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24. "Como consegue ficar perto de mim?"

As estrelas preenchiam o céu naquela noite. Já estávamos na rua de nossas casas depois de uma longa conversa até ali, sentados no muro da quadra de basquete em que eu fui beijada por Jungkook pela primeira vez. Por mais que selinho não fosse considerado um beijo para alguns, eu o considerava "diferente" vindo daquele rapaz.

A rosa que havia ganho de Jeon naquela noite e o potinho de morango estavam no meio de nós dois, enquanto o dividíamos olhando para a rua vazia. Apenas as estrelas naquela noite iluminavam o céu, nos causando certo conforto. Como onde estávamos ficava em um lugar alto, dava-se para ver vários prédios com as luzes dos apartamentos.

— Kook? —  chamei.

— Hum?

— Eu já comprei meu boneco do homem de ferro. Podemos ir ver Taeji e o irmão na semana que vem? — sorri ao lembrar dos dois garotinhos divertidos.— Gostei das crianças.

— Eles também gostaram de você.— comentou sorridente, jogando mais um morango em sua boca.

Levei minha mão até o pote mais uma vez, sentindo meus dedos tocarem nos seus. Por mais que estivesse usando a jaqueta de Jungkook, eu sempre teria minhas mãos geladas a ponto de me sentir insegura com aquilo, por mais que pudesse parecer algo bobo.

— D-desculpe.— retirei dali rapidamente, sentindo seu olhar sereno sobre mim.

— Eu não sei se já lhe disse isso, mas não me incomoda o fato de suas mãos serem geladas.— ele sorriu fraco, de modo singelo.— Assim eu tenho um motivo para pegar nelas.

Senti minhas bochechas queimarem ao ele pegar na mesma mão que pegaria os morangos, antes de eu me atrapalhar, então a colocou no meio das suas, as esfregando umas nas outras.

Eu não sabia como alguém poderia ter simplesmente traído aquele menino. Quebrado sua confiança, o modo como ele leva as coisas de um jeito leve e doce, e também a boa energia que poderíamos ter envolta dele.

— Jungkook, se não for demais perguntar isso...mas como soube que Aisha estava lhe traindo?

Ele não pareceu se importar de modo ruim sobre a pergunta, então apenas continuou segurando minhas mãos enquanto se pronunciava sobre aquilo.

— Eu não acreditava quando me diziam que Aisha fazia bullying com as pessoas. Nem quando eu via com meus próprios olhos, conseguia acreditar já que sempre ela dava um jeito de inventar que estava apenas se defendendo, ou algo do tipo..— ele começou. Abaixei meu olhar para meus pés, concordando com a cabeça.— Um dia, eu vi ela sem motivo algum, jogando o copo de café no rosto de um menino quieto da sala. Que não havia feito absolutamente nada..

Continuei em silêncio, apenas tentando entender o seu ponto de vista. Não era possível ficar com alguém tão má, depois de algo daquele tipo.

— E foi quando eu fui até ele enquanto se secava, com o rosto um pouco queimado, eu percebi pelo o que passava. Até escreveu uma carta de suicídio, então o ajudei como pude.— prosseguiu. Foi quando levei meu olhar até o seu, que percebi que ele estava profundamente magoado com algo.— Ele saiu da escola e começou a se tratar com remédios. Mas foi naquele meio tempo que resolvi terminar meu relacionamento com Aisha. Então indo até ela, vi que estava com outro aos amassos.

Ele suspirou fundo. Aquilo dava um pouco a entender que ele poderia estar magoado por seu relacionamento, e não vou mentir que uma sensação ruim me invadiu por pensar que ele possivelmente não teria superado aquela garota.

— Mas eu não me sinto mal por isso, por incrível que pareça. Aisha e eu, acho que realmente nunca fomos apaixonados um pelo outro.— Engoli em seco, sentindo um aperto fraco em minhas mãos.— Mesmo assim, eu deixei tudo acontecer debaixo do meu nariz, nunca percebi mesmo depois de tantos motivos para acreditar nos outros e não nela. Eu sentia que deveria ser nela que confiaria, pois eu achava que estava perdidamente apaixonado, sendo que estava sendo apenas um adolescente "desesperado". Mas só fui perceber isso há algum tempo atrás, quando percebi o que realmente era estar apaixonado.

