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5 - Princesa Grace

Eu fiquei sentada no banco do jardim alguns minutos que sentindo estupefata demais com tudo, eu jamais havia visto meu irmão Lucky tão nervoso, geralmente ele levava as coisas na brincadeira, fazia piada de tudo, mas o que aconteceu aqui foi muito diferente, ele ficou muito bravo com a minha decisão.

- Mas o que? Perdon eu no querria encomodarr – uma voz masculina me tirou de meus pensamentos.

- Não precisa se desculpar, eu já estava de saída – eu disse e olhei para o dono da voz, era um rapaz jovem, deveria ter minha idade ou no máximo um ano de diferença, ele tinha cabelos escuros e lisos que caiam sob sua testa, ele estava sério me olhando, usava um terno preto, uma faixa vermelha com uma medalha, eu sabia que ele era um príncipe apenas pela faixa.

- Non prrecisa se preocuparr, eu non devia terr vindo – ele disse puxando a letra "R", ele tinha um sotaque estranho.

- Não se preocupe, estava mesmo na hora de voltar para a festa – eu disse e ele abriu caminho para eu passar, quando emparelhei com ele uma sirene tocou e eu fiquei assustada, o que diabos era isso?

- Esse sirrene non me parrece coisa boa – ele disse pegando minha mão e me levando para dentro, assim que entramos três guardas nos rodearam, mas apenas um falou.

- Altezas, por aqui – era o soldado Bunk, o que fazia a ronda do meu andar muitas vezes.

Eles começaram a nos guiar pelo palácio a passadas largas que me faziam correr, o príncipe praticamente me arrastava, mas ele segurava firmemente minha mão, sua mão estava quente, mas seu aperto era incomodo.

- O que é isso? O que está acontecendo? – perguntei para os guardas.

- O castelo está sob ataque – disse um dos três.

- E parra onde está nos levando? – perguntou o príncipe.

- Para o abrigo real – respondeu Bunk, mas uns homens estavam no final do corredor eu não consegui ver direito, mas coisa boa não era, pois ele desviou o caminho e começaram a correr, e eu não conseguia acompanhar direito, meus sapatos definitivamente não haviam sido feitos para uma corrida.

- Vamos prrincesa – disse o príncipe e eu tive vontade de chutar ele.

- Esses sapatos não foram feitos para uma maratona – eu reclamei.

- Orra essa, querr que eu a leve no colo? – ele perguntou e eu sinceramente duvidei que ele fosse forte o bastante para isso, ele parecia meio franzino, então eu dei uma paradinha para retirar os sapatos, mas antes que eu me abaixasse, o príncipe me jogou sobre seu ombro como um saco de batatas e correu comigo, sob protestos.

- Me coloca no chão! – eu ordenei.

- Em brreve – ele disse seguindo os guardas.

Eles nos conduziram para uma parede, Bunk parou e apertou um dispositivo, o príncipe mal educado me colocou no chão.

- O que eles querem? – perguntei bem na hora que o local se mostrou como um abrigo, os guardas não me responderam apenas nos empurraram para dentro.

- Assim que estiver tudo calmo viremos tirá-los daí – disse Bunk.

- Avise meus pais, por favor – eu pedi e ele fechou a porta na minha cara, e eu fiquei na dúvida, será que ele avisaria meus pais?

- Non sabia que Illéa erra perrigosa – disse o príncipe.

- E não é... Não era... Bom não tem ataques há uns treze anos – eu disse e ele acendeu a luz, sentou-se em um banco e ficou em silencio.

Fiquei andando de um lado para o outro, o que estava acontecendo? Será que alguém se machucou? Meus pais, meus irmãos, o Lucky... Será que estavam todos bem?

- Non adianta andarr de um lado parra o outrro, apenas gastarra seu sapato – ele disse.

- Como consegue ficar calmo?

- Entrrarr em pânico ajudarra em algo? Acrredito que non, enton vamos apenas nos acalmarr – ele disse de olhos fechados.

- Certo, o que quer que eu faça? – perguntei com sarcasmo e ele riu.

- Non sei, durrma talvez consiga se acalmarr – ele disse fechando os olhos.

- Não estou com sono, estou aflita, preocupada, cansada, meus pés doem... Em fim várias coisas juntas e eu quero andar de um lado para o outro – eu disse irritada.

- Enton ande, mas continuarrá cansada, seus pés doerram mais e toda a ansiedade continuarrá talvez ainda piorr – ele disse ainda de olhos fechados.

- Você é muito irritante sabia? – eu ironizei.

- Um talento único – ele disse.

Fiquei andando de um lado para o outro até não aguentar mais, sentei no chão, eu não me sentaria ao seu lado, eu nem conhecia ele, mas esse vestido não havia sido feito para sentar no chão, foi meio difícil de fazer isso, mas em fim me sentei.

