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41 - Rachel Every

Quando eu abri os olhos eu não entendi, onde eu estava? O que aconteceu? Então eu me lembrei de tudo, ergui minhas mãos, mas estranhei a falta de algemas, então olhei à minha volta e não tinha nada, eu estava na ala hospitalar e eu estava sozinha, sem guardas sem ninguém, completamente sozinha... Assim como deveria ser.

- Me desculpe, eu fui pegar alguma coisa para beber e você acordou sozinha – disse a rainha e então ela se sentou ao meu lado e sorriu para mim, eu me limitei a olhar para as minhas mãos.

- O que está acontecendo? – perguntei.

- Você desmaiou, mas agora está bem – ela disse sorrindo.

- Pensei que estaria cercada por guardas ou coisa do tipo – eu comentei com um riso nervoso.

- E porque estaria?

- Você não sabe que sou filha do líder da rebelião? – eu disse sem olhar para ela.

- Sim eu sei, eu sei de tudo Rachel, seu amigo Carlos nos contou tudo, mas você não fez nada não tem porque se preocupar – ela disse.

- Eu não fiz nada? Eu...- eu dia dizer algo, mas ela me silenciou.

- Não fez nada! – ela disse piscando para mim e eu me calei – Tenho uma pergunta para você, apenas uma – ela disse me olhando seriamente.

- Pode perguntar – eu disse me sentindo pequena perto dela, ela era tão imponente.

- Você sabia sobre Sophie? – perguntou ela.

- O que? Não! Meu pai nunca me dava detalhes das coisas, eu suspeitei que alguma das meninas da elite estivessem passando informações, mas não fazia ideia que era ela, eu nunca havia visto Sophie até ter o desprazer de conhece-la na seleção – eu disse com sinceridade, Sophie foi tão surpresa para mim quanto para eles.

- Entendo, obrigada – ela disse sorrindo.

- Onde está o Lucky? Ele está bem? Me diga que ele está bem – eu disse.

- Como ele não estaria? Você salvou a vida dele – ela disse sorrindo e eu me senti aliviada, um pouco decepcionada por ele não ter ficado comigo, mas o que eu poderia esperar a essa altura do campeonato? Ele me odiava com todas as suas forças.

- Mas eu não me lembro de mais nada depois do abrigo – eu disse.

- Ele está bem, ele estava exausto e foi descansar, amanhã vocês têm um dia cheio – ela disse suspirando.

- Nós?

- Sim, ele dispensou a Pamela, amanhã ele fará a escolha o comunicado para toda Illéa – ela disse e eu senti meu estomago afundar, ele iria escolher a Ophelia...

Eu sabia que ele faria isso a verdade é que eu sempre soube disso no final das contas, eu nunca seria boa o suficiente para ele, mesmo ele sendo um merda eu era uma merda e meia. Senti meus olhos arderem e ele tocou minha mão gentilmente.

- Não se desespere querida, ele ainda pode escolher você – ela disse sorridente.

- Ele nunca vai me escolher, ele tem a Ophélia e eu... Eu fiz tudo aquilo eu, eu não o mereço – eu disse sentindo as lagrimas derramarem por meus olhos.

- Você se subestima demais Rachel, você tem um coração bom, e eu sei que você não deveria se entregar a suas incertezas – ela disse sabiamente, eu resolvi me calar, eu não queria discutir com a rainha.

Ficamos em silencio algum tempo, então a futura rainha Amberly entrou em meu quarto e perguntou como eu estava, ela começou a falar comigo como se eu fosse sua amiga, depois dela veio Grace e seu noivo, me senti mal por não ter ido ao noivado deles, Valdmir era meu amigo no final das contas, passamos pela seleção igualmente. Mas ele fora o escolhido dela diferente de mim.

Então meu quarto virou um caos, eu não entendia mais nada, entrou a rainha da Noruécia e ela me abraçou exageradamente, o rei da Noruécia rolou os olhos e riu, o príncipe Shalom apareceu e a esposa dele ficou conversando comigo, ela era muito legal. Mas que merda era essa porque diabos a família de Lucky estava em peso aqui? Meu coração acelerou, será que a escolha dele seria... Eu? Impossível, não depois de tudo que eu fiz, mas eu não pude deixar de acender essa chama de esperança.

Eu não sei como, mas eu peguei no sono, quando acordei já era dia, a janela mostrava que hoje era um dia de sol, um bonito e triste dia, quando olhei para o lado eu me assustei e dei um gritinho.

- Assustei você? – ele perguntou.

- Não, que isso eu dou gritinhos a todo momento – eu disse com ironia e me xinguei por isso, é isso aí Rachel você perde o amigo, mas não perde a piada.

- Realmente está bem melhor – ele disse com seus olhos azuis e frios.

- Parece que sim – eu comentei.

- Ontem todas as selecionadas fizeram uma festa, apenas Ophelia participou, até porque você estava aqui – ele comentou.

- Sua família fez uma festinha aqui – eu comentei.

- Malditos sejam! – ele praguejou.

