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Siete

Nave / Algum lugar no espaço, Ano de 2703.

Lauren Jauregui's Point of view.

Sabe aquele momento quando você está na melhor parte do sonho e alguém te acorda?

Então, cada vez que levamos algum corpo para Gênesis é mais ou menos assim que as pessoas se sentem, só que com mais dor. Elas ficam frustradas, imaginando o que teria acontecido se...

Há um leque de suposições após o se, mas a verdade é que nunca saberão o que aconteceria.
A esperança acaba, é o fim do sonho de poder rever o familiar ou amigo vivo e é o início da realidade onde terão que lidar com a perda.

Foi com isso que eu lidei quando vi minha mãe morrer; quando vi meu irmão morrer; quando vi amigas morrerem em missões. É com isso que eu lido todos os dias.

Você tem alguém que tenha perdido?

Se sim, eu te entendo. Se não...Você se importa com aqueles que estão ao seu redor?

Se sim...Dê valor a eles. Se não...Dê valor a você.

Não desperdice a sua vida ao lado de pessoas que não tem valor pra você. Afinal de contas, a gente nunca sabe quando a nossa vida pode acabar.

"Esse lugar é incrível." A voz de Camila demonstrava encantamento e surpresa.

"Sentem-se. Apertem os cintos porque vamos dar partida." Dinah falou e assentimos. Vi a mãe e o pai de Camila se sentarem nos bancos em frente de mim e Sofia ao lado deles. Sorri ao ver que Camila ainda tinha todos ao seu lado. A mãe de Camila prendia o cinto de Sofia e sorri com a cena.

"Tem lugar pra mim?" O tom calmo com o qual Camila se dirigiu a mim me fez olhá-la ainda sorrindo.

"Claro. Sente-se." Ela se sentou ao meu lado e prendeu o cinto. Senti a nave tremer e sabia que estávamos decolando. Apertei o botão que estava na parede ao lado de nossa cabeça e peguei o kit de primeiros socorros. "Vira pra cá. Preciso limpar a ferida em seu supercílio." Falei e ela se virou. Seu olhar ligeiramente se encontrava com o meu, pois ela o desviava.

"Eu queria agradecer de novo." Ela falou e neguei com a cabeça.

"Já falei, não precisa agradecer." Respondi sorrindo enquanto o algodão de minha mão tocava a pele de seu rosto. Ela fechou ligeiramente o olho abaixo do machucado e fez cara de dor. "Desculpe." Pedi.

"Tudo bem." Ela respondeu baixo. "Então..." A vi morder o lábio inferior, parecia inquieta. "Você sempre costuma limpar o machucado das mocinhas em apuros?" Perguntou rindo.

"Nunca havia encontrado outra garota." Expliquei.

"Até porque se encontrasse limparia mesmo." Vero falou rindo e a fuzilei com os olhos.

"Não há mais garotas no lugar para onde vamos?" Camila perguntou.

"Há sim." Respondi rindo. "Só que eu não as encontrei. Outras pessoas encontraram. Não somos a única equipe que vem para a Terra em busca de outras pessoas."

"Oh." Foi tudo o que respondeu.

"Prontinho. Não vou colocar o curativo porque já já você vai tomar um banho." Expliquei. "Aí depois do banho é só pedir para mim ou alguma das meninas para colocar o curativo pra você, porque aqui não temos espelhos e colocar sozinha vai ser difícil." Ela assentiu sorrindo.

Que sorte encontrar uma garota tão linda assim. Não pra mim, claro. Para a comunidade onde vivemos. Até porque uma garota como ela não me daria bola jamais.

"Lauren?" Escutei Dinah gritar e pulei de susto.

"Sim?"

"Está surda, criatura?"

"Desculpa, me distraí." Falei guardando as coisas no kit e voltando a colocá-lo na caixinha de metal na parede, fechando a portinha.

"Ahan. Reparei." Falou rindo, franzindo os olhos. Disfarcei o riso, pois havia entendido muito bem ao que ela estava se referindo.

"Chegamos?" Perguntei para mudar de assunto.

"Sim."

