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Capítulo 3 - Legista

Não sei vcs mas acho esse cara muito gostoso

Pov Moira

A reserva, como Charles chamava, era uma antiga construção medieval que parecia prestes a cair a qualquer momento, tanto por sua altura e complexidade quanto por sua localização, no topo de uma colina verde, seu interior era quase inteiramente fei...

Charles bateu suas botas na entrada e se encaminhou para a mesa no centro onde encheu uma caneca grande com uma bebida caseira, hidromel talvez.

- Aceita? - ele me ofereceu a caneca.

- Não obrigada.

- Tem certeza? Vai te esquentar.

Eu não tinha dúvidas de que aquele homem poderia me esquentar de muitas maneiras e bebida não era uma delas mas antes que esses pensamentos me distraíssem outra vez eu apontei para o alçapão

- Para onde leva?

- Para baixo - ele riu, antes de vislumbrar meu olhar impassível - a reserva é lá embaixo.

- Não vamos perder tempo.

Charles deu de ombro e usou a mão que não segurava a caneca para agarrar a argola de ferro e puxar a porta em um movimento rápido, fazendo a madeira bater no chão levantando uma pequena nuvem de poeira.

- Primeiro as damas.

Eu passei por ele esfregando a terra que impregnou em meu blazer, o interior da montanha estava quente e úmido e pude respirar melhor sem que o ar frio queimasse minhas narinas.

Charles desceu em um salto, apoiou a caneca em um degrau e tirou sua jaqueta, revelando uma regata solta, por baixo, era possível ver seus ombros e nuca, como boa parte de suas costas.

- Por aqui - seguiu pelo corredor, era amplo e todo coberto de pedras, grandes portas de metal se elevavam quase até o teto, e sons de rosnados, assim como um calor característicos escapava pelas laterais.

- Prendem dragões aqui?

- Não prendemos, só os impedimos de sair.

- Muito engraçado.

- Nós cuidamos, muitos chegam aqui doentes e machucados, então tratamos deles antes de devolver para seu habitat.

- Parece perigoso.

- Você acha? - ele olhou por cima do ombro e sorriu, notei as diversas cicatrizes em seu corpo, queimaduras e cortes.

Minhas bochechas esquentaram e um calor mais intenso passou pelo meu estomago, me obrigando a tirar o blazer.

- Eles te fazem usar uniforme?

- Não, porque acha que estou de uniforme?

- Se veste assim por opção?

- É o mais apropriado pro meu cargo.

- Tudo bem mas essa é uma região inospta, Srta. Scringeour. Seria mais prudente usar algo que lhe permita correr, se necessário.

- Eu sou uma auror em exercício da função, não acho que alguém se meteria em meu caminho.

- Se você diz, mas saiba que há muito mais em Spring's Ville do que homens e bruxos - antes que eu pudesse responder, Charles segurou uma argola em uma porta grande e usou todo seu peso para abri-la - é aqui.

O interior cheirava a carne queimada e fuligem, tudo naquela reserva parecia ter algo com fogo.

Uma longa bancada se estendia pela sala e no topo haviam janelas estreitas e longas, estavamos na ponta da colina e era possível ver o céu que escurecia.

O ar entrava frio e implacável, contrastando com o calor da fornada á frente.

- Humm, acho que nunca vi uma mulher tão bonita nessa sala.

Encarei o homem que se dirigia a mim, ele se aproximou e tomou minha mão em um beijo áspero, era bonito e atlético e a sua atitude exagerada não o tornava menos atraente.

- Esse é Bentley Mordaque, nosso legista.

- E cozinheiro.

- Sou Moira Scringeour, auror.

O rapaz levantou uma sobrancelha mas logo voltou a sorrir.

- Uma auror e um legista, parece um conto de fadas.

Eu sorri e minhas bochechas coraram.

- Trouxeram o segundo? - Charles virou o restante de sua caneca enquanto esperava a resposta.

- Está bem ali - Mordaque apontou para uma segunda bancada tão grande quanto a primeira onde era possível ver um dragão mal coberto por um pano sujo de lama e sangue - o que houve com ele?

- Eu estou tentando descobrir. Onde está o primeiro? - respondi de imediato.

- Aqui. Bem, partes de dele.

Na bancada havia um par de asas cortadas e alguns pedaços grande de carne e pele assim como uma genitália, incluindo os enormes testículos onde meus olhos se demoraram.

- Não achou que fossem modestos, não é? - Mordaque apoiou as mãos sobre a bancada levantando mais o corpo - tendo em vista o tamanho do dragão.

- Só estou pensando - eu me virei bruscamente fazendo Charles que se postara atrás de mim, dar um passo atrás para me encarar - o que eles tem em comum além de serem dragões? Sexo? Idade? Raça?

- Nada.

- Interessante.

- Mórbido, você quer dizer - Mordaque puxava um carrinho com uma asa em direção á fornada.

- Espere - eu corri para impedir e acabei prendendo o salto, pela segunda vez, em um vão no assoalho e precisei me segurar em Charles que me apoiou firmemente com as mãos em minha cintura, quase o suficiente para me machucar, seu hálito perto o suficiente para me enebriar - Conhaque.

- O que disse.

- Conhaque - eu me ajeitei, ficando em pé - estava bebendo em horário de trabalho.

- Eu disse que era pra esquentar.

- E, Mordaque. Eu preciso dessa asa intacta - eu estendi a mão para Charles que não hesitou em me entregar o canivete suiço, eu peguei a escova e passei pelas asas, como eu imaginava elas escamaram e haviam os mesmos simbolos embaixo - Tire fotos.

- Não sei se notou, Srta. Scringeour mas está em um crematório dentro de uma montanha, não temos câmeras aqui.

- Precisamos avaliar.

- Pode voltar quando quiser, auror - Mordaque sorria de canto - eu quardo para você.

- Ou podemos levar o couro.

- Essas asas tem dez metros de envergadura, Weasley. Como sugere que eu as leve?

- Bem simples, docinho - o legista interveio - Vou separar pra você.

Ele sorriu e tirou uma longa faca do coldre, passando-a pelas asas bem acima dos ossos e a pele do animal se soltou facilmente, sem sangue ou qualquer fluído.

- Couro de asa de dragão - Charles enrolou e jogou sobre o ombro - muito resistente.

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