CAPITULO BONUS
Morávamos em uma confortável residência no meio do nada, era uma região muito arborizada, em uma província que fazia todas as estações do jeito certo, tínhamos verão e durante a época do natal tínhamos neve. Fazia um ano que havíamos nos casado, tivemos uma lua de mel incrível e então viemos para essa casa, os pais de Lucky não falaram nada, agora a irmã dele morava no palácio afinal ela era a rainha.
Era engraçado para mim como essa coisa de casados era estranho, eu me sentia muito mais do que sua esposa, eu era sua amiga, sua confidente, sua professora – porque agora eu estava ensinando-o a cozinhar – e as vezes eu parecia até sua mãe.
Lucky as vezes me lembrava um garotinho, ele era brincalhão e agora que não morava no palácio parecia disposto a fazer tudo que ele nunca pode fazer.
Eu estava parada na varanda com os cotovelos apoiados no parapeito vendo-o correr atrás de um cachorro, sim havíamos adotado um cão e um gato, eram nossa família, nossos filhos peludos. O gato Maylon e o cão Estor, eram boas companhias.
Lucky se divertia como um garotinho e eu não me cansava de olhar para ele, eu as vezes me pegava descrente com a sorte que eu tive, ele poderia ter escolhido qualquer uma das trinta e quatro participantes, mas ele escolheu a mim. Claro que eu tinha fortes ligações com os rebeldes, mas no final das contas ele insistia em dizer que me amava.
- Ray, vem aqui! – me chamou Lucky, tirando-me de meus pensamentos.
- Não, eu vou fazer o almoço – eu falei me lembrando que estava quase na hora do almoço.
- Eu vou ajudar! – ele gritou e correu em minha direção, Estor veio com ele.
Lucky sempre achava simplesmente fascinante o conceito de cozinhar, de fazer as coisas como as pessoas normais, ele ainda estava se adaptando a uma vida normal.
Entrei em nossa casa, que era a casa mais linda que um dia eu poderia sonhar, contava com seis quartos - ele dizia que precisava ficar preparado para receber sua família – uma cozinha enorme, uma sala de jantar magnifica e uma sala de estar suntuosa, nem preciso dizer que nosso quintal era imenso.
Uma vez por semana, uma equipe vinha e limpava a casa, ele dizia que não queria que eu fizesse isso, mas o restante nós mesmos fazíamos.
Ele entrou na cozinha retirando a camisa e eu arfei, eu adorava vê-lo sem camisa, ele ficava simplesmente incrível sem roupa.
- Ora vamos Ray, estamos casados a o que? Fará um ano? E você ainda reage assim quando eu tiro a camisa? – ele perguntou rindo. Me senti estranha com a pergunta dele, como assim ele não lembrava que hoje era aniversário de um ano de casamento? Tentei relevar, era brincadeira dele, claro que ele se lembrava.
- Quando você tira a roupa inteira é uma reação ainda melhor – falei mordendo o lábio entrando no jogo dele, tinha certeza que a qualquer momento ele se lembraria.
- Sua safada! Gosta de me ver pelado não é? – ele falou abrindo o short.
- O que você poderia esperar da selecionada que mostrou o sutiã para você no primeiro dia? – comentei sorrindo e ele abaixou as calças, talvez tocar no assunto da seleção refresque sua memória.
- Peladinho como você queria – ele falou com aquele sorriso torto.
- Lucky! Estamos na cozinha – falei mordendo o lábio, meu coração acelerou, Lucky sem absolutamente nada, não era para qualquer uma, a visão era simplesmente esplêndida.
- E sozinhos, Estor não liga para a minha nudez nem o Maylon – disse ele dando de ombros e caminhando até mim com seus olhos brilhando de malicia.
- Lucky o almoço... – eu falei com um suspiro quando ele tocou meus braços.
- Vou comer você de almoço – ele falou com um sorriso malicioso, beijando meu pescoço e abaixando a alça da minha camisetinha – Já mencionei que você fica deliciosa com roupas tão reveladoras? – ele sussurrou em meu ouvido, eu estava usando apenas uma camiseta de alças finas vermelha e um short curto florido de um tecido confortavel.
- Faz um ano hoje – eu comentei e ele inclinou seu pescoço para me olhar nos olhos.
- O que faz um ano? – ele perguntou confuso e eu estreitei o olhar.
