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5. "Pode ao menos me dizer seu nome?"


— Você quer mais alguma coisa para comer? — Jaebum perguntou da cozinha, me estiquei para o olhar.— Minhas aulas na faculdade já começaram, vou passar a manhã fora por conta do meu emprego e a noite, só volto tarde. Tudo bem por você?

— Claro.— dei um leve sorriso, vendo-o colocar sua jaqueta jeans.— Quer que eu deixe alguma janta pronta para quando chegar?

— Não precisa, eu como alguma coisa do refeitório de lá.— sorriu passando por mim e esfregando a mão em meus cabelos, os bagunçando.— Suas aulas começam depois de amanhã, não se esqueça de já ir organizando seus materiais. Deixei comida na geladeira, não quer mais algum dinheiro para pedir pizza ou...sei lá?

— Não preciso, papai.— ele riu do comentário.— Vá antes que se atrase.— caminhei até ele, espalmando minhas mãos em suas costas o empurrando de leve até a porta.

— Mas já estou sendo expulso de minha própria casa.— revirei os olhos com seu comentário, então tranquei a porta quando ele saiu.

Já estava escuro lá fora, e era a primeira vez que eu ficava sozinha em uma casa grande como essa. Não vou mentir que estava levemente assustada, mas talvez se eu deixasse a televisão ligada e fosse tomar um banho, não me assustaria aquele silêncio todo em um espaço daqueles.

Subi os degraus com calma, indo até meu roupeiro e pegando peças de roupa, indo até o box e me despindo, tomando um banho quente e relaxante.

Um certo barulho no lado de fora do banheiro me fez dar um pulo enquanto vestia minha blusa, então fechei o punho já sentindo a adrenalina correr por todo o meu corpo. Já estava assustada.

Destravei a porta silenciosamente. As luzes estavam apagadas então engatinhei até atrás de minha cama, para observar o quarto com mais cuidado. Agarrei a primeira coisa que senti e que eu pudesse jogar.
   Uma sombra estava na janela do meu quarto, e parecia se mexer com cuidado. Fui até a luz com calma, então quando a liguei, sem nem ao menos ver quem era, joguei a tal coisa na pessoa, ouvindo um grunhido de dor.

— O que pensa que está fazendo aqui??— gritei, observando aquele rapaz abaixado, se encolhendo com as mãos na cabeça.— Eu vou chamar a polícia!

Ele não respondeu, apenas murmurava com a mão na cabeça algumas palavras. Eu ainda não conseguia ver seu rosto por conta do ângulo, então peguei um pedaço de madeira que provavelmente havia vindo com as mudanças, e não havia achado seu lugar.

— Calma! — sua voz alta me fez paralisar um pouco, mas me preparando para acertar o objeto em si. Suas mãos eram levantadas como maneira de se proteger.— Eu sou seu vizinho!

Percebi que o objeto que eu havia o jogado, não me pertencia. Era um tipo de caderno com uma capa de couro, bem grossa. As folhas tinham alguns post-its colados nas bordas e havia outro papel próximo ao mesmo caído. Deve ter deixado o caderno quando eu o joguei assim, movimentando as páginas.

— Ser meu vizinho significa poder invadir o meu quarto pela sacada?!— elevei mais ainda meu tom de voz, para mostrar quem estava no comando ali.

Tudo pareceu ficar em câmera lenta, quando ele levantou o olhar, e pude finalmente olhar em seu rosto. Eram aqueles mesmos detalhes familiares que eu já havia visto em algum lugar, e no dia da festa também. Algo de muito estranho estava ocorrendo naquele momento, e ele também parecia surpreso em me ver. Até demais.

— Por acaso você está me seguindo? — perguntei calmamente, sentindo minhas pernas amolecerem ao vê-lo se levantar, ainda olhando em meu rosto com aquele semblante.— Ya! Se abaixa! Você não seria louco de-

Minhas palavras foram cortadas ao meu rosto ser tomado por suas mãos. Ele parecia o analisar mais de perto, e aquela distância estava confortável demais para ser de um estranho. Uma sensação esquisita invadiu meu peito, como se eu estivesse vendo alguém que eu não via faziam anos, ou alguém que eu precisasse ver de uma vez. Aquilo não era normal, com certeza não.

— M-me desculpe.— ele me soltou, novamente se afastando.— Como é seu nome?

Estranhei sua pergunta. Eu estava com um pouco de medo dele, mas ao mesmo tempo sentia que tinha intimidade com o mesmo, como se já o conhecesse há anos. Sua voz me lembrava alguém, como se fosse o garoto com quem eu sonhava desde meus quinze anos..

— Eu vou chamar a polícia.— Afirmei, caminhando até meu celular que estava em cima da mesa. Quase gritei ao sentir sua mão agarrar meu pulso, tirando o celular da mesma.— P-por favor não me machuque! — me acolhi em meus próprios braços.

Senti a respiração dele bater contra minha pele, me causando calafrios. Ele era muito bonito. Tinha cabelos negros o que constrastava com sua pele, algumas tatuagens nos braços e mãos, e usava brincos. Bem coisa de Bad Boy mesmo, já percebi ali que era alguém que eu com certeza manteria distância, se não houvesse invadido minha privacidade daquela maneira.

— Eu nunca faria isso.

