Pov Autora: Oooie, pessoal! ❤😏
Eu só ia voltar mais lá para o meio da semana, quarta ou quinta, mas tô tão feliz porquê duas amigas resolveram vir ler e amaram a fic, que eu vim mais cedo!
De novo, obrigada a quem tem lido e tirado um tempinho para comentar e votar! 💘💥😍 Vocês são super!
Como prometido, temos bastante Bucky hoje ksksksks e essa é uma das interações Bucky/Heaven que eu mais amo! 💘
Então... Podem ir ler! Bjs 💋💋💋
Confesso que às dez e meia, quando terminei de apagar as luzes e trancar as portas, eu estava esgotada. Ainda pensando no dinheiro a mais que eu ia ganhar, me arrastei pela rua para pegar o caminho de casa.
O chão estava molhado ainda, mas não chovia há cerca de uma hora. Havia algumas pessoas pelas ruas, mais especificamente, jovens. Muitos. Alguns carros e motos passavam de tempos em tempos por mim.
Mas apesar do sono, quando parei no semáforo, esperando para atravessar a rua, eu senti minha nuca arrepiar. A típica sensação de que tem alguém olhando para você.
Virei lentamente a cabeça para os lados, mas não havia ninguém por perto para me encarar. Respirei fundo e continuei com a sensação de estar sendo observada.
Comecei a andar mais rápido, atenta as pessoas ao meu redor para ver se alguma delas também andou mais rápido, mas ninguém parecia ter acelerado o passo ou, sequer, ter percebido que eu estava passando.
Ainda sim, fui até a entrada do prédio de Gaspar com aquela sensação incomoda. Entrei na portaria correndo e fiquei esperando, atrás do vídro.
Com um longo suspiro, me permiti relaxar. Eu tinha ficado paranóica, apenas, pelo que Bucky tinha dito mais cedo. Não havia nada me seguindo. Nem ninguém. Foi só minha mente cansada.
Subi as escadas e entrei no apartamento depois de destrancar a porta. Tirei casaco, sapatos, acessórios na porta mesmo e me joguei no sofá, me permitindo relaxar.
Então, só para conferir, levantei e fui até a janela, me escondendo atrás das cortinas. Nada suspeito ou mais estranho do que o normal.
-O que foi, Heaven?
Estremeci de susto e encarei Gaspar, na entrada da cozinha, com uma vasilha de pipoca. Dei um sorriso e larguei as cortinas, andando até ele.
-Nada. Mas e ai, me conta... Você e o Sam...?
Ele abriu um sorriso e ficou avermelhado.
-Ah, nada demais, Heavy! Ele me deu o Whatsapp dele para a gente ir conversando, sabe? Ele me achou... Interessante.
Andamos até o sofá e engoli a pipoca antes de perguntar:
-E quanto tempo até vocês marcarem de se pegar?
Ele revirou os olhos e tacou uma pipoca em mim.
-Não dou duas semanas... Ele não escondeu o interesse e eu também não, mas pelo visto, não é o tipo que sai ficando com todo mundo...
-Diferente de você, que é uma vadia! - Interrompi.
Gaspar fez uma cara de desprezo para mim e eu comecei a rir. Ele cruzou os braços.
-A boca foi feita para beijar, garota! Me deixa...
Eu ainda ria quando Gaspar me olhou de lado.
-E o amigo dele...
-O que tem?
-Foi esse que você falou que era caladão e estranho?
Concordei, enfiando pipoca na minha boca. Assim, eu poderia pensar antes de falar qualquer besteira que Gaspar perguntasse.
-Ele não pareceu muito caladão quando vocês estavam conversando...
Dei do ombros e encarei a televisão desligada. Gaspar continuou me encarando, mas bufou e desistiu. Ou eu achava que tinha desistido.
-Sobre o que vocês falaram?
-Nada. Só assuntos irrelevantes.
-Como...?
Bufei e o encarei. Gaspar riu e me deu um tapa no joelho, mandando eu soltar o verbo. Quem usa esse termo, meu Deus?
-Okay, ele é fã de heróis, mora em Long Island mas já morou aqui no Brooklyn. Também tem um amigo que está internado naquele Hospital da Rua Nove e trabalha com o Sam. E só.
Gaspar assentiu.
-Ah, sim... E para quando marcaram o encontro?
-Não marcamos encontro! - Protestei, cruzando os braços.
-Garanto que marcaram...
-Não, não marcamos! Meu Deus, Gaspar!
-Ele não comentou nada sobre "a próxima que vez que se verem... Ou conversarem..."?
