Capítulo 13 - A Capitã
Pov Moira
Do outro lado da rua a capitã do navio se apoiava contra uma porta de braços cruzados, seu marujo sentado nos degraus da frente. Eu ainda tinha uma hora, mudei o caminho indo em direção a Acacia, um formigamento insiste entre minhas pernas.
Acacia sorriu de canto enquanto eu me aproximava, seus olhos percorriam meu corpo de cima a baixo e os meus faziam o mesmo com o dela.
- Tenho alguns minutos para me despedir.
Odiei como minhas palavras saíram secas e sem emoção apesar da capitã parecer se animar de forma exagerada.
- Quer entrar?
Eu assenti, e Acacia deu um toquinho no pé de Einar, ele se levantou e saiu do caminho. Passei por ele com cuidado, apesar de tudo o homem ainda me intimidava.
A casa, do lado de dentro, era pequena e escura, rústica em todos os aspectos. Sem sala de estar, apenas uma cozinha e uma escada de madeira que dava para o andar de cima onde imagino que tinha um quarto.
- Então, auror. Algum progresso na investigação?
- Talvez - passei o dedo pela bancada tirando uma grossa camada de poeira, meus lábios se curvaram revelando meu nojo - Você mora aqui?
- Aqui? Não - Acacia pegou um copo e uma garrafa de whisky se servindo de uma dose dupla que apoiou sobre a mesa - minha casa está encalhada na areia.
- E de quem é essa residência?
Ela sorriu, colocou um pé sobre uma cadeira e apoiou o cotovelo no joelho.
- As pessoas por aqui não trancam suas casas, não tem o que roubar.
- Isso é invasão - andei a passos apressados até a porta mas me detive ao tocar a maçaneta, sabia que devia ir mas queria ficar.
- Algum problema, auror?
- Moira - me virei rápido para a capitã - me chame de Moira na próxima hora.
Voltei para perto dela com a mesma rapidez, dessa vez segurei seu rosto e apertei minha boca na dela, meu peito palpitava com força, meus pulmões lutando para manter uma respiração estável.
Ela me segurou pela cintura me me afastou.
- Calma. Porque não tentamos assim?
Acacia passou a mão em meu rosto muito mais leve do que eu imagina. Na verdade, na minha cabeça, Acacia me virava contra a mesa e levantava minha saia sem esperar que eu me segurasse. Forte, rápido e eficaz, como eu estava acostumada.
- Seja breve.
Seus olhos se estreitaram, Acacia deu um passo atrás e me olhou de cima a baixo. Abei as amarras da camisa, o sutiã por baixo da mesma cor monótona entragava meu desespero, subindo e descendo.
Ela voltou a se aproximar, tocando minha cintura e me puxando para um beijo, mais intenso, segurei em sua cintura e a puxei para perto da mesa onde encostei na madeira. Subi minhas mãos para seus seios, a camisa grossa mal escondia os bicos excitados.
A carne mais firme que a minha estremeceu ao meu toque, me abaixei um pouco beijando o decote no espaço entre os seios e puxei a amarra com os dentes, livrando a parte de cima da blusa na mesma hora em que minha mão desceu encontrando o grande volume sob a calça de couro.
Acacia gemeu quando minha língua alcançou seu mamilo que foi chupado e mordido. Em minha ânsia eu mal notei que já estava abrindo o cinto pesado.
Ela me levantou e me atacou da mesma forma que fiz com ela, meus seios, muito mais sensíveis ardiam com os puxões que ela dava com seu polegar e indicador, me fazendo gemer de dor e prazer na mesma medida.
Minha pressa me fez enfiar as mãos em sua calça, puxando para fora o pênis grande, grosso, imponente.
Meu olhar cruzou com o dela e engoli em seco. Tinha que caber.
Me virei de costas levantando a saia até o quadril e me inclinei sobre a mesa já sentindo Acacia passar os dedos pela minha intimidade, arrastando a calcinha de lado quase ao ponto de rasgá-la, sua ponta esfregou na minha entrada e citóris, fazendo um choque percorrer meu corpo em ondas intensas.
- Não me faça esperar.
Ela segurou minha bunda com as duas mãos e fez seu membro entrar muito lentamente, fechei os olhos e bati o punho fechado contra a mesa enquanto ela me rasgava, abrindo passagem a força.
Eu mal acreditei quando ouvi seu gemido curto quando estava todo dentro, Acacia deixou o corpo cair sobre o meu e começou a estocar, estava tão apertado que ela podia sair apenas alguns centimetros e e então batia contra o fundo outra vez, seus seios massageavam minhas costas.
Sua respiração quente em meu pescoço pinicava a pele e a aquecia de maneira sufocante, suas mãos se apoiavam sobre as minhas, entrelaçando nossos dedos para pegar mais impulso.
Os gemidos dela ficaram mais altos e doloridos, seus movimentos se intensificaram.
- Porra, assim eu - seu corpo estrmeceu e ela se levantou batendo uma última vez no fundo o que fez meu ventre vibrar e saiu de mim, seu leite espesso escorreu pela minha perna onde ela havia derramado até entrar na minha bota.
Levei a mão ao clitóris esfregando rápido, apertando mais e mais a medida que o orgasmo se aproximava, a aflição se liberando pela minha intimidade em forma de prazer, Acacia mantinha o rosto inclinado em minhas costas mas se levantou assim que terminei.
Usei feitiços para limpeza das minhas botas e pernas, coloquei a calcinha no lugar e fechei a blusa.
- Impecável - Acacia havia se sentado na cadeira, braço largado sobre a mesa e pernas abertas, o pênis relaxado inclinado sobre a coxa, mesmo mole ainda era impressionante.
- Acha que pode me fazer um favor?
- Nem um beijinho de pós-sexo?
Eu sorri com sinceridade absoluta e me aproximei deixando um beijo no canto do seu lábio.
- Posso pedir um favor agora? - ela assentiu calmamente guardando o membro dentro da calça - não consegui tirar muito do bardo.
- Autoridades não são bem vistas por aqui, como deve ter notado.
- Sim, esperava por isso. Me surpreenderia se ele falasse tudo abertamente, no entanto - me sentei na mesa com os pés entre as pernas dela, os tornozelos tocando a parte interna da coxa - uma amiga depois de uma noite de bebedeira...
- Quer que eu interrogue?
- Não seja pretenciosa. Mas se ouvir algo, pode me contar?
- Claro, espero vocês voltarem da montanha?
- Não, Dominic concertou a chave de portal, em parte. Pode se comunicar comigo por ela.
A porta se abriu com estrondo e o susto me fez saltar da mesa e me afastar rapidamente de Acacia, o que pode ter parecido muito suspeito para o Weasley que olhava de mim para a capitã, tantas vezes que me incomodou.
- Pois não, Sr. Weasley? - minha voz saiu ríspida.
- Estamos prontos, é melhor aproveitar as horas de sol - respondeu calmamente.
Eu não respondi, passei por ele para fora da casa, batendo a porta atrás de mim. Ele não saiu de imediato e nos longos minutos que passou lá dentro com a capitã, tive medo do que conversavam.
Einar estava encostado na parede, me encarando sem pudor, desci os olhos pelo peito dele me concentrando na figura do pingente em seu peito, um dragão de duas cabeças.
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