- O que o traz aqui? – perguntei.

- Vim avisar que vou anunciar minha escolha em algumas horas – ele disse.

- Lucky eu... Eu sinto muito – eu disse, era a única coisa que eu podia dizer.

- Vista-se, eu vou pedir para suas assistentes te ajudarem – ele disse levantando-se.

- Obrigada – eu disse, mas eu não sei se ele escutou, porque ele já havia partido.

Eu fiquei em silencio, ele foi tão frio que eu tive a confirmação de sua escolha, suspirei e esperei minhas assistentes, elas me vestiram com um vestido que eu não sabia bem que cor era aquela, era meio azul, meio verde, o vestido era sóbrio com gola quadrada alta, sem mangas. Com toda certeza era o mais sem graça que eu já usei, elas tomaram cuidado com o curativo na minha cintura e me conduziram onde seria o grande espetáculo.

- Boa sorte senhorita Rachel – disse Avery uma das minhas assistentes e eu a abracei, ela tomou cuidado para me machucar.

- Senhorita Rachel, após a escolha deve voltar a ala hospitalar, é preciso que fique de repouso, o médico liberou a senhoria apenas para a escolha – disse Fer, minha outra assistente e eu me voltei para abraça-la também.

- Estamos torcendo pela senhorita – disse Maria.

- Vocês são umas fofas, mas não precisam se preocupar, eu não preciso de sorte – eu disse parecendo otimista e elas sorriram para mim e eu andei até onde Lucky estava com Ophelia, eles estavam em silencio, olhei para Ophelia... Céus como ela tinha cara de pamonha! Pamonha seria cara de trouxa, mas no vocabulário Rachel, era pamonha.

Ophelia me olhou inexpressiva e eu reparei que ela também estava usando algo sem graça, mas era branco. Sim branco de pureza, o caramba! Essa não me engana.

- Gostaria de escolher um lado? – perguntou Lucky para mim.

- Como assim? Aqui, agora? – eu brinquei e me senti estupida ele deu um risinho.

- Por causa do machucado – ele disse rindo.

- Então, acho que tanto faz só não coloque suas mãos na minha cintura pelo lado esquerdo que está ótimo – eu disse sem emoção, Ophelia olhava com curiosidade, será que ela sabia que eu estava ferida?

Ophelia posicionou-se do lado direito de Lucky e eu dei de ombros e fiquei de seu lado esquerdo, o lado não faria grande diferença no final.

Quando estávamos diante das câmeras eu olhei à minha volta, todas estavam ali, ou quase todas, Trixy estava no inferno e se tivesse sorte Sophie estava junto com ela, Pamela estava usando uns óculos horrível, Cléo estava com cara de poucos amigos e Brooke parecia serena, o restante delas eu nem se quer lembrava dos nomes, eu me parecia um pouco com o Lucky nesse ponto.

- Povo de Illéa, é com grande satisfação que eu dou por encerrada mais uma seleção – ele disse com aquele carisma dele e as pessoas riram, eu não conseguia rir apenas manter o sorriso amarelo no rosto e mexer nos meus dedos.

- Tivemos grandes perdas ao longo dessa seleção, muitas pessoas de bem pereceram devido aos ataques rebeldes, mas eu acredito que as coisas mudem dentro em breve, sei que juntos iremos construir algo muito bom, sei que minha irmã, que deve subir ao trono em breve levará Illéa adiante e tornará um lugar bom para todos. Eu acredito que qualquer problema em sua província pode ser direcionado a nós, se o rei não responder tente o príncipe Shalom ele não faz nada mesmo – disse Lucky brincando e todos riram novamente, até mesmo Shalom – Brincadeira claro, meu irmão é incrível, mas agora vocês poderão direcionar seus problemas a mim também, porque eu estarei ao dispor de todos vocês, para evitar futuras rebeliões vamos todos juntos construir uma Illéa que seja digna e boa para todos, eu farei isso ao lado da minha futura esposa, minha escolha... – era agora, depois de todas as palavras que pareciam não ter fim eu iria para casa, comecei a chorar, era mais forte do que eu - Rachel Every! – ele anunciou e eu fiquei perplexa.

Todos estavam aplaudindo e gritando, eu não sabia o que fazer, nem como agir, Ophelia aplaudia sem emoção e Lucky veio me abraçar, ele colocou sua mão na minha cintura pelo lado direito e com a outra mão ele segurou meu pescoço, me deu um breve beijo, mas eu não entendia, então ele me abraçou.

- Vamos acabar com essa rebelião sem sentido – ele disse no meu ouvido e me soltou.

Era isso, ele iria se casar comigo para acabar com a rebelião, era obvio! Após isso as pessoas começaram a fazer suas comemorações, mas eu tinha que voltar para a ala hospitalar, eu já nem sabia mais onde o Lucky estava eu estava tão aturdida com os últimos acontecimentos... Eu saí da comemoração e segui para a ala hospitalar, quando estava quase chegando na ala hospitalar escutei vozes e me desviei do caminho, porque escutei a voz de Lucky.