- "Enton prrincipe" você é sempre desagradável? – eu perguntei puxando papo, estava entediada. Como ele conseguia não se sentir entediado?

- Sua imitaçon ficou realmente muito estrranha – ele disse rindo.

- Você é de onde? Quero dizer, em qual país você mora? – perguntei morrendo de curiosidade de descobrir de onde ele vinha.

- Rússia – ele disse simplesmente, agora olhando para mim.

- Você é um dos Romanov? – perguntei, e quando percebi quão besta era a pergunta quis enfiar minha cabeça embaixo da terra.

- É o que parrece, meu nome é Vladmir – ele disse fazendo uma pequena reverencia.

E eu não disse mais nada, sabia pouco sobre a monarquia Russa, mas pelo que escutei que lá era diferente, que era mais como um império, que o império havia caído a muitos anos atrás e durante a guerra se restabeleceu, ficamos em silencio por horas, eu acho, eu perdi completamente a noção do tempo, eu estava tremendo de frio, quando ele bufou se levantou pegou uma coberta e colocou sob meus ombros.

- Você não sente frio? – perguntei espantada que ele não parecia afetado.

- Aqui non é frrio, na Rússia faz frrio, em Illéa non – ele disse voltando a se sentar, e voltamos a ficar em silencio.

- Foi seu prrimeirro beijo? – ele perguntou e eu olhei sem entender – Focê non fez uma exprresom de apaixonada – ele disse rindo.

- Eu não sou do tipo que parece apaixonada – eu disse com sarcasmo.

- Entendo, é frria – ele disse.

- Não apenas correta – eu disse.

Ele se levantou e sentou-se ao meu lado, colocou o braço ao meu redor.

- O que pensa que está fazendo? – eu reclamei me afastando e ele me puxou para perto.

- Deixa de serr boba, vou esquentarr focê – ele disse me segurando firmemente.

- Me solta! – eu gritei.

- Non farrei nada que non queirra que eu faça, enton apenas fique quieta – ele disse e eu parei de me mexer – Isso non machucarrei focê.

- Obrigada, mas eu não preciso que me esquente – eu disse e ele suspirou.

- Como focê é... Como é a palavrra? Teimossa, focê é teimossa! – ele disse e eu ri.

Ficamos em silencio de novo, ele estava sendo legal comigo e eu achei bom isso, ele havia sido o primeiro dos príncipes que não tentou nada comigo, alias ele era irritante, mas era melhor ficar sozinha com ele do que com qualquer um dos outros. Acho que peguei no sono em seu ombro, pois me assustei quando ele se mexeu.

- Desculpe – ele disse.

- Eu que devo desculpas, acho que dormi – eu disse e ele se levantou.

- Sim, focê dorrmiu, e rromcou também – ele disse rindo.

- Eu não ronco – eu disse indignada.

- Clarro que rronca, foi engrraçado – ele disse rindo.

- Seu sotaque é engraçado – eu disse mal humorada.

- Porr que eu non falo sua língua muito bem – ele disse rindo.

- Acho que escutei algo – eu disse, eu escutei algo pela porta, será que estavam abrindo?

- Non escutei nada – ele disse.

- Me ajude a levantar, por favor – eu pedi, aquele vestido não havia sido feito para sentar no chão. Ele estendeu a mão e me ajudou.

Quando ele me puxou eu fui parar em seus braços, ele ficou me olhando nos olhos e eu pude ver que ele possuía olhos azuis, muito bonitos por sinal, eu me senti corar, mas ficamos nos olhando em transe, eu não sei como aconteceu, mas aconteceu, estávamos nos beijando, e não foi como beijar o Henry, beijar o príncipe Vladmir, era diferente não fiquei com nojo, era bom, ele parecia saber bem o que fazer, me perdi completamente no beijo o príncipe Russo. O barulho da porta nos fez afastar rapidamente, Edyon o chefe da guarda real abriu a porta e eu saí apressada.

- Finalmente princesa, graças aos céus príncipe Vladmir que bom que está a salvo – disse Edyon.

- Estou bem – disse Vladmir.

- Onde estão meus pais? – eu perguntei a Edyon sem olhar para Vladmir.

- Aguardando no salão de festas...

- Preciso ir – eu disse e saí correndo na direção do salão de festas, sem olhar para trás.

Meu coração estava acelerado, mas por sorte eu nunca mais veria o príncipe Vladmir, porque definitivamente ele mexia comigo de uma forma, ele me deixava confusa e desorientada, eu parti sem dizer nada nem adeus, porque assim seria melhor.

Meus pais ficaram realmente aliviados em saber que eu estava bem, os visitantes foram embora, o príncipe Nuno fez questão de se despedir de mim, e quis saber se eu estava bem, o desavergonhado do príncipe Grego veio querer beijo de despedida e eu quase lhe bati. Quanto ao príncipe Russo, eu meramente o vi de longe partindo, ele não olhou para mim, fiquei desapontada, mas era melhor assim.