- Deixa! Não importa – eu falei colocando a alça da minha camiseta de volta, caminhei em direção as chaves do carro. Hoje fazia um ano de casamento e eles simplesmente não se lembrava, como se isso não importasse.
- Onde vai? – ele perguntou confuso.
- Vou comprar algumas coisas no supermercado – eu falei sem esperar que ele falasse qualquer coisa eu corri para a porta de entrada e fechei a porta, deixa-lo nu no meio da cozinha.
Entrei no carro e dirigi em direção a cidade, não era tão longe, eu nem sabia exatamente o que eu queria, tínhamos de tudo, mas eu precisava de algum tempo sozinha. Eu dirigi até o penhasco e parei o carro a muitos metros antes, caminhei até o penhasco e me sentei na beira dele, eu não tinha medo. Aqui eu vinha quando queria pensar.
Não era apenas um casamento como outro qualquer, Lucky ainda era como uma celebridade, sempre que tínhamos que comparecer aos eventos formais ele brilhava para as câmeras, o salvador de Illéa, o príncipe que salvou a monarquia dos ataques rebeldes, ainda existiam revistas de fofocas que insistiam em dizer que nosso casamento era de fachada.
Às vezes eu me sentia um pouco sufocada por tudo isso, e por tantas outras coisas como a total falta de consideração do Lucky, não era nada fácil viver ao lado dele com tantas coisas que existiam de errado com ele, quando ele me disse que era quebrado, ele não estava brincando ele realmente tinha muitas falhas, ele ainda gritava durante a noite, ele tinha pesadelos horríveis as vezes.
Mas no final ele ainda era meu Lucky, quebrado, errado e completamente sem noção das coisas, eu o amava e eu acho que minha reação havia sido um pouco demais, eu não podia exigir muito, Lucky sempre foi uma pessoa bem fria em relação a seus sentimentos.
Me levantei e voltei para o carro, e voltei para a nossa casa, subi as escadas e entrei na casa, estava em silencio então escutei uma batidinha na porta pelo lado de fora e me virei, ele estava com uma camiseta azul e uma calça cinza chumbo, parado do lado de fora, ele terminou de escrever no vidro "me desculpe", como não achar ele um fofo? Eu sorri sentindo que meus olhos estavam marejados.
Ele entrou e me abraçou.
- Desculpe por ter esquecido, faz um ano que nos casamos hoje não é? – ele perguntou e eu acenei com a cabeça – O ano passou tão rápido e de forma tão maravilhosa que eu não percebi que fazia esse tempo já...
- Eu sou uma imbecil por ter agido dessa forma – eu falei e ele segurou meu rosto em suas mãos.
- Nunca! Você é a mais linda e perfeita esposa que eu poderia querer, lembra? Nem se eu nascer mil vezes eu vou merecer você – ele falou sorrindo e eu senti as lagrimas escorrerem por meus olhos, ele as limpou com seus dedos.
Ele me tomou nos braços e me levou até a sala de jantar, eu arfei quando vi o que ele havia feito.
- Fez tudo isso por mim? – perguntei chocada, ele arrumou a mesa, colocou velas no centro e fez a comida, não era nada muito elaborado, mas era perfeito.
- Fiz isso em comemoração ao nosso aniversário – ele falou sorrindo.
Ele me colocou no chão e eu o abracei com força, ele riu e afagou meus cabelos.
- É muito mais do que eu esperava, muito mais do que eu mereço depois do meu comportamento ridículo – eu falei com o rosto enterrado em seu peito.
- É exatamente o que eu poderia fazer por nós, você merece isso e muito mais, sabe me aguentar não é para qualquer uma Ray – ele falou e eu dei uma risadinha meio histérica.
-Mas não é o que você merece – eu falei erguendo meus olhos e encontrando os dele cheio de expectativa, eu ergui meu rosto e encontrei seus lábios de forma ávida.
Ele correspondeu o beijo invadindo minha boca com sua língua, ele colocou suas mãos na minha bunda e apertou, eu dei um sorrisinho ele finalizou o beijo.
- Hm, então a entrada será, Rachel Every Schreave? – ele sussurrou em meu ouvido, aquela voz sedutora que ele fazia sempre me derretia, mordi o lábio e me afastei dele, ele me olhou confuso e eu toquei a borda da minha blusa.
Dei uma rebolada e a retirei lentamente, ele deu um sorrisinho torto, ainda rebolando eu retirei o short, caminhei lentamente em direção a ele e toquei a barra da camiseta dele e a levantei, ele me ajudou a retirá-la.
