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"PORTANTO, É NATURAL QUE QUANTO MAIS PODEROSO O DRAGÃO, MAIS PODEROSO O SINETE QUE SEU CAVALEIRO MANIFESTA. DEVE-SE TER CUIDADO COM UM CAVALEIRO FORTE QUE VINCULA UM DRAGÃO MENOR, MAS AINDA MAIS CAUTELOSO COM O CADETE NÃO VINCULADO, QUE NÃO VAI PARAR POR NADA PARA APROVEITAR A CHANCE DE CRIAR UM VÍNCULO."
— Major Afendra guia para cavaleiros de dragões. (Edição não autorizada.)
OS NOVATOS, dois do primeiro ano e dois do segundo ano que se juntaram ao esquadrão quando o terceiro time foi dissolvido, estão a uma mesa de distância. Eles se recusaram a se sentar com alguém com uma relíquia da rebelião. Então, foda-se eles. Visha está comendo ao lado de seu esquadrão.
—— Foi a coisa mais legal de todas. — continua Ridoc. —— Em um segundo ele estava lutando contra aquele terceiro ano com as habilidades de espada larga, e então Sawyer...
—— Você poderia deixá-lo contar a história. — Rhiannon repreende, revirando os olhos.
—— Não, obrigado. — responde Sawyer, balançando a cabeça, olhando para o garfo com uma boa dose de medo.
Ridoc sorri, em toda a sua glória contando a história.
—— E então a espada simplesmente se torce na mão de Sawyer, curvando-se em direção ao terceiro ano, embora Sawyer estivesse muito errado. — Ele faz uma careta na direção de Sawyer. —— Desculpe, cara, mas você estava. Se sua espada não tivesse decidido se deformar e ir direto para o braço daquele cara...
—— Você é um metalúrgico? — As sobrancelhas de Quinn se erguem.
Sawyer pode manipular metais. Ele é o primeiro do esquadrão a exibir qualquer forma de poder, muito menos um sinete.
Sawyer assente.
—— Isso é o que Carr diz. Aetos me arrastou direto para o professor quando viu isso acontecer.
—— Estou com tanto ciúme! — Ridoc agarra seu peito. —— Eu quero que meu poder de sinete se manifeste!
—— Você não ficaria tão animado se isso significasse que você não terá certeza de que seu garfo irá espetar o céu da boca porque você ainda não pode controlá-lo. — Sawyer empurra sua bandeja para longe.
—— Bom ponto. — Ridoc olha para sua própria bandeja.
—— Você vai se manifestar quando seu dragão estiver pronto para confiar em você com todo esse poder. — Quinn diz, então termina sua água. —— Só espero que seus dragões confiem em você antes dos seis meses e... — Ela faz um som como uma explosão e o imita com as mãos.
—— Pare de assustar as crianças. — diz Imogen. —— Isso não acontece há... – ela faz uma pausa para pensar –— décadas. — Quando todos olham para ela, ela revira os olhos.
—— Olhe, a relíquia que seus dragões transferiram para você na Ceifa é o canal para deixar toda aquela magia entrar em seu corpo. Se você não manifestar um sinete e deixá-lo sair, depois de alguns meses, coisas ruins acontecerão.
Todos ficam boquiabertos.
—— A magia consome você. — acrescenta Quinn, fazendo a explosão soar novamente.
—— Relaxe, não é como um prazo apertado ou algo assim. É apenas uma média. — Imogen dá
de ombros.
—— Porra, tem sempre algo para te matar por aqui. — resmunga Ridoc.
—— Estou me sentindo um pouco mais sortudo agora.— diz Sawyer, olhando para o garfo.
—— Vamos pegar alguns utensílios de madeira. — Visha diz a Sawyer. —— E você provavelmente deveria evitar o arsenal ou lutar com... qualquer coisa.
Sawyer zomba.
—— Essa é a verdade. Pelo menos estarei seguro durante o voo esta tarde.
Visha sente a familiar sensação de que está sendo observada, ela quase sente os olhos de Xaden queimando sua nunca, depois dela ter o abandonado no tatame na noite da Ceifa, ele não se aproximou mais, e era melhor assim.
—— Gosto mais quando comemos de manhã. — diz Rhiannon, com o rosto azedo. —— É muito
pior depois que tomamos café da manhã e almoçamos.
—— Termine o peru. — Imogen ordena. —— Vou vê-las hoje a noite. — Ela e Quinn limpam suas bandejas, levando-as de volta para a janela para a copa.
Xaden havia decidido que Imogen treinaria Violet e Visha não a deixaria sozinha mas mãos da segundanista de cabelos rosa.