Abri a boca para protestar, mas lembrei que Bucky tinha dito algo assim. Continuei com os braços cruzados e fiz um bico para mostrar que estava aborrecida. Gaspar riu.
-Ah, sabia! Ele é discreto...
Revirei os olhos. Óbvio que James não estava dando em cima de mim. Eu, ao menos, não reparei nada e, enquanto eu não reparar, eu não acredito.
Até porquê, por qual motivo um homem daquele daria em cima de mim, se tinha uma Brigitte, uma Megan e uma Clarice na cafeteria, muito mais bonitas e gostosas que eu?
Gaspar não voltou a insitir no assunto, para a minha felicidade. Conversamos sobre coisas aleatórias, como o que ele fez no dia ou eu, e sobre a promoção dele.
Depois, quando eu estava quase caindo de sono, levantei e fui tomar um banho. Ajustei meu relógio para as cinco da manhã e deitei, apagando quase que instantaneamente.
Acordei com Gaspar me chamando porque eram cinco e dez e reclamando que do quarto dele, ele escutou o despertador e eu não.
Saí correndo para me arrumar e saí mais correndo ainda para estar na cafeteria antes das seis e meia. Não parecia que choveria, o céu estava azul e o Sol dourado. Mesmo assim, fiz questão de levar um guarda-chuva.
Quando dobrei na esquina da rua da cafeteria, dei uma pequena parada.
Na porta, de costas para a minha direção, encostado na moto, estava Bucky. Ele parecia digitar algo no celular com a mão direita, enquanto a esquerda estava apoiada no guidão da moto.
Franzi a testa. Ele nunca aparecia dois dias seguidos e muito menos, às seis e vinte da manhã.
Me obriguei a ir até ele.
-Bom dia, Bucky!
Percebi quando ele estremeceu e virou, me encarando. Soltou o ar. E deu uma pequena risada.
-Nossa, garota... Que susto!
-Desculpe! - Dei um sorriso e fui em direção a porta, procurando as chaves no bolso. - Não está meio cedo para o almoço da semana que vem?
Ele franziu o cenho e enfiou as duas mãos nos bolsos. Saí andando para a Cafeteria, tacando minha chave no bolso da calça e sendo seguida por ele.
-Eu esqueci minha carteira em algum lugar. E como aqui foi o último lugar que lembro de ter aberto ela...
Olhei para ele, que analisava algo na mão. Mas guardou no bolso em seguida. Franzi a testa, começando a colocar as cadeiras no chão e ligando a máquina de café. Também acendi as luzes e liguei o ar-condicionado.
-Eu não me lembro de ninguém achar uma carteira. Mas vê embaixo do banco que vocês sentaram, pode ter caído e ninguém viu.
Bucky assentiu e andou até lá, se agachando e verificando embaixo dos dois bancos. Então, ele levantou e ergueu uma carteira preta.
-Achou?
-Aham. Eu devo ter deixado cair quando botei no bolso e alguém chutou.
Sorri, colocando café na máquina e acenando com a cabeça para o cozinheiro, que passou por mim e foi direto para a cozinha.
Bucky torceu a boca e apontou para a porta.
-Bem, vou indo nessa, então...
-Espera! - Pedi, engolindo o constrangimento. - Não quer ficar só enquanto ninguém chega para me fazer companhia?
Ele ficou parado alguns segundos. Achei que ia recusar, mas ele só sorriu de lado e sentou no balcão na minha frente, enquanto observava atentamente cada movimento meu. Liguei a televisão assim que Megan chegou. Ela olhou confusa para mim e para Bucky, mas não comentou nada. Foi direto aos fundos para vestir o uniforme.
Clarice chegou em seguida, também parecendo bem confusa de ver Bucky por alí. As duas começaram a distribuir pratos e talheres para os primeiros clientes que começaram a chegar.
Bucky puxou assunto umas duas vezes, sobre como eu sabia cada coisa que era para fazer e em que ordem. Dei de ombros, explicando que depois que você pega o jeito, é automático. Ele assentiu.
Cheguei a comentar que ele estava liberado para ir já, mas Bucky disse que preferia esperar mais um pouco, porque ia direto para algum lugar. Acabou pedindo um café e de repente, me dei conta de uma coisa, interrompendo a contagem dos saquinhos de açúcar e sal.
-Bucky?
-Sim?
-Você não passou a noite esperando a Cafeteria abrir não, né?
Ele suspirou e me encarou com uma cara que, claramente, dizia "Você acha que eu sou idiota?". Mas só respondeu:
-Não, cheguei quase naquela hora. Eu estava por perto.
Assenti, com vergonha da minha própria burrice. Ele devia ter ficado no Hospital.
