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Espero que curtam o capítulo e deixem a se isso acontecer. Boa leitura! 💕


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Dois meses depois

Quase dois meses e meio depois e eu arriscava dizer que estava tudo bem. Quero dizer, nada era como antes; não só em relação a minha sexualidade.

Eu me sentia mais leve. Bem mais. Minha relação com meus pais não mudou muita coisa, pelo menos não com a minha mãe. Meu pai não falava comigo desde aquele dia.

Minha relação com meus amigos nunca esteve tão forte como nos últimos meses. Nós nunca estivemos tão unidos como agora.

Ah, Taehyung tem um cachorrinho agora. Esqueci o nome dele, mas ele é fofo. É um spitz alemão. Seu pelo é preto com caramelo, uma graça.

Tem a questão das coisas materiais também; como o carro, que eu não precisava mais ir de ônibus para os lugares; e o dinheiro, que meus pais insistiram em colocar na minha conta. Eles realmente colocaram e vão continuar colocando, só que eu não vou usar. Eu não quero usar.

Eu estou bolado com o meu pai e sou orgulhoso.

E tem a minha relação com Park Jimin...

Bom, ela me assusta um pouco.

Nós nos aproximamos tanto desde aquele dia e, quando eu percebi, já não tinha mais controle. Tudo, absolutamente tudo, era motivo para segurar a mão um do outro, ficar abraçado, fazer carinho no rosto e essas coisas melosas. Fora que não dormimos mais separados. Se você for olhar o meu guarda-roupa, tem mais roupas do Jimin do que minhas, e vice-versa no guarda-roupa dele.

Fazíamos, literalmente, tudo juntos.

Sem falar no que eu sentia quando fazíamos tudo isso que listei acima. Mas eu não quero entrar nesse assunto. Me assusta mais do que o fato de sermos quase inseparáveis.

Atualmente estávamos em uma quinta-feira à noite, eu tinha acabado de chegar em casa e, depois do banho, a gente se jogou na sala para assistir alguma coisa na TV, como fazíamos todas as noites depois do trabalho.

— Quer sair comigo? — perguntou, acariciando meus cabelos.

Eu estava descansando a cabeça em uma de suas coxas, estirado no restante do sofá. Enquanto isso, ele estava sentado, me fazendo um carinho gostoso na cabeça.

— Quando?

— Agora. — Desviei os olhos da televisão e olhei para cima, o observando de baixo.

Ele me olhava.

— Sério? — Assentiu.

Ele é maluquinho.

— Ok — aceitei sem nem pensar duas vezes. — Para onde?

— Não sei. Só... vamos. Não precisamos ser sempre focados em objetivos. É bom não planejar as coisas antes. — Sorri.

Ele sorriu também e se inclinou para baixo para me beijar na boca, me deixando nervoso por algum motivo.

Jimin tem me deixado nervoso com bastante frequência nos últimos meses, principalmente quando está perto de mim.

— Então vamos — sussurrou contra os meus lábios.

— Uhum... — Ergui o braço, enfiando meus dedos em seus cabelos e o puxando contra o meu rosto, beijando-o novamente.

Eu juro que nós levantamos depois, para trocar de roupa.

— Podemos ir a pé? — perguntei, minutos depois, quando cheguei na sala e peguei a chave do carro em cima do balcão.

— Eu ia perguntar isso agora. — Larguei a chave de volta na superfície de mármore.

Ele estava tão lindo.

Ele é lindo, na verdade.

Tão lindo que doía.

— Você está bonito — acabou que eu não consegui deixar aquele pensamento apenas como pensamento.

Ele me encara e sorri.

— É fofo quando você me elogia. — Se aproximou de mim. — Você cora logo em seguida. É adorável.

Me beijou em seguida.

E se eu estava envergonhado antes, agora eu quero enfiar minha cabeça na terra.

— Vamos logo antes que você exploda — sugeriu divertido, provavelmente por causa da vermelhidão em meu rosto.

