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Amostras de sangue

Kakashi queria saber quem era o filho da puta que estava o ligando em um momento como aquele. A pessoa devia se tocar que depois da terceira tentativa, significava "Ocupado, não enche".

– Atende. – Kurenai mandou impaciente o empurrando do sofá e de cima dela.

Definitivamente, ele mataria quem estivesse o ligando.

Naquele momento o homem nem lembrava que ele mesmo havia pedido que Naruto ligasse. Aliás, quem era Naruto mesmo?

– Fala! – atendeu de modo brusco, vendo Kurenai marchar para a cozinha com as roupas amassadas. E a visão daquelas pernas lhe deu vontade de desligar o celular, na cara de quem fosse.

– Hatake.

–É você Uchiha! Eu vou te...

– Parece que interrompi algo. – o outro falou irônico. – Mas você não perdeu nada por aí?

– Do que diabos você está falando?

– De um certo loiro de olhos ingênuos que deveria estar sobre sua proteção. – O outro mandou com uma irritação contida.

–Naruto está em casa. – Kakashi falou devagar levantando e procurando os sapatos.

– Sim, na minha casa, depois de ter ido parar em uma delegacia, depois de ir para uma festa, fumar um baseado e brigar com meu irmão.

Kakashi ficou um momento paralisado no meio da sala, com um sapato no pé e o outro ainda segurando na mão.

– Está ouvindo? – O Uchiha perguntou agora sem esconder a irritação, quase gritando.

– Não sou surdo. Chego aí em 15 minutos.

Desligou o telefone.

Ia fazer churrasco de Naruto, ah se ia!

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Itachi se considerava uma pessoa calma, racional. Na verdade, em todos os anos de parceria com Kakashi, ele sempre fora o que pensava antes de agir, o que mantinha a calma em qualquer situação.

Mas naquela noite, itachi esteve muito perto de matar alguém.

Primeiro, por Sasuke ter saído escondido de casa, ido para uma festa nada puritana, e ainda feito Itachi busca-lo na delegacia enquanto tudo o que o moreno queria era um pouco de paz para finalizar a pilha de relatórios que Tsunade havia dado como punição pelo pequeno prejuízo na última missão (mesquinha aquela mulher). Mas não bastava isso, e ainda dava de cara com Naruto na delegacia, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Ah é, e doidão.

Deus lhe amava. Ainda o trabalho que teve de tirar o loiro da enrascada sem que nada caísse nos ouvidos da Tsunade, teve que separar durante todo o caminho para casa as brigas entre ele e seu irmão que se aproveitava de qualquer distração para tentar "voar" em cima do outro. Naruto não reagia, e Itachi sabia que era por ele ser seu irmão, mas ele via mais e mais a expressão inocente dos olhos azuis ser substituída por a máscara gelada. Se Naruto explodisse ali, ninguém poderia detê-lo, e ele realmente prezava seus móveis, foram muitos anos para comprar, e não queria explicar para os pais caso Sasuke se machucasse, mas admitia, seu irmão estava provocando.

Ele não queria pensar que daqui a uma semana teria que abrigar Naruto, quando os dois já se odiavam se conhecendo há menos de quatro horas.

Se Kakashi não chegasse realmente em 15 minutos, ele teria que usar arma de choque ou algemas nesses dois. Só o grisalho controlava aquele garoto. Ele não precisava ser um gênio para saber que Sasuke estava o tirando do sério.

–Senta agora Sasuke. – Itachi mandou pela décima vez em que o irmão fazia menção de se levantar do sofá para ir até o garoto que estava sentado do outro lado da sala na poltrona, olhando o adolescente com um rosto feroz.

– Esse maldito estava agarrado minha namorada. – Sasuke explicou, entredentes.

–Você já disse isso um milhão de vezes, e que terminou com ela, então chega. Não está numa posição muito boa otouto. Não me teste. – O mais velho ameaçou e Naruto largou um pouco da ferocidade e olhou interessado. O corvo nunca falara nesse tom na sua frente. Na verdade, nunca o vira irritado como naquela noite. Ele parecia até o Lobo Branco, mas mais perigoso.

