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Capítulo 22 - A Câmara Mortuária

Pov Charles

- Ele está bem, acho que nem percebeu - Mordaque tranquilizou da próxima sala.

Mesmo tendo quase causado nossa morte eu só queria abraçar aquele cachorro velho e me garantir de que ficaria bem por mais algumas semanas.

- Charles, você acredita em mim. Não é?

- Vivi, eu preciso ver o Brutus, ele deve estar assustado mas não saía daqui, está bem? Precisa me explicar algumas coisas.

Atravessei as pedras no chão e cruzei o corredor com dificuldade, toda a parte de trás do meu corpo estava machucada, exceto pela cabeça que Moira protegeu.

Pensar nas suas mãos delicadas repleta de cortes e hematomas me enjoou e precisei me apoiar na parede para não desmaiar.

Ouvia os sons distantes da voz de Mordaque dizendo para ela respirar e aguentar firme porque ia acabar logo e a voz dela dizendo o quão idiota aquilo foi mas era com Brutus que ela falava.

Me obriguei a abrir os olhos e a surpresa fez meu queixo cair.

Moira estava sentada sobre um círculo imenso de concreto no chão, gravado com a figura da besta de duas cabeças, o Dragão Dourado. Bentley enfaixava seu tronco nú enquanto ela segurava a blusa para cobrir os seios e com a outra mão acariciava as orelhas de Brutus.

O cão, tão alheio a tudo como de costume, agora olhava fixamente para a auror, os olhos leitosos quase tomados pela cegueira. Meu velho amigo estava bem.

As paredes em volta também eram marcadas pelos símbolos que estavam nos atormentando. Todas elas, do chão ao teto e á frente uma grande mesa de pedra clara e polida.

- Uma mesa de sacrifício - olhei para Ioannou que parou ao meu lado - sabe o que significa?

- Que serve para sacrificar pessoas?

- Que vocês, caipiras das montanhas, são bizarros.

Normalmente as pessoas corriam depois de provocar um homem do meu tamanho mas ele empinou o nariz e não se moveu. Eu devia estar em péssimo estado.

Dei alguns passos em direção a Moira, Bentley juntou rapidamente os utensilhos de primeiros socorros e saiu enquanto eu me agachava.

- Está com raiva porque defendi Vivien?

- Não tenho tempo para me importar com o que você pensa sobre ela. Estou fazendo meu trabalho - Moira respondeu secamente sem olhar para mim, sua atenção indo do caderno para a parede e voltando para tomar nota.

- Então a resposta é sim.

- Como eu disse, não tenho tempo.

- Uma mulher que não quer discutir a relação? - eu ri mas ela me olhou com tanta seriedade que me senti envergonhado com a piada infeliz - desculpe. Está traduzindo?

- Sim, olhe - ela me passou um manuscrito - Dom traduziu as asas que tínhamos.

- São partes da lenda?

- Lenda? Charles, sente isso - Moira apoiou a mão espalmada no chão, bem ao meio do circulo de concreto e eu me abaixei mais tocando os dedos no mesmo lugar.

- Está...?

- Quente. Estamos sobre a lápide. Não é uma lenda.

Um arepio percorreu minha espinha fazendo os pelos da minha nuca se eriçarem, me sentei ao seu lado pegando um pergaminho de suas mãos me sentindo mais ansioso que nunca.

- O que descobriu até agora?

- Falta o início e o final da lenda. Acredito que estavam no primeiro dragão que foi derrubado durante a expedição de Harold e no bebê que caiu um dia antes da nossa.

- Porque esses dragões estão morrendo? Diz algo nessas paredes?

- Diz tudo aqui - ela apontou para a parede atrás da mesa de sacrifício - é um ritual, é assim que o dragão de duas cabeças ganha um mestre. O assassinato dos dragões é através de um feitiço e faz parte do ritual. Eles são marcados ainda no ar e suas almas alimentam o Dragão Dourado.

- Não só entendo, porque só agora? Se começou a dois anos?

- Porque agora Você-sabe-quem retornou - Moira tinha um ponto.

- É um escudo. Esse Sr. Snow está usando a balburdia do Lord das Trevas para camuflar o que está acontecendo aqui.