E nós fomos. Fechamos a casa e fomos.

No começo foi silencioso. Andávamos lado a lado na calçada, num espaço considerável entre nós dois, e em silêncio.

Entretanto, apenas no começo.

No meio do caminho eu notei que a distância entre a gente tinha diminuído bastante comparado a de quando saímos de casa. Nossos braços roçavam um no outro de vez em quando.

Chegava a ser clichê.

A rua estava do meu lado esquerdo e ele do meu lado direito, e eu olhei para a movimentação de carros quando arrisquei enroscar meu indicador no seu, aproveitando que nossas mãos também roçavam uma na outra, assim como nossos ombros.

E o que era clichê, ficou ainda mais.

Ainda olhando para o lado oposto ao que ele estava, o escutei soprar uma risada baixa, mas não me afastou. Pelo contrário. Ele enroscou mais seu dedo no meu, apertando-o como se tivesse medo que eu o soltasse.

— Não pensou em lugar nenhum mesmo? — quebrou o silêncio.

— Você quem me chamou para sair, garanhão — lembrei, escutando-o rir alto. — Da última vez, eu sugeri o cinema.

— Por favor, da próxima vez vamos assistir algo que passe bem longe de terror — ele pediu e foi a minha vez de rir alto.

— Qual é.... Foi muito divertido.

— Para você, né? Que ficou rindo de mim. — Mordi o lábio inferior e o olhei pela primeira vez desde que saímos de casa.

— Achei que beijar você durante o filme tivesse te distraído e limpado a minha barra. — Sorriu para mim.

— Talvez. — Arqueei uma das sobrancelhas. — Na verdade, acho que o que me distraiu e limpou a sua barra foi você ter segurado a minha mão.

Desviei os olhos para o chão.

— Você que segurou a minha.

— Mas você não recuou — devolveu. — Não tenho culpa se você não resiste a mim.

Depois daquilo eu apenas sorri fraco e fiquei em silêncio.

Era verdade, afinal. Eu não resistia a Park Jimin.

Nós continuamos andando pelas ruas sem rumo algum; com os indicadores ainda abraçados e conversando aleatoriamente.

Paramos numa loja de conveniência quando passamos sem querer por ela e compramos uma lata de cerveja para cada um, e depois voltamos a caminhar sem rumo.

Jimin quem segurou meu dedo desta vez, já que tivemos que soltar quando entramos na lojinha.

— Tem uma praça aqui perto — comentei. — Quer ir? Tem um laguinho bonitinho.

Ele sorriu pequeno e assentiu, tomando um gole da sua bebida.

Nós fomos para lá. Tinha bastante gente para uma quinta-feira, mesmo sendo noite. Mas não estava cheia o suficiente a ponto de ser ruim.

— Por que "never mind"? — nós sentamos em um banco que ficava de frente para o lago escuro, e isso foi a primeira coisa que eu disse assim que sentamos ali. — Se quiser me contar, é claro.

Ele sorriu fraco, me encarando por um tempo antes de suspirar, passar a mão livre nos fios loiros e desviar os olhos para a água calma.

— Tem a ver com as coisas que aconteceram comigo antes e depois que eu me assumi para os meus pais. — Voltou a atenção para mim e sentou de lado, com um pé no chão e o outro dobrado em cima do banco, ficando de frente para mim. — Não tem como tirar de mim. Não tem como esquecer. A parte em que eu era pressionado por eles para tomar vergonha cara e fazer algo que me daria futuro; não dança. A parte em que eu tinha que escutar calado e concordar com as coisas que eles diziam sobre gays. No caso, eu; o próprio filho. A parte em que eu cansei de fingir e explodi; me assumi. A parte em que eu escutava as palavras frias da minha mãe direcionadas a mim. O tapa do meu pai. O olhar deles. A parte em que eu me via na rua, sem nada. A parte em que eu pensei em tirar minha própria vida. Nada disso eu consigo esquecer. Por mais que eu queira. Então, quando eu fico mal por isso, me olho no espelho, sem roupa e repito para mim: está tudo bem agora. Apenas, deixe para lá. — Sorriu fraco. — E a tatuagem sempre está lá, me lembrando disso. Sempre que a olho pelo espelho, respiro fundo e... never mind.

