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Capítulo 13 - Medos e tragédias do passado (FERNANDO) parte 1

   _ O que aconteceu com você depois do naufrágio do navio?
   _ Não aconteceu, NADA, depois daquilo!_ Respondi, ainda mais exasperado.
   _ Fernando..._ Ela insistiu.
   _ Ah!!! ta bom, eu falo..._ Comi mais um pouco do brigadeiro que estava na colher, tentando saborear ao máximo, antes de ter que explicar como eu e meu irmão nos sentíamos. E é claro que Mel se irritou, tentando arrancar informações de mim o melhor possível.
   _ Fala logo Nando!!!_ Ela pressionou ainda mais.
   _ Eu não gosto de falar do naufrágio, esse é o pior assunto do mundo pra mim. Ele mudou minha vida mais do que o próprio apocalipse. Ele matou mais pessoas que eu amo do que o apocalipse..._ Comecei._ Como eu me sinto em relação a isso? Como eu poderia me sentir... Eu apenas queria que as coisas fossem como antes, como sempre foram. Eu nunca fui uma criança normal, nasci no meio de um apocalipse, de uma guerra! E mesmo assim, a coisa que mais me marcou foi aquele naufragiu. Foi quando estivemos mais perto de morrer. Tudo o que eu pude fazer depois disso... Foi superar.