—— Ela é mais legal quando está treinando vocês? — Rhiannon pergunta.
—— Não. Mas ela é eficiente.— Violet responde.
—— Como é o professor Carr?— Visha Pergunta a Sawyer. O professor de sinetes é um dos únicos que ela ainda não conhecia, já que não manifestou um sinete.
—— Fodidamente aterrorizante. — responde Sawyer. —— Mal posso esperar pelo ano inteiro para começar a ministrar aulas para que todos possam desfrutar de seu tipo particular de instrução.
Eles saem pelas áreas comuns e pela rotunda e Novembro caiu forte com rajadas de vento e grama congelada pela manhã, e a primeira neve não está muito longe.
—— Eu sabia que daria certo! — Jack Barlowe diz à frente, arrastando alguém debaixo do braço e batendo na cabeça dela carinhosamente.
—— Não é Caroline Ashton? — Rhiannon pergunta, sua boca aberta enquanto Caroline se dirige para a ala acadêmica com Jack.
—— Sim. — Ridoc responde. —— Ela se uniu a Gleann esta manhã.
—— Ele já não estava ligado? — Rhiannon os observa até que desapareçam na ala.
—— O piloto dele morreu em nossa primeira aula de voo. — Visha se concentra no portão à
frente que leva ao campo de vôo.
—— Então eu acho que os desvinculados ainda têm aquela chance que estão procurando. — resmunga Rhiannon.
—— Sim.— Sawyer acena com a cabeça, suas feições tensas. —— Eles tem.
[...]
—— Ela só caiu cerca de uma dúzia de vezes nessa aula. — Vortigern comenta enquanto pousam no campo de vôo.
—— Não sou eu quem a coloca em espirais com margens íngremes enquanto Kaori está ensinando mergulhos simples. — ela acusa.
—— Estamos treinando vocês para a batalha. Ele está ensinando truques de salão. — Vortigern responde.
—— Você acha que podemos conseguir que Andarna se junte a nós na próxima semana? Mesmo que seja apenas para voar junto?
—— Eu não pediria a Andarna para se juntar a nós, a menos que ela pedisse. Ela não consegue manter a velocidade e isso só atrairia atenção indesejada.
—— Nunca conseguimos vê-la. — ela lamenta descaradamente. —— Estou sempre presa com sua bunda mal-humorada.
—— Eu estou sempre aqui. — Andarna responde, mas não há nenhuma centelha de ouro. Ela provavelmente está no Vale, como sempre, mas pelo menos está protegida lá.
—— Essa bunda mal-humorada acabou de te dar informações sobre a prateada. Ceifadora.
—— Você poderia eventualmente me chamar de Visha, sabe.
—— Eu sei. — ele repete.—Ou eu poderia chamá-lo de Víbora como o dirigente de Asa.
—— Você não ousaria.— Ela estreita os olhos enquanto avança, verificando onde seu peito começa a subir. —— E você sabe o quanto ele me irrita e me incomoda.
—— Incomoda você? — Vortigern ri. —— É assim que você chama quando sua frequência cardíaca...
—— Nem comece.
Um rosnado ressoa no peito de Vortigern acima, ela gira as mãos pairando ao longo de adagas embainhadas enquanto Dain se aproxima.
—— É só o Dain. — Ela sai de entre as patas dianteiras de Vortigern quando Dain para a alguns metros de distância.
A raiva não combina com ele. Ele rosna de novo, e uma baforada de vapor atinge a nuca de Visha.
—— Relaxa. — Ela diz e olha para trás por cima do ombro para ele. Suas sobrancelhas se erguem.
Os olhos azuis de Vortigern estão estreitados em um brilho assassino em Dain, e seus dentes estão arreganhados, pingando saliva enquanto outro rosnado ressoa.
—— Pare com isso. — ela diz.
—— Diga a ele que se ele te machucar, eu vou queimar o chão onde ele estiver.
—— Oh, pelo amor de Deus, Vortigern
Ela revira os olhos e caminha até Dain, cuja mandíbula está travada mas seus olhos estão arregalados de apreensão.
—— Diga a ele, ou eu vou falar com Cath.
—— Vortigern diz que se você me machucar, ele vai queimar você. — Ela avisa enquanto os dragões à esquerda e à direita se lançam para o céu sem seus cavaleiros, voltando para o Vale. Mas não Vortigen. Não, ele ainda está atrás dela como um pai superprotetor.
—— Eu não vou a machucar! — Dain estala. —— Ela é minha família.
—— Palavra por palavra, Ceifadora.
