38. "Medo do escuro, Jung?"
Acordei com uma certa dor em minhas costas por mais uma vez, ter pego no sono no sofá da sala.
Percebi que nenhum dos empregados estava em casa, nem mesmo Senhora Yang. Apenas um bilhete pendurado na porta da geladeira, o qual me chamou a atenção por sua cor neon.
"Filho, fiquei com pena de lhe acordar para me despedir mas já deveria imaginar que estou voltando para cuidar do seu pai. Ele precisa de alguém conhecido lá, e já arrumei o trabalho na faculdade do país que ele está. China, em mais uma parceria das quais eu tenho pelo mundo.
Ps: Deixei um dinheiro para Senhora Yang, provavelmente ela deixou em cima da bancada. Convide sua namorada para comer aí, ou algo do tipo.
— Mamãe."
Sorri antes de amassar o bilhete e o jogar na lata de lixo, apanhando as notas de dinheiro do lugar indicado, por mais que eu tivesse meu próprio.
Observei que a casa estava solitária e escura, com a negritude do céu caindo sobre as ruas, e dando-me essa visão sobre as janelas grandes do lugar onde estava.
Já se faziam algumas horas que havia levado JiEun para sua residência, já que ela precisava guardar parte de suas coisas para sua mudança. Lhe ofereci ajuda, mas ela preferiu recusar, por mais que não deu justificativas, eu sabia que a machucaria mais ainda se eu estivesse ali. Falo isso porque confesso que teria o mesmo sentimento se fosse comigo.
Subi as escadas com pressa, pegando meu celular de cima da cômoda enquanto já deixava minhas peças de roupas pelo caminho, ficando apenas com minha bermuda no momento.
— Alô?!— sua voz de sono indicava que também havia acordado á pouco. Ambos pegamos no sono no meio da tarde.
— Eunie, está ocupada? — indaguei, indo até minha janela e abrindo as cortinas.— Olha pela janela.
Observei a mesma o quanto dava, já que apenas um dos lados de suas cortinas estavam abertos. Ela engatinhou na cama e jogou as mesmas para as laterais, arregalando os olhinhos ao me olhar.
— Y-ya! Não pode me pedir para ir até a janela e ficar....desse jeito.— soltei um riso ao vê-la formar um semblante sério enquanto me olhava pelo outro lado.
— Para com essa bobagem, amor. Você já me viu sem nada.— segurei mais ainda o riso ao ouvi-la bufar.— Enfim, você pode vir aqui hoje? Não tem ninguém e eu não quero ficar sozinho de noite.
— Medo de escuro, Jung? — provocou, voltando para dentro do quarto e fechando as cortinas novamente.— Está tudo bem. Eu vou, só me deixe tomar banho.
— É sério que vai fechar as cortinas enquanto tira as roupas?!— forcei uma voz de indignação, ouvindo um riso irônico vindo por parte da mesma.
— Vai logo se arrumar! Ou vai ficar apenas de bermuda? — perguntou, percebi que desligou as luzes de seu quarto então me concentrei em fazer meus afazeres.
— Se você quiser, posso ficar até sem.
— Jungkook!— repreendeu-me, e já pude ouvir o barulho da água correndo de seu chuveiro.
{***}
Levei meus olhos para a garota que continuava de costas na bancada da cozinha, enquanto estava concentrada em terminar seus cupcakes. Já eu, aproveitei a situação para abraçá-la de costas, inalando seu cheiro doce e suave, enquanto encostava meu queixo em seu ombro.
Cada dia que eu passava com ela, parecia que durava muito pouco tempo. Por mais que quando me perdia em seu olhar, era como se eu estivesse com ela por horas. Era tudo muito estranho, e um tanto torturante de pensar que não faltavam muitas semanas para que fosse para outro país.
— Algum dia, você vai voltar para Seoul mesmo depois de se mudar? — indaguei, a abraçando mais ainda contra meu corpo.
— Sim, Kook. Só não lhe prometo que isso será cedo.— a sentia tensa contra meu corpo, então apenas suspirei, beijando a curvatura de seu pescoço.— Tente não se importar muito com isso agora, senão o tempo vai parecer passar mais rápido.— um sorriso singelo brotou em seus lábios.
— Não vou mentir que é difícil, mas eu vou tentar.— Ouvi seu riso fraco quando comecei a movimentar-mos ao som da música de fundo, já que estava agarrado que nem uma criança implorando por atenção em si.— Promete que mesmo depois que ir, não vai deixar de me amar?
Seu silêncio por alguns segundos, fez com que uma sensação dolorosa e ruim passasse por meu estômago. Era realmente desconfortável.
— Jung, você foi meu primeiro amor, e alguém que com a maior certeza do mundo será inesquecível.— o alívio cobriu minhas costas com suas palavras.— Nem se eu quisesse deixar de o amar, eu conseguiria.