— É um significado em tanto — concluí, sem saber exatamente o que dizer. — E por que não do lado esquerdo?

Questionei isso porque sua tatuagem ficava do lado direito.

— Porque são coisas que eu quero longe do meu coração. — Definitivamente, eu não sabia o que dizer.

Eu fiquei em silêncio por um tempinho, o encarando, antes de me sentar exatamente como ele estava, de frente para ele.

— Não acho que seja uma boa ideia você me beijar agora — murmurou quando me viu aproximar dele.

— Não vou te beijar — garanti, colando minha bochecha na dele, ao mesmo tempo em que circulava sua cintura. — Eu vou te abraçar.

Ele soprou um riso baixo e enlaçou meu pescoço, me abraçando também.

— Que raiva... Você é muito fofo! — a fala dele foi solta rente ao meu ouvido, me arrepiando.

— Isso é bom... certo?

— Claro que é, gato. — Alisou minha nuca.

Nós ficamos um tempinho abraçados, em silêncio, até eu sentir seu corpo tensionar sob meus braços.

— Podemos sair daqui? — indagou, quebrando o abraço.

— Tudo bem? — resolvi questionar.

O tom e a expressão dele haviam mudado de repente.

— Sim... É só que... — Olhou além de mim. — Eu vi uma pessoa que não queria.

Talvez eu soubesse quem era. Só existe uma pessoa que deixa Jimin daquele jeito.

— Claro — falei antes de me levantar.

Ele fez o mesmo e tomou o resto do álcool que tinha dentro da latinha antes de jogá-la no lixo ali perto. E eu também joguei a minha fora.

— Satanás gosta de mim, puta merda — o ouvi resmungar e eu teria rido se não soubesse que ele realmente estava mal.

— Hey... — Passei um dos braços sobre seus ombros, abraçando-o de lado e sorrindo para ele. — Never mind, Park Jimin!

Eu consegui fazer ele sorrir e me abraçar de volta, enlaçando minha cintura com um dos braços.

— Deixa para lá — repetiu, selando minha bochecha.

— Isso mesmo. — Comecei a andar, ainda o abraçando pelo ombro. — Vamos. Vou te levar a um lugar.

— Onde?

— Surpresa. — Ele sorriu de novo e eu vi quando passamos por um homem e esse quase quebrou o pescoço para nos ver. — Porra... Você namorava um modelo?

O cara era lindo, puta merda.

Jimin gargalhou alto.

— Ele só é bonito. O desempenho dele na cama é questionável. — Foi a minha vez de rir alto.

— Espero não te decepcionar — murmurei, bastante sincero, mas torcendo para ele não ter escutado.

Mas escutou.

— Eu vou ignorar o fato de você ter acabado de dizer, indiretamente, que vai foder comigo. — Nem contive o sorriso. — E, vai por mim, qualquer um é melhor que ele.

— Me sinto um pouco melhor. — Olhei por cima dos nossos ombros, vendo o ex dele ainda nos encarando. — Tem certeza que ele não é modelo ou algo assim?

— Uhum. — Voltei a olhar para frente. — Deve ser por isso que eu caí nos encantos dele.

— Babaca. — Saímos da praça e atravessamos a rua. — Hm... Por aqui. — O soltei para segurar sua mão, entrelaçando nossos dedos pela primeira vez naquela noite, enquanto corria e o induzia a correr também.

— Onde vamos, seu maluco? — perguntou entre risadas.

Continuei correndo, só parando quando chegamos numa parte bem afastada de onde tinha pessoas, na lateral mal iluminada de um estabelecimento pouco movimentado.

— Te fazer esquecer dele — enfim o respondi, encostando na parede atrás de mim antes de puxá-lo pela cintura e beijá-lo na boca.