Suas últimas palavras fizeram um alerta se ligar em minha mente. Talvez elas fossem direcionadas a outra pessoa, mas algo indicava que era á mim.

Jeon ainda tinha o olhar baixo, em seus pés, que se moviam no ar por conta de estarmos sentados em um muro não muito alto, mas o suficiente para que nos fizesse ficar sem tocar os tênis no solo.

— Eu apenas fiquei com uma garota por ser carente, deixei que as pessoas sofressem a ponto de quererem tirar a própria vida...como você consegue ainda ficar perto de mim? Eu me sinto um monstro.

Meu peito se apertou muito com suas palavras, então ergui meu olhar rapidamente para seu semblante cabisbaixo. Levei minhas mãos que até então estavam nas suas, em seu rosto, calmamente o virando para mim.

Jeon poderia pagar de bad boy e todas aquelas coisas, passando uma imagem de babaca para quem o visse de fora, mas ele era muito mais que uma imagem ruim. Ele era o oposto do que achavam.

— Você não é um monstro, por acreditar e confiar em alguém.— seus olhos cravaram nos meus, senti-me fraquejar mas queria dar meu apoio para si.— Você foi ingênuo. Como todos são antes de serem machucados pela primeira vez, e depois, amadurecem com isso e não repetem seus erros. E é exatamente por isso que continuo perto de você, pois é muito mais do que apenas uma imagem e burburinhos ruins.

Ele sorriu, e senti meu coração errar uma batida ao sua mão ficar sobre a minha em seu rosto, fazendo um carinho na mesma.

Ouvi meu celular tocar, gravando uma nota mentalmente de como deveria o desligar quando saía com alguém. Percebi que era Jaebum, então vi que eram três horas de atraso do horário combinado. Desliguei o ecrã, me levantando envergonhada.

— Me desculpe...— coloquei o cabelo que esvoaçava em meu rosto, agora para trás da orelha.— Eu tenho que ir.

— Eu levo você.— ele sorriu, então concordei.

{***}

Jae não havia exigido muitas explicações quando cheguei em casa. Apenas disse que sabia como eu poderia ser responsável e cuidar de mim mesma, mas que mesmo assim ele ficava preocupado, e apenas queria garantir que estava tudo bem comigo.

Naquela noite, entro em casa com um sorriso enorme em meu rosto e coloquei meu pijama, bisbilhotando a janela da casa vizinha. As janelas da sacada de Jungkook estavam fechadas, o que indicava que ele deveria estar em outro lugar da casa. Ou havia rapidamente ido dormir.

Dei de ombros e me deitei sobre minha cama, cobrindo meu corpo com os cobertores. Jungkook estava cada vez mais, conseguindo tomar conta dos meus pensamentos. Em vários momentos do dia.

Segurei meu ar quando um peso em meu colchão fez meus cobertores serem levemente puxados e remexidos. O cheiro amadeirado era inconfundível. Será possível que ele está tomando tanto conta, que estou imaginando coisas?

Percebi que não era apenas um delírio, quando um selar foi deixado em minha cabeça, e meus cabelos foram tirados de meu rosto calmamente. Provavelmente pela escuridão, apenas uma linha de iluminação que vinha da luz do luar, ele não havia percebido que eu estava desperta.

— Você não tem noção, o quão difícil está sendo guardar apenas para mim....— ele começou, em um cochicho, fazendo arrepios percorrerem por meu corpo todo.— Que eu gosto de você, Eunie.

"Eu gosto de você, Eunie".


******************
Nossa que surpresa, ninguém sabia não.
Espero do fundo do meu coração que tenham gostado do capítulo de hoje, e que estejam gostando da fanfic.

Me desculpem os erros, e caso se não estiverem gostando dos capítulos.

Bebam água e se cuidem!

Até mais!
XOXO
❤️

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