosnou baixo.

–Orochimaru . – o lobo branco cuspiu – O que faz aqui?

– Vim levar... – ele olhou nos olhos azuis e lambeu os lábios. – Meu novo protegido.

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– VOCÊ SÓ PODE ESTAR BRINCANDO GENERAL! – Kakashi esmurrou a mesa do refeitório no hospital com força e levantando. A mulher suspirou impaciente bebendo seu café. Itachi apenas olhava para a madeira, abatido.

– Um prédio desabou, há imagens do garoto na televisão e internet, e vocês ainda não disseram nada da Akatsuki. Sarutobi transferiu a guardo. Eu odeio isso tanto quanto vocês, mas não posso fazer nada. O homem disse que tem um aparelho de ondas cerebrais que irá fazê-lo lembrar.

–Aparelho? – Itachi levantou a cabeça. –Mas se não me engano, aquilo quase fritou a cabeça do último que colocaram ali.

– Pelo amor de Deus Tsunade! – Kakashi falou baixo, cansado de gritar. – Sabemos o que ele quer, e é fazer o garoto de cobaia. Será que Naruto não passou por isso demais?

Ela não falou nada, apenas olhou para fora pela janela. Haviam partido com o garoto a uma hora, depois de Kakashi dar um escândalo nos corredores e bater em Orochimaru, quase sendo preso por bater em um superior. Se não fosse Tsunade para interceder. Naruto, incrivelmente, não deu trabalho. Apenas ficou olhando de forma triste para o nada e seguiu sem nenhuma palavra para a central.

– Estão prendendo uma criança. – Kakashi murmurou. – Deixando nas mãos de um louco.

–As imagens mostram ele matando dois homens Kakashi, e de uma maneira um tanto perigosa. Ele quase arrancou a cabeça de um, perfurou o corpo do outro com a mão e partiu a coluna.

–Dois Akatsukis.

–Dois seres humanos perante a lei.

–Ele estava se defendendo! – gritou e levantou.

– Acha que não sei! – A mulher gritou mais alto e levantando como ele, o encarando olho no olho. – Por mim, eu faria bem pior, aqueles bastardos mataram várias pessoas, desabaram um prédio, feriram muitos.

–Atiraram em Sasuke. – Itachi completou de modo vazio. Os outros dois pararam de brigar e olharam para o moreno ali, sem saber o que falar. – Alguém poderia tirar Naruto de lá por meios não legais. Se não fosse ilegal, eu diria que não me importaria de ele matar mais alguns deles.

– E se não fosse ilegal, eu diria a vocês como entrar na divisão do Orochimaru e tirar Naruto de lá.

–Se não fosse ilegal, entraríamos lá. – Kakashi completou com um sorriso travesso.

– Pena que é ilegal. – Tsunade sorriu de canto.

– Pena. – Itachi complementou bebendo seu café.

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Minato desligou o notebook visivelmente perturbado.

– É mesmo ele? – Tobirama perguntou no banco do motorista.

Assentiu acalmando seu coração. Desabamento, mortos, garoto atacado, mata dois homens, apelidado de anjo vingador.

– Então aquele ruivo falava a verdade sobre ele estar vivo. Mas a casa dos Uchihas estava vazia.

– Eles deviam estar no meio da explosão. E o contato na polícia? – Perguntou rapidamente.

– Levaram em custodia. O que quer fazer?

–Arrancar meu filho de lá, nem que tenha que derrubar essa cidade. Ninguém vai mais prender Menma.

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Gaara olhou de longe no outro prédio enquanto 445 entrava no carro. Ele parecia estar cada vez mais fraco, sua caminhada não era compassada, de longe via-se a respiração arfante. A palidez.

–Quarto estágio.

Logo ele teria que interferir de forma mais efetiva, ou seria o fim dele. Mas já cumprira sua missão fora, logo Madara estranharia se não voltasse. Tinha que tomar uma decisão.

E bem rápido.

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