Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 19 - Finalmente a Catedral

Pov Moira

A partir daquele ponto teríamos que escalar, cerca de trinta metros ou um pouco mais, ia atrás de Charles que levava Brutus na mochila, o cão mantinha apenas a cabeça para fora de um jeito que ficava cômico.

- Ele te deixou com o diário?

- Sim - peguei em uma pedra dando impulso para subir - convenci que seria importante para a investigação.

- Conhece esse Snow?

- Parece um nome falso mas porque acha que eu conheço?

- Inglês e cheio da grana. Parece o tipo que você encontra nas festas.

- Tem razão, mas nada no diário dá uma pista concreta.

Charles ficou em silêncio, avaliando uma possível rota, fiz sinal para os outros pararem.

- Algum problema? - Mordaque gritou, ele era o ultimo da fila e estava ainda mais tenso depois de encontrar o acampamento.

- Não, Charles só está estudando o caminho.

- Aqui, Moira? - Charles me estendeu a mão - vou te jogar e você agarra aquela pedra.

Assenti, segurei sua mão e fui impulsionada para cima, agarrei a pedra me pendurando com as duas mãos por alguns segundos antes de apoiar os pés.

- Seguro.

- Consegue seguir?

Depois disso era eu quem abria caminho, concentrada na tarefa.

- No que está pensando? - Charles perguntou pouco depois.

- Preocupada com o que vou dizer a Mordaque quando ele perceber que não havia corpo.

- Pensei nisso também. Alguma pista do que aconteceu?

- Não pode ter sido animal ou teria sangue, o acampamento estava organizado, também não acho que ele tenha saído por vontade própria já que estava descalço e machucado.

- Isso está pior do que eu imaginei.

- Eu sei, Charlie. Mas espero encontrar resposta na catedral.

Ao mesmo tempo que terminei a última palavra, cheguei ao topo. Mesmo com os braços ardendo consegui me projetar para cima e ficar em pé na parte plana.

Charles apareceu logo depois e livrou o cão que se animou em mijar por todo o canto, as mãos do Weasley apoiaram na minha cintura.

- Tudo bem?

- É aqui? - meus olhos estavam fixos na construção a frente, que se erguia vários metros do chão, feita de pedra tão clara que parecia pintada de branco, em ruínas mas o que estava em pé ainda era lindo.

- Meu Deus, que lugar deprimente.

Me afastei rápido de Charles ao ouvir a voz de Dom, não que eu me envergonhasse de qualquer coisa mas não estava pronta para perder meu profissionalismo.

- Prontos para explorar, rapazes?

- Na verdade, Vivien - Charles respondeu de imediato, seus olhos fixos em Mordaque - vamos acampar por hoje. Foi um dia intenso e amanhã vemos o que pode ser feito.

Eu assenti, mesmo ansiosa sabia que era necessário, estávamos doloridos e exaustos. Além disso a tensão do diário não nos deixaria pensar direito.

Do lado de dentro a construção era ainda mais surpreendente, apesar da ação do tempo, muitos vitrais ainda estavam no lugar, a luz do sol atravessava iluminando até o chão com luzes coloridas o que chamou muito a minha atenção.

Me sentei de frente pro altar em um banco de pedra parcialmente destruído, ansiosa para que minha tenda estivesse montada e voltar a trabalhar.

Ouvi vozes e olhei por cima do ombro, Charles e Mordaque pareciam discordar de algo mas o Weasley venceu a discussão, a forma como ele tratava o garoto mesmo a diferença de idade sendo apenas quatro anos me fazia pensar que ele era um ótimo irmão mais velho.

Ou pai.

Me virei rápido para frente quando ele notou que eu o encarava mas já era tarde, um minuto depois Charlie estava sentado do meu lado.

- Ele está bem? - perguntei depois de um longo silêncio.

- Vai ficar.

- Qual o propósito dessa catedral? Aqui, em um lugar inacessível.

- Nem sempre foi assim. Séculos atrás a ilha era baixa e plana, a catedral foi construída para exibir toda a prosperidade da vila, mas não eram bons cidadãos - ele deu um riso fraco, me senti obrigada a olhar pra ele enquanto o ouvia, fascinada com a luz dourada iluminando seu cabelo - daí pra frente é lenda.

- Me conta, quero saber - e olhar você.

Ele se virou pra mim e começou a brincar com meu cabelo, olhando distraído as mechas que passavam por seus dedos.

- Diz a lenda que o povo só era próspero por conta do dragão dourado que era comandado pelo sacerdote e trazia tesouros das aldeias que queimava.

- Isso parece horrível - eu me sentia uma menininha ouvindo uma história para dormir.

- É, parece horrível. Mas o sacerdote foi derrotado pelo guardião que queria proteger o seu cavalo dos dentes afiados do dragão. Então ele fez com que o dragão de duas cabeças dormisse, a fera se afundou na terra elevando o solo ao ponto de se partir, a vila foi engolida pela fenda sobrando apenas a catedral no topo.

Senti Brutus se acomodar em meus pés mas estava cansada demais para reclamar.

Pov Charles

Moira deitou o rosto em meu ombro e senti sua respiração quente na minha pele suada, mesmo acostumado com o fogo e o calor, seu hálito me deixava tonto.

- O cavalo sobreviveu?

- Não, ele e o guardião morreram junto com a vila.

- Não é uma história bonita.

- Lendas nunca são.

- Você é.

- Eu sou o quê, Moira?

Ela não respondeu, sua respiração ficou mais longa. Me levantei com cuidado e tirei a jaqueta, a fazendo de travesseiro para a auror.

Eu estava cansado também, precisava alongar os músculos na cama mas ao me levantar percebi que a barraca nem havia sido montada.

- Porque não levantou acampamento? - perguntei a Mordaque que deu de ombros.

- Ela não deixou.

- Agora que cuidou da namorada, podemos ir?

- Ir? Não, Vivien. Nós vamos ficar.

- Não temos que ficar aqui dentro. Vamos acampar do lado de fora e quando elea terminarem o guiamos para baixo.

- O quê? Nem pensar, quero entrar na câmara mortuária. Meu pai disse no diário que tem algo lá.

- Bentley tem razão, é perigoso. Não vamos deixar Moira lá sozinha.

- Ela tem o Dom.

- Não confio nele - admiti em voz alto o que tornou a sensação ainda maior.

- Ele só é nervosinho - Mordaque riu, não dando atenção a minha desconfiança - mas concordo com você. Vamos acampar aqui dentro.

- Você não precisa ir, Vivien. Mas não faz sentido ficar no vento e no frio.

Bentley já começava a montar a barraca, me detive por um momento, Dominic havia acabado a tenda de Moira e descansava apoiado em um pilar, suas mãos tremiam e ele parecia extremamente cansado como se sua energia tivesse sido drenada. Quanto mais eu o olhava mais certeza tinha que estava escondendo alguma coisa.

Alguma coisa perigosa.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro