Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 12 - Preparativos

Pov Moira

Charlie tentou bancar o engraçadinho por duas vezes naquela manhã mas o ignorei, ele tinha que parar de explodir e se desculpar depois como se apagasse tudo. Claro que eu não diria isso a ele, não estava ali para educar ninguém e ainda tinha que resolver o problema com a água.

Por sorte, um dos moradores da cidade nos cedeu a casa para servir de central de operações, o que me deu uma cama minimamente confortável e comida decente.

Me servi de café e um pedaço de pão. O cachorro, Bruto ou sei lá o que, circulou a mesa e se colocou do meu lado.

Eu gostava de cães, filhotes eram fofos e engraçados e já tive mais de um quando criança. Apesar de nunca saber o que acontecia com eles quando eu me cansava.

Mas esse era velho, enrugado e deixava um rastro de mijo por onde passava. Ele ficou ali com aqueles olhos caídos que até pareciam bonitos de tão feios.

Pareciam implorar.

- Você quer? - peguei uma das salsichas de cima da mesa e entreguei a ele. A forma como mastigou usando as gengivas banguelas foi engraçado, não pude deixar de sorrir.

- Moira? - Dominic abriu a porta de correr que dava pra sala com urgência e pânico na voz - é o Sr. Philostrade. E não está feliz.

Finalmente Dom conseguiu concertar a chave de portal, não seria possível atravessar de tão danificada mas seria suficiente para um tipo de 'ligação'.

Atravessei a porta e ele estava bem ali, exceto pela leve transparência e cores apagadas eu quase podia jurar que era de corpo presente.

Acho que mencionei como ele era bonito mesmo tendo quase a idade do meu pai e as luzes coloridas na face dele davam um ar romântico a sua figura, mesmo sem saber de onde essas cores vinham.

Rycroft estava virado para a lareira apagada e não me olhou quando entrei.

- O que está fazendo, Moira?

- Padrinho, eu sei que me instruiu a fazer um relatório e voltar, mas o que eu encontrei aqui não foi tão simples quanto parecia.

- Eu sei, Ioannou me passou o relatório mas tem que entender, departamento de controle de criaturas mágicas está me pressionando.

- Um departamento menor está pressionando o chefe dos aurores?

- Com o que houve com o menino no torneio, o Ministério está enfrentando um momento de crise, todos querem mostrar serviço, finalizar pendências. Até o arquivo andou cobrando documentos antigos.

- Então é isso.

- Isso? Não vejo como as duas coisas se ligam. Voldemort nunca escondeu suas ações não acho que começaria agora.

- Não acho que é Voldemort mas seja quem for que está por trás desses ataques, escolheu esse momento porque sabia que o ministério estaria no limite.

- Entendo e vamos investigar mas agora eu preciso que volte. Preciso de todos os meus aurores a postos caso estoure uma guerra e futuramente enviarei alguém mais experiente.

- Mas essa situação é urgente.

- Acredito nisso, Moira. Porém, são alguns animais mortos perto do possível retorno de Voldemort. Quero você e Dominic aqui e logo.

Ele se virou para mim pela primeira vez, vi bolsas arroxeadas sob seus olhos e uma expressão cansada. A preocupação também estava ali me fazendo sentir estranhamente satisfeita.

- Padrinho - me aproximei alguns passos mantendo uma pose confiante - eu agradeço por sua preocupação mas estou bem, vou descobrir tudo o que posso e dar um jeito de relatar. Além do mais, estamos presos aqui.

- Por Deus, Moira - ele suspirou pesadamente - tome cuidado, está bem?

Eu assenti. A excitação queimando no peito quando deixei a sala, Rycroft sempre foi a figura paterna que eu não tive, aquela forma de me manter perto diante do perigo me dizia exatamente o quanto ele me amava.

O deixaria orgulhoso.

Deixei a casa e dei de cara com Vivien Stonewall, quase trombando com ela, seu espartilho exageradamente apertado e sorriso aberto me irritavam profundamente.