Ele passou suas mãos por minhas costas e abriu os fechos do meu sutiã eu o retirei, ele tocou meus seios e eu toquei a borda de sua calça, abri o botão e desci o zíper, abaixei a calça. Lucky não costumava usar cuecas, ele falava que não precisava.
Passei minha língua por seu membro e ele fechou os olhos, coloquei seu membro em minha boca passando minha língua por toda sua extremidade, ele segurou meus cabelos, continuei acariciando seu membro com minha boca enquanto ele gemia. Então ele se mexeu e me impediu de continuar, me pegou em seus braços.
- Quero comer você –ele falou e eu senti minha intimidade pulsar, seus olhos estavam escuros tomados de luxuria, ele me depositou em cima da mesa da sala de jantar, senti sua superfície fria em contato com minha pele, fazendo-me arrepiar, ele retirou minha calcinha rapidamente, posicionou-se e penetrou profundamente, fazendo-me gemer alto.
O bom de morarmos em local tão distante é a liberdade que tínhamos, ele continuou movimentando seus quadris, apertando meus quadris com sua mão. Ele não falou nada, ocasionalmente eu escutava-o gemer, então ele parou.
- Vire-se – ele pediu e eu mordi o lábio com um sorrisinho malicioso nos lábios, eu me virei ficando com o torso sobre a mesa e meu traseiro virado para ele, ele voltou a penetrar e eu arfei.
Ele envolveu meus cabelos com suas mãos e puxou um pouco para trás, senti seu corpo inclinar-se sobre o meu e sua respiração próxima a meu pescoço.
- Você gosta não é? – ele perguntou enquanto dava mais algumas estocadas com força, me deixando sem fala, apenas gemi alto, ele deu um tapa com força na minha nadega direita, ainda mantendo meu cabelo preso com a mão esquerda – Como você quer que eu faça? – ele perguntou parando o ritmo.
- Quero que você me foda com força Luc, como você sabe que eu gosto – eu falei e escutei seu riso.
Ele manteve meu cabelo em sua mão enquanto estocava com força, com a outra mão ele segurava fortemente meu quadril, literalmente gritei quando senti meu corpo inteiro entrar em combustão, eu sabia que havia chego ao ápice, ele mexeu seu quadril duas vezes e parou soltando meus cabelos e inclinando seu corpo sobre o meu beijando meu ombro, com a respiração acelerada.
- Quer o prato principal agora? – perguntei ainda deitada na mesa.
- Mais tarde eu quero comer o prato principal e a sobremesa – ele sussurrou maliciosamente e eu ri.
- Vamos jantar – eu falei tentando me levantar, mas ele não deixou.
- Gosto dessa posição – ele falou e eu senti seus lábios roçarem minhas costas, sua mão acariciar meu traseiro – Tão deliciosa que eu poderia me perder em você a noite inteira – ele falou e eu arrepiei quando seus lábios roçaram a minha espinha.
- Mas ainda não acabou, pretendo me perder em você o restante da noite – eu comentei e ele deixou que eu me virasse, desci da mesa e encostei meu corpo no seu, envolvi seu pescoço com minhas mãos, empurrando-o para a parede.
- Sei o que quer, e eu quero, mas meu corpo não responde dessa forma, preciso de alguns minutos – ele falou inclinando seu pescoço para beijar o meu.
- Vamos então jantar – eu falei e ele riu e eu revirei os olhos – Você me entendeu, sem gracinhas – eu falei me afastando.
- Ei que dancinha foi aquela? – ele perguntou rindo, peguei sua camiseta e a vesti.
- Não gostou? – perguntei sem entender.
- Não! Eu adorei, vou mandar instalar um pole dance no nosso quarto para seu deleite – ele falou rindo enquanto vestia a calça, ele acostumara-se a ficar pelo menos parcialmente vestido, pois certa vez ele estava passeando pelado pela casa e a irmã gêmea dele veio nos visitar, não foi nada agradável ele sair correndo para se vestir, então agora ele acostumara-se a andar pelo menos parcialmente vestido.
Sentei ao seu lado à mesa, e levantei para me servir da refeição que ele fizera, ele aproveitou para passar sua mão por meu corpo quando me levantei para pegar a travessa no centro da mesa.
- Não provoca quem está quieta – eu o adverti e ele riu me puxando para o seu colo.
