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38 - Príncipe Lucky

Merda de sirene! Maldita seja ela, Rachel acabara de dizer que me amava, mas o que eu podia dizer? O que eu faria? Eu gostava muito dela e escutar ela dizer que me amava me fez sentir tantas coisas, mas agora estávamos correndo pelo palácio. Rachel era incrivelmente ágil, eu pensei tantas bobagens apenas a partir desse simples fato, entramos em uma sala e ela estava procurando alguma coisa.

- O que está procurando? – perguntei com urgência.

- Um abridor de cartas qualquer coisa que corte – ela disse então foi até a janela e a olhou bem.

- Você vai se machucar assim, porque quer algo que corte? Vamos apenas correr para um abrigo – eu disse com urgência.

Ela abaixou e pegou a barra do vestido e o enrolou no seu punho, fiquei olhando para as pernas dela, se o vestido subisse um pouco mais eu teria visto muito mais, claro que eu queria ver, velhos hábitos nunca morrem. Ela quebrou a vidraça e pegou um caco de vidro grande, então com ele fez uma buraco na saia do vestido e puxou com as mãos o restante cortando toda a saia e ficando com um vestido curto, pronto agora eu tinha vista panorâmica de suas lindas pernas.

- Agora eu consigo correr – ela disse então enrolou um pedaço do vestido na mão e ficou com o caco de vidro – E temos uma arma – ela disse saindo da sala, descalça com o vestido em frangalhos, tão linda...

Meus instintos estavam a mil, minha adrenalina estava em alta, pela primeira vez eu não tinha que esperar pela dama, eu não tinha que carregar a dama.

- Se você fizer mais barulho poderá disputar com uma banda – ela ralhou comigo ao virar para olhar um corredor, ela andava como um gato, silencioso e ágil.

- Nossa desculpe, senhora patas de gato – eu disse de mal humor e ela rolou os olhos – Me sinto inútil sem minha espada para proteger você – eu disse.

- Não preciso que me proteja. Tem algum abrigo por aqui? – ela perguntou.

- Como assim não precisa que eu a proteja? Só porque faz esgrima está se achando? – eu perguntei baixinho.

- Venha o caminho está livre – ela disse e me puxou para fora ignorando meu comentário.

- Não vá na frente pode se machucar – eu disse puxando-a de volta, eu não queria que nada acontecesse a ela.

- Luc, minha vida não é nada perto da sua – ela disse e eu a puxei para os meus braços.

- Nunca diga isso por favor, eu não quero que diga isso, você é muito importante para mim – eu disse e ela virou o rosto.

- Luc, por favor eu não posso não é certo... Eu... – ela disse com a voz cortada e eu suprirei, precisava me concentrar em ir para um abrigo.

- Sabia que estamos em meio a um ataque e nesse momento estamos parados em um corredor trocando sentimentalismos? – eu disse mudando de assunto e tentando voltar ao foco, ela ficou tensa.

- Pare de me distrair, maldito seja você – ela disse soltando-se de meus braços e eu ri.

- Estamos perto do meu quarto vamos lá, eu posso pegar uma arma e de lá tem uma entrada secreta, podemos escapar por ela – eu disse e ela assentiu.

Andamos sorrateiros pelo corredor, chegamos ao terceiro andar e fomos para meu quarto, sem grandes problemas desviamos de todos os rebeldes sem que eles nos vissem, entramos em meu quarto.

- Seja rápido – ela disse impaciente.

- O que você ia me falar no terraço? – perguntei a ela enquanto corria para minha espada.

- Não temos tempo para isso, nós precisamos ir – ela disse com urgência.

A porta abriu-se e ela ficou ainda mais tensa.

- Ora, Ora, Ora, uma festinha particular e eu nem fui convidada? – eu me virei para ver quem estava falando, eu conhecia aquela voz.

- Você? – eu perguntei perplexo eu jamais imaginei que ela pudesse fazer parte disso.

- Eu! Nossa quanta surpresa, pensou que era quem a tapada da Pamela? – ela perguntou rindo.

- Eu não suspeitei de você, eu protegi você... Sophie! - eu cuspi as palavras para ela.

Sophie estava parada a porta entre quatro homens morenos, ela ainda usava seu vestido de festa nada convencional.

- É engraçado como as coisas acontecem, esse tempo todo eu fiz o que queria fazer, você achava que eu era apenas uma vagabunda qualquer que você poderia se aproveitar e no final das contas, veja só – Sophie disse rindo.

- Então você tem passado informações aos rebeldes todo esse tempo? – perguntei com raiva.

- Claro! Quem mais seria tão esperta para fazê-lo? Incrível como uma mulher que saiba bem usar persuasão consegue as coisas – Sophie disse rindo.

- O que você quer com essa rebelião? – perguntei furioso.

- Eu? A não Lucky, eu não quero nada apenas uni o útil ao agradável, eles querem o final da monarquia, eu quero vingança quando as pessoas com ambições semelhantes se unem, esse tipo de coisa acontece – Sophie disse com um sorriso de triunfo.

- Vingança de que? – perguntei confuso, do que ela estava falando afinal?

- Verdade, você nunca se lembra de nada não é mesmo? Porque você se lembraria de uma garota doce e inocente que você usou? Sim eu já fui doce e inocente, mas você me fez ser o que sou hoje Lucky, lembra-se de uma garota com cabelos dourados que você usou e jogou fora? Acredito que a resposta seja não, não é Lucky? Eu trabalhava no castelo com minha mãe, me apaixonei por você, você me disse coisas lindas, me levou para a sua cama e depois me jogou fora! Eu fui para casa arrasada, eu nunca superei isso Lucky, não até encontrar o líder da rebelião – e Sophie olhou para Rachel.

- Eu não sei quem é você – eu disse sem entender mais nada, mas que grande merda você fez não foi Lucky? Grace sempre disse que minhas ações teriam consequências, mas que grande merda!

- Quantas Sophies você não abusou antes não é mesmo? – disse Sophie e eu me calei, eu não fazia ideia de quem ela era.

- Você está mentindo, você não tem nada a ver com o líder da rebelião – disse Rachel friamente e eu olhei para ela, sua postura era tensa e ela não parava de olhar par os lados e para os quatro que acompanhavam Sophie.

- Tenho, ah se eu tenho – ela disse rindo e eu olhei para Rachel, o que estava acontecendo? – Nossa, sua namorada não foi muito sincera com você não é mesmo "alteza"? Olha só o príncipe namorando a princesa, a princesa dos rebeldes, a filha do líder dos rebeldes – disse Sophie com maldade.

- Não seja ridícula Sophie – eu disse e olhei para Rachel, mas ela estava paralisada.

- Ai que lindo! Não acredito que eu presenciei a revelação, Lucky, sua expressão agora é impagável! – exclamou Sophie e eu continuei olhando para Rachel.

- Isso é verdade Rachel? – perguntei a ela, ela abaixou a cabeça e cerrou um dos punhos o outro ainda segurava o caco de vidro.

- Ele é meu pai mesmo Lucky, eu queria lhe contar, mas...

- Mas ser desonesta era melhor não é mesmo? Me enganar era melhor, eu me abri para você, eu... eu... – eu me calei não sabia mais o que falar, me senti novamente vulnerável, meus maiores pesadelos estavam sendo expostos, eu me abri para a pessoa errada, eu me expus e ela estava me machucando. Idiota! Eu não deveria ter feito isso, como sou estúpido!

- Não! Olha Lucky me escuta não é assim – Rachel disse com urgência tocando minha mão e eu a soltei bruscamente.

- NÃO ME TOQUE! – eu gritei e ela abriu a boca e abaixou a cabeça.

- Ai que emoção! Estou assistindo uma novela? Mas já basta, vamos acabar logo com isso não é mesmo? Meninos! – disse Sophie batendo palmas e os quadro ao seu redor se mexeram.

- Espere! – ordenou Rachel e os quatro estacaram sem saber o que fazer.

- Não sejam ridículos, EU estou no comando – disse Sophie brava.

- Meu pai não estava de acordo com os planos de acabar com a monarquia, apenas queríamos um futuro melhor para o leste, não apenas Sota, mas algumas províncias que sofriam do mesmo mal que Sota – disse Rachel cheia de autoridade.

- Grande porcaria, seu pai não está mais no comando a muito tempo, Kol do sul assumiu uma postura mais agressiva e seu pai passou a ser apenas a cara da revolução, porque as pessoas acreditam nele, então ele é o rosto, mas quem comanda é Kol – disse Sophie com desdém.

- Isso explica muita coisa, você tem um caso com o Kol! – exclamou Rachel – Nunca confiei naquele homem, mas eu sabia que não tinha nada com meu pai.

- Kol será meu marido quando essa porcaria toda acabar, quando acabar a monarquia subiremos ao poder como os líderes do país – disse Sophie sorrindo.

- Que diferença faz Illéa ou Schreave no poder, se vocês farão o mesmo que eles? Se não vai existir a democracia deixe como está, o país está indo bem e eu sei que eles vão consertar o leste – disse Rachel.

- Pouco me importa a nação contanto que eu esteja no poder – disse Sophie dando de ombros.

- Como eu não sabia sobre você? – perguntou Rachel.

- Por que e sou mais esperta que você – disse Sophie enfadada – Agora vamos acabar com isso logo, quem sabe o rei Maxon não nos entrega o poder em troca do filho dele?

Eu comecei a rir insanamente sem humor algum, mas as palavras de Sophie desencadearam uma gargalhada.

- Não seja ridícula Sophie, meu pai não irá lhe entregar tudo apenas porque você me tem como refém, eu sou o ultimo da sucessão eu não faço diferença – eu disse rindo.

- Será que seu pai seria tão altruísta assim? A humanidade costuma pensar apenas em si mesma Lucky e você é filho dele – disse Sophie.

- Mas como você tem passado informações? – perguntou Rachel e eu percebi que ela continuava olhando para os homens ao lado de Sophie, deviam ser os amantes dela!

- Existem muitas pessoas corruptas e muitos homens tolos, basta você dar a eles o que querem que você os terá, agora cale a boca e deixe que eu leve o príncipe de uma vez, vou gostar de fazê-lo sofrer, nem se eu o torturar para sempre ele vai se redimir – disse Sophie com olhar afiado para mim.

- Não vou permitir que você faça isso – disse Rachel.

- O que? Ai que lindo você se apaixonou pelo príncipe sem coração? Ai que coisa mais fofa, pena que você não tem poder Rachel, aliás você não tem nada! – disse Sophie com desdém.

Eu resolvi ficar calado, falar não iria resolver em nada, eu ainda estava tentando lembrar da Sophie, mas eu não fazia a mínima idéia de quem ela era, a verdade é que eu fiz isso com muitas outras garotas e era difícil para eu lembrar de todas, nenhuma delas havia significado nada. Isso foi muito errado de se fazer, mas adiantaria eu me remoer? O que estava feito não tinha como ser desfeito, duvido muito que Sophie aceitasse um pedido de desculpa.

- Isso está fora dos propósitos Sophie, porque não resolvemos isso? Eu te desafio a um duelo – disse Rachel e Sophie gargalhou.

- Não seja ridícula, você com seu jeito brejeiro vai quebrar minhas unhas perfeitas. Carlos, Steeve, Nicolas e Rickson, façam seu trabalho, o Kol está nos esperando – disse Sophie friamente olhando suas unhas.

- Carlos... – disse Rachel se dirigindo a um deles.

- Rachel! – gritou o cara que ela chamou de Carlos.

Carlos jogou uma arma na direção de Rachel, no processo Carlos deu um soco no estomago de Steeve que estava ao seu lado roubando-lhe a arma. Rachel abaixou-se e pegou a arma, ela não pensou apenas atirou, acertou a mão que Nicolas segurava a arma, ele soltou a arma gritando, Rickson atirou na direção de Rachel, e acertou agora ela estava ferida, Carlos atirou em Rickson que caiu inerte no chão. Rachel ficou de joelhos, mas ainda com a arma mirada para Sophie, percebi que ela apertava sua cintura com uma mão e seus olhos revelavam a dor que aquele ferimento deveria causar.

- Acabou Sophie! – anunciou Rachel cerrando os dentes.

- Carlos seu imbecil como ousa? – perguntou Sophie chocada.

- Rachel é minha amiga de infância, porque eu ia contra ela? – disse Carlos sorrindo brevemente para Rachel.

- Isso não acabou ainda, vou ter minha vingança! – gritou Sophie apontando uma arma para mim e eu sorri para ela, quando que essa arma apareceu na mão dela? O que eu perdi?

- Vá em frente, nos livre disso de uma vez por todas – eu disse me aprumando.

- Vou acabar com você por todas as garotas que você destruiu Lucky – disse Sophie.

- O que você espera que eu faça? Diga que eu sinto muito? Eu sinto, mas de que isso vai valer? Meu pesar não vai mudar o que eu fiz, o que eu fiz está feito e não pode ser desfeito, apenas posso lamentar, se me matar redimir meus erros do passado então vá em frente, estou pronto para assumir meus erros, não há nada para mim neste mundo – eu disse olhando fixamente para Sophie.

Eu me sentia vazio de novo, Rachel era uma rebelde, pior ela era a filha do líder da rebelião, escutei Rachel arfando ao meu lado, e vi seu braço vacilar, quem sabe nós não nos encontraríamos no outro mundo e lá pudéssemos ter algo? Afinal eu aposto que iríamos ambos para o inferno.

- Não minta que você se arrepende Lucky! – gritou Sophie.

- Você pode realmente afirmar que estou mentindo? Não! Então ou você acredita em mim ou não, simples assim e no final nenhum dos dois importa. Nada importa acaba com isso de uma vez, me mata sua vadia! – eu gritei com ela, que coisa irritante eu não queria mais viver então me mata logo.

- Adeus seu merda! – ela gritou e disparou, eu fechei meus olhos, escutei Rachel gritar, escutei dois disparos, mas eu não entendia, eu não sentia dor, se morrer era tão indolor assim eu me sentia feliz.

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