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Ocho

Gênesis, Ano de 2703.

Lauren Jauregui's Point of view.

Aprendi com ditados que até a mais sólida das rochas se desmancha se a água bater insistentemente, mas será que é assim com os seres humanos?

Poderia um coração duro ser fisgado pela delicadeza de um certo alguém?

"Olá, sejam bem-vindos ao planeta Gênesis." A voz da linda mulher chamou nossa atenção para si.

"Olá. Obrigada." Camila respondeu sorrindo sutilmente.

"Camila, essa é Normani. A pessoa quem os levará até onde ficarão." Allyson informou.

"Eu os levo." Falei rapidamente.

"Não, Laur. Você está machucada." Ally retrucou.

"Mas Normani vive do outro lado daqui e eles vão pra direção onde vou, wey."

"Mas você está machucada mesmo assim."

"Para de ser chata. Deixa que eu os levo lá e os mostro tudo, ok?"

"Hmmmm...Interessante." Normani falou franzindo os olhos para mim e rindo.

"O que é interessante?" Perguntei.

"Não. Nada." Falou negando com a cabeça. Dei de ombros e me virei para Ally novamente.

"Por favor, Ally." Fiz olhinhos de cachorro sem dono. "Além do mais eles precisarão passar na clínica mais tarde e eu preciso também para ver se está tudo bem com meu pé." Ally me olhou e bufou.

"Tudo bem, Jauregui." Falou dando-se por vencida. "Mas cuidado com esse pé." Assenti animada.

"Não foi dessa vez, Camila, mas teremos mais tempo para nos conhecermos e virarmos amigas." Mani, que era o apelido que demos à Normani, respondeu rindo.

"Normani é uma das pessoas encarregadas por garantir que não falte nada em nossas viagens, tais como peças para a nave, comida, armas, munição, combustível, entre outros." Ally falou sorrindo satisfeita.

"Uau. Parece responsabilidades demais para uma moça tão jovem, parabéns." A mãe de Camila, que descobri que se chama Sinuhe, apelidada de Sinu, falou humildemente.

"Obrigada, Senhora..."

"Sinuhe, mas pode me chamar de Sinu." Deram as mãos.

"Bom, vamos?" Perguntei e assentiram.

"Não sei para onde, mas vamos." Alejandro brincou.

Caminhamos cerca de cinco minutos, até chegarmos até meu carro. Era preto brilhante e estava encostado na guia. Destravei o mesmo e entrei, indicando com a cabeça que era para entrarem.

"Cadê as rodas?" Camila perguntou e ri.

"Não precisamos de rodas." Falei. Apesar da aparente confusão, entraram no carro mesmo assim. Camila se sentou ao meu lado, na frente, e os outros atrás. Liguei o carro e ouvi os gritinhos de Sofia e de Camila assim que o carro se levantou no ar.

"O que é isso?" Camila perguntou, olhando pela janela e vendo que estávamos a, aproximadamente, dois metros do chão.

"No planeta Gênesis há fissuras, onde o nível de gravidade é diferente do restante do planeta. Allyson, que é o gênio daqui, copiou as ondas de lá e as implantou em forma de estradas, dessa forma nas estradas os carros levitam a altura que estão vendo." Expliquei.

"E como pega impulso?" O pai de Camila perguntou.

"Assim." Falei acelerando. "Temos alguns canos de vento nos quatro cantos do carro e em cima. Se quero ir para a esquerda, aperto o botão de vento da direita, assim o vento sai pelo lado direito, empurrando o carro para o lado esquerdo da pista. Demais, não é?" Perguntei animada. "Para acelerar é o mesmo. Quanto mais vento soltar do cano traseiro, mais rápido iremos."

"Uau." Sofia falou boquiaberta.

"E como as pessoas atravessam as ruas a pé sem levitarem?" Camila perguntou.

"Temos cabines que transportam as pessoas de um lado a outro da rua." Expliquei.

"E fizeram tudo isso em apenas oito anos?" Alejandro perguntou curioso.

"Bem, a NASA tinha mais tecnologia do que sabíamos e como temos ótimas pessoas, que trabalham dia e noite para melhorar o planeta, sim, fizemos em oito anos trazendo os materiais de lá da Terra." Falei enquanto me concentrava no trajeto.

Não conversamos muito mais durante o caminho. Eles admiravam tudo minuciosamente e de vez em quando eu me pegava admirando Camila sorrir, mas logo desviava a atenção para a frente novamente.

Ela era doce, calma e apesar de ter passado anos naquele inferno sempre estava sorrindo. Era simples também e muito humilde.

Não me interpretem mal, não é que eu esteja querendo algo com ela. Longe de mim. Apenas admirava seu jeito, porque era difícil encontrar garotas como ela hoje em dia. Eu ainda não encontrei defeito nela. Admiro para ver se acho. Apenas isso.

Ela me olhava de vez em quando e eu não sei por quê me dava vontade de sorrir. Provavelmente por ver uma família feliz e completa.

