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ʿ003ꜝꜞ 𝑩𝒍𝒐𝒐𝒅 𝒔𝒘𝒆𝒂𝒕 𝒂𝒏𝒅 𝒕𝒆𝒂𝒓𝒔


"O RINGUE DE LUTA É ONDE OS PILOTOS SÃO FEITOS OU QUEBRADOS. AFINAL, NENHUM DRAGÃO ESCOLHERIA UM CAVALEIRO QUE NÃO PODE SE DEFENDER, E NENHUM CADETE RESPEITÁVEL PERMITIRIA QUE TAL AMEAÇA A ASA CONTINUASSE TREINANDO."

Major Afrendra. Guia para cavaleiros de dragões. (Edição não autorizada)

VISHA ENCARA o escriba de túnica creme enquanto ele está no alto do palanque.

—— Elena Sosa, Brayden Blackburn. — O capitão Fitzgibbons lê a chamada, ladeado por dois outros escribas enquanto todos estão em formação silenciosa no pátio,

Esta manhã, todos estão de preto, e há uma única estrela prateada de quatro pontas bordada em cada uniforme, a marca de um primeiro ano, Visha tem um emblema da Quarta Asa em seu ombro.

Todos receberam os uniformes padrão assim que os discursos aterrorizantes acabaram, túnicas justas de verão, calças e acessórios, mas não couros de vôo. Não faz sentido distribuir uniformes de combate mais grossos e protetores quando metade dos cadetes não estará por perto na ceifa em outubro.

—— Jace Sutherland.— O capitão Fitzgibbons continua a ler, e os escribas ao lado dele mudam de posição. —— Dougal Luperco.

Este é o único memorial que os nomes receberão, a única vez que eles serão mencionados na cidadela.

—— Simone Casteda. — O capitão Fitzgibbons fecha o pergaminho. —— Que Malek protege suas almas. — O deus da morte.

Não há conclusão formal para a formação, nenhum último momento de silêncio. Os nomes no pergaminho deixam o palanque com os escribas, e o silêncio é quebrado quando todos os líderes de esquadrão se viram e começam a se dirigir a seus esquadrões.

—— Espero que todos tenham tomado café da manhã, porque não terão outra chance antes do almoço. — diz Dain, seus olhos encontrando os da irmã antes de desviar o olhar, fingindo indiferença.

O sol brinca em seu cabelo castanho claro, e quando ele vira a cabeça, Visha nota uma cicatriz saindo de sua barba ao longo de seu queixo que de alguma forma ela não havia percebido ontem.

—— Segundo e terceiro anos, presumo que vocês saibam para onde ir. — Dain continua enquanto os escribas contornam a borda do pátio

Há um murmúrio de concordância dos cadetes mais velhos.

—— Primeiro ano, pelo menos um de vocês deveria ter memorizado seu cronograma acadêmico quando foi entregue ontem. — A voz de Dain ressoa.

Era difícil para Visha, e até mesmo para Violet conciliar esse líder sério e de rosto severo com o cara engraçado e sorridente que sempre conheceram.

—— Fiquem juntos. Espero que todos estejam vivos quando nos encontrarmos esta tarde no ginásio de treinamento. — Visha sente Violet tensa ao seu lado.

—— E se não formos? — um espertinho do primeiro ano atrás delas pergunta.

Rhiannon revira os olhos enquanto se vira para frente.

—— Então não terei que me preocupar em saber seu nome, já que será lido amanhã de manhã. — Dain responde com um encolher de ombros.

Uma aluna do segundo ano solta uma gargalhada, o movimento balançando dois pequenos brincos de argola em seu lóbulo esquerdo, mas a de cabelo rosa permanece em silêncio.

—— Sawyer?— Dain olha para o primeiro ao lado de Visha.

—— Vou levá-los até lá. — O cadete alto e magro, cuja pele clara é coberta por um punhado de sardas, responde com um aceno de cabeça apertado. Ele é um dos repetentes - um cadete que não se uniu durante a ceifa e agora tem que começar o ano inteiro de novo.

—— Vão andando. — Dain ordena, e o esquadrão se separa ao mesmo tempo que os outros, transformando o pátio de uma formação ordenada em uma multidão de cadetes conversando. O segundo e terceiro anos caminham em outra direção, incluindo Dain.

Visha tenta segurar o pulso de Dain, mas seu irmão desvia rapidamente. Seguindo para longe. Violet percebe e arqueia a sobrancelha direita em dúvida.