Suas palavras foram suficientes para me fazer arregalar os olhos, e encarar sua mão quentinha que tocava em meu ombro frio. Uma sensação de conforto me atingiu ao olhar em suas orbes negras, familiares. E do nada, um nome invadiu minha mente de forma não convidativa, escapando dentre meus lábios.

— Jungkook.

— Como você sabe meu nome? — ele pareceu surpreso. Minha boca se entreabriu algumas vezes, tentando arrumar alguma resposta.

O sorriso esperançoso que tomava seus lábios vermelhinhos, deixava todo o clima dentro daquele quarto mais duvidoso ainda. Eu estava curiosa sobre ele, mas apenas as minhas primeiras impressões não foram boas. Alguém, pose de bad boy invade seu quarto á noite. Isso não pode significar boa coisa, pelo menos se ele não tiver uma boa explicação.

— Senhora Yang apareceu mais cedo e informou de um tal de Jungkook, que morava na casa ao lado.— menti mas ao mesmo tempo contei a verdade. Não era assim que eu sabia seu nome, oh não era mesmo.

Seu sorriso pareceu murchar, mas o brilho que pontilhava não escuridão de suas orbes não. Ele suspirou, me encarando por alguns segundos e vez ou outra desviando o olhar. Aquilo me deixou de modo esquisito. Ele era um rapaz realmente bonito e intimidador, mas não baixaria minha guarda. Logo ele soltou um sorriso pequeno, se sentando em meu tapete.

— O que está fazendo?

— Bom. Você ao menos merece uma explicação por eu estar aqui, sem que pareça que eu sou um assaltante ou um pervertido.— concordei, mas me mantive em pé.— Eu já disse que não vou lhe ferir, pode se sentar.

— Por que disse que nunca me machucaria, como se já me conhecesse? — perguntei, ignorando sua afirmação anterior.

— Não acho que precise dessa informação. Eu sou misterioso.— ele riu fraco, apenas revirei meus olhos, não achando o humor.— Então. Eu estava desenhando bem, uma pessoa... eaí meu amigo quis ver o desenho e por isso, apenas joguei pela janela. Mas não era minha intenção cair aqui.

— E não era mais fácil você apenas bater na porta e pedir de volta seu caderno? — arqueei uma sobrancelha, desconfiada.

— Não quero que ninguém veja esse desenho.

— Mas nós nem nos conhecemos.— Menti novamente. Certamente nos conhecíamos de algum lugar, e minha intuição dizia que não era fisicamente. Mas eu iria parecer uma louca falando isso.

— Você que pensa...— foi o que eu entendi de um dos seus murmúrios, mas fiquei calada.

— Bem. Já que pegou seu caderno, e esta tarde...acho que já pode ir indo.— tentei parecer o mais firme o possível, mas seus lábios me faziam amolecer de maneira estranha.

— Pensei que já tinha se apaixonado por mim.— revirei os olhos mais uma vez, agora, cruzando meus braços. Ele se levantou, se aproximando com as mãos nos bolsos e tocando meu queixo com o indicador, levantando meu rosto para o seu.— Está nervosa? Eu já lhe deixo assim?

Ele pareceu ficar confortável naquele lugar. Na casa de um estranho, no quarto de uma garota. Isso com certeza não deveria acontecer para pessoas que recém se conheceram...e... tão próximo.

Espalmei minhas mãos em seu peito depois que percebi o que ocorria, o empurrando de leve.

— Vai embora. Eu vou chamar a polícia.

— É, acho que vou sim.— ele se afastou, caminhando até a sacada.— Volto outro dia.

— Não. Isso não vai se repetir e agora, vamos seguir nossos próprios caminhos. — falei, o deixando parado por alguns segundos me encarando divertido. Ele não parecia levar a sério. E aquilo profundamente me irritava. Jungkook parecia do estilo BadBoy, que não se importa com o sentimento das garotas e apenas as usa por uma noite.

Essa foi minha primeira impressão, e é desse garoto que eu quero ficar longe.

— Não quer sair que nem uma pessoa normal pela porta? — perguntei ao o ver colocar uma perna por cima da proteção da pequena sacada.

O vi negar com a cabeça, indo até a árvore que tinha ao lado da minha janela e se sentando em um dos galhos, descendo cada vez mais com cuidado onde colocava seus pés. Parecia até experiente naquilo.

Antes que pudesse entrar de volta em meu quarto e fechar as cortinas, junto do vidro da janela, o ouvi falar mais uma vez, me chamando a atenção.

— Pode ao menos me dizer seu nome?

Você não gosta do mistério? Parece ser um cara misterioso, Jung.— brinquei entre dentes, antes de entrar de volta para meu quarto e trancar tudo. Nem acabaria por analisar suas últimas feições. Não queria mais contato com aquele rapaz de beleza extravagante.

Não precisava de mais um invasor naquela noite.

****
14 mil nas oneshots e 5 mil em Dear Staff...será que vamos chegar nesses números, com essa fanfic?

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje e me desculpem se eu demorar para publicar. Meu sono está todo desregulado e eu tenho aulas todas as manhãs, mais os trabalhos que eles passam de tarde e isso pode resultar em atrasar os capítulos escritos e postados. Me desculpem.

Até a próxima❤️

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