- Acho que eu posso aguentar isso, essas provocações – ele falou beijando meu pescoço.
- Nossa jantar vai esfriar – eu comentei e ele deslizou sua mão para frente tocando minha intimidade.
- Eu não dou a mínima – ele falou e eu inclinei minha cabeça para trás encostando em seu ombro e sentindo minha respiração acelerar – Porque eu me importaria com algo tão básico como comer? Se eu posso aproveitar de coisas bem mais deliciosas como você? - ele falou, movimentando seu dedo habilmente em meu clitóris, fazendo com que eu me contorcesse em seu colo.
Sua mão livre ele deslizou por baixo da minha camiseta, acariciando meu corpo, ele conhecia cada parte do meu corpo melhor que eu mesma, coloquei minhas mãos para trás tocando seus ombros e ele retirou sua mão do meu clitóris levando aos lábios.
- Mas eu não vou estragar a brincadeira assim, ainda podemos nos divertindo muito – ele falou lambendo os dedos.
- Luc... – eu choraminguei e ele levantou-se erguendo-me em seus braços.
- Ray... – ele me imitou beijando minha testa e caminhando comigo em seus braços.
Ele subiu as escadas até o terceiro andar onde ficava a suíte máster, nosso quarto. Nosso quarto era inacreditável, a cama era simplesmente enorme, altas janelas que davam para a floresta nos proporcionando uma vista privilegiada, seguindo pelo quatro existiam três portas, a porta da direita levava ao meu closet que tinham mais roupas do que qualquer mulher poderia sonhar, a porta da esquerda era o closet dele que diante do meu era modesto, no meio entre ambos seguia uma porta que levava ai corredor e ao final do corredor ficada nosso banheiro, que caberia um tipo de futebol dentro de tão grande, continha duas pias a dele e a minha, o meu lado era cheio de compartimentos e prateleiras para as minhas coisas, e Lucky sempre foi bem modesto tinha bem menos, existia ainda duas pequenas portas onde ficavam os toaletes individuais, uma ducha e uma banheira enorme.
Era luxo demais para uma pessoa tão simples como eu, mas Lucky era completamente habituado a isso, eu me sentia muito mal por não ter como retribuir as coisas que ele me dava, mas ele insistia em me dar presentes caríssimos.
Ele terminou de subir as escadas e me jogou em nossa cama, apertou um botão e as cortinas se fecharam, ele abriu suas calças e livrou-se delas, eu me livrei de sua camiseta, jogando-a longe. Ele deslizou suas mãos pelas laterais do meu corpo, elevando meus braços acima da cabeça e segurando-os ali com uma das mãos.
- Quer relembrar nossa primeira vez? – ele perguntou com um sorrisinho malicioso nos lábios.
- Aquele momento foi mágico, mas prefiro que fiquei daquela forma imaculado em nossas mentes, prefiro uma versão mais intensa – eu falei mordendo e ele mordiscou meu lábio inferior.
- Quer apimentar as coisas então? – ele perguntou passando sua língua suavemente por meus lábios.
- Sempre! – exclamei e ele sorriu cheio de malicia.
- Cada dia mais safada essa minha esposa – ele comentou sussurrando em meu ouvido me fazendo arrepiar – Feche seus olhos, não pode abrir – ele pediu e eu o olhei torto, ele continuou com aquele sorriso travesso nos lábios, eu fechei meus olhos, senti quando ele se afastou, eu ia abrir os olhos – Não vale abrir – ele falou, sua voz parecia distante.
Fiquei na expectativa esperando por ele e senti quando ele retornou para a cama, ele deslizou suas mãos novamente por meu corpo e elevou meus braços para cima, então senti quando ele atou algo em meus pulsos, abri meus olhos e olhei para cima, ele havia prendido meus pulsos na cabeceira da cama, para minha surpresa era uma algema que estava atando meus braços era um tipo de algemas com uma corrente grande que unia as duas, olhei para ele sem entender e ele sorriu.
- Não valia você abrir os olhos, só por ter estragado a brincadeira, serei um pouco mais malvado – ele falou.
- O que pretende? – perguntei e ele colocou uma venda em meus olhos.
- Você não verá, apenas sentirá – ele falou e o senti se afastar da cama.
- Luc? – chamei, mas ele não respondeu. Fiquei esperando com a respiração acelerada, o que ele pretendia? Escutei passos na escada, ele havia descido as escadas? Eu o senti seu peso de volta a cama.