Nós ficamos em um silêncio confortável mais uma vez por alguns segundos, antes da mesma se movimentar fazendo-me lhe soltar, por ter deixado farinha cair em sua roupa e a sujar.
— Droga, desculpa...— pareceu sem graça, então deixei um selar em sua testa me afastando. Caminhei até a lavanderia que não ficava muito longe, pegando uma camiseta minha.
— Toma, veste isso para não se sujar mais.— a entreguei a peça de roupa, a vendo sorrir em um agradecimento silencioso.— Deveria ter me pedido antes alguma coisa para não se sujar.
Revirei meus olhos rindo, quando seu dedo indicador fez movimento para que eu me virasse de costas. Obviamente eu obedeci, mesmo ficando um pouco intrigado com a menina atrás de mim.
— Você não pode ficar me impedindo de ver essa perfeição por muito tempo, JiEun.— comentei ainda de braços cruzados.
Senti meu corpo gelar, aos seus braços rodearem meu tronco. Minha camiseta era fina o suficiente para sentir seu corpo quente em minhas costas, indicando que ela ainda não havia se vestido.
— Apenas poucos conseguem ver.— comentou, no mesmo instante em que eu entendi sua frase, me virei indignado. Ela já se afastava com um sorriso brincalhão nos lábios.
— Como assim "poucos"? — enfatizei a última palavra, vendo-a dar de ombros e sair correndo.— Ya! Me explica essa história direito!
Sua risada que era como música para meus ouvidos, soava pela casa me direcionando para onde deveria ir. Ela estava mais afastada, aonde eu não poderia a ver, mas seguia apenas o som de sua voz.
Entrei no meu quarto que até então estava silencioso, que era onde havia sido a última vez que eu havia a escutado, percebendo então que ela se escondia. Procurei por alguns lugares como meu banheiro ou algo do tipo, então sorri ao vê-la pelo reflexo de meu closet, se escondendo atrás da porta.
— Te peguei! — falei, abrindo a porta totalmente para que pudesse vê-la. Meu único "arrependimento", foi ter decido mais meu olhar, o qual fez imediatamente meu corpo todo esquentar.
Era realmente torturante ter que me segurar em uma situação daquelas, mas jamais eu iria querer que ela fizesse algo apenas para não me aborrecer.
Foi então quando ela chegou mais perto, ficando na ponta dos pés e juntando seus lábios com os meus, em um beijo necessitado por ambos.
Comprimi meus lábios ao sentir os beijos descerem pelo meu pescoço enquanto seus dedos raspavam suavemente em meu abdômen por baixo de minha camiseta, fazendo com que meu íntimo já começasse a marcar a calça moletom.
— J-JiEun, eu não vou conseguir a-aguentar..— avisei, enrijecendo minhas costas ao sentir sua mão adentrar por minha bermuda, pegando em meu membro ainda por cima da cueca.
Eu não queria que aquilo se tornasse apenas uma transa comum e sem significado algum. Queria que cada vez com ela fosse mais especial ainda, como naquele ato tão íntimo eu pudesse demonstrar mais ainda o amor que sentia por ela.
— Em nenhum momento eu pedi para que se segurasse, amor.— suspirei ao ouvir aquelas palavras saírem dentre seus lábios avermelhados e cheinhos, que tanto me atraiam.
A ajudei a erguer minha camiseta quando a mesma segurou na barra, retirando completamente a peça. A empurrei contra a parede, me abaixando em sua frente enquanto a mesma me acompanhava com o olhar.
Deslizei com calma suas calças, não tirando meu olhar dos seus olhos.
Ela passava calmamente a mão em meu cabelo o arrumando para trás, então levei meus dedos até sua intimidade ainda por cima da calcinha, sentindo o quão úmida e quente ela estava. Provavelmente necessitando por minha boca, ou meu membro que já estava duro.
Abaixei com calma sua lingerie, segurando em suas pernas e fazendo com que abrissem um pouco. JiEun não tinha ideia o quão excitante era ver seu olhar pedinte e safado, enquanto mordia seus lábios com força.
Levei minha boca até o interno de suas pernas, sentindo sua pele se arrepiar enquanto minha língua formigava pedindo por aquilo. Sem muitas cerimônias, coloquei minha boca em sua intimidade, a vendo se remexer um pouco por conta do prazer.
Fiz movimentos circulares em seu ponto fraco, enquanto meus dedos apertavam sua pele frágil, subindo para aonde minha boca se encontrava.
— ah-Jungkook...— gemia casta, me dando apenas mais tesão ainda. Apertei sua coxa a deixando mais ainda contra a parede para que não se mexesse mais, enquanto um de meus dedos da mão livre a introduzia.
Levei meu segundo dedo, ouvindo mais um gemido arrastado vindo por parte da mesma. Fiz os movimentos de vai e vem com os dedos cada vez mais rápidos e mais fundos, enquanto seus dedos agarravam com força minhas madeixas, forçando mais ainda minha língua contra sua intimidade.