—— O que está acontecendo entre vocês? — ela pergunta em um sussurro, enquanto as duas, ao lado de Rhiannon e Tara se juntam ao esquadrão, para seguirem até as aulas do dia.

—— Estou me fazendo essa mesma pergunta. — Visha responde entre dentes.

—— Temos cerca de vinte minutos para chegar à aula. — Sawyer grita para os nove do primeiro ano. —— Quarto andar, segundo quarto à esquerda na ala acadêmica. Pegue suas coisas e não se atrase. Ele não se preocupa em esperar para confirmar que o ouvimos antes de seguir em direção ao dormitório.

—— Isso deve ser difícil. — Rhiannon diz. —— Ser prejudicado e ter que fazer tudo de novo.

—— Melhor do que estar morto. — diz o espertinho ao passar por elas à direita, seu cabelo castanho-escuro caindo contra a pele morena de sua testa a cada passo que o cadete mais baixo dá. O nome dele é Ridoc.

—— Isso é verdade. — Visha concorda enquanto todos se dirigem para o corredor que se forma na porta.

—— Ouvi um aluno do terceiro ano dizer que quando um aluno do primeiro ano sobrevive à ceifa desvinculado, o quadrante permite que ele repita o ano e tente novamente, se quiser. — acrescenta Rhiannon, e Visha não pode deixar de se perguntar quanta determinação seria necessária para sobreviver ao seu primeiro ano e depois estar disposto a repeti-lo apenas pela chance de um dia se tornar um piloto. Você poderia facilmente morrer na segunda vez.

Um pássaro assobia à esquerda e Visha olha para a multidão, o coração disparado porque imediatamente ela reconhece o tom. Dain.

A chamada soa novamente, e ela a reduz para algum lugar perto da porta da rotunda. Ele está parado no topo da ampla escadaria, e no segundo em que seus olhos a encontram, ele se move em direção à porta com um aceno sutil.

—— Eu estarei.. — Visha começa a dizer para Violet, mas ela já seguiu sua linha de visão.

—— Vou pegar suas coisas e encontrar você lá. Está embaixo do seu beliche, certo? — ela pergunta.

—— Você não se importa?

—— Seu beliche é ao lado do meu, Vi. Não é um aborrecimento. — Ela me dá um sorriso conspiratório e da um empurrãozinho nos ombros da amiga.

—— Obrigado! — Visha sorri rapidamente, então atravessa a multidão até se libertar na borda. Para sua sorte, não há muitos cadetes indo para a praça pública, o que significa que não há nenhum olho nela assim que entra em uma das quatro portas gigantes da rotunda.

Ela passa pelo primeiro dragão, esculpido em mármore vermelho-escuro, e uma mão a agarra pelo cotovelo, a puxando para trás do pilar onde há um espaço entre a garra e a parede.

—— Sou só eu. — A voz de Dain é baixa e tranquila quando ele se vira.

—— Eu imaginei, já que era você quem estava me chamando. — Visha sorri, balançando a cabeça.

Violet, Visha e ele usam esse sinal desde que eram crianças, morando perto da fronteira de Krovlan, enquanto seus pais estavam estacionados lá com a Asa Sul.

—— Estou orgulhoso! — ele diz, os lábios repuxados em um sorriso genuíno.

Visha sente que o peso do mundo havia saído de seus ombros. Ela não queria ter que lidar com a rejeição de Dain, não a dele.

—— Você comeu, certo? Eu sei que eles conduzem você para fora dos dormitórios rapidamente quando os sinos marcam as seis.

—— Eu jantei com o resto dos calouros.

Ele olha para a trança apertada que ela havia feito mais cedo.

—— Você deveria cortá-lo.

—— Não começa, sabe que é a única lembrança que tenho dela. 

—— Há uma razão para as mulheres ficarem com os cabelos curtos aqui, Vi. No segundo em que alguém agarrar seu cabelo no ringue de luta...

—— Meu cabelo é a menor das minhas preocupações, Dain.

Seus olhos se arregalam.

—— Eu só estou tentando mantê-la segura, como eu sempre fiz. Mamãe está morta Visha, e eu não quero que acabe como ela...

Visha balança a cabeça em sinal de negação.

—— Não há muito que você possa fazer. Tenho que ir para a aula agora.

Já há algumas vozes ecoando na rotunda enquanto os cadetes passam. A mandíbula de Dain se move por um segundo e ele a segura pelo pulso.

—— Ninguém vai me assassinar durante  o preparo de batalha. — Visha revira os olhos.

—— Eu não duvidaria de Xaden Ele é implacável pra caralho, Visha. Por que você acha que a dragão o escolheu?