- Sentiu minha falta? – ele perguntou com a voz um pouco doce demais.
- O que está tramando? – perguntei, e arfei quando senti algo muito gelado em meu umbigo.
- Minha sobremesa, eu comi a entrada, pulei o prato principal diretamente para sentir o doce sabor da sobremesa – ele falou e eu senti sua língua contornar o meu umbigo e então aquela sensação gelada passou.
- Isso é frio, muito frio – eu reclamei quando escutei um barulho de spray, e uma linha gelada subir do meu umbigo para meus seios.
- Comentei como eu gosto de chantilly? Se estiver em você eu gosto ainda mais – escutei sua voz comentar e então senti sua língua passar onde antes era chantilly, eu gemi quando ele se demorou eu meus seios, passando sua língua fazendo-me com que eu me contorcesse. Ele colocou seus dedos em minha intimidade.
- Olha só, minha esposa está toda molhadinha, pronta para mim. Mas eu não acabei ainda, minha sobremesa... – a forma como ele falava como se tudo não passasse de um jogo, me deixava a mesmo tempo ansiosa e brava, queria ele logo...
- Lucky, porque não começa logo? – perguntei impaciente e senti algo roçar meus lábios, lambi os lábios, era algo doce.
- Tão apressada você, estou aqui saboreando a minha esposa, com licença? – ele falou de forma sínica.
- Luc... – eu choraminguei e ele colocou algo em minha boca e eu senti seus lábios juntos aos meus, tinha gosto de cereja...
Ele havia colocado uma cereja em minha boca, e agora ele estava me beijando enquanto dividíamos a cereja. Seus dedos voltaram a estimular meu clitóris, enquanto sua outra mão desceu por meus seios demorando-se neles. Ele finalizou o beijo.
Senti ele beijar meu pescoço, e mordiscar o lóbulo da minha orelha enquanto massageava meu clitóris.
- Quer que eu te foda? – ele perguntou e eu gemi alto de frustração quando ele parou de mexer seus dedos – Pobrezinha da minha espozinha, quer tanto e eu não lhe dou o que ela quer...
Ele falava com divertimento em sua voz.
- Luc, por favor... – eu pedi e ele riu.
- A pressa é inimiga da perfeição – ele falou afastando-se, senti algo muito gelado sobre a minha pele e eu arfei e me contorci – Quer sorvete Ray? É o meu preferido, creme!
- Lucky! Que merda! – eu gritei e ele riu e lambeu o que ele havia colocado sobre a minha pele, senti sua língua subir em meu corpo, fazendo com que eu sentisse minha intimidade pulsar ainda mais.
- Acho que preciso de algum estimulo também – ele comentou e então senti que ele estava com os joelhos entre meus ombros, senti em meu rosto seu membro – Me dê o que eu quero que eu te darei o que você quer – ele falou com malicia implícita em sua voz, abri minha boca e ele colocou seu membro dentro.
Eu chupei avidamente, enquanto ele gemia, minha intimidade continuava a pulsar intensamente, eu fiquei imaginando ele me invadir.
- Vou te dar o que você quer – ele falou levantando-se – Mas assim é muito sem graça.
Ele me virou de bruços, apenas a corrente ficou virada.
- De quatro meu amor – ele pediu e eu segurei na cabeceira da cama, inclinando meus joelhos e deixando-o com uma visão privilegiada da minha bunda – Eu adoro essa visão...
Senti que ele tocou gentilmente minha nádega esquerda, senti quando ele encaixou seu quadril e penetrou profundamente me fazendo gritar de prazer, era isso que eu queria, mas não era o suficiente eu queria muito mais.
Ele apertou meu quadril com suas mãos e continuou estocando com força, eu gemia alto a cada nova estocada, ele inclinou seu corpo um pouco e deslizou uma das suas mãos para meu clitóris, massageando-o com seus dedos, enquanto ele continuava movimentando seus quadris com voracidade.
Eu fui ao céu e voltei, gritei alto quando senti meu corpo inteiro entrar em combustão, mas isso não o impediu de continuar, ele continuou movimentando seus quadris e a movimentar seus dedos em meu clitóris, a segunda vez veio de forma ainda mais avassaladora que a primeira, eu dei um grito misturado com um gemido, quando senti que havia tipo outro orgasmo.
Ele gemeu alto junto comigo em meu segundo orgasmo e parou de se movimentar.
