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Nome

– Não dá Kakashi, Sasuke está chegando e sabe como ele é difícil, se eu levar esse garoto para casa essa semana vai ser um desastre. – Itachi replicou enquanto eles olhavam o garoto que devorava uma tigela de lámen como se nunca houvesse provado nada disso na vida. O que bem podia ser verdade.

– Não vou colocar um garoto que quase destruiu uma ala de hospital em meu apartamento de quarto e sala Uchiha. Nem sonhe com isso. E logo agora que estou me acertando em chamar a Kurenai para sair, não vou ficar com alguém que a cada 5 segundos pergunta "o que é isso". – o outro rebateu.

Se encaram fulminando um ao outro. Um impasse.

–Alguém tem que ficar com ele. – O Uchiha concluiu.

O outro deu de ombros: - Tiremos no jokenpô. Quem perder cuida do moleque por duas semanas.

Algo na mente do Uchiha se recriminou por estarem jogando a sorte do menino. Mas lembrou de Sasuke e suspirou tremendo involuntariamente ao pensar no resultado de levar Naruto para lá enquanto seu irmão estressadinho estivesse por perto. Maldita hora em que seus pais o mandaram para ficar com ele. Itachi estava com dificuldades de cuidar até de si mesmo no momento. Mas não se dizia não ao olhar doce da Dona Mikoto, e droga, ele gostava do fedelho.

Adiaria aquele encontro o quanto pudesse. Tinha intuição que ter o menino e o seu irmão embaixo do mesmo teto não seria uma das melhores ideias para inserir seu "protegido" no convívio social.

–Ok. – suspirou.

– Jokenpô! – falaram em uníssono.

– Perdeu Kakashi. – O Uchiha fez um sorriso sarcástico de canto para o outro que o olhou furioso.

Hatake olhou para o menino que terminara mais um prato e olhava com curiosidade para uma garotinha que parara ao seu lado no banco com um sorriso aberto. Pareciam se medir e ele cutucou o outro.

– Seus olhos são bonitos. – A menina falou corada. – Como se chama?

Naruto olhou envergonhado: - Não sei.

– Como não sabe? – ele arregalou os olhos e fez biquinho. – Não quer me falar né.

–Não é isso. – ele olhou perdido e a menina fez cara de choro. – Não deixe seus olhos vazarem, por favor.

A garotinha o olhou espantada e riu: - Você é estranho.

Ele fez uma cara triste: - Estranho...

– Moegi! – uma mulher chamou e a menina saiu correndo. O garoto permaneceu olhando para as próprias mãos. Kakashi suspirou e os homens trocaram um olhar.

Foram até o garoto sentando um de cada lado.

–O que é estranho? – o menino perguntou olhando o grisalho. – É ruim?

O homem olhou o outro pedindo ajuda muda.

– Quer dizer que você é diferente. Mas não é ruim. – Itachi falou chamando sua atenção- Tudo mundo é diferente.

– Mas por que eu não tenho nome? – o menino perguntou olhando para a menina que ria com a família na mesa.

– Você quer um nome? – Kakashi perguntou sério. - Que seja. – Olhou ao redor e seus olhos caíram na cobertura do lámen. – Naruto. Você vai se chamar Naruto.

–Hei, Kakashi, não saia nomeando as pessoas desse jeito. – Itachi riu.

– N A R U T O. – o menino repetiu o nome e seus olhos brilharam. – Gosto. Meu nome é Naruto! Ei – gritou para a menina que o olhou com a família. – Meu nome é Naruto!

–Senta aí! – Kakashi o empurrou de volta para o banco antes que ele o matasse que vergonha. – Você é muito barulhento sabia?

– Naruto não entende. – o menino franziu a testa. – Barulho é voz, brigaram quando Naruto ficou calado, e agora quando Naruto fala?

–Falar, não gritar. E não fale de si mesmo na terceira pessoa. – O outro falou impaciente. – Diga "eu não entendo".