   " Eu e Daniel corriamos pelo convés do navio, malucos por causa da cerveja que achamos na dispensam. Eram essas pequenas escapadas que deixavam nossos dias melhores. E hoje, era um dia melhor ainda, porque estávamos a dois dias da Costa da Europa! Era a reta final da viagem!
   _ Fernando! Vem cá!_ Melissa gritou pra mim, sorrindo. Ela ficar linda na luz do por do Sol.
   Eu fui, meio bêbado, mas extremamente feliz.
   _ Você me daria um beijo? Tipo agora?_ Ela perguntou, visivelmente ansioso.
   Eu sorri, sem perder mais tempo.
                            *
   O trovão ribombeou nos meus ouvidos, tão alto que pensei que jamais ouviria algo de novo até que Clara e Dani gritaram, e essa ideia foi evaporada da minha mente. Tudo estava um caos naquele navio. As tempestades fortes sempre faziam isso, mas aquela era especialmente assustadora.
   Estávamos no corredor, com o navio balançando de um lado para o outro, quase na horizontal. Os auto-falantes gritavam para irmos para lugares amplos, que as cabines não eram mais seguras. O pavor invadia todo mundo.
   Enquanto nós tentávamos sair do quarto, e subir para mais perto do convés, Daniel quase precisava andar pela parede.
   Nós conseguimos chegar ao térreo do local, onde ficavam o refeitório e o convés ( e também onde estava o container com o corpo da Tia Fabiana, que Clara guardou com tanto carinho e loucura). Aquilo estava em anarquia total! Os gritos das pessoas apavorados eram mais altos que a tempestade, mas ainda eram assustadores os trovões, e me davam um mini ataque cardíaco toda que vinham.
   Os alto falantes davam instruções para nós agarramos a coisas duras e fixas ao barco, enquanto o capitão e toda a equipe do navio lutavam para manter aquilo flutuando sem tantos danos.
   Mas a natureza não estava querendo cooperar.
   Um clarão veio, junto com um raio, que veio a atingir a parte de cima do navio. Grandes tabuas de madeira voavam para a água e para a polpa do navio, e infelizmente, vi pessoas fazerem o mesmo.
   Tive a infeliz ideia de olhar pra cima, em direção a onde o raio havia atingido. Nunca deveria ter feito aquilo. O teto do navio estava em chamas e parcialmente destruído. Mas não era só ele. Metade da parte central do telhado foi destruída, e pessoas caíram, praticamente queimadas de la de cima.
   Era praticamente a visão do inferno.
   Voltei a olhar para o convés enlouquecida, mas só tive tempo de cerrar os olhos com força e me agarrar ao corrimão de ferro, antes que uma onda gigantesca atingisse meu rosto com a força de um titã. Senti Daniel e mais alguém se agarrar a mim, também quase sendo arrastado pela enxurrada.
   Arfei em pânico, procurando o ar. Era quase como se estivesse me afogando no ar, de tal maneira que arfava. Era desesperador ao extremo.
   Com uma guinada de praticamente 180 graus a esquerda, o barco ficou na vertical completamente, e pendeu para a direita, quase fazendo com que fôssemos vida dos de ponta cabeça dentro d'água. Porém, uma onda igualmente ou mais forte que aquela que quase me afogou bateu no navio, fazendo ele voltar a uma posição relativamente segura.
   Os auto-falantes ribombeavam, pedindo para abandonarmos o navio. Todos nós tentamos chegar aos botes salva-vidas laranja fosforecentes, a única coisa que nos salvaria naquele momento.
   A agua das ondas bateram mais uma vez no navio, e dessa vez, eu estava no meio do convés. A agua simplesmente me fez voar longe, e eu bafo contra a parede do navio, completamente enxarcado.
   Pessoas corriam pra lá e pra cá, com crianças de colo ou parentes extremamente próximos. Eu mesmo via Tia Bruna, Tia Marina e vários dos meus primos e amigos correrem desesperados, e tentando salvar algumas de suas coisas mais preciosas. Eu estava mais preocupado em salvar minha propria vida.
   Senti uma mão agarrar a minha, ou melhor duas. Na mão direita, eu vi Melissa pegar minha mão, e na esquerda, vi Daniel buscando forças em mim. Então, com a nossa força reunida,  conseguimos chegar a borda do navio, no lugar onde estavam três dos botes salva-vidas.
   _ A gente vai conseguir!_ Incentivei, me segurando no corrimão de ferro que cercava o convés.
   Nós lutamos contra as forças da natureza e então,  conseguimos chegar ao homem que derramava os botes, e ele nos mandou entrar dentro do vote rapidamente.
   Junto com mais 12 pessoas, o homem soltou o bote na água, r cai nos com um estrondo que fez a água subir e molhar todos.
   _ Fernando! Daniel! Melissa!_ Ouvimos a voz de Tia Marina gritar atrás de nós no bote.
   Ela estava ali, junto com o marido e os filhos, todos juntos em um canto. Nós nos dirigimos aos 4, sentando todos bem perto. O calor dos corpos aqueceu o frio que a água salgada causava.
                            *
   A tempestade abrandava para apenas uma garoa. Mas isso não era mais importante. O navio onde estava-mos afundava cada vez mais, completamente em chamas e destruído. Tantas vidas perdidas, tantas coisas e histórias acabadas...
   Pessoas nadavam agarradas aos pedaços soltos do navio. Muitas delas usavam outros pedacos de madeira para remar em cima de seus botes improvisados. Em uma porta de um dos quartos que flutuava arrancada pela água, estava uma família inteira com 5 pessoas. E foi então que percebi que aquela família era a Tia Lua e seu Marido, com os irmãos da Mel e Clara também. Eles balançaram as maos para tentar fazer com que os salvasse-mos.
   Umas das pessoas que dividiam o bote conosco acharam uma corda debaixo do Banco, jogando-a para Juliana, que pegou a corda e puxou, trazendo a porta flutuante para perto do bote.
   _ Marina! Meninos! Voces estão bem!_ Tia Lua deu o maior sorriso do mundo, pulando pra dentro do bote, e dando um abraço, primeiro em Melissa e depois em todos nós.
   _ MINHA MAE!!! CADE MINHA MÃE!!!!_ Clara gritava, loucamente para o horizonte quase se atirando na água._ MAAAAAAAAEEEEE!!!_ E com esse grito, Clara pulou dentro da água, nadando como um atleta olímpico em direção ao nada. Na verdade, em direção a um container flutuanyr a uns 200 metros do bote.
   Clara subiu em cima do container, completamente molhada. Ela tentou remar para perto do bote, e até conseguiu por uns 50 metros, mas depois deitou em cima cansada.
   Com a mesma corda com que puxaram a porta, puxamos a Clara em cima do container com Tia Fabiana, para perto do bote.
   Clara implorou para que amarrassemos o container ao bote, para que ela pudesse estar sempre vigiando sua mãe. Com dó dela, decidimos fazer seu pedido, e amarrar Tia Fabiana.
   E assim, nós fomos levados pelo vento e pelas águas, para o horizonte."

   _ Nossa Nando... Que triste..._ Mel veio se sentar ao meu lado, me dando um abraço._ Entendi porque essa é a pior coisa para se falar com você é seus irmãos...
   _ Esse é o Meu pior pesadelo, a minha pior coisa pra falar. Não a do Daniel._ Eu a interrompi.
   _ Então... Qual é a do Daniel?
   Respirei fundo, me preparando pra dizer aquilo.
   _ Nosso pai.
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   Oieee milhos pra pipoca!!! Tudo bem com vocês?!!!
   Muitas revelações, e uma história extremamente triste foi contada... Espero ter comovido, pelo menos um pouquinho vocês...
   Deem uma ☆ pra ajudar, e me sigam aqui no wattpad. Se gostou muito, deixa um comentário que vai me deixar feliz! Beijinhos pipocos e pipocas!!!
   Queen Pop Corn.

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