Agachei, em parte, para esconder a vergonha e, em outra parte, para pegar as bandejas de debaixo do balcão.
-Ah, olá, James! Que surpresa você por aqui...
Ouvi a voz de Dory e levantei com as bandejas. Vi ele assentindo e dando outro sorrisinho de lado.
-Eu tinha perdido a carteira. Achei agora.
Dory sorriu e assentiu, passando para trás do balcão. Virou para mim.
-Muito obrigada por ter aberto e fechado o restaurante, Heaven! Você é um anjo!
Dei de ombros.
-Imagina, Dory! Só fiz um "favor"...
Ela assentiu e tirou a caixa com talheres da minha mão.
-Okay, agora eu assumo daqui! Ah, me devolve as chaves? Se não, vou acabar esquecendo...
Enfiei a mão no bolso esquerdo. Nada. Franzi a testa e mudei os bolso. Nada. Vasculhei os da frente. Nada.
Dory franziu as sombrancelhas. Dei um sorrisinho, vasculhando os bolsos de novo. Tateei o sutiã. Olhei ao redor de mim.
-Você perdeu as chaves? - Dory ergueu uma sombrancelha.
-É claro que não! - Resmunguei. - Eu sei onde estão!
Ela cruzou os braços e me encarou, suspirando.
-E cadê?
- O que?
-As chaves, Heaven...
-Ah...
-Você perdeu, não foi?
Abri a boca para responder, mas foi Bucky quem disse:
-Ela não perdeu, Dory. - Ele enfiou a mão no bolso. - Você deu para mim, lembra? Pediu para eu guardar porquê ficou com medo de perder enquanto organizava as coisas...
Bucky esticou a chave para Dory e deu uma piscadinha para mim, sorrindo amplamente.
Eu fiquei tão surpresa de ver um sorriso dele que não tive reação. Ele tinha um sorriso lindo...
Mas logo voltei ao normal, enquanto Dory reclamava sobre eu não ter dito logo, ficar fazendo suspense... Agradeci, sem som, por trás de Dory:
-Obrigada, você me salvou!
Ele voltou a sorrir e piscar, batendo continência.
Andei até os fundos da loja, colocando minha roupa de garçonete e pensando que eu consegui arrancar dois sorrisos seguidos dele. E pela cara que as meninas fizeram e, inclusive, a Dory, ele não fazia isso com frequência.
Quando saí dos fundos, Bucky ainda estava no balcão, mas estava esperando o troco do café da manhã. Aproveitei que Dory estava longe e corri até ele. Ou quase isso.
-Onde você achou a chave?
Ele virou de lado para mim e deu de ombros.
-Caiu quando você botou no bolso.
Revirei os olhos, sorrindo.
-Tinha que ter demorado tanto para devolver?
Ele sorriu e cruzou os braços.
-É que foi engraçado você procurando a chave. Desculpe.
-Palhaço! - Reclamei.
Isso arrancou uma pequena risada dele. Quase mínima. Mas ainda sim, uma risada. Megan apareceu com o troco dele e quase ficou babando por ele, bem do lado.
Bucky agradeceu e me encarou, depois de guardar a carteira no bolso.
-Até semana que vem, Heaven!
Assenti e observei ele se afastando. Bucky andou até a moto, enfiou o capacete, subiu nela, ligou o motor. Mas antes de sair, bateu outra continência para mim e eu retribui com um aceno de cabeça. E só então, deu ré na moto e saiu andando (correndo, no caso) pela rua.
-Okay, você vai me contar agora o que está acontecendo entre vocês! - Dory apareceu atrás de mim.
Estremeci de susto. Megan concordou.
-Você viu ele sorrindo?
-Ele veio duas vezes seguidas na semana? - Clarice questionou, pousando a bandeja do meu lado.
Suspirei.
-Ele esqueceu a carteira, gente! Pelo amor de Deus! Não inventem!
Megan quase me estapeou.
-Não tem ninguém inventando, Heaven! Só que ele parece... Bem à vontade com você!
Bufei, pegando meu bloquinho e minha caneta.
-Ele é amigo do meu vizinho. Deve ser isso!
Elas começaram a debochar, mas como eu não estava com paciência, ignorei e saí andando para atender o Peter, que tinha acabado de entrar.
-Hey, Peter! - Chamei. - Você não devia estar na aula?
Ele suspirou. Parecia cansado e tinha olheiras profundas.
-Eu vou chegar atrasado! Me dá um café com cafeína dupla? É para viagem.
Assenti, escrevendo.
-Okay, já volto!