Henry e Cecille se hospedaram no castelo, no dia seguinte meu pai me chamou para uma reunião e eles não estavam felizes com a minha escolha, mas eu fui firme e eles acabaram aceitando. Os dias se passaram e meu noivo e sua irmã partiram, Lucky não estava falando comigo e isso era estranho porque ele não costumava ficar tanto tempo sem falar comigo.

Apenas uma semana depois da festa que voltamos a nos falar, mas não tocamos mais no assunto, porem dois meses depois estava na hora de visitar Henry na Inglaterra e Lucky cismou com um apelidinho desagradável, ele apenas se referia ao Henry por "Babão" o que me deixou muito brava, mas ficar brava com Lucky era o mesmo que lhe dar munição, porque ele me irritava mais ainda.

Os meses foram passando, nasceu o primeiro filho do meu irmão Shalom, e o nome dela era Audy, sim, era uma menininha linda, de cabelos escuros como os da mãe e olhos azuis, os olhos da família Singer. E eu sempre via meu noivo, tanto que me acostumei com ele e posso dizer que esqueci todos os outros, eu gostava de passar uns dias com Henry, ele era educado e gentil, eu não o amava, mas eu nutria grande respeito e admiração, um dia ele seria um excelente rei e eu seria sua rainha.

Cecille a cada dia parecia mais encantada com Lucky, e ele sempre se esquivava dela com a desculpa de que a Seleção era uma tradição respeitada em Illéa, não que isso o impedia de se aproveitar da princesa, roubar-lhe beijos e deixa-la suspirante pelo castelo, mas realmente não adiantava dizer nada a ela, ela era louca por Lucky e mesmo que eu falasse que ele não prestava ela não me escutava.

Os anos se passaram e eu perdi meu melhor amigo, e senhor fofinho faleceu pouco antes do meu aniversário de dezoito anos, Henry disse que me daria todos os gatos da Inglaterra se eu quisesse, ele era realmente um fofo, mas não era a mesma coisa, o senhor fofinho era meu melhor amigo, agora fiquei apenas com as minhas meninas. Alguns meses depois que do nosso aniversário nasceu a segunda filha do meu irmão Shalom, Isabella era seu nome, essa tinha cabelos claros que eu desconfiava que seriam ruivos como os dele, mas os olhos dela eram escuros, eles tiveram filhos invertidos e eu achei engraçado.

Quanto ao ataque, meu pai se sentia muito frustrado quanto a ele, alguns rebeldes realmente entraram no castelo no ano de nosso aniversário de dezesseis anos, mas não sabemos quem eram e de onde vieram, eles eram espertos e fugiram sem deixar rastros, mas levaram o máximo consigo, prataria, joias e qualquer coisa de valor que puderam levar. Durante os anos que se passaram tivemos mais ataques, mas sempre a mesma coisa, eles entravam sem ninguém saber e apenas quando estavam de saída, com os bolsos cheios é que o alarme soava. Meu pai estava subindo pelas paredes com esses rebeldes, sem prisioneiros sem pessoas feridas, mas sem nossa prataria também. Dado momento as joias reais foram lacradas em um cofre, e todas as festas que tínhamos que ir, eu precisava buscar minhas joias no cofre, isso era bem desagradável, mas não tinha um padrão os ataques, simplesmente aconteciam em dato momento, não existia um intervalo certo, as vezes demorava semanas, as vezes meses. Mas meu pai não falava essas coisas comigo, e nem minha mãe, mas eu podia perceber sua frustração.

Estávamos a algumas semanas do nosso aniversário de dezenove anos, e Lucky não falava em nada além de "A seleção", ele estava eufórico, ele dizia que estava próximo o momento para o qual ele se preparava a tanto tempo, que ele mal podia esperar pelo nosso aniversário, porque em seguida começaria o tramite da Seleção. Eu me perguntava se as garotas de Illéa estavam igualmente eufóricas? Será que elas sabiam alguma coisa sobre o Lucky? Será que elas imaginavam que ele era assim tão promiscuo?

Uma coisa era verdade, ainda antes da seleção ele teria que partir de vez seu primeiro coração, Cecille era realmente apaixonada por ele, e ele jamais desistiria da sua Seleção para ficar com ela, eu sabia que a seleção viria e que ele iria partir muitos corações no processo, mas ainda esperava fervorosamente, que ele se apaixonasse por uma garota que o fizesse mudar no processo. Porque mesmo sendo irritante, safado, cafajeste e todos esses adjetivos ruins, ele ainda era meu irmão, e eu o amava incondicionalmente e queria mais do que tudo no mundo que ele encontrasse a felicidade, queria muito que ele fosse feliz, como eu sabia que ele jamais havia sido verdadeiramente.

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