Ele sorriu sobre meus lábios antes de jogar os braços por cima do meus ombros e me beijar de volta.


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Nós voltamos para casa bem tarde. Iam dar 2:00 da madrugada. Contudo, eu não estava me preocupando muito com o fato de ter que ir para a faculdade naquela manhã.

Foi uma noite divertida e isso é o que importa.

Nós rodamos mais um pouco pelas ruas da cidade, nos esgueirando e se agarrando sempre que tivemos oportunidade. Fomos para uma parte mais alta e conseguimos ver quase a cidade inteira ali de cima. Era muito bonito.

Depois disso, voltamos para casa.

E caímos mortos na cama.

Mesmo com sono e ainda cansado, eu acordei e fui para a universidade quando amanheceu.

— Sua cara está péssima — Taehyung comentou assim que entrou no carro, quando parei em frente a sua casa.

Agora que eu tenho carro, nós vamos nele para a faculdade.

— Bom dia para você também — devolvi.

— Bom dia. — Bocejei. — Que foi? Não dormiu direito, não?

Neguei com a cabeça.

— Não foi isso. — Arranquei da frente da casa dele e segui para a faculdade. — Só fui dormir muito tarde.

— Fodendo? — Revirei os olhos.

— Idiota. — Ele riu e abaixou um pouco da gola da minha camisa.

— É que você está todo arranhado. — Ri.

Nem tinha reparado naquilo quando saí.

Jimin é outro... Nem para me avisar!

— O que vocês aprontaram, hein? — Suspirei.

— Nada de mais. — Mordisquei o lábio. — Só saímos e acabamos voltando tarde.

— Hm... — Não parecia muito convencido.

— É impressão minha ou a moto do Yoongi estava parada na frente da sua casa?

Ele suspirou.

— Não era impressão, não. Era ela mesmo.

O olhei rápido, com uma grande interrogação na cara.

— Vocês voltaram? — resolvi questionar.

— Não. — Suspirou de novo. — Ai, sei lá. A gente é tão complicado que nem eu entendo as vezes. — Fez um curto silêncio. — Ele me ligou, ficamos muito tempo conversando, ele disse que estava com saudade. E eu também estava. Daí ele apareceu lá em casa e transamos. E agora ele está lá, dormindo na minha cama agarrado ao Yeontan. Tannie adora ele.

Yeontan! Esse é o nome do cachorro dele.

— Eu nunca entendi porque vocês terminaram. Vocês namoram desde, sei lá, sempre.

— Exatamente por isso. A gente começou cedo demais. — Choramingou. — É muito complicado, que inferno.

Soprei um riso.

— Ok. Vamos esquecer isso. Chega de falar de macho. — Riu comigo.


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Depois de uma manhã tediosa, eu fui para o trabalho.

Jimin teria que ir para o trampo dele sozinho já que, depois que as minhas curtas férias acabaram, eu não conseguia mais levá-lo e buscá-lo porque eu saía mais tarde do meu trampo.

Naquele momento eu já estava voltando para casa enquanto conversava com Taehyung por ligação.

— Preciso da sua ajuda — comentei depois de um tempo que estávamos naquela ligação.

Manda — ele disse.

— Então... — Me estiquei para ver se vinha carro antes de entrar na principal. — Eu estava pensando em... mudar a cor do meu cabelo. E como você pinta o seu direto, achei que pudesse me ajudar.

Ah, Jungkook, você não sabe como eu amo essa versão rebelde sua. — Revirei os olhos.

— Vai me ajudar ou não?

É claro que sim! — respondeu, extremamente animado. — Eu preciso mudar o meu também. O azul já está quase verde de tão desbotado. Podemos fazer juntos.

— Uhum. — Eu estava começando a ficar empolgado com aquela ideia. — Eu perguntei ao meu chefe se tinha problema, ele disse que não, mas que se os clientes começassem a reclamar, eu teria que mudar de novo.