–Você também não? – o menino perguntou confuso. Dessa vez Itachi não aguentou e gargalhou. Kakashi teve vontade de esganar o amigo. Aquelas seriam duas longas semanas.

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– Naruto, é no sétimo andar! Você vai entrar aí! – Kakashi tentou empurrar o garoto para dentro do elevador, mas era como tentar mover uma parede. Ele realmente tinha força e parecia grudado no chão sem querer entrar.

O menino recuou com o rosto assustado derrubando o policial de bunda no chão. As pessoas os olhavam do saguão curiosas.

"Eu mato a Tsunade!"

Suspirou tentando guardar toda a paciência que lhe restava.

– Por que você não quer entrar Naruto?

– Lobo Branco...

–Kakashi! – o homem grunhiu.

– ... É escuro. Não gosto do escuro. E é pequeno. – ele virou para o homem e seus olhos estavam vazios, a voz baixa. – Lugares assim são ruins.

Kakashi se levantou entendendo finalmente a questão. Provavelmente o garoto lembrava de seu cativeiro, como Shizune havia dito, o que ele bloqueara surgiria aos poucos através dessas pequenas coisas.

–Tudo bem Naruto, vamos pelas escadas. – Tocou no ombro do garoto que ficou tenso e depois relaxou aliviado.

Sabem o que é subir sete lances de escada de um prédio velho com um garoto hiperativo que ora corre, ora retorna os degraus? É um inferno. E ainda levando as compras para um Senhora que puxava conversa com Naruto enquanto ele perguntava curioso se o fato de Kakashi ter cabelos brancos queria dizer que ele também já era velho. Na verdade, o jeito infantil de Naruto encantara um grupo de senhoras que o bajulavam enquanto o homem carregava caixas e caixas de compras. Quando finalmente chegou a seu andar, suado, quebrado, e vendo Naruto correndo como se não fosse nada, irritação era apelido para o que sentia.

Claro que a criatura entrou como um furacão em seu pequeno apartamento. Kakashi mal teve tempo de virar para fechar a porta quando ouviu o rosnado e o barulho de algo espatifando no chão.

–Merda!

Ouviu os latidos e mais barulho de coisa quebrando, sem saber como o garoto chegara tão rápido a cozinha. Ele estava em cima da bancada de granito, agachado em pose ameaçadora rosnando para seu cachorro Pakkun que respondia com latidos. Era surreal.

–Desça já! – gritou irritado. Naruto lhe lançou um olhar feroz e o homem se segurou para não recuar. – Tudo bem Naruto. É só meu cachorro Pakkun, ele não vai te machucar. – falou mais calmo espalmando as mãos como fizera no galpão ao encontra-lo.

Naruto reagiu de imediato. Sua expressão de ferocidade se desfez, seus olhos azuis voltaram a adquirir uma expressão de alivio e ele aos poucos relaxou, pulando com facilidade para o chão. O animal voltou a latir e ele respondeu com o rosnado que o fez ganir e correr para o quarto.

"Isso está acontecendo?" O homem perguntou sentando-se pesadamente na primeira cadeira que viu pela frente.

– Parece irritado. – Naruto falou timidamente com a voz tão inocente que a raiva se dissipou imediatamente.

Kakashi o encarou e encontrou os olhos muito azuis e infantis e riu.

– Esquece. Vai tomar um banho, esse fedor vai empestear minha casa. – Replicou tentando esconder o sorriso.

Naruto parecia nunca ter visto uma banheira. Depois de meia hora tentando tira-lo de lá desistiu e foi arranjar algo para comer.

A companhia tocou no meio do preparo de um sanduiche. Shizune entrou na sua casa carregando um monte de sacolas e Kakashi se perguntou se estraria na moda invadirem sua residência.

– Cadê ele? – a mulher foi perguntando ansiosa colocando as caixas na pequena mesa da cozinha do policial.

– Boa tarde Shizune, eu vou bem, obrigado. - falou irônico.

