O diabo ama o inferno
Sentiu uma mão suave em seu rosto que o fez tremer. Por reflexo a agarrou e abriu os olhos. Havia dormido, isso era raro, se deixar levar pelo sono sem pesadelo algum, baixando a guarda.
Seus olhos miraram os olhos claros da garota a sua frente. Ela sorria para ele e aos poucos largou a mão pequena que estivera em seu rosto.
– O que esta fazendo? - perguntou confuso.
– Carinho. - ela falou com a voz doce e riu como se falasse algo óbvio.
Estavam deitados na cama no quarto dela, amanhecia pela janela e olhou os cabelos negros bagunçados, e estranhamente gostou daquilo. Ela usava apenas a blusa dele para cobrir sua nudez, e estava sentada sobre as panturrilhas a seu lado, o olhando atentamente enquanto ele se mantinha deitado com os olhos fixos nos movimentos dela.
Permitiu que ela colocasse a mão novamente em sua face, o rosto era curioso, passando por suas marcas e cicatrizes, estava atento a suas expressões, e não havia nojo, ela parecia uma criança curiosa, e o sorriso era calmo. Ela passou os dedos em seus olhos e os fechou e relaxou. Não eram como os toques que geralmente davam, urgentes. Estes eram calmos, mas não ruins.
Era diferente.
Diferente dos toques violentos de Temari, da proteção de Gaara, das tentativas de Hidan e de alguns outros de tocá-lo, e com certeza das surras de Madara.
Gostou daquilo. Quase ronronou e ela riu baixinho.
– Você parece irreal as vezes. - ela falou com um suspiro calmo. - Como se fosse sumir quando eu abrir os olhos. Como um Anjo.
– Não sou um Anjo Hyuuga. Sou um demônio. - retrucou e abriu os olhos. Ela estava a sua frente, o sol passando atrás de si lhe dava uma aura iluminada na pele muito branca. Os cabelos emolduravam o rosto e desciam pelo seu corpo, ela lhe sorria com um sentimento que ele não conseguia definir ao certo. - Você parece um Anjo .- falou sem pensar e franziu a testa.
Ela riu corando e ele a puxou com rapidez inumana, caindo por cima dela. Ela o olhou assustada, mas então riu. Não entendia por que ela não sentia medo dele. Sentiu o calor na pele, e era tudo o que precisava, de calor, de luz, de mais toques daqueles, de olhares daquele modo. Não suportava mais escuro, lugares frios e dor ou pessoas tentando usá-lo, machucá-lo.
– Você... - a voz dela chamou sua atenção, parecia assustada. A encarou e ela tocou seu rosto com a mão quente. - Não chore.
Se assustou, e só então notou que estavam descendo algumas lágrimas. Há quanto tempo não chorava? Anos? Desde os 12 anos, talvez. Não entendeu aquilo, mas fechou os olhos com o toque em seu rosto, sustentando-se nos cotovelos sobre ela para não machucá-la. Sentiu braços se envolvendo em seu pescoço e ela descansou a cabeça, se elevando, na curva em seu ombro.
– Um dia. - ela falou com a voz trêmula. - Eu quero tirar toda a dor de você. Eu quero ficar a seu lado por dias inteiros, sem medo de que suma ou algo assim. Quero poder te ensinar o que é carinho, te fazer sorrir por besteiras e falar sobre como foi meu dia, ou o seu...
Se virou de lado, caindo juntos e ela continuou agarrada a ele, que permanecia estático. Aos poucos deixou-se fugir no ombro dela. A garota enterrou os dedos nos cabelos loiros. Era pequena se comparada a ele, fraca, frágil. Mas naquele momento o apertou com vontade, e se pudesse protegê-lo de todo o mal, faria. Ele se encolheu mais, finalmente cedendo, passou as mãos pelas costas dela e a puxou para mais perto, quase se fundindo. Não fazia barulho algum, ouvindo apenas a voz calma em seu ouvido, agarrado a ela como se fosse uma tábua de salvação, se permitindo o calor sem medo de nada e por alguns meros minutos, ele era outra pessoa.