- Sim e tem mais. O ritual tem mais duas partes, a segunda é a profecia, ela revela ao mestre quem é o guardião.

- Acha que pode ser eu? É loucura, Moira. Eu não sou diferente de você ou de Bentley.

- Tem um motivo pra você estar aqui e a forma como você é com esses animais. Você mesmo disse que tem que ser alguém capaz de amar um animal com tanta intensidade que daria sua própria vida. Isso é especial. Você é especial.

Eu estava com medo do que viria a seguir mas tinha que perguntar.

- Qual a última parte do ritual?

- Um sacrifício.

- Do guardião?

- Não exatamente, fala sobre um sacrifício por amor. Você morreria por alguém?

- E você? - mantive meus olhos em Moira mas ela desviou os dela para baixo acariciando mais uma vez o cachorro entre suas pernas - e onde eu entro nisso? O mestre não pode dominar o Dragão Dourado enquanto o animal tiver o guardião?

- O ritual só tem três passos para acordar o Dragão. Ja foram dois. Mas você tem razão, o mestre tem que matar o guardião - Moira me olhou nos olhos e pude jurar que havia desespero em sua voz - você é um alvo, Charles. Mas vamos te proteger.

- E aquilo no topo? - apontei para as letras mais acima formando MCCCXII.

- Mil trezentos e doze. Foi quando a catedral foi destruída e essa câmara selada.

- Está dizendo que essa coisa está dormindo aqui embaixo há setecentos anos? - ela assenti - deve estar faminto.

- Eu sei, Charles. Não podemos deixar que acorde.

- O que eu faço? Como te ajudo?

- Tem que falar com a Vivien.

- Não acho que ela saiba algo.

- Mas ouviu canções, faça ela se lembrar de alguma coisa, por menor que seja. Temos que descobrir quem é o Sr. Snow para saber quem morreria por ele.

Moira tinha razão, Vivien era nossa melhor chance, levantei sentindo cada musculo do meu corpo vibrar. A tensão criava uma cortina turva nos meus olhos que mal me deixavam enxergar mas as mechas de cabelo loiro foi fácil encontrar, afastada de tudo e entre os escombros da sala anterior.

Me sentei ao seu lado permanecendo em silêncio por um longo tempo até ela quebra-lo.

- Moira está desconfiando de mim.

- Com razão, porque não me disse nada? Sabr que pode confiar em mim.

- Eu não sabia, eu juro. Mas quando chegamos eu comecei a ver as semelhanças com as canções e quando vi os templários...

- Podia ter dito.

- Do que ia adiantar, já estávamos ali e dúvido que tivessem desistido - Vivien apoiou a mão no meu ombro massageando a área dolorida - eu sabia que você ficaria bem.

- Você me conhece - eu ri e ela me acompanhou - o que mais o Bardo cantava?

- Sobre a montanha? Bem, não muita coisa - mas de repente seus olhos ficaram sombrios, sua mão se tornou tensa e ela as afastou de mim - Charles, você tem que sair daqui.

- Não podemos ir ainda, Moira está...

- Eu fico com ela, mas você tem que ir. Ficar o mais longe disso. A canção que o bardo canta, termina com a morte do guardião.

- Não vou deixar ela aqui e dúvido que Moira queira sua companhia.

Me levantei para voltar e ajudar na tradução das placas, ainda confuso com essa conversa infrutífera.

- Tem mais uma coisa, Charlie. Ontem a noite, depois que saiu com a Moira...

- Como sabe que saí com ela?

- Vocês não estavam realmente em silêncio, sabe. Mas o que interessa é que saí para pegar meu cantil e vi o assistente, ele estava parado lá fora e completamente nú.

- Impossível.

- Acha que eu mentiria?

- Havia um leão da montanha lá fora, o maior que eu já vi. Se Dominic estivesse parado no meio da noite seria alvo fácil.

- Então, talvez deva descobrir.

Senti uma pontada na cabeça, não me orgulhava só da minha força, minha inteligência não ficava atrás mas nada parecia fazer muito sentido agora.

Minha atenção foi atraída pelo som característico do Androide que nos perseguia, me virei na direção do barulho e vi Moira sacar sua varinha.

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