——Desculpe, ele realmente disse, se você me machucar, ele vai queimar o chão onde você está. — Ela se vira e olha por cima do ombro.
—— Melhor?
Vortigern pisca.
Dain mantém os olhos na irmã.
—— Eu preferiria morrer a machucá-la, e você sabe disso.
—— Feliz agora — Ela pergunto a Vortigen.
—— Estou com fome. Acho que vou participar da caça ao rebanho de ovelhas com Tairn. Ele lança com grandes batidas de suas asas.
—— A gente precisa conversar, Visha — ele disse, a voz baixa, porém carregada de raiva.
Ela bufou, cruzando os braços e inclinando a cabeça.
—— Sobre o quê, Dain? Tem algo que você quer me dizer que não poderia esperar?
Ele respirou fundo, quase como se tentasse se acalmar, mas a indignação nos olhos dele só aumentava.
——Escutei coisas, você realmente está... você realmente está fodendo com Xaden Riorson? — ele cuspiu as palavras como se fossem veneno. —— Diga-me que os boatos são mentira.
—— E se não forem? — ela retruca. Pelos deuses. — O que você vai fazer, Dain? Me trancar em uma torre? Como se eu precisasse de alguém para decidir por mim o que é certo ou errado?
Dain deu um passo à frente, o rosto a centímetros do dela, os olhos agora brilhando com algo entre raiva e frustração.
—— Ele é perigoso, Visha! Não quero que você se machuque! — Sua voz se elevou, ecoando pelo corredor vazio. — Esse cara não tem limites, não tem honra. Ele é o tipo de pessoa que poderia te usar e depois te descartar, sem pensar duas vezes, como Ronan era.
Ela se aproximou ainda mais, encarando-o com um olhar cheio de raiva e traição.
—— E quem te deu o direito de decidir quem merece ou não minha confiança? — A voz dela era quase um sussurro.— Só porque você é meu irmão mais velho não significa que você pode me tratar como se eu fosse uma criança, Dain.
Ele ficou em silêncio por um momento, mas o fogo nos olhos dele ainda queimava.
—— É isso? Você está disposta a jogar tudo fora por ele? — A voz dele agora estava carregada de uma tristeza resignada. — Eu te amo, Visha, mas não posso te ver se envolvendo com alguém como ele e ficar calado, não quero ver você jogando a vida fora por causa dele, como a nossa mãe fez.
Ela sentiu o peito apertar com aquela declaração.
—— Eu sei que você se preocupa comigo, mas o que eu faço ou deixo de fazer é minha decisão — respondeu, a voz tremendo ligeiramente. —— E você vai ter que aceitar isso.
Dain respirou fundo, como se estivesse tentando enterrar a frustração e a decepção.
—— Só espero que você saiba o que está fazendo. Mamãe errou e acabou morta. — murmurou ele, se afastando, deixando Visha sozinha.
[...]
A luz do sol a domina por um segundo enquanto ela entra no pátio. As aulas da tarde terminaram e Visha vê Xaden e Garrick encostados na parede do prédio acadêmico como deuses inspecionando seus domínios.
Xaden arqueia uma sobrancelha escura quando ela passa. E Visha mostra o dedo do meio para ele. A Aetos também não iria aceitar as merdas dele naquele momento.
—— Tudo está certo? — Violet pergunta enquanto eu a alcança junto de Rhiannon e os garoto. —— Dain é um idiota—
—— Faça parar! — alguém grita, descendo correndo os degraus da rotunda e segurando sua cabeça. É um calouro da Terceira Asa que se senta duas fileiras abaixo delas no Preparo de batalha e sempre deixa cair sua pena. —— Pelo amor de Deus, faça isso parar!— ele grita, tropeçando no pátio.
As mãos de Visha pairam sobre as lâminas.Uma sombra se move à suas esquerda e um olhar a diz que Xaden se moveu, colocando-se casualmente à frente dela e de Violet.
A multidão se encolhe, formando um círculo ao redor do calouro enquanto ele grita, segurando a cabeça.
—— Jeremiah! — alguém grita, vindo para a frente.
—— Você!— Jeremiah gira, apontando o dedo para o terceiro ano. —— Você acha que eu perdi!— Sua cabeça se inclina e seus olhos brilham. —— Como ele sabe? Ele não deveria saber! — Seu tom muda, como se as palavras não fossem dele.
Arrepios correm pela espinha da Aetos, arrastando seu estômago para o chão.
—— E você! — Ele gira novamente, apontando para um segundo ano na Primeira Ala. —— O que diabos há de errado com ele? Por que ele está gritando? Ele se vira novamente, focado em Dain. —— Visha e Violet vão me odiar para sempre? Por que elas não conseguem ver que eu só quero mantê-las viva? Como ele está...?