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Essa foi a lembrança que o tomou, por meros segundos enquanto olhava a fumaça que cobria tudo. Não prendeu a respiração, e nem conseguiria. Estava cansado demais. Se deixou ficar caído ali, recostado a parede.
A fumaça era sufocante. Era uma sensação bem pior do que imaginava que seria, era como fogo entrando por sua traquéia. Reconhecia aquela dor, era a mesma que sentira ao ter o liquido nas veias.
Em um átimo, Madara havia o erguido pelo pescoço e o jogado contra a parede com violência. Abriu os olhos e encarou os negros na sua frente, e apesar de estar respirando com dificuldade, abriu um sorriso sádico para o outro.
– O que você soltou? - Madara gritou apertando mais seu pescoço. Tossiu entre uma risada, deixando o mais velho mais furioso. Ele agarrou seu rosto o obrigando a olhá-lo. O garoto batia em seu peito, e agora sangue escorria de seu ouvido, perdia o sentido da visão e da audição aos poucos. Ele sabia que o gás o afetaria mais rapidamente, já estava acabado, em abstinência,e já tinha uma dose considerável da droga em si, se continuasse a inalá-la, poderia ter uma overdose.
Ainda assim, sorriu e encarou os olhos negros.
–Pobre Madara. – falou com a voz rouca. - Você vai sentir uma dor como fogo nas veias, a pior da sua vida. Depois vai sangrar pelos olhos, nariz, boca, ouvidos. Vai entrar em coma, mas ainda com dor, e vai morrer da pior forma possível, sozinho, no escuro e abandonado. Lembra? – riu e o outro arregalou os olhos, entendendo.O soltou e deu um passo para trás. A fumaça dispersava, e os outros continuavam parados onde ele havia ordenado, sem mover um músculo, ainda assim, alguns começavam a cair. Eles deviam estar com doses altas da primeira droga no corpo, estavam tendo overdoses, debatendo-se e espumando um liquido avermelhado. O loiro desviou os olhos e focou no homem a sua frente, que o olhava em choque.
–Eu irei fazer um antidoto, e depois disso você vai pagar caro por mais essa travessura. – Madara rosnou tossindo e encarando o garoto que se sustentava na parede. Não adiantava fugir mais, agora, era tarde para isso.
–Boa sorte, você tem menos de uma hora. - o efeito demoraria mais nele, por estar limpo de qualquer substância semelhante, mas logo o alcançaria.
Encarou o mais velho de modo sarcástico, e tão rápido como ele havia se afastado, estava sobre si, e dessa vez o soco o atingiu no estômago o jogando para frente. Sua visão estava embaçada, perdia os sentidos aos poucos e o outro percebeu isso, e para sua surpresa, Madara riu em seu ouvido.
–Parece que você vai primeiro meu pequeno. – falou manso. – Não me importo de morrer, mas você vai junto, e vamos nos divertir muito antes.
As palavras o fizeram gelar. Encarou o homem, os olhos dele eram insanos. Não havia medo da morte, nada ali. Apenas o prazer na possibilidade de lhe causar mais dor.
E foi naquele momento que o garoto percebeu, não havia como vencer alguém como Madara. Se jogasse um demônio no inferno, ele iria apenas festejar.
Procurou Gaara com rapidez, ele não podia respirar, por dois minutos ainda o gás tomaria o lugar, ele tinha que aguentar. Madara o obrigou a olhá-lo novamente quando sentiu a mão em sua nuca puxando seu cabelo com violência o fazendo levantar a cabeça.
Sentiu um liquido quente escorrer por seu nariz, os efeitos estavam indo rápido demais. Madara limpou o liquido com os dedos devagar e olhou o garoto, presando na parede com tanta brusquidão que poderia atravessá-la. O corpo não reagia, e aparecia que apenas aquilo o segurava de pé.
Pobre e tola criança, fora tão longe por vingança?