–Sem drama Hatake! – a pequena mulher riu retirando frutas das sacolas de compras e caminhando pela cozinha guardando verduras, frutas e outros alimentos tão raros naquela casa sob o olhar confuso do homem.

– Eu sabia, você só tem conserva nessa casa, por isso anda tão lento, essas porcarias fazem mal sabia? – ela falou enquanto jogava as latas do armário no lixeiro.

–Hei, Shizune! O que você pensa que está fazendo? -perguntou irritado tentando pegar sua fonte de alimentação do cesto e recebendo um pisão na mão que desviou por pouco.

– Me admira você Kakashi não saber do que uma criança em fase de crescimento precisa. Seres humanos não vivem de enlatados e lamen. – A mulher retrucou. – Senta aí, vou fazer uma sopa. Cadê ele?

–Naruto está no banho há mais de uma hora. Vai sair todo enrugado e vou rir bastante – o homem falou emburrado sentando na mesa, mas no fundo sentindo uma sensação leve de ter alguém cuidando de si, tão rara, mesmo que o direcionamento no momento fosse seu hóspede estranho. Apenas Itachi que era seu amigo de longa data e Shizune tentavam se meter na sua vida para modificar seus hábitos que consideravam nocivos, e apesar de ele fazer questão de demonstrar irritação com essas preocupações, no fundo bem que gostava.

– Naruto? – a mulher lhe olhou curiosa.

–Ah, eu dei esse nome pra ele. – falou sem graça coçando a cabeça.

– Você deu nome de cobertura de lámen para o garoto? – Ela arqueou a sobrancelha delicada e bufou se virando novamente para lavar as verduras. – Você não tem jeito Kakashi.

Os dois guardaram sorrisos contidos até que se ouviu um barulho de algo se quebrando na sala. Kakashi suspirou: -Tenho até medo de ir olhar o que foi dessa vez.

Mesmo assim se levantou e para sua surpresa encontrou um Naruto nu e molhado no meio da sala.

– Naruto! O que você está fazendo pelado no meio da minha sala, molhando meu tapete? – perguntou devagar e pausadamente tentando conter a ânsia de voar no pescoço do garoto. O outro se virou para ele assustado com o tom, e viu que a mão dele estava sangrando enquanto ele tentava juntar os pedaços de um vaso.

– Eu senti o cheiro da Suizune. – balbuciou. – Desculpe.

O homem suspirou e coçou a cabeça.

–O que está... – a psicóloga estancou ao ver a cena e Kakashi a viu corar – Ele está nu.

–Eu percebi – o homem revirou os olhos para a amiga. – Pode me trazer o kit de primeiros socorros no banheiro Shizune? E uma toalha.

A mulher assentiu saindo rapidamente ainda envergonhada enquanto Kakashi ia até o garoto que ainda o encarava receoso. Quando foi pegar a mão machucado o outro a puxou para perto de si com uma rapidez que as vezes Kakashi se espantava.

–Não vou te machucar Naruto, só quero cuidar do corte. Vamos sair do meio dessa bagunça antes que se corte de novo. – pegou no braço do garoto sentindo sua tensão e o levando até o sofá.

–Aqui. – a pequena mulher jogou a toalha na sua cabeça a distância antes de se aproximar para entregar a maleta branca.

–Parece que nunca viu homem pelado Shizu. – provocou vendo-a ainda mais vermelha.

–Cale a boca, bastardo, - ela resmungou voltando para a cozinha.

Kakashi riu e sentou Naruto no sofá ao seu lado, já coberto, pegando a mão que dessa vez ele entregou ainda com o olhar desconfiado. Limpou o ferimento escutando alguns gemidos de protesto. Não era profundo para precisar de pontos, então apenas fez um curativo depois de aplicar o antisséptico, cobrindo-o. Estava bem acostumado a cuidar de seus próprios ferimentos, fazia quase com profissionalismo. Durante o processo o garoto não movia um músculo. Kakashi viu algumas de suas cicatrizes e se perguntou como um ser humano poderia ter chegado até aquele tipo de tratamento, ainda mais, uma criança. Encarou os olhos muito azuis.