–Que se dane Karin! E meu orgulho Uchiha? – o outro exclamou indignado, mas sem se levantar mais diante do olhar ameaçador do irmão. Itachi podia ser bem apavorante.

– Pensasse nisso antes. – Itachi suspirou mais comedido. O que iria falar era duro, mas necessário. – Você tem que escolher melhor suas companhias Sasuke. Já percebeu que toda garota com quem se envolve acaba metendo você em alguma roubada?

–Agora a culpa é minha? – o outro o fuzilou furioso. – Ele – apontou um dedo para Naruto. – Agarrou a Karin. Estava em cima dela como um predador maldito... Filho da...

–Ela sentou em cima de mim. – Naruto corrigiu calmo, ainda interessado na briga dos dois ali na sua frente.

–Seu MALDITO! EU VOU TE MATAR!

Itachi segurou Sasuke com força pelos braços e suspirou impaciente. "Kakashi, seu maldito, olha o que você foi me arranjar."

– Senta! – Itachi o jogou no sofá – Se não ficar quieto vou te imobilizar e algemar. Você merece um castigo Sasuke, e não está ajudando muito com esse comportamento.

–Você não é meu pai! Não tem direito de...

Itachi lhe lançou um olhar que gelou até Naruto. O outro se calou e virou a cara irritado para o lado, apertando as mãos no estofado do sofá com força para controlar a raiva.

– Eles me entregaram em minhas mãos. Agradeça por eu não ligar para o papai, sabe que ele não seria nada generoso, né, Sasuke? O lugar onde você estava falava por si só.

O garoto não respondeu e Itachi passou o olhar para Naruto, que parecia se divertir com a bronca que o outro levava. O sorriso morreu e sentiu seu rosto esquentar. Era uma reação estranha. Tinha que perguntar a Kakashi o que era aquilo.

– E você? – A voz de Itachi estava fria.

– Eu nunca tinha visto gente da minha idade, - falou mexendo com os dedos olhando-os como se ali encontrasse a resposta para os segredos do universo. – Eu queria ver como era. Eu sinto muito corvo, não queria machucar seu irmão. Foi reflexo.

–Como se esse Dobe fosse me machucar, só em seus sonhos. – o outro resmungou recebendo um olhar de Itachi. – Parei.

–A questão não é essa Naruto. – Itachi suspirou e sentou no sofá ao lado do irmão, de repente se sentindo muito cansado.

– Eu não agarrei ninguém também. – Naruto acrescentou. Sasuke abriu a boca para protestar, mas Itachi grunhiu a seu lado e ele resmungou em voz baixa.

– Eu sei que não.

–Itachi! – Sasuke falou ultrajado.

–Naruto tem a inocência de uma criança pequena Sasuke. Só você na sua raiva que não percebeu isso. A questão Naruto, é que você correu perigo saindo de perto do Kakashi. Não sabe que tem gente que pode machucar você? Você não pode acompanhar a primeira pessoa que te chama.

Naruto o encarou com os olhos perdidos e Itachi coçou a cabeça. Era literalmente como falar com uma criança.

–Então eu não posso sair com estranhos. – O loiro falou timidamente ainda mexendo os dedos olhando Itachi de forma incerta.

–Isso, você entendeu. – suspirou aliviado.

–Desculpe. Eu não fiz por mal. Só queria saber como era. Eu só queria entender. – ele falou a última frase de modo tão tristonho que até Sasuke parou de resmungar raivoso por um instante. Mas logo depois acrescentou.

– Você pegou leve com ele.

–Ele não é meu irmão. E a bronca dele é com Kakashi.

Isso trouxe um olhar apavorado ao loiro que fez Sasuke sorrir satisfeito.

– Vou adorar ver isso. – Provocou. Sasuke conhecia o Hatake bem o bastante. Itachi podia apavorar com um olhar, mas Kakashi era bem mais direto.

E como deixa ouviram o som do carro parando na frente e o barulho dos passos duros. Kakashi abriu a porta com força o que faz Itachi resmungar um "vai quebrar idiota?"

O olhar de Kakashi correu a sala em milésimos de segundo até atingir o alvo, sentado na poltrona totalmente ereto com os olhos assustados.

Esse olhar de animalzinho ferido não vai funcionar dessa vez fedelho.