– Uma hora, você disse .- O homem murmurou em seu ouvido. - Planejou tudo desde o começo não foi? As provas na imprensa, as bases queimadas, queria me tirar tudo. Mas foi tolo, o que eu quero de verdade você acabou trazendo para mim. Você foi tolo, como seu pai. Bom demais, mesmo sendo criado no esgoto, tinha que tentar salvar as cobaias. E seus amigos. Agora... - ele voltou a encará-lo, aproximando a boca quase tocando a sua - Eu vou tirar tudo de você também, começando pelo seu amigo.
Fez um sinal com a mão, e os outros que ainda permaneciam de pé acordaram da letargia.
– Matem Um. - ordenou com voz calma e viu os olhos azuis brilharem de raiva.
– Gaara! Se mexa! - a voz era firme, e sentiu a raiva queimar dentro de si ao ver como Menma tentava salvar o outro.
Só a mera possibilidade que alguém além dele teve direitos para tocá-lo o irritava. Apertou o pescoço do garoto e ele se engasgou, sangue já descia pelos cantos da boca, caindo pelo queixo.
– Gaara!
445 tentou se desvencilhar, mas a dor que agora sentia era paralisante. Algumas cobaias caiam no chão gritando no corredor, e a única coisa que o impedia do mesmo era o corpo odiado que o segurava.
– Vejo o medo em seus olhos. - o homem falou e fechou os olhos respirando rápido. Sentiu o nariz frio deslizando por seu pescoço e não podia fazer nada. - Está parecendo um animalzinho indefeso.
Fora tolo, muito tolo
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Com a respiração presa, pousou a cabeça no peito do irmão. Toda a gama de sentimentos era paralisante, fazendo seu corpo se entregar a letargia. Tudo o mais em meio a fumaça, por breves minutos não chegava a si. Estava preso no turbilhão de sentimentos até então presos por anos.
Se agarrou mais ao outro enquanto uma voz surgia aos poucos, baixa, ficando mais alta a medida que ele era puxado de volta.
– Gaara! Se mexa!
Reconhecia a voz.
– Gaara!
Mas o tom era diferente. Era urgente demais. Ouviu mais sons.Vozes. Gritos de dor. Havia tanta dor em cada exclamação.
E então lembrou de quem era aquela voz que o chamava.
Abriu os olhos de imediato e olhou através da fumaça quase totalmente dispersa.
Ainda sem respirar, procurou. Alguém vinha em sua direção, muitos vinham!
Tinha segundos para se mover. E um tiro atingiu o lugar onde segundos antes estivera. Ainda carregava o corpo de Sasori nos braços quando desviou, mas os ataques vinham de todo o lugar.
Seus olhos buscaram, e o que viu o deixou paralisado por instantes.
Primeiro, por que onde 445 estava, se formava uma poça de sangue no chão, que agora escorria por seus ferimentos em abundância, sua regeneração com certeza havia falho completamente naquele ponto.
Segundo, porque Madara estava o beijando com violência.
Sentiu algo quente lhe subir a cabeça e quase soltou o ar.
Não iria permitir que ele fizesse algo contra ele novamente. Agora que conseguia entender, ele sabia que 445 representava algo além do que mero objeto de curiosidade. Ele depositara nele tudo que sentia inconscientemente por Sasori.
Agora, Sasori estava morto.
Só lhe restava ele.
– LARGUE-O! - gritou.
Mas o momento de distração foi fatal.
Não vira que uma das cobaias se aproximara tanto até estar a suas costas. Sentiu ser seguro fortemente por trás e sua cabeça foi agarrada. As mãos tinham uma força maior que a dele. Soltou o corpo de Sasori, seu pescoço iria ser quebrado.
E então estranhamente o corpo parou e sentiu um alívio ao ser solto. Pulou para frente e ao olhar para trás, o adolescente que mais parecia um urso estava caído com uma faca enfiada em sua cabeça, que atravessara seu crânio.
Por um segundo olhou sem entender, até que viu uma mulher morena de olhos caramelo e cabelo roxo o olhando com um sorriso sádico que se via mesmo com a máscara de gás.