Eu não queria apenas lhe proporcionar aquele tipo de prazer, então, quando senti que estava em seu ápice eu me afastei com calma, vendo seu corpo tremer um pouco por conta do tesão.
— Calma princesa, vamos fazer com que valha a pena o máximo possív- antes que pudesse terminar minha frase, ela puxou minha nuca e juntos nossos lábios em um beijo mais preciso ainda, me empurrando até o banheiro e me fazendo ficar sentado na borda da banheira.
Arqueei as sobrancelhas um pouco surpreso ao vê-la se ajoelhar em minha frente; me ajudando a puxar minhas calças e cueca para baixo, deixando meu membro aparente.
— Tem certeza de que quer fazer isso? — indaguei, não sabendo se estava estragando o clima com minha pergunta. Queria apenas que ela estivesse se sentindo confortável com tudo.
— Eu tenho.— respondeu com convicção, e antes mesmo que eu pudesse falar mais alguma coisa, apertei onde minhas mãos alcançavam ao sentir sua mão em meu membro, me masturbando do melhor jeito possível.
Fechei os olhos com força ao senti-la passar os dedos entre minha glande já com o pré-gozo, enquanto eu segurava um gemido rouco em meus lábios.
— A-amor...— gemi baixo quando sua língua tocou a base, descendo ainda exteriormente.— J-ji...
Segurei em suas madeixas quando sua boca foi até meu membro, descendo por sua extensão sem muitas cerimônias, enquanto o masturbava ao mesmo tempo.
Fechei meus olhos com força ao ela fazer aquele movimento cada vez mais rápido, enquanto eu deixava um gemido e outro escapar junto de suspirares.
Não aguentando mais por muito tempo, puxei seus cabelos e fiz sua boca ir de encontro com a minha, pedindo passagem com a língua e sem demoras tendo a mesma.
Eu segurei na base de suas coxas, dando impulso e fazendo com que ficasse entre minhas pernas, a guiando até o quarto e a derrubando na cama.
Subi ficando de joelho nos lençóis, e ficando no meio das pernas da menina, esfregando meu íntimo contra o seu com força, esperando para que ela mesma pedisse por aquilo.
— J-jungkook....— suas pernas estavam fechadas demais, então as abri mais ainda.— P-por favor...
Sorri ladino, tentando não desistir de minha provocação cedo demais. Me abaixei ficando próxima ao seu ouvido, vendo seu pescoço arrepiar-se com aquele ato.
— Você acha que merece? — indaguei rouco, passando a mão pela lateral de seu corpo enquanto ele se arrepiava.— Acha que está sendo uma boa garota? Me chame de amor então.
— P-por favor, amor...
Não me segurei por mais nenhum segundo, então introduzi meu membro lentamente dentro de si, agarrando suas coxas que tremiam por conta do tesão. Não posso mentir que eu estava quase do mesmo jeito.
Segurei em sua cintura com possessão, podendo finalmente entrar totalmente. Suas pernas rodearam minha cintura, então quase me deitei sobre seu corpo, me deleitando com os gemidos que a mesma deixava escapar.
— G-geme pra mim...— selei seu pescoço, trilhando até chegar em seus lábios.
Segurei em seus pulsos, o colocando para cima de sua cabeça, conseguindo-os deixar cabíveis em apenas uma mão, enquanto a outra tinha dois dedos a estimulando enquanto meu membro entrava em si.
Coloquei com toda minha força mais uma vez, deixando um sorriso fraco e malicioso escapar ao vê-la apertar os olhos e morder os lábios com força.
— P-porra...— gemeu baixo. Era tão diferente como gostosa ficava gemendo palavras sujas.— Jun-ng, eu vou...
Sua intimidade se contraindo em meu membro, fez com que eu também me deleitasse do nosso orgasmo. O líquido quente correu por minhas pernas quando sai da mesma, sorrindo ainda mais ao ver que ela ainda tremia um pouco as pernas com os cabelos bagunçados.
A puxei de volta para mim, a segurando em meu colo, selando sua testa enquanto um sorriso mínimo estava em seus lábios.
— E respondendo sua pergunta anterior...— começou ao eu abrir o box, nos colocando dentro e ligando o chuveiro.— Sim. Prometo que nunca vou deixar de amá-lo. E você, não tem de me prometer nada?
— Eu prometo mais que tudo, que nunca vou deixar de amá-la.
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>>a escritora não se pronunciará sobre esse hot inesperado, já que está ocupada tomando um banho gelado e demorado, após tê-lo escrito.<<
Eaí princeszs, como estão? Espero que bem.
Como mencionado á cima, sem pronunciamentos. Espero que tenham gostado do capítulo de hoje, então deixem seu votinho!
Até a próxima e XOXO!
❤️
Ps: fanfic está indo embora, mas podem dar uma olhada em meu perfil que tem mais!
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