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Capítulo 50 - Transformada no monstro ( Maylle) parte 3

     Eu podia sentir aquele vírus, ecoando na minha mente, me obrigando cada vez mais a ter fome, a querer carne humana. Me enlouquecendo, enquanto corroia minha sanidade pouco a pouco.

     Talvez por causa disso, eu tenha pensado em algo tão idiota como o que faria agora.

     Tomar um bom banho revitalizava a parte sã que ainda tinha em mim, e me lembrava que ainda era humana. A marca horrenda e praticamente infeccionada da mordida ainda era melhor do que a regeneração perfeita dos Zeloides. Melhor do que ser um Zeloide.

     Me sentei na sala muito organizada de Lindsay, olhando quando os três passavam de um lado para o outro, tomando banho e comendo. Minha fome não podia ser saciada com aquela comida, mas me obriguei a comer alguma coisa, a mente enevoada, na esperança de recuperar alguma força.

     Não demorou duas horas para que todos caíssem no sono nos sofás ou na enorme cama de casal. Mas para mim era impossível, o vírus não me deixava ficar cansada.

     Assim que o ronco dos 3 ficou alto, me levantei, aliviada pelo sangue seco, a terra e o barro, que deixava meus movimentos duros, terem desaparecido.

     Desci os andares do prédio, devagar e silenciosamente. A falta de barro me lembrou da raiva que senti de Nando, quando deslizamos barranco a baixo, e eu consegui ver a morte quando passei o caminho estreito, procurando desesperadamente onde me segurar. Se as pedras que sustentavam o barranco estivessem com um pouco mais de musgo, eu teria escorregado e me jogado em queda livre para o rio raso e cheio de pedras lá embaixo.

     Pensar nisso de novo me dava uma raiva estupida de Nando, uma vontade de estraçalhar seus ossos e deixar a carne em pedacinhos sangrentos.

     Esses pensamentos me causariam nojo se fossem a 48 horas atrás. Mas, atualmente, tudo o que eu conseguia sentir era raiva, ódio e... Fome, fome de carne humana.

     A saída daquela vila não estava sendo guardada por ninguém, o que parecia ser um costume de todas as vilas agora. Uma coisa que o vírus ainda não tinha afetado, era meu sentido de orientação, e agora eu agradeceria aos céus por isso.

     Desde que fugi da vila, escapando de todos os guardas e loucuras de Veronika, marcava os sentidos do vento e fazia pequenas marcas no chão e em arvores, marcando o caminho.

     Enquanto andávamos em círculos na floresta, comprovei que isso funcionaria. As marcas apareceram várias vezes, e não me atrevi a fazer novas marcas, o medo de acabar me perdendo naquele círculo.

     Minha ideia era completamente idiota, eu concordava com isso. Mas precisava voltar naquela vila, tinha certeza que Daniel estava lá. E agora, com a proteção e a ajuda garantidas, eu poderia vê-lo uma última vez antes do vírus me consumir. Minha mente repetia que amava Daniel, amava de todo o meu coração, e eu sabia que isso agora, era reflexo da minha mente consumida por ideias animalescas.

     E eu tinha certeza que isso não demoraria pra acontecer.

     Mas agora, não tinha mais tempo para pensar. Um homem apontava uma arma pra mim, olhando por entre o alçapão de onde saí.

     _ O que está fazendo aqui?_ Um homem perguntou. Ele segurava uma arma, e tinha uma expressão séria, que se desfez quando me encarou, a maluca com olhos meio saltados._ Você tem permissão de Lindsay pra estar aqui garota?

     O ar sumiu dos meus pulmões, fazendo algo parecido com bile subir quente pela garganta. Não sabia o que dizer.

     Minha mente estava como uma roleta russa, oito ou oitenta. A dois segundos, eu tinha total certeza do que tinha que fazer, e agora, o único pensamento que me parece plausível era a fome, a vontade incontrolável de morder alguém.

     _ Volte lá pra baixo, vamos._ Ordenou, por baixo da máscara, firme, mas a voz calorosa.

     Mesmo assim, a frase me deu raiva. Ninguém diria o que eu tinha que fazer. Um revertério enorme me atingiu, e não consegui segurar quando devolvi no barro, o pouco que tinha comido. O homem correu para me ajudar, mesmo eu praticamente gritando para que ele não chegasse perto.

     Sabia, bem lá no fundo, o que estava acontecendo.

     Não era confiável, não deveria ser levada a sério. Precisava ver Daniel, mas agora não era seguro que fizesse isso. Eu não era segura, não mais.

     _ Moça, você...? O que está acontecendo?!!!_ Ele se jogou do meu lado, os olhos arregalados e as mãos contornando meu corpo pra tentar me levantar.

     _ O vírus..._ Tentei começar, cuspindo sangue, a pura raiva me levando a loucura ali._ O vírus..._ Minha mente conseguiu formular alguma coisa, um último resquício de humanidade._ Atira em mim, atira!!!

     O homem não pareceu entender.

    Mas eu também não estava entendendo mais ele. Eu não era mais eu mesma, nunca mais seria.

    A fome me consumiu, lenta e completamente.

     Como um Zeloide.



     Vocês sabem que dia é hoje meus amores?? Primeiro de maiooo!!!! Ou seja, acabamos de começar o mês com capítulos todos os dias!!! Preciso dizer que o manuscrito desse livro já esta completo, e que eu só preciso digitar!!! Vocês vão adorar, com certeza!

     Não esqueçam das teorias que eu amo tanto, nem da estrelinha que me ajuda demais!

     Beijinhos milhos pra pipoca!!!

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