– No alvo!
Atrás dela, surgindo pelo corredor surgiam mais homens armados. Reconheceu o loiro alto e o de cabelos grisalhos, e viu suas caras que representavam um sentimento que ele sabia sentir no momento, talvez estivesse com a mesma face dos homens que olharam para a mesma direção.
Os dois homens primeiro olharam em choque, depois em seus rostos se fortaleceu uma expressão homicida.
– LARGUE MEU FILHO AGORA!
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Temari abriu os olhos devagar, tentando se situar. Ao tentar se mover sentiu uma dor paralisante.
– Fique parada.
A voz era profunda. Procurou o homem de olhos azuis novamente, o 445 mais velho, mas encontrou dois olhos negros em um rosto pálido e estranhamente belo.
– Eu preciso... ajud...
– Quieta. - outra voz lhe cortou rispidamente. Viu uma mulher loira e de olhos caramelo de expressão forte, mas seu olhar mostrava algo a mais ao ver a garota ali, ferida, ensanguentada. Não sabia quem ela era, e o Uchiha não falara. Apenas disse que a trouxeram a mando de Kakashi de dentro do prédio ha alguns minutos. Sabia que seu subordinado sabia quem era aquela menina,mas não insistiu.
Era espantosa a maneira como naquele estado ela queria entrar no prédio novamente. Devia amar muito a pessoa que tentava salvar, a ponto de anular a própria vida.
Era mesmo uma tola.
Suspirou.
– Não há nada que possa fazer, apenas esperar. - O moreno falou de forma calma. A deitara no chão do furgão, e cuidaram ali mesmo de seus ferimentos, não poderiam levá-la a um hospital. Ela era uma assassina, afinal.
– Não morra. - ela murmurou. - Eu disse que te protegeria não disse? - ela olhava para o teto sem vê-los, os olhos cheios de lágrimas que escorriam pelo rosto. Tossiu sangue. Tsunade se ajoelhou a seu lado.
Sabia o suficiente de medicina para perceber que ela não estava no melhor caminho. O ferimento fora profundo demais e avariara muitos órgãos.
O Uchiha olhou a mulher loira e ela balançou a cabeça em negativa. Atrás deles Shikamaru olhava a cena e suspirou.
Temari continuou fitando o teto, e de repente, ela não estava mais ali.
Estava em uma casa, cuidando de um lindo jardim de rosas amarelas. Estava de jardineira, um lenço na cabeça e uma pá de jardinagem por entre os dedos mexendo na terra úmida no fim de tarde. Era uma Temari mais velha, e feliz. Uma brisa leve lhe trazia um cheiro bom de café da cozinha e alguma comida gostosa.
Havia música e risadas dentro da casa. Sentiu ser abraçada por trás e ao se virar de deparou com um menininho de olhos azuis que a abraçara pelo pescoço e beijou sua bochecha. Devia ter uns 5 anos, e tinha o rosto parecido com o seu.
– Mamãe! - ele riu quando ela lhe fez cócegas na barriga o sujando de terra.
Era uma sensação tão boa! Mãos tão quentes e pequenas!
– Vocês estão sujos de terra. - uma voz infantil falou com divertimento, e ao se virar para a porta, caída na terra com a criança em sua barriga se deparou com duas lindas presenças. Primeiro, a menina, devia ter 8 ou 9 anos, tinha os cabelos de um loiro mais escuro, mas os mesmos olhos azuis do outro. O menininho saiu de cima dela jogou um bolo de terra da garota mostrando a língua e sendo perseguido logo em seguida por um criança furiosa.
– Ei, se comportem, estão perturbando a mãe de vocês.
Se virou em direção a voz sentando no chão e o viu. Mais velho e maduro, mas ainda era ele, com seus olhos azuis e cabelos bagunçados. O rosto um pouco mais sereno, mas ainda aquele lindo sorriso de quando era criança no rosto. Sentiu o rosto corar quando ele se aproximava com uma xícara de café na mão, uma bermuda que mostrava suas pernas poderosas, e uma camisa de manga curta branca simples. Ele era perfeito, em todos os sentidos.