"Já?" Camila perguntou e ri.

"Não chegamos ao nosso destino ainda, Camila." Expliquei. "Chegamos apenas na outra parte da nave." Ela ergueu a sobrancelha e voltei a rir. "Aquilo que entramos é só 10% do tamanho da nave e se separa do restante da nave. Vamos à Terra apenas com os 10% porque é mais fácil assim."

"Estou perdido e confuso." Alejandro falou.

"Se fôssemos com a nave toda lá chamaríamos muita atenção dos grandotes, então vamos só com parte dela." Falei me desprendendo do meu cinto. "Deixamos a parte maior um pouco acima do visível. Agora que chegamos vamos tomar banho, comer algo e só então daremos partida para o destino final."

"Alguém falou em comida?" Sofia perguntou e ri.

"Sofi!" A mãe de Camila a repreendeu.

"Eu falei sim, princesinha. Podem se soltar."

"Você espera aí, madame." Dinah falou. "Preciso checar a ferida de sua perna. Vi que entrou mancando."

"Não foi nada. Depois você vê, estou com fome."

"Nem vem. Senta a bunda aí." Falou e revirei os olhos me sentando. Dinah era teimosa igual uma mula. Todos foram comer seguindo Vero, com exceção de Camila, que se sentou ao meu lado novamente.

"Pode ir comer. Já vou logo menos." Falei e Dinah colocou minha perna em seu colo.

"Vou te esperar." Ela disse e assenti. Dinah retirou meu tênis e ergueu a barra de minha calça e senti dor ao sentir o tecido relar em minha pele.

"Droga. Onde se machucou?" Dinah perguntou.

"Um tronco caiu em mim um pouco antes de virem com a nave, por que?"

"Isso está horrível. Como conseguiu ir buscar eles com a perna assim?"

"Não sei. Adrenalina talvez." Respondi rindo.

"Não foi exposto, mas já aviso que vai ter que ter cuidado no banho, caso contrário vai sofrer de dor. Está levemente inchado e roxo."

"Lauren, temos um problema." Vero entrou correndo no ambiente. Parecia desesperada e arfava.

"O que houve?"

"É o pai da Camila. Ele pode estar contaminado." Arregalei os olhos e puxei minha perna do colo de Dinah.

"Como assim contaminado? O que meu pai tem?" Camila perguntou assustada.

"Calma, ok?" Falei suavemente. "Como descobriu isso, Vero?"

"Não sei como não reparamos mas...Ele não tem uma das mãos." Falou. "Perguntei à ele sobre e ele disse que foi um dos grandões há anos atrás."

"Mierda." Sussurrei. "Camila, teremos que fazer exames em todos vocês assim que chegarmos, ok?"

"Por quê? O que meu pai tem?" Perguntou eufórica.

"Não sabemos se ele tem algo, mas pode estar contaminado e como vive com vocês é melhor fazermos os testes em todos." Falei e ela assentiu parecendo preocupada. "Fica calma, se ele tiver algo temos a cura, ok? É um pouco...dolorosa, mas temos a cura." Ela assentiu novamente.

"Vou providenciar tudo reciclável para os aposentos deles, higiene pessoal e alimentação, assim não corremos o risco de contrairmos algo caso eles tenham." Vero falou e assenti.

"Lauren, vai tomar seu banho, enquanto isso vou conversar com Camila." Dinah falou e assenti. Fui pegar algumas roupas limpas.

"Sobre o que queria conversar?" Camila perguntou.

"Nada demais. Só pra passar o tempo mesmo. Coisas de mulheres." Ouvi Dinah responder. "Por exemplo, você se lembra como se depilar, não é? Deve estar uma mata atlântica aí." Vi Camila corar e desviar os olhos para mim, antes de desviar para Dinah novamente. Peguei mais algumas coisas no meu armário e o fechei.

"Não tinha como eu fazer isso lá." Ouvi Camila falar em tom envergonhado.

"Hey, não tem com o que se envergonhar. Já já você estará lisinha em folha. Ops, novinha em folha." Dinah falou rindo. "Quantos anos tem?"