Virei as costas e fui pedir o café. Nesse meio tempo, um homem alto apareceu e sentou próximo a mesa de Peter. Fui atender ele e reparei, quando o cara virou para mim, que ele tinha uma enorme cicatriz fina, pegava da sombrancelha, até a linha do queixo, meio curvada para o lado.
Tirei os olhos do rosto dele e meti um sorrisinho simpático no meu.
-Olá, bom dia! O senhor já sabe o que quer?
Ele me analisou de cima a baixo e mostrou um sorriso que fez minha espinha arrepiar.
-Um café.
-Só isso?
-Só.
Virei as costas e quase corri para o balcão. Eu sei que não havia nada demais na aparência dele, a não ser, aquela cicatriz fina, e que podia ser de algum acidente. Mas o jeito dele olhar me arrepiou.
Peguei o café de Peter e levei. Mas assim que anunciei o café, ele deu um ronco alto, indicando que estava dormindo sobre a mesa. Respirei fundo e comecei a sacudir ele com vontade, até porque, o cicatriz ainda me observava.
-Peter do céu! Acorda!
Ele foi levantando a cabeça aos poucos e olhando ao redor. Então, deve ter se lembrado de onde estava e ficou tão vermelho que parecia uma pimenta.
-Ah... Eu acho que dormi... Obrigada por... Bem, por me acordar, eu acho... Quanto eu devo?
Ele pagou a conta e levantou, bebendo todo o café de uma vez. Suspirei.
- Peter?
-Sim, Heaven?
-Você Não está esquecendo nada?
Apontei para a a mochila no banco. Ele ficou vermelho e voltou, pegando enquanto murmurava um "Obrigado!". Virei as costas. Não deu nem três segundos, ouvi um barulhão e a cafeteria começou a rir.
Virei para a porta. Peter entrou por dentro do vidro e se encontrava estatelado no chão. Dory saiu correndo para acudir ele, que parecia zonzo. Eu estava tentando segurar a risada.
Depois de garantir que estava bem e que só não dormiu por estar estudando para uma prova, Dory liberou a saída dele.
Acabei conseguindo convencer Brigitte a ir servir o café para o Cicatriz. E tratei de me manter longe dele.
O homem conseguiu enrolar até duas horas da tarde, mais ou menos, quando a cafeteria parou para assistir um grupo de super-heróis salvando uma escola de um incêndio em São Francisco.
Eu vi na reportagem a Feiticeira Escarlate, o Homem-Formiga, o Soldado Invernal e o Falcão. E ainda tinham mais dois ou três dentro do colégio, enquanto os bombeiros tentavam controlar o fogo.
Depois que a situação foi controlada, a multidão de Nova Iorque aplaudiu a atuação dos heróis e uma reportagem sobre outro herói (Homem-Aranha) começou.
Pelo visto, ele havia passado a noite inteira ajudando os bombeiros a retirar pessoas de dentro de um prédio que estava com a estrutura abalada por conta de uma explosão provocada por algum super-Vilão.
-É, esse mundo está cada dia mais louco mesmo... - Brigitte comentou. - Mas imagina que irado ser um super-herói!
Eu ri.
-Olha, não sei se acho tão irado assim... - Foi nesse segundo que percebi que o homem-cicatriz tinha sumido.
Antes que eu infartasse, percebi que ele deixou mais dinheiro do que a conta dele deu. Respirei aliviada e entreguei para Dory.
Quando eu estava saindo do trabalho, percebi Sam entrando pela porta. Trocamos um "oi" animado e eu já estava do lado de fora quando ouvi ele me chamar.
Voltei para dentro da cafeteria e o encarei.
-Me chamou?
-Sim... - Sam coçou a nuca e riu, sem jeito. -Você sabe se o Gaspar está em casa hoje? Eu queria pedir uma xícara de açúcar...
Comecei a rir e segurei o ombro dele.
-Ele vai estar em casa, sim! Mas não sei se tem açúcar...
Sam riu e me liberou.
E é claro que assim que eu ouvi a campainha, uma hora e meia depois, me tranquei no quarto e fui dormir.
Pov Autora: Sim, quem seguiu a Heaven foi o Bucky! Kskskkss Não vamos entrar em pânico achando que o vilão já se manifestou. Ele ainda demora ksksksk
Ai, gente... Tadinha! A Heaven toda nervosa procurando a chave e o Bucky com ela, escondida! 😂🤦🏻♀️ Ninguém merece, né?
Eu amo a interação do Peter e da Heaven! 💘 Eles ainda serão grandes amigos!
E por fim... O Sam e o Gaspar... 😏🤭😂😍 Acham que enganam alguém, né? Kkkk
Até sexta eu posto o próximo, viu?
Bjs 💖💥💋
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