—— Ele está lendo meus pensamentos!— A impressão é estranha, embaraçosa e aterrorizante.
—— Oh deuses. — Visha sussurra, seu coração trovejando tão alto que ela pode ouvir o sangue batendo em seus ouvidos.
O poder do sinete de Jeremiah está se manifestando. Ele pode ler mentes - um intrínseco. Seu poder é uma sentença de morte.
Ridoc tropeça para trás à sua esquerda - empurrado para o lado - e ela não precisa olhar para saber de quem é o braço musculoso que agora roça em ombro. O cheiro de menta de alguma forma estabiliza seu batimento cardíaco.
Jeremiah desembainha sua espada curta.
—— Faça parar! Nenhum de vocês pode ver? Os pensamentos não param! — Seu pânico é palpável
—— Faça alguma coisa. — Violet implora a Xaden, olhando para ele. Seu foco letal e inabalável está em Jeremiah, mas seu corpo fica tenso com o apelo, pronto para atacar.
—— Comecem a recitar mentalmente qualquer merda dos livros que vocês aprenderam.
—— Desculpe? — Visha sussurra para ele.
—— Se valorizam seus segredos, como eu sei que valorizam, limpem seus pensamentos. Agora. — Xaden ordena.
Oh. Merda. Nada vem à sua mente e elas estavam claramente em perigo iminente.
Visha começa rapidamente a pensar nas histórias de que Violet contava para ela, era quase como se a próprio Violet estivesse sussurrando em sua mente, a contando sobre os estranhos Venins.
—— E você! — Jeremiah se vira, seu olhar fixo em Garrick. —— Dane-se tudo para o inferno. Ele saberá sobre... As sombras ao redor dos pés de Jeremiah sobem por suas pernas em um piscar de olhos, contornando seu peito até cobrirem sua boca com faixas pretas.
Um professor abre caminho no meio da multidão, seu cabelo branco balançando a cada passo de seu grande corpo.
—— Ele é um intínseco!— alguém grita, e isso parece ser tudo o que é necessário.
O professor segura a cabeça de Jeremiah com as duas mãos, e um estalo ecoa nas paredes do pátio silencioso. As sombras de Xaden se dissipam e Jeremiah cai no chão, com a cabeça em um ângulo não natural e macabro. Seu pescoço está quebrado. O professor se abaixa e levanta o corpo de Jeremiah com uma força surpreendente, levando-o para a rotunda.
Xaden inspira profundamente ao lado dela, então se afasta com Garrick, indo em direção à ala acadêmica.
—— Talvez eu não queira um poder de sinete, afinal. — Ridoc murmura.
—— Essa morte é misericordiosa comparada com o que vai acontecer se você não manifestar uma. — Dain diz.
—— E aquele. — Sawyer diz do lado de Rhiannon. —— era o professor Carr.
[...]
Visha estava em um campo aberto, o céu tingido com tons de roxo e cinza. Foi então que uma figura começou a se formar na neblina. Alto, com cabelos escuros e um olhar estranho.
Ele a observava com um misto de tristeza e urgência, a sombra de um sorriso triste iluminando seu rosto enquanto se aproximava. Era como olhar para uma versão masculina de si mesma; havia algo nela que refletia nos traços severos dele. Ele parou a poucos passos de distância, e Visha percebeu que seus lábios se moviam, mas nenhum som saía. Ela tentou se aproximar, tentando decifrar as palavras, mas a névoa parecia crescer ao redor deles, abafando os sons. Ronan.
—— Visha... — Ele finalmente murmurou, a voz um sussurro grave que parecia fluir direto para sua mente, carregada de preocupação. —— Você precisa ter cuidado.
Ela franziu a testa.
—— Do que você está falando?
Ronan deu um passo à frente, e Visha sente o calor da mão dele tocar seu ombro. Ele a olha com uma expressão suave, quase carinhosa.
—— Você precisa ser mais forte do que eu fui.
—— Acorde antes de morrer. — o campo se tornou turvo, Ronan virou cinzas diante de seus olhos.
—— Agora!
Os olhos de Visha se abrem e ela suspira quando o sonho se desintegra.
—— Se move!— Grita Vortigern.
—— Porra! Ela está acordada! — O luar reflete em uma espada cortando o ar acima de sua cabeça.
Oh. Merda. Ela rola para o lado oposto da cama, mas não rápido o suficiente, e a
lâmina bate na lateral de suas costas com uma força que nem mesmo os grossos cobertores de inverno podem difundir. A adrenalina camufla a dor quando a espada corta sua pele.