"Se o que disseram sobre ter passado 8 anos for verdade e já tiver passado março, então tenho 23."

"Já estamos em setembro, girl." Dinah falou. "Temos a mesma idade." Não ouvi mais a conversa, pois me direcionei ao banheiro. De onde conseguíamos a água? Do planeta Terra.

Após o banho eu fui comer algo e logo em seguida caminhei até meu aposento. Era um sofá cama. Me deitei e prendi meu cinto. Todos já haviam comido e se banhado, então a nave deu partida. Peguei no sono e acordava para comer, tomar banho e ir ao banheiro nas paradas indicadas pela Ally. Sair com a nave em movimento me faria cair e pela velocidade da nave, no mínimo quebrar alguma parte do corpo ou pior, morrer.

Acordei com a voz de Camila me chamando.

"A Dinah pediu para eu vir te acordar. Desculpe." Falou abaixando a cabeça. Ela era sempre tão tímida assim? Neguei com a cabeça e sorri.

"Não tem problema não." Tomara que eu não tenha babado e ela tenha visto.

Caminhei até a cabine onde Ally estava e todos eles estavam ali. Camila parou logo atrás de mim.

"O trouxemos aqui porque é hora do show." Dinah falou.

"Graças a Deus. Dois dias dentro dessa nave já estava me matando." Vero falou se espreguiçando.

Nuvens brancas apareciam no enorme vidro. Se via que lá embaixo era tudo muito azul, mas ao contrário do planeta Terra, as árvores eram azuis. Tínhamos árvores verdes e vermelhas também, porém eram em menor quantidade.

Conforme descíamos se podia ver pequenas casinhas de madeira lá embaixo. A nave descia bem devagar, porque estávamos todos sem cinto.

A nave tremeu e o barulho dela desligando foi alto. A porta se abriu e o vento gelado bateu em nosso rosto. Uma criatura amarela, que batia na altura da minha coxa adentrou a nave, fazendo todos correrem para trás de nós.

"Calma, ele é do bem." Falei. "Vem cá." Chamei Camila, quem agarrou no meu braço por receio. Caminhei até a pequena criatura e ela fez uma reverência para nós. Logo em seguida abriu um pequeno sorriso. "Ele está te cumprimentando." Falei. Camila imitou o gesto do pequeno e fiz o mesmo, seguida por todos os outros.

"O que foi isso?" Camila sussurrou assim que caminhei até a saída da nave.

"Longa história, explicarei tudo mais tarde." Falei.

Tempo frio, que só ocorria quando estava prestes a chover; O assobio do vento gelado soando em nossos ouvidos; O barulho das folhas balançando pelo mesmo vento que beijava nossa pele e centenas de olhos nos analisando.

"Hoje só trouxemos vivos." A voz de Dinah ecoou por todos os quatro cantos daquele lugar através de um alto-falante. Os gritos em comemoração eram altos. "Encontramos uma família inteira que a partir de hoje fazem parte da nossa família também." Mais gritos, assobios e aplausos.

Seres humanos e Plasmáriens, as criaturas amarelas, todos unidos.

"O que são eles?" Camila sussurrou em meu ouvido.

"Também sofreram quando as galáxias se fundiram." Falei e a vi franzir o cenho. "Depois explico, prometo, mas são inofensivos, juro." Falei rindo e ela riu também, assentindo.

"Então sejam bem-vindos à nossa casa." Dinah falou ainda no alto-falante, mas olhando para os Cabello. Eles sorriram e os gritos de boas vindas no fundo foram tão altos como sempre costumavam ser ao receber os novos. "Sejam bem-vindos à Gênesis."

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Demorei, mas cheguei.

Juro que tentei atualizar antes, mas meu sobrinho pequeno acorda cedo demais e aí já não dá pra escrever mais nada com ele acordado kk e de noit le desmaio de sono😂

Hoje consegui💃💃💃Vou tentar não demorar de novo. Aaah, a propósito, o clima aqui no interior do RJ está uma delícia 😍
Senti falta do calor desse país😂

Beijinhos e até a próxima att 😙❤

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