- Eu nunca disse isso – ele dizia.

- Você me iludiu, me deu esperanças para me fazer de boba na frente de todas aquelas pessoas – era a voz de Ophelia, ela estava muito brava.

- Você se iludiu sozinha, eu disse que seria uma das finalistas e você de fato foi – disse Lucky do seu jeito frio, merda eu amava esse jeito de uma forma bem doentia também, eu tinha problemas, acho que eu era doente.

- Eu odeio você e vou odiar pelo resto da minha vida – gritou Ophélia e escutei a rizada sem emoção de Lucky.

- Entre na fila, eu acho que tenho um fã clube de "eu odeio o Lucky" – ele disse então fez-se silencio então ele disse – Acha mesmo que eu vou permitir que me bata? Apenas saía daqui, leve o que lhe restou de dama, porque você perdeu a compostura quando veio atrás de mim, para brigar por uma escolha que cabia a mim e não a você – ele disse, sua voz era desprovida de emoções.

- Eu não quero essa vida, eu não quero mais plantar – escutei ela dizer, acho que ela estava chorando.

- E queria um casamento sem sentimento apenas por isso? – pude perceber a ironia nas palavras de Lucky.

- Você mais do que ninguém deveria entender, ou acha que me engana? Acha mesmo que eu acredito que você ama a "lambisgoia" da Rachel? – Ophelia cuspiu as palavras com tanto ressentimento que tive vontade de bater nela.

- Sei que você adoraria que eu lhe respondesse, mas sabe o que eu farei? Não lhe darei o gostinho, terei o prazer em vê-la no meu casamento, o casamento que você queria e não lhe pertencerá – disse Lucky, Lambisgoia? Ah, me deixe dois minutos com essa vadia que eu acabo com a raça dela, não Rachel você é princesa não pode sair por aí socando a fuça das outras.

Ok, não foi a resposta que eu queria escutar, porque ele não podia apenas dizer que me ama? Facilitaria a minha vida me tiraria todas as dúvidas e ainda arrasaria com essa bruaca.

- Você é incapaz de amar qualquer pessoa além de si mesmo – disse Ophelia.

- Sabe o que te incomoda no final das contas? Que eu não amo e nem nunca vou amar você – disse Lucky.

Escutei uma porta bater e escutei passos na minha direção, eram de salto, eu não me preocupei em me esconder, Ophelia emparelhou comigo com o rosto vermelho, ela me olhou friamente.

- Espero que seja muito infeliz com o marido de merda que arrumou – disse ela para mim.

- O marido de merda que você acabou de chorar por não ser o seu – eu disse friamente me segurando para não estourar esse nariz dela.

Ela se limitou a sair correndo e eu então relaxei, como eu queria bater nela, mas eu já não era o tipo de princesa lá muito delicada se soubessem que andei me atracando com as ex. participantes então...

- Eu vou ter que carregar você para a ala hospitalar nos braços? – perguntou a voz de Lucky ás minhas costas e eu me sobressaltei de susto.

- Céus! Quer ficar viúvo antes do casamento? – perguntei levando a mão ao peito.

- Parece que vou ficar, porque minha futura esposa deveria estar na ala hospitalar e está no meio do corredor escutando a conversa alheia – ele disse estreitando os olhos, eu gostava de quando ele dizia futura esposa.

- Não seja exagerado, esse machucado não vai me matar – eu disse dando de ombros e descobrindo que isso não era o melhor a ser feito.

- Vamos eu vou te levar para a ala hospitalar – ele disse inclinando-se e me pegando em seus braços, eu não reclamei, eu sinceramente gostei, me sentia esgotada, encostei minha cabeça em seu peito, fiquei em silencio escutando o som de seu coração e sua respiração.

Ao entrar na ala hospitalar uma das enfermeiras me comunicou que já iria ver meu ferimento, eu assenti e Lucky me levou para o meu leito, me depositou gentilmente e eu permaneci sentada, olhei para ele e suspirei.

- Porque não respondeu para Ophelia? – perguntei.

- Mas eu respondi a ela – ele disse.

- Quero saber sobre amor, você me ama ou quer apenas se casar comigo por minha ligação rebelde? – perguntei com medo da resposta dele.

- Sabe Rachel, você não deveria questionar essas coisas, sabe a minha posição e minha aversão a palavra "amor", mas eu vou lhe dar o benefício da dúvida, quero que descubra sozinha isso – ele disse rindo então levantou-se beijou minha testa e estava de saída.

- Vai me deixar sozinha? – perguntei chocada.

- Vou, a enfermeira virá tirar sua roupa e bem, sabe que velhos hábitos nunca mudam – ele disse sorrindo do seu jeito safado.

- Vai voltar para me ver? – perguntei aflita.

- Possivelmente – ele respondeu e partiu.

A enfermeira veio e brigou comigo, o curativo havia soltado sangue, mas isso não importava, eu suspeitava que estava fadada ao casamento com o homem que amo, mas eu acreditava que não era recíproco.

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