Ele é legal. Tem chefe que é um porre. — Concordei. — Que cor? Eu vou comprar hoje e você vem aqui amanhã.

— Amanhã? Já?

É. Vou pintar o meu amanhã. — Tranquei. — Está com medo, JK?

— É claro. Eu nunca fiz isso antes! — Riu de mim. — Você vai cuidar do meu cabelinho, não é?

Relaxa, eu faço isso desde os meus dezesseis anos. — Suspirei. — Fala a cor logo!

— Eu não sei! Não escolhi ainda. — Batuquei os dedos no volante, esperando o sinal abrir. — Mas eu quero algo bem... diferente.

Hm... Coisas não convencionais é comigo mesmo. — Não curti o tom dele, não. — Deixa que eu escolho por você. Já sei até qual.

— Medo. — Ele riu. — Qual?

Surpresa. — Riu de novo, mais diabólico desta vez. — Vem amanhã à tarde.

— Eu tenho que levar o Jimin no trabalho. — Fiz bico.

Você não tem nada. Você o leva porque está apaixonadinho por ele. — Engoli em seco.Só diz que não pode. Que estava ocupado com a facul. Depois você vai e busca ele todo gostoso. Ele vai cair de quatro na sua frente.

Mordi a boca.

É claro que eu estava empolgado para aquilo. Eu queria impressioná-lo, queria chamar sua atenção, mas isso não quer dizer que estou "apaixonadinho" por ele. Eu não estava apaixonado por ninguém.

Nem nunca estive.

— Ok — falei por fim.

Nós conversamos mais um pouco até que eu estacionasse em frente de casa.

Eu não tinha garagem, então o carro ficava ali na frente mesmo, correndo um puta risco de ser roubado. Pelo menos, tinha seguro.

Mal fechei a porta quando entrei em casa e já pude sentí-lo pular em mim. Eu ri e abracei sua cintura, enquanto ele apertava os braços no meu pescoço, devolvendo o afeto.

— Você sentiu tanta falta assim de mim? Ou fez merda? — indaguei, levando um tapão nas costas. — Au!

— Até parece que eu só te dou carinho quando faço merda. — Pulou e abraçou minha cintura com as pernas.

— Você faz. Você fez isso quando quebrou a minha caneca favorita. Lembra? — Tirei os meus sapatos, com ele ainda no meu colo, e me livrei da mochila que estava em uma das minhas mãos.

— Não lembro, não fiz — fez-se de desentendido, enterrando o rosto no meu pescoço.

— Mas eu lembro. — Me sentei no sofá com ele em meu colo.

— Tá. Tá. Enfim... — Me olhou e sorriu. — Tudo bem com você?

— Tudo ótimo. — Sorri. — E com você?

— Ótimo também. — Acariciou minha nuca.

— Como foi no trabalho?

— Hm... Foi bom. Mas teria sido melhor se você estivesse lá. — arqueei uma das sobrancelhas. — Eles ficam perguntam de você todos os dias. "Cadê o gatinho?", "Saudade do gatinho!" — afinou a voz e eu ri alto. — Os mais velhos também. Todos sentem.

— Eles são uns amores. — Sorri bobo. — Eu também sinto falta deles.

— Você vai amanhã, não vai? Comigo. — Gelei.

— Então... — Acariciei suas coxas, desviando os olhos. — Eu meio que tenho um... trabalho da faculdade para fazer. E quero iniciar meu TCC. Pelo menos pensar no que vou fazer.

— Ah... — Sorriu pequeno. — Você não sabe mentir.

— Eu não estou mentindo. — Soprou uma risada e levantou do meu colo.

— Está sim. Eu te conheço. Você desvia os olhos quando mente. — Suspirei. — Se não quiser ir, é só falar. Não vou ficar chateado. — Foi até a cozinha. — Vou ficar chateado se mentir para mim.

— Eu não estou mentindo. — Levantei e fui até o balcão. Ele suspirou e assentiu apenas, não retrucando mais. — Você já tomou banho?

— Já.

Ri.