–Quem é você? – perguntou de forma pensativa.

– Naruto. – o menino respondeu confuso, fazendo o homem acordar de seu devaneio e rir ainda com certa tristeza. O interesse do garoto foi desviado para um objeto em cima do sofá que ele pegou com a mão boa.

– O que é isso?

– Um livro. – o homem respondeu largando sua mão e guardando as coisas na maleta pegando a gaze ensanguentada e os demais descartáveis para levar ao lixo.

– Livro. – Naruto repetiu baixo. – Eu lembro disso.

– Lembra? –Kakashi se voltou curioso. – Shizune!

A mulher veio da cozinha ainda emburrada:- O que é Hatake?

– Veja.

Naruto estava com o livro aberto no colo, virando as páginas.

– Naruto, você sabe ler? – o homem perguntou intrigado.

–Ler? – o menino retornou sem tirar os olhos do objeto.

– Você entende o que estes símbolos significam? – Shizune sentou no sofá a seu lado.

–Acho que sim. – olhou para os dois adultos incerto. – É errado?

– Não meu bem. – A mulher sorriu maravilhada. – Mas quem ensinou a você? Lembra?

O garoto franziu a testa e olhou para o teto pensativo: - Não lembro não. Posso pegar? – perguntou apontando para o livro.

–Se for ficar quieto e não quebrar mais minha casa.

–Kakashi!

– O quê? – o homem a olhou inocente.

– Esquece. Vá se trocar primeiro Naruto, o jantar está quase pronto, depois você lê. Eu posso trazer outros para você se quiser, não acho que vá gostar de dicionários dos direitos civis.

Os dois a viram se afastar ainda irritada. Para uma psicóloga Shizune era muito estressadinha.

– Ouviu a mulher, vou te emprestar uma roupa minha, amanhã compro outras para você, por isso não se acostume.

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Depois do jantar Shizune fez mais alguns exercícios de memória com Naruto, surpresa em como o garoto aprendia tudo rapidamente. Kakashi se metia vez ou outra para irritação da psicóloga. Então ela lhe entregou papel e pincéis e ele começou a rabiscar.

–E então? – o homem perguntou recostado na pia enquanto o olhavam desenhar de longe.

– Ele assimila tudo muito rápido, mas não vejo nada sobre memórias antigas aflorando ainda.

– Ele tem pavor de lugares pequenos e escuros ao que parece, se recusou a entrar no elevador, ficou apavorado. Acha que tem ligação com seu passado?

– Provável. Vocês o encontraram em uma cela escura não foi? Não se sabe quanto tempo ele ficou naquele lugar.

– Terminei! – Naruto falou muito alto mostrando a folha de frente para sua cara. Kakashi olhou espantado. O garoto havia desenhando dois homens de frente a uma porta em um lugar escuro, um deles com a mão estendida.

– É você e Itachi. – Shizune falou devagar igualmente impressionada. O desenho era tão perfeito que parecia uma fotografia.

– Como ele fez isso? – Kakashi murmurou descrente.

Ouviram um alto bocejo. O garoto recostou a cabeça no tampo da mesa.

– Vou arrumar o sofá, aguenta aí. Dormiu? Infeliz que dorme rápido!

– Você vai colocá-lo no sofá? – a mulher perguntou de forma ríspida.

– E ia colocá-lo onde mais? Nem vem Shizune, não divido cama com marmanjo.

– Hatake, o garoto passou não sabemos quanto tempo dormindo provavelmente no chão, o mínimo que você pode fazer é ceder a cama para ele - Ela o olhava de forma recriminadora e o homem cruzou os braços e bufou.

– Uma noite.

Ela riu com superioridade.

– Maldita seja Shizune!

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