Seus joelhos batem no chão de madeira e ela enfia as mãos embaixo do travesseiro, puxando duas adagas para trás enquanto se desvencilha das cobertas e fica de pé. Como diabos eles conseguiram destrancar a porta?
Soprando o cabelo solto do rosto, ela encontra os olhos arregalados e chocados de um primeiro ano, e ele não é o único. Há sete cadetes no seu quarto. Quatro são homens não vinculados. Três são mulheres desvinculadas.
Os demais estão todos armados. Todos determinados a matar-lá. Todos parados entre sua porta destrancada e ela. Suas mãos se curvam ao redor dos punhos das adagas e sua frequência cardíaca dispara.
—— Acho que não vai me adiantar muito pedir para você sair educadamente?
—— Afaste-se da parede! Não deixe que eles prendam você!
Bom ponto. Mas não há exatamente muitos lugares para ir nesta pequena sala.
Uma mulher avança para ela, subindo nasua cama, e Visha se esquiva, deslizando ao longo da vidraça gelada da janela. A janela!
—— É muito alto. Você vai cair na ravina e não consigo chegar lá rápido o suficiente!
Nenhuma janela. Entendido. Outra mulher arremessa a faca, rasgando o tecido da manga da sua camisola ao se alojar no armário, mas ela perdeu alguma carne. Visha gira, deixando a manga para trás quando ela se desfaz, e agita sua adaga enquanto da a volta na cama.
—— Chega de jogar coisas. Segure essa arma!
Para alguém que não pode ajudar, Vortigern não tem problema em dar opiniões.
—— Violet está com problemas também, o dirigente de asa está a caminho.
Visha sente o mundo girar a baixo de seus pés. Ela mova a lâmina para sua mão direita e se defende de um ataque da esquerda,
cortando seu antebraço, e então outro para a direita, apunhalando a coxa de um homem. Ela chuta com o calcanhar e acerta outro no estômago enquanto ele ataca, mandando-o cambaleando de volta para a cama, sua espada caindo atrás dele.
Mas agora ela estava encurralada entre a mesa e o armário. Há muitos deles. E todos eles correm ao mesmo maldito tempo.
A adaga é arrancada de sua mão com uma facilidade espantosa, e seu coração dá um salto quando o primeiranista agarra sua garganta, a puxando para ele. Não não não.
Visha crava as mãos em seu braço, suas unhas perfurando sua pele enquanto ela arranha, tirando sangue.
–— Acabe com ela! — um dos homens grita. —— Ele só vai nos respeitar se acabarmos com ela! — Eles estão atrás de Vortigern.
O rugido de raiva de Vortigern enche sua cabeça. A borda de sua visão escurece, seus pulmões lutam por oxigênio que não está lá.
Os olhos gananciosos de um primeiro ano sangrando olham de volta para os delas
—— Faça isso! — ele exige.
—— Seu dragão é meu. — O outro primeiranista sussurra em seu ouvido, e sua mão cai, substituída por uma lâmina.
O ar corre para os seus pulmões enquanto o metal frio acaricia sua garganta, o oxigênio inundando seus sangue e limpando sua cabeça o suficiente para perceber que é isso. Ela iria morrer.
A ponta da faca toca sua pele. E de repente, Visha sente a onda de poder inundar através dela, ela sente cada sinete de cada primeiro, segundo e terceiro ano no andar dos quartos. Ela sente as sombras de Xaden, devastadoras e de certa forma reconfortantes, e então, o poder dele é o poder dela. O primeiro ano tem sua garganta cortada por uma adaga feita de sombras, sangue quente mancha seu rosto. Os outros a encaram boquiabertos.
Violet. O nome brilha em sua mente, usando a habilidade de Xaden, o quarto de repente é tomado por sombras, cegando seus agressores. Visha corre, e sai pela porta a tempo de ver Andarna entrar no quatro de Violet, depois de a olhar e ter certeza de que ela estava bem. Xaden vem logo atrás. Os olhos ônix dele se prendem aos dela quando percebe as gavinhas de sombras incontroláveis ao redor de Visha e o sangue que a manchava por completo. De repente, as sombras dão lugar ao fogo por breves segundo e então o sinete se apaga e a espada que Xaden carregava se torna metal líquido sobre suas mãos, quando Visha sente outro e depois outro Sinete tomar conta dela. Xaden arregala os olhos.
—— Você é uma Wielder, Visha.
Visha Aetos tinha a habilidade de clonar os sinetes de outros que estavam por perto.
ੈ✩‧₊˚ Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.
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