Jimin ficava uma graça irritado.

Dei a volta no balcão e o abracei por trás, enfiando o rosto na curvatura do seu pescoço. Park era sensível nível extremo no pescoço. Qualquer coisinha e ele já estava todo arrepiado.

— Jeon... — choramingou, tentando parecer indiferente, se retorcendo todo.

— Você fica lindo com raivinha. — Ele suspirou e se virou para mim. Estava irritado; uma graça! — Eu iria te fazer uma surpresa, seu chato. Ia sair com o Tae para pin—

Arregalou os olhos e tapou a minha boca com as duas mãos.

— Não fala! Jungkookie... Eu gosto de surpresas. Não fala. — Gargalhei sob suas mãos. — Eu finjo que nem sei, ok?

Descobriu minha boca e eu neguei fraco com a cabeça.

— Você é demais. — Ri dele. — Prometo que no próximo sábado eu vou e até danço.

— Tá! — Aquele sorriso bonito lembrava uma criança. — Vai tomar banho. Vou fazer a comida.

— Vamos pedir alguma coisa? Estou com vontade de comer algo diferente — eu juro que falei isso na inocência. Nem estava pensando em nada. Mas o sobrenome do Jimin é putaria.

— Você pode me comer — sugeriu, completamente sem vergonha

— Você é muito abusado e oferecido, Park Jimin. — Arqueou uma das sobrancelhas.

— Gato... Eu estou me jogando para cima de você há meses e você só percebeu isso agora? — Revirei os olhos. — Qual é... — Virou de costas para mim e levantou a camisa. — Você nunca pensou em comer essa bunda aqui, não?

Desci o olhar e preguei minha atenção nas nádegas bem marcadas na bermuda. Ele me olhava por cima do ombro e, quando percebeu que eu realmente olhava para lá, fez questão de inclinar sobre a pia e empinar mais para mim, o que fez com que sua bunda colasse na minha pélvis.

— Você está pensando agora, não está? — perguntou, astuto. Umedeci a boca e levei as duas mãos até sua cintura. — Não faz isso a menos que você queira transar comigo... — Olhei para ele e prendi meu lábio inferior nos dentes, separando mais minhas pernas para que sua bunda encaixasse certinho no meu pênis para, só então, impulsionar meu quadril para frente, ao mesmo tempo em que puxava sua cintura para mim, fazendo uma pressão entre meu pau e suas nádegas avantajadas. — Jungkook... eu exijo que você me coma.

Ele disse aquilo e gemeu bem baixinho depois. E eu tremi todo.

— Eu vou... tomar banho. — Me distanciei dele, desnorteado com o que acabei de fazer e ver. E imaginar. — E você... vai pedir alguma coisa.

— Ah, não, gatinho... Volta aqui — choramingou.

— Acho que pizza é legal — completei, saindo da cozinha e rumando para o quarto.

Não vou negar, eu penso naquela bunda todos os dias.

Jimin já rebolou em mim inúmeras vezes e eu ficava doidinho para saber como é estar ali dentro. Assim como eu já rebolei nele – que Taehyung não saiba – e já imaginei como seria ele estando dentro de mim.

Eu me arrepio sempre que penso nisso. Ou seja, todos os dias. E fico excitado também, como naquele momento.

Sem condições... Park Jimin, com toda a certeza do mundo, mexia demais comigo. E meu caralho adorava.

Eu tomei banho gelado e consegui acalmar as coisas no meio das minhas pernas. Não estava a fim de me tocar. Eu demoraria demais e a conta do mês passado veio um absurdo. Mas não reclamaria se Park fizesse isso por mim. Fora do banho, é claro. Chega de gastar água!

Eu vesti uma cueca e uma calça moletom, e só.

Não era para provocar ele, ok?

Ok. Era sim. Mas ninguém precisava saber.

— Não, gato, você só pode estar de brincadeira comigo — resmungou do sofá quando me viu.

— O que eu fiz? — indaguei, realmente confuso.