– Faça sua prece final. – Falou calmo e frio andando devagar até o garoto e se agachando na sua frente para ficarem cara a cara. Os olhos negros estavam repletos de fúria. Naruto tentou desviar o olhar, por que aqueles olhos lhe lembraram outros olhos que o viam assim e seu coração disparou.

–Sem drama Kakashi. – Itachi resmungou sem sair do lugar.

–Não atrapalhe Nii-san. – Sasuke falou com a voz pingando veneno.

Kakashi puxou o queixo do Naruto para que ele lhe encarasse, o que fez o menino lembrar mais ainda da outra pessoa que fazia isso. Ele fechou os olhos com força e o homem sentiu que o corpo dele ficou tenso. Queria lhe dar uma lição, mas a voz que saiu em um sussurro o desarmou.

– Não me leve para a cela de novo, não quero sentir dor. – o garoto parecia antecipar alguma coisa extremamente dolorosa e Kakashi suspirou e o soltou. Naruto estava ofegante e as mãos tremiam. Kakashi olhou para Itachi que via a cena de forma analítica. Não precisaram falar nada.

–Vamos para cima Sasuke. – ordenou levantando.

–Mas que quero...

–Nada, não quer nada. – Itachi pegou o braço do irmão e saiu o puxando pela escada sob protestos.

– Qualquer outra punição, menos isso... – Naruto murmurou de cabeça baixa, a franja loira cobrindo seus olhos, ainda agarrando os braços do sofá com força. Sentiu a mão de Kakashi repentinamente em sua cabeça e parou de tremer. Era o mesmo toque de quando o encontraram no escuro. De quando aqueles homens vieram mata-lo e ele os matou. Lembrava que estava sentindo muita dor, frio, enjoo. A dor era a pior, parecia que ia rasga-lo em pedaços e ainda assim não conseguia gritar. Foram dias, tempos, e quando ela parou estava perto de perder a lucidez.

Os homens vieram e ele estava com raiva, quando deu por si, havia muito sangue no local e caiu em torpor. Até que a porta abriu novamente. Pensou que recomeçaria tudo, mas sentiu o toque na cabeça, um toque lembrava outro de muito tempo atrás, talvez um sonho, que dizia que as coisas iam se resolver. Ele acreditou.

E naquele momento aquele mesmo toque o fez parar de tremer e antecipar a dor. O fez lembrar como respirar e acabar com sua crise de pânico.

– Não vou te levar a cela nenhuma, garoto. – o homem falou. – Olhe para mim, Naruto.

Levantou o olhar incerto: -Está triste?

– Você me preocupou Naruto. - A voz estava mais calma, paciente.

–Desculpe...

– Por que não fez o que pedi? Disse que ficasse em casa, e me procurasse se acontecesse alguma coisa.

O garoto soltou os braços da cadeira e colocou as mãos no colo voltando a olhar para baixo: - Eu tive um pesadelo, não queria ficar sozinho, então fui te procurar.

Aquilo deixou o homem surpreso. Ele fez um barulho estralado com a língua e suspirou.

–Então foi isso.

–Fui na terceira porta. – o garoto completou – Ai encontrei aquelas garotas, uma delas me chamou. Itachi falou que eu não seguisse mais estranhos.

–Idiota, foi na terceira porta do lado errado. – Kakashi sentou no chão. A raiva já tinha passado totalmente. Só Naruto mesmo para fazer isso. Se recostou na poltrona de costas para o garoto. Um sorriso se desenhou nos seus lábios.

–Elas eram bonitas? As garotas? – perguntou com uma ponta de diversão.

–Aham. –Naruto falou com ar pensativo. – Uma delas tinha cabelo rosa.

– Sakura. Sei quem é. – Aquele moleque não era fraco.

–Ela estava com raiva, não entendi direito. A outra falava muito, e ela e os amigos riram de mim quando perguntei algumas coisas que não entendi. – a voz dele era triste.

–Isso irritou você. – o homem também sentiu uma pontada de irritação. Mas esse tipo de coisa já era previsível. Soltar Naruto no mundo era como dar carne nova a lobos.

–Me deixou triste. Então um garoto me deu um cigarro, mas continuei triste, e não "numa boa".

Kakashi revirou os olhos. Então essa era a parte do baseado que Itachi falara.