Visha sente o estômago se revirar a citação de Xaden.

—— Estarei mais preocupada com ele tentando matar Violet do que a mim.

—— Ele sabe Visha! — Dain morde a parte interna da bochecha em nervosismo. O estômago da Aetos da um nó e suas mãos tremem levemente. —— Estou preocupado com Violet e com você, quem sabe o que o Riorson é capaz de fazer com a filha da General Sorrengail e com a filha do Coronel Lafferty? – seu irmão mais velho sussurra a última parte.

—— Não diga esse nome porra! — Dain sente o tom magoado na voz da irmã mais nova. —— A dragão de Xaden é aquela azul marinho que pousou atrás do palanque ontem?

Dain acena com a cabeça.

—— Sgaeyl é uma rabo de adaga azul, e ela é... cruel.— Ele engole em seco. —— Não me interpretem mal. Cath dá um trabalho desagradável quando fica irritado - todos os rabos de espada vermelho dão, mas mesmo a maioria dos dragões fica longe de Sgaeyl.

Visha olha para Dain, para a cicatriz que define sua mandíbula e o olhar duro de seus olhos que são familiares.

Coronel Ronan Lafferty, o nome estala em sua cabeça. O co-líder da rebelião de Tyrrendor. O mesmo que traiu Fen Riorson e os separatistas ao entregar seus passos e planos, e tudo em nome do caso amoroso que tinha com Aesper Aetos, a sua mãe. Ele havia sido um dos principais nomes da rebelião e o principal motivo pelo pai de Xaden estar morto.

Os sinos tocam.

—— Tenho que ir para a aula.

—— Sim, e eu vou me atrasar para o campo de vôo.  — Dain se move em direção à borda do pilar. —— Olha, o Riorson ainda é um dirigente de Asa. Ele estará atrás de vocês, mas encontrará uma maneira de fazer isso dentro das regras do Codex, pelo menos quando as pessoas estiverem olhando.

—— Eu vejo você depois. — Visha sorri de volta e se vira, contornando a base do pilar maciço para a rotunda semilotada. Há algumas dezenas de cadetes ali, caminhando de um prédio para outro, ela leva um segundo para se orientar.

Os cabelos da nuca da Aetos se arrepiam quando ela atravessa o centro da rotunda, então seus passos param. Os cadetes se movem ao seu redor, mas seus olhos são atraídos para cima, em direção ao topo dos degraus que levam ao salão de reunião.

Ah Merda. Xaden Riorson está a observando com os olhos apertados, as mangas de seu uniforme arregaçadas, seus braços enormes que permanecem cruzados sobre o peito, o aviso em seu braço coberto de relíquias em plena exibição enquanto um terceiro ano ao lado dele diz algo que ele descaradamente ignora.

O coração de Visha pula e se aloja em sua garganta. Há talvez uns seis metros entre eles. Seus dedos se contorcem, prontos para agarrar uma das lâminas embainhadas em suas costelas. É aqui que ele vai fazer isso? No meio da rotunda? O piso de mármore é cinza, então não deve ser tão difícil para a equipe de limpeza tirar o sangue depois.

Sua cabeça se inclina e ele a estuda com aqueles olhos incrivelmente escuros, como se estivesse decidindo onde ela era mais vulnerável.

Ela deveria correr, certo? Sua atenção muda, olhando para a direita, e ele levanta uma única sobrancelha para ela. O seu estômago revira quando Dain sai de trás do pilar.

—— O que você... — Dain começa quando, sua testa franzida em confusão.

—— Topo dos degraus. Quarta porta.

O olhar de Dain se ergue enquanto a multidão se dispersa, e ele resmunga uma maldição, não tão sutilmente se aproximando. Menos pessoas significam menos testemunhas, mas ela não era tola o suficiente para pensar que Xaden não iria a matar na frente de todo o quadrante se quiser.

—— Reunião de família, imagino. — Xaden diz.

Os poucos cadetes que ainda estão na rotunda se voltam para eles.

—— Ele não pode te machucar sem motivo, certo? — Visha sussurra. —— Sem motivo e convocando um quórum de líderes de Asa porque você é um líder de esquadrão. Artigo Quatro, Seção Três.

—— Correto. — responde Dain, sem se preocupar em baixar a voz. —— Mas você não é.

—— Eu esperava que você fizesse um trabalho melhor em a esconder Aetos. Xaden se move, descendo os degraus. —— Sua irmãzinha finalmente veio a Basgiath.

—— Corre, Visha. — Dain ordena. ——Agora!


ੈ✩‧₊˚ Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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