— Você ainda pergunta? — Assenti. — Jungkook... você quase me comeu na cozinha há pouco. Agora fica desfilando sem camisa? Você realmente quer me fazer subir pelas paredes. Eu estou faminto por sexo, você não está entendendo.

— Ah... — Cocei a nuca. — Eu também, mas... não sei se estou preparado. — Mordi a boca. — E você sabe que não precisa ficar sem sexo por minha causa, não é? Temos uma relação... — Engoli em seco, não querendo realmente falar aquilo. Eu queria Park Jimin apenas para mim. — aberta.

— Eu sei disso, mas eu não quero transar com outra pessoa. — Tentei não deixar transparente que estava aliviado em saber daquilo, contudo, acho que ele notou já que deu uma risadinha. — Eu não vou te forçar a nada e você sabe disso, mas não fica me provocando, gatinho. Você sabe que mexe comigo. — Desceu os olhos pelo meu tronco. — Por que tão gostoso, porra?

— Você quer que eu vista uma camisa? — Negou várias vezes. — Não dá para te entender.

— Só de raiva, você paga. — Rolei os olhos.

Eu me sentei ao seu lado e nós ficamos assistindo um filme por quase vinte minutos até os pedidos chegarem. Eu paguei e coloquei a caixa quadrada na mesa de centro, voltando a sentar ao seu lado.

— Seis pedaços são meus — falei, já pegando um.

— Mas a pizza tem seis pedaços, seu animal. — Pegou um para ele.

— Então deixa aí. É tudo meu. — Revirou os olhos. — Para de revirar os olhos — afinei a voz, falando igual a ele.

— Eu não falo assim! — exclamou de boca cheia, empurrando meu ombro.

— Fala sim.

— Não falo, não!

— Fala sim!

— Infantil — resmungou. — Eu odeio você.

— Uhum. Sei.


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Depois de comer, nós ficamos mais algum tempinho ali antes de ir para o quarto; afinal, estava ficando tarde.

Nós escovamos os dentes e deitamos, entretanto, se tinha uma coisa que eu não estava, essa coisa era sono.

— Que foi, uh? — Jimin perguntou. — Não para de se remexer.

As luzes estavam apagadas, mas, diferentemente do quarto do loiro, a luz do poste da rua entrava no meu quarto e impedia que ficasse completamente escuro.

Ele estava de costas para mim e eu não conseguia ficar quieto.

— Não consigo dormir — murmurei, deitando de barriga para cima. Ele suspirou e se virou para mim

— Por quê? — Ele também não parecia com sono.

— Não sei, eu... — Coloquei um dos braços embaixo da cabeça e mirei o teto escuro. — Estou sem sono. Sei lá o porquê. Desculpa ter te acordado.

— Eu não estava dormindo. — Olhei para ele. — Também não estou com sono.

Nós ficamos nos encarando por um tempo. Eu não sabia bem o que se passava na cabeça dele. Na verdade, eu não sabia nem o que se passava na minha cabeça. Eu queria tantas coisas naquele momento, só não sabia exatamente o quê.

Jimin estava do meu lado direito e estava deitado de lado, virado para mim. Já eu, de barriga para cima, com o braço esquerdo embaixo da cabeça.

Fechei os olhos e estiquei meu braço direito, embaixo da coberta, e só parei quando tive certeza de que o que segurei tinha sido seu pênis por cima da bermuda.

— O que você está fazendo? — perguntou baixo, mas não me afastou.

Abri os olhos e o peguei me olhando, e me senti envergonhado. Tímido. Nervoso.

— Eu quero... — Corri meus olhos por todo o seu rosto e parei em seus olhos. — Chupar...

— O quê? — O filho da mãe está querendo me fazer falar, porque ele sabe do que eu estou falando.

— Eu quero chupar você.


🌈ི꙰͝꧖๋໋༉🏳️‍🌈


E aí, anjos! Como vocês estão?

Se amem. Se cuidam. Se hidratem. Se protejam 💜

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