–E a namorada do Sasuke sentou em cima de mim e me mordeu.

Kakashi o olhou depressa no susto: - O quê?

Naruto o olhou com olhos grandes e confusos: - Me mordeu. E lambeu meu pescoço. Ele ficou bem irritado e quis me bater. Acabei machucando o irmão do Corvo, mas eu...

Kakashi não deixou que ele terminasse e começou a rir. Naruto não entendia o que era tão engraçado, mas Kakashi quase rolava no chão. Quando parou limpando as lágrimas o olhou tentando aparentar seriedade: - O que você sentiu quando ela fez isso?

–Calor. – respondeu timidamente. – E umas partes do meu corpo ficaram... estranhas. Meu rosto está esquentando. Por que acontece isso?

– Você está envergonhado. – O homem voltou a se sentar com um sorriso no rosto. Naruto teve uma aventura e tanto no final das contas. Deveria estar irritado, afinal, ele correra perigo. Se alguém decidisse mata-lo, ou levá-lo, estaria sozinho. Mas a irritação passara totalmente. Teria que ensinar algumas coisas ao garoto. Lhe dar alguns outros livros. Shizune o mataria chamando-o de pervertido, mas não só de literatura clássica vivia o homem.

– O que é ser gostosinho? – O menino perguntou curioso.

– Quer dizer que você atrai alguém fisicamente. Parece que você fez sucesso Naruto. - falou divertido. – Você gostou?

– Foi estranho. Não gostei que rissem de mim, e eles falavam um monte de coisas que não entendia direito. E não sei por que Sasuke queria me bater, se não fiz nada.

– Depois eu vou explicar algumas coisas para você. Mas o irmão do Itachi é bem estressadinho mesmo, eu sei bem. Mas ouça bem. – Kakashi se levantou e virou para ele sério. – Nunca mais faça isso, saia sem dizer nada e sozinho. Você podia se machucar, ou as pessoas que estão atrás de você poderiam te pegar. O mundo não é como nos livros Naruto, e as pessoas nem sempre são legais. Mas isso você já sabe bem.

O loiro assentiu: - Desculpe.

–Certo. Levanta a bunda daí e vamos para casa. Quem sabe você me conta sobre esse pesadelo.

Naruto sorriu e pegou a mão do homem. Era quente e bem maior que a sua. Era bom. Kakashi bagunçou seu cabelo e teu um tabefe de leve na sua nuca.

Não tinha como negar. Aquele garoto era com certeza o ponto fraco do policial marrento Hatake Kakashi.

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– Orochimaru retirou o olhar do microscópio e sentou pesadamente na cadeira com um sorriso. Poucas coisas surpreendiam aquele mestre da genética, mas aquilo certamente era uma delas.

–Eu falei. – Kabuto replicou sentando no sofá do escritório com um sorriso vencedor ao notar a reação do amigo de longa data.

– Quantas amostras você conseguiu? – A voz do homem estava marcada ainda pela surpresa, correndo de volta ao aparelho para visualizar novamente. As células se multiplicando rapidamente de uma maneira nunca vista, e sem indicio de formação tumoral. Haviam aplicado na cobaia e cortado uma de suas patas, em duas horas havia crescido novamente. Não bastasse isso, o animal havia se tornado mais forte e ágil, e ao ser inoculado, nenhuma doença o atingiu. O sistema imunológico parecia um exército imbatível. Aquilo mudaria a história da medicina.

– Três apenas. Eles me vigiam dentro da divisão. – o outro suspirou. – Mal pude tocá-lo sem alguém por perto.

–Precisamos de muito mais. – O homem falou com um sorriso, passando um olhar para o rato branco na gaiola. – E os testes?

– Capacidade de ter ações condizentes com pensamentos racionais.

O homem gargalhou. Era isso. Isso que esperava a sua vida toda.

– Temos que estudar a fonte.

–Ele está protegido pela divisão da General Senju no momento...

–Daremos um jeito. Preciso ter esse garoto para mim. – Orochimaru sentou e ficou admirando o movimento celular totalmente magnifico.

Ele o teria, de qualquer maneira. Esperaria o momento certo, faria seus movimentos. E teria seu prêmio.

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