E aquele pensamento e fez se erguer e correr até ele e o beijar.
– Calma! - ele riu por entre o beijo. - Não vou fugir, e quase derramou seu café.
Ela riu mordendo o lábio e pegou a xícara da suas mãos, o beijando de forma mais calma, um leve selar.
Ficaram um tempo assim, no jardim. Sentou na varanda e o viu brincar com as crianças, e era tudo tão perfeito.
Com alguns minutos ele sentou a seu lado, sem fôlego e caiu para trás rindo.
Não se segurou e se inclinou para o beijar, e ele aceitou, agarrando-a para mais perto. Caiu por cima dele rindo, o sujando de terra e se encararam por longos segundos a após os beijos ficaram sem fôlego, e havia tanto amor no olhar que a aquecia por dentro.
O corpo era quente, a encaixando perfeitamente entre os braços. O coração parecia seguir a batida conjunto do seu. Eles tinham tudo, sua família, um ao outro, corações inteiros.
– Eu te amo. - sussurrou.
Ela sorriu em resposta, tendo ali tudo o que precisava ouvir.
Tsunade olhou para a garota loira, e deixou algumas lágrimas caírem por seu rosto. Acariciou a face jovem e bela e fechou os olhos abertos.
Ela morrera sorrindo.
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Madara paralisou ao ouvir a voz, que não ouvia há quase 13 anos. Tirou os lábios de onde estava e viu o garoto tossir sem ar. Ainda sem soltá-lo, se virou e encontrou os olhos azuis conhecidos.
– Otouto. - falou abrindo um sorriso cínico. - Só faltava mesmo você, agora está perfeito.
Apertou mais o pescoço de Memna ouvindo satisfeito um gemido e vendo um olhar raivoso do loiro mais velho.
– SOLTE. MEU. FILHO!
O homem apontou a arma para Madara que mais que depressa puxou o garoto para si e o colocou na sua frente, sustentando seu peso de pé e o segurando com uma mão no peito e outra no seu pescoço. Sentia falta de ar e tossiu, sentindo o gosto de sangue na boca, mesmo assim sorriu com os dentes manchados do liquido vermelho. A dor começava a se espalhar por seu corpo, sabia que a qualquer momento o paralisaria.
Mas acabaria com aquilo antes disso.
– Isso poderia ser mais perfeito? - gritou. - O espetáculo final, com todo o elenco da historia.
Um homem de cabelos brancos deu um passo a frente e Madara puxou uma faca e colocou no pescoço, na jugular do garoto e o homem parou, xingando-o. Riu com aquilo.
– Não posso soltá-lo, ele está no lugar que pertence. - falou,e abriu um sorriso largo. Então beijou o ombro do garoto, sentindo o corpo tenso, os músculos dele deviam estar em contração, a dor era tremenda. - Ele é delicioso, sabia?
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– Eu não vou errar. - Anko falou pegando a faca.
– Não erre. - Minato ordenou com a voz furiosa.
Os homens atiravam na cabeça dos adolescentes que se aproximavam. Não havia mais misericórdia. Gaara olhou toda a cena ainda do lugar onde estava, esperava uma brecha apenas, ele queria matar Madara ele mesmo e acabar logo com aquilo.
Foi então que a mulher lançou a faca, ela passou zunindo por ele em direção a Madara, mas antes que chegasse até o alvo, outra veio e bateu nela, lançada por algum dos últimos adolescentes de pé.
Havia um explosivo na arma, quando as duas se encontraram houve a pequena explosão, foi jogado longe, pois estava mais perto.
E então ouviram um grande barulho, concreto branco começou a cair. A explosão fora suficiente para danificar a estrutura já frágil.
– Vai desabar! - Alguém gritou ao ouvir um barulho estranho.
E naquele momento, o chão sumiu sobre seus pés, e a ultima coisa que viu foi a faca que Madara segurava cravando em 445.
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