"Chegamos." Informei, apertando o botão do jato de cima, fazendo o carro descer. O estacionei na máquina que retém a gravidade de frente da minha casa, assim ele não subiria sem que eu o comandasse.

Descemos e começamos a caminhar por entre o pequeno vilarejo.

"Eu reparei que falam espanhol. Também falo e por isso os trouxe pra cá." Eu disse olhando ao redor.

O sol forte nos tocava a pele apesar do vento frio e de nuvens no céu. Eu sabia que estava prestes a chover logo. E chuva era uma coisa não muito comum por aqui.

"E o que tem a ver o idioma?" Alejandro perguntou.

"Desde que houve a queda de meteoros na Terra, tentamos manter todos os idiomas." Falei. "Alguns se perderam, infelizmente, mas a maioria conseguimos trazer pra cá. Dividimos por pequenas vilas cada idioma. Enquanto vocês ainda não tem uma casa fixa podem ficar aqui. Depois podem mudar para onde falam inglês, caso seja da vontade de vocês."

"Você mora por aqui também?" Camila perguntou.

"Moro em frente à onde deixei o carro." Falei a olhando.

"Então morar por aqui está ótimo." Falou sorrindo e contive a vontade de virar piruetas de animação. Ouvi Alejandro pigarrear e desviei a atenção de Camila.

"Ficarão em uma casa provisória até o pessoal construir uma para vocês. Não demora muito, são bem empenhados e como é de madeira é mais rápido ainda." Expliquei.

"Não temos como pagar, querida." Dona Sinu falou envergonhada.

"Vai ter uma plantação no quintal de vocês. Carne e o restante do que precisarem vocês encontrarão logo ali." Falei apontando para o MERCADO G. "Alejandro pode trabalhar no campo com o restante dos homens. Algumas mulheres trabalham lá também, mas a maioria prefere ir ajudar na feira aos fins de semana. O trabalho é em troca de alimento, roupas e da casa. Não trabalhamos com dinheiro aqui e carro vocês podem pegar depois do trabalho compensar o valor da casa."

"Deus lhe pague, minha querida." Dona Sinu falou. "Tivemos muito sorte de você encontrar Camila."

"Realmente tivemos." Camila falou me encarando. Dessa vez o meu sorriso foi inevitável.

"Bem...Aqui é a casa onde ficarão." Falei meio desconcertada. Girei a chave na porta e abri a porta para eles entrarem. "Não é nada muito grande, mas tem um quarto para o casal e um para cada uma das meninas. Tudo por aqui funciona igual na Terra, então não terão problemas." Falei e assentiram sorrindo. Os pais de Camila me agradeceram e Sofia saiu correndo para conhecer seu novo quarto.

"A casa é linda." Sinu falando empolgada.

"Desculpem não apresentar cômodo por cômodo." Falei meio sem graça ao chegarmos na cozinha. "É que quem faz isso geralmente é a Normani. Me voluntariei para trazê-los porque moro perto." Alejandro riu debochado.

"Claro." Ele falou negando com a cabeça. "Jovens!" Sussurrou saindo, mas ouvi, mesmo sem entender.

"Bem, vou indo." Falei.

"Te acompanho até a porta." Camila falou e assenti, me despedindo dos outros.

"É...Obrigada de novo." Ela falou ao chegarmos na porta.

"Imagina. Foi um prazer." Respondi sincera. "Caso precisarem de algo e não souberem como conseguir podem me chamar em casa, é aquela casa azul onde estacionei o carro em frente." Falei e Camila concordou. "Dentro de três horas passo para levá-los à clínica."

"Temos relógio aqui na casa?"

"Na parede da cozinha e um na mesinha de cabeceira de cada quarto." Respondi. "Bem..." Suspirei antes de voltar a falar. "Até mais tarde então." Falei me virando na direção de meu carro.

"Lauren?"

"Sim?" Voltei a virar-me para a garota.

"Posso...É...Te dar um...um beijo?" Quase engasguei na minha própria saliva ao ouvir isso. Meu coração parecia querer disputar uma corrida, pois acelerou feito louco. "Não! Oh meu Deus. Digo, no rosto." Falou corando. "Como agradecimento."

"Oh, claro." Respondi meio sem reação.

"Pedi porque...Você sabe, com isso de talvez estar contaminada eu não sei se poderia te prejudicar com o gesto."

"Eu acho que não ligo se prejudicasse." A vi rir e abaixar a cabeça, mordendo o lábio inferior e só então percebi que devo ter pensado alto demais. "Digo, não tem nada demais um beijo no rosto, não é? Já que não tem como me contaminar caso tenha algo." Sorri amarelo, completamente constrangida.

Camila ergueu o olhar para mim e se inclinou, fazendo seus lábios tocarem meu rosto e novamente não contive o sorriso.

"Até mais tarde, Lauren."

"Até mais tarde." Falei, me virando e indo em direção ao carro. Não sei por quê, mas tive a impressão de que ela ainda estava me olhando, porém não me atrevi a olhar para trás.

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Não demorei, como prometido💃💃
Já estou escrevendo o próximo. Assim que terminar já publico. Beijinhos e até logo😙❤

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