- Não foi tão ruim – ele comentou ao retirar a venda, meus olhos arderam com a luz, ele abriu as algemas e eu o abracei.
- Foi incrível – eu falei e ele beijou minha testa.
- Vamos tomar um banho? Eu deixei você melada – ele falou olhando para mim com um sorrisinho e eu rolei os olhos.
- Duplo sentido está evidente na sua frase – eu falei rindo me dirigindo para nosso banheiro.
- O que? Eu passei sorvete em você... – ele falou com falsa inocência e eu ri.
Entrei no banheiro e abri a torneira da banheira, despejei alguns sais de banho e senti, suas mãos em meus ombros beijando-os.
- Acho que eu sou total e completamente viciado em você – ele sussurrou em meu ouvido – Não consigo ficar muito tempo com as minhas mãos longe do seu corpo – ele falou roçando os lábios em meu pescoço.
- Acho que é bom assim, porque eu me acostumei a ter suas mãos em meu corpo – comentei com um sorrisinho entregando-me a sua caricia.
- Banho, depois vamos lá comer aquela comida para recarregar as energias – ele falou rindo após beijar minha bochecha.
Entrei na banheira depois dele me aconchegando entre suas pernas, ele ficou acariciando meus braços, então me lembrei de algo que eu gostaria de perguntar.
- Confessa, quem te lembrou que hoje faríamos um ano de casados? – perguntei e ele riu.
- Grace me ligou pouco depois que você saiu, ela me lembrou disse e quando eu contei o que ei fiz ela ainda me disse para ser romântico, eu até fiz uma tentativa disso, mas eu me desviei com a vontade de fazer sexo com você – ele falou rindo e eu me virei para ele.
- Sabia que tinha dedo da Grace nessa história, sua memória para datas é péssima – comentei e ele riu – Fazer sexo parece algo tão frio...
- Prefere que eu diga que "fodemos gostoso?" – ele brincou e eu rolei os olhos.
- Fizemos amor – eu falei.
- A vá! Dão muito valor para palavra "amor", amor é o que eu sinto por você, eu não faço, ele existe. Sexo é algo que fazemos, e é o termo cientifico então eu prefiro essa nomenclatura – ele falou dando de ombros – Alias isso nem é importante, o importante é que você é uma safada que me deixa viciado em você e toda sua safadice sem limites – ele falou me fazendo cocegas e eu gargalhei.
- Não é para tanto Luc – eu falei quando ele parou de me cutucar.
- A é sim, mas não é só isso, eu não vejo melhor companheira para mim em meu isolamento que você, eu amo você por tudo que você é. Minha companheira, até o fim dos nossos dias – ele falou beijando minha cabeça e eu me virei para abraça-lo.
- Nem se eu nascer mil vezes eu vou merecer você meu príncipe – eu falei e ele sorriu.
- Eu que não vou merecer você, minha princesa – ele falou tocando meus lábios com os seus.
- Acho que é por isso que nós nos merecemos no final de tudo – eu concluí.
- Nunca irei discordar de você, eu não quero merecer ninguém além de você, e nem quero ter ninguém além de você, antes eu era adepto a poligamia, mas você me faz gastar muita energia e ocupa meu coração por inteiro, não teria espeço para outra – ele falou tocando de novo meus lábios com os seus.
- Isso parece perfeito para mim, porque vossa alteza é meu e apenas meu – eu falei fazendo beicinho.
- Hoje e até o final dos nossos dias – ele disse sorrindo e eu o abracei.
Isso era mais do que uma promessa, era uma certeza, nós nos pertencíamos de uma forma que nunca imaginei ser possível, mesmo quando tínhamos noites tranquilas nas quais apenas víamos TV juntos, quando não fazíamos nada além de dormir juntos, era incrível, nem sempre precisava de sexo para nos unir, nossa ligação era muito maior do que apenas isso. Claro que o sexo fazia parte, mas não era tudo, porque além dele existia o companheirismo e o amor, o amor sempre acima de tudo.
*****♦*****
Notas Finais: Esse conto é um extra comemorativo que eu postei em 2015. Como é um extra que foi escolhido por votação, os fãs votaram em um extra deles e eu fiz, por isso que não tem um da Grace.
Novo extra do universo dessa fanfic está previsto para 2018 com título de "Princesa Distante", já está em meu perfil e contará a história das tão esquecidas filhas do Shal.
É isso beijos!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro