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32 - Princesa Grace

Raiva! Era o sentimento que eu sentia nesse momento, como o maldito do Lucky pode fazer isso comigo? Me deixar ali na frente de Vladmir, sem saber o que dizer ou fazer? Será que ele sabia desde o princípio que Vladmir viria? Olhei para ele, Vladmir me olhava com curiosidade e divertimento, eu podia ver o divertimento em seus olhos um sorrisinho petulante. Suspirei, eu precisava mesmo falar com ele, eu precisava esclarecer algumas coisas, eu não queria ser precipitada, mas eu também não queria que fosse tarde demais.

Eu meneei a cabeça e indiquei para ele me seguir, ele não disse nada apenas foi comigo, eu o levei para meu quarto. Eu era Grace Princesa de Illéa, eu era segura e eu podia fazer isso, eu podia tomar as rédeas da situação! Eu podia! Tentei auto afirmação para me ajudar, mas minhas pernas ainda estavam bambas.

Ao entrar em meu quarto minhas damas sorriram para mim, quando ele entrou atrás de mim elas pareceram confusas.

- Podem nos dar licença? – eu pedi a elas que rapidamente levantaram-se.

Elas saíram sem falar nada, mas eu vi os sorrisos em seus lábios e ás escutei explodirem em risinhos ao saírem de meu quarto, eu rolei os olhos para isso e então olhei para ele, ele olhava para um quadro em meu quarto, era um quadro que minha tia May pintara para mim quando eu era criança, parecia realmente interessado no quadro.

- Gosta de arte? – perguntei, ele era tão perfeito assim?

- Para ser sincero não, mas eu pensei que seria indelicado de minha parte vasculhar seu quarto com os olhos – ele disse sério e eu corei.

- Pode olhar, quero dizer não tem nada demais – eu disse, ele virou-se e olhou em volta.

Meu quarto era grande, organizado, eu tinha um piano no quarto e vários outros instrumentos que eu gostava, eu tinha uma prateleira com os livros que mais gostava, ele foi até lá e ficou olhando os títulos que eu lera com interesse, eu corei, mas não disse nada, eu tinha um afiador de unhas enorme no canto do quarto, que era dos meus gatos, o quarto era todo em tons creme, pastel e branco, eu gostava de cores clássicas.

- Não conheço esses títulos – ele comentou virando-se para mim.

- Talvez não tenha na Rússia – eu comentei dando de ombros.

- Qual deles é o seu preferido? – ele perguntou e eu fui até a prateleira e peguei meu título preferido.

- Este, mas é um romance clichê – eu disse, ele riu e pegou o livro de minhas mãos.

- Posso ler? – ele perguntou e eu corei.

- Não acho que faça seu estilo – eu comentei desviando os olhos.

- O que acha que é meu estilo? – ele perguntou, senti minhas bochechas arderem.

- Algo de ação talvez – eu disse vagamente olhando-o nos olhos.

- Você está certa eu gosto de ação, nunca li um romance, não sou bom com essas coisas – ele admitiu e eu senti meu corpo estremecer, que ele queria dizer com o "gosto de ação"? Estávamos falando apenas de livros certo?

- Gosto de ler esse tipo de livro, mas confesso que não sou boa com romance também – eu admiti e ele sorriu.

- O que você queria falar comigo? – ele perguntou, colocando suas mãos nos bolsos de sua calça jeans.

- Eu não sei por onde começar – eu disse me sentindo perdida em seus olhos.

- Comece pelo começo – ele sugeriu.

- Sente-se – eu pedi indicando o sofá que tinha em meu quarto.

Ele sentou-se, depositou o livro ao seu lado e olhou para mim com expectativa, eu não podia apenas dizer coisas vãs, precisava saber de algumas coisas.

- O que o fez vir para Illéa afinal? – eu perguntei.

- Essa pergunta de novo? Sabe que eu vim por você – ele disse sem se abalar.

- Mas sua resposta é muito vaga, o que o fez vir por mim? – perguntei séria ignorando a forma brusca como ele me respondera.

- O que você espera que eu diga? Esperra que eu diga que eu vim porrque fui tolo e romântico? Espera que eu admita que vim porque pensei que o beijo no abrrigo tinha sido especial? – ele disse com sombras do sotaque dele e eu sorri, ele estava nervoso.

- E foi? Foi especial? – perguntei me sentindo nervosa, sentei-me ao seu lado, eu queria que suas respostas fossem sim.

- Me diga você, o que você acha? – ele rebateu minha pergunta com a sua própria, eu suspirei e tomei coragem, ele não tomaria a iniciativa, eu teria de fazê-lo.

- Foi! Pode me chamar de imbecil, mas não teve um dia sequer que eu não pensei em você, todos os dias desde o dia o abrigo eu penso em você Vladmir, eu não sei o porquê eu faço isso, eu preciso para, mas eu não consigo tirar você da minha cabeça – eu admiti me sentindo vulnerável, ele sorriu para mim.

- Não devia parrar de pensarr em mim, deixe-me em sua cabeça – ele disse sorrindo, seus olhos brilhando.

- Eu não sei o que pensar sobre você agora, eu não compreendo apenas sei que você sabe me ligar – eu disse e ele riu.

- Sei te ligar? – ele perguntou rindo.

- Sim, eu me sinto viva perto de você, você desperta sentimentos em mim, eu não sei o que eles representam, eu não entendo eu estou confusa eu...- eu não terminei essa frase ele me beijou nos lábios e eu o abracei com força.

Seu beijo era urgente, eu correspondi com a mesma urgência, eu sentia cada pedacinho do meu corpo despertar em seus braços, como um girassol que parece ganhar vida quando segue o sol, eu sentia como se seu beijo fosse o único no mundo. Quando nos separamos, estávamos arfando, ele acariciou uma de minhas bochechas com as costas de sua mão, ficou me olhando nos olhos, com carinho? Eu não sabia decifrar.

- Sou tão infantil e imbecil quanto você, sempre que eu estava sozinho eu me lembrava de você, eu fantasiava com o dia que poderia repetir a dose, mas você estava prestes a casar com o príncipe da Inglaterra, eu tinha que seguir adiante, eu tentei, juro que tentei, mas eu não conseguia, enquanto você não estivesse de fato casada eu não conseguiria, eu só queria você, sempre quis – ele disse e eu tornei a beijar seus lábios com urgência.

- Eu fui uma imbecil, me comprometi porque achei que seria o certo, mas eu nunca gostei dele, eu sempre pensava em você, quando ele me contou as intenções de Cecille eu fiquei tão brava, porque eu queria você para mim e só para mim – eu confessei e foi a vez dele beijar-me nos lábios avidamente.

- Por que você fica distante e frio? Por que não veio nenhuma vez atrás de mim? Se você gosta de mim por que estava me entregando de bandeja para os outros príncipes? – eu perguntei quando nos separamos arfando.

- Desculpe meu temperamento, eu fico muito bravo em ver aqueles bajuladores com você, eu morro de ciúmes, eu por mim teria batido nos dois, mas eu respeito sua vontade, se você quiser ficar comigo fique se quer passar seu tempo com eles, só posso me corroer de ciúmes – ele admitiu retesando seus músculos, deitei minha cabeça em seu ombro.

- Pensei que não gostasse de mim – eu disse.

- Impossível, se eu não gostasse, não teria vindo, sou herdeiro do meu país, e essa seleção, essa coisa de disputar o coração de uma princesa é ridículo, é humilhante, eu não quero jogar, quero apenas que você goste de mim, se gosta ok, se não gosta ok também, não forçarei nada, não se pode forçar ninguém a gostar de outra pessoa – ele disse e eu apertei sua mão.

- Nunca existiu uma seleção – eu comentei e ele colocou sua mão em meu queixo e levantou minha cabeça.

- Como nunca existiu? – ele quis saber.

- Desde sempre era você Vladmir, eu sempre gostei de você, desde o dia que ficamos fechados, você sempre respeitou meu espaço, você sempre me atraiu de uma forma inexplicável, se existe de fato destino então eu acredito que você seja o meu, que eu nasci para você – eu disse e ele sorriu e encostou seus lábios nos meus.

- E eu nasci para você, minha princesa amada – ele disse e então tornou a me beijar e eu tornei a me perder em seu beijo, tornei a esquecer quem eu era, porque eu era dele agora, e ele era meu e só meu.

Depois de algum tempo perdida nele ele se afastou e olhou-me nos olhos.

- Por que diabos prosseguiu com essa seleção então? – ele quis saber.

- Eu não tinha intenção de ter seleção, quando Henry morreu, eu ia atrás de você, mas quando voltei da Inglaterra as coisas estavam acontecendo já, eu não podia apenas dispensar os príncipes, e eu precisava saber se você gostava de mim, você nunca foi muito claro em suas intenções – eu disse.

- Bem, você também nunca foi clara – ele disse.

- Desculpe por tudo – eu pedi e acariciou meus lábios com os seus próprios.

- Nunca vou lhe perdoar, para cada beijo que deu nos outros príncipes eu quero três – ele disse com os olhos brilhantes.

- Não vai demorar para pagar – eu disse rindo, eu evitava os lábios de Apolon desde que Nuno partira.

- Se você diz, só posso dizer que aqueles dois são dois... Manés? Sim é isso que o Lucky me ensinou – ele disse rindo.

- Não devia aprender as coisas com o Lucky – eu disse rindo.

- Seu irmão é bem interessante – ele comentou.

- Eu sei que é, poucas pessoas sabem disso – eu disse rindo com carinho, ele afagou meus cabelos e beijou minha testa.

- Nem acredito que você está aqui – ele disse me olhando com uma expressão nova eu não sabia o que era.

- Eu estou aqui e é inacreditável para mim também, que você esteja aqui, que você tenha dito que gosta de mim – eu disse desviando o olhar e ele ergueu meu rosto para me olhar, ele não deixava eu desviar os olhos.

- Consegue perceber como focê me atrrai? – ele perguntou olhando-me nos olhos intensamente, eu corei com a intensidade.

- Você fala errado algumas vezes, quero dizer com sotaque – eu comentei tentando aliviar o clima, eu precisava respirar, era difícil respirar eu não me lembrava como fazer isso, precisava me acalmar. Era intenso demais.

- Desculpe, escapa as vezes – ele disse sorrindo, mas sem quebrar o contato visual, seus olhos azuis, tão profundos, brilhantes e intensos.

- Não tem problema, eu gosto do seu sotaque – eu admiti, ele sorriu e sussurrou algo em meu ouvido, eu não entendi nada, era Russo e meu Russo era uma droga, mas eu senti meu corpo arrepiar.

- Eu disse que você é linda – ele traduziu voltando a me beijar nos lábios.

Passei o restante da tarde perdida em seus braços, conversando, trocando promessas apaixonadas, eu me sentia tão linda, tão feliz que não conseguia parar de sorrir como uma boba.

Dane-se o fato de que não tivemos um encontro apropriado, os encontros que tivemos era o que bastava para mim e eram especiais ao seu modo, eu tinha certeza de meus sentimentos, agora que eu podia falar em voz altar, agora que eu sabia que ele sentia o mesmo.

Eu era completa e totalmente apaixonada por ele, eu simplesmente não podia mais negar, eu não conseguia mais me afastar dele. Era tão maravilhoso admitir isso para mim mesma, não existia mais a negação, o medo, e antes o que era raiva de Lucky tornou-se agradecimento, se ele não tivesse feito o que fez eu ainda estaria corroendo-me em incertezas.

Pedi meu jantar no quarto, jantamos juntos, sem luz de velas, sem nada do que dizem ser romântico, apenas um jantar, apenas nós dois o que era mais do que romântico para mim.

 Na hora de dar boa noite para ele eu senti uma dor, uma vontade de não me separar mais, senti falta dele assim que ele me deixou em meu quarto e rumou para o seu, eu sabia que estava na hora de acabar com isso, eu sabia que Apolon merecia o seu final feliz com alguma outra garota, eu não o seguraria mais, eu tinha certeza do meu final feliz, eu sabia que jamais poderia me sentir completa sem o Vladmir, ele era o único capaz de derreter todas as camadas de gelo que eu criara ao meu redor e era capaz de acender chamas que estavam a muito esquecidas, ele era capaz de "me ligar", como eu disse anteriormente ele me fazia sentir viva.

Seria isso amar? Se fosse eu o amava. 

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