- Veio se despedir do cliente da última noite?

- Bom dia, auror. Bem - ela mantinha as mãos juntas num gesto falso de inocência - eu estarei com você na expedição.

- Nem pensar.

Passei por ela andando a passos pesados, descendo pela rua de paralelepípedos, ouvi suas botas tilintarem cheias de fivelas atrás de mim.

- Espera, auror. Espera - ela insistiria - eu posso lhe ser muito útil.

- Não vejo como isso é possível.

- Eu tenho informação. Sobre o Bardo.

Parei bruscamente e me virei para ela a olhando de perto.

- Fale.

- Um acordo. Você me leva com você e eu falo tudo o que sei.

- Sabe que pode ser presa por atrapalhar uma investigação oficial.

- Também sei que não é oficial. Nunca mandariam uma auror para resolver problemas com dragões.

Além de linda é esperta.

- Porque uma meretriz quer tanto entrar na montanha?

- Não sou prostituta, quer dizer, nem sempre fui.

- Está bem, diga o que sabe e se valer a pena eu a deixo vir comigo.

Ela respirou profundamente fazendo os seios estufarem ainda mais.

- Aquele livro, o que foi roubado, era repleto de canções sobre caçadores e exploradores que contratavam o bardo para cantar as vitorias contra animais selvagens e criaturas místicas. A maioria o bardo aumentava mas acredito que em uma dessas expedições ele viu algo e fez uma canção sobre isso e agora alguém precisa.

- Você não disse nada que eu não sei.

- Ele não aceita mais trabalhos a dois anos.

- Dois anos? Sabe quem foi o último?

- Não mas...

- Desculpe, não ajudou.

Tomei meu caminho mais uma vez mesmo com os protestos delas, aconteceu algo dois anos atrás nesse lugar, esse era o marco e talvez eu devesse partir daí.

Ouvi um barulho alto de algo batendo com força e me virei bruscamente para ver Vivien com o vestido levantado até as coxas e uma perna mecânica apoiada sobre vários caixotes na calçada, mais uma vez fiquei sem palavras, ela respirou fundo várias vezes antes de falar.

- Eu era tratadora de dragões, tão boa quanto o Weasley e o salvei mais de uma vez - sua voz estava carregada de emoção - mas bastou um acidente pra acabar com tudo. Mulher e aleijada, sem serventia, eles disseram. Mas eu ainda posso entrar naquela montanha e subir tão alto quanto qualquer um desses homens e se sua vida tiver em risco eu sou a melhor pessoa para salvá-la, não duvide disso.

- Vivien? - eu não sei quando Charles chegou mas agora ele estava a segurando pelo braço e a afastando de mim - volte, conversamos quando eu descer a montanha.

- Weasley? A Srta. Stonewall não vai a lugar nenhum - claro que eu sabia que não devia fazer isso mas acho que todos já ouvimos "você não é capaz" em algum momento de nossas vidas, eu não me deixei abalar quando me disseram isso mas entendia o desespero dela em mostrar que podia - ela fará parte da equipe.

Não esperei resposta, mais uma vez tomei o caminho de pedra já me aproximando de onde Mordaque e Dom conferiam o equipamento.

- Moira - Charles teria me segurado pelo pulso se eu não me esquivasse.

- Eu só quero chegar no fim da rua.

- Não vai levar Vivien.

- Não, você vai. A tarefa de nos fazer chegar na catedral é sua, Vivien está indo como - busquei uma palavra mas nada me ocorria, ela não tinha serventia - especialista.

- Em quê? - ele levantou uma sobrancelha me desafiando.

- Você quem se trancou em um quarto com ela, talvez possa me dizer.

Ele balançou a cabeça mas não respondeu diretamente para mim, abaixou os olhos para o cachorro e puxou levemente a guia.

- É, Brutus. Dê uma boa olhada nessa rua, nunca mais vamos passar por ela, vamos todos morrer na floresta.

A raiva queimava nas minhas veias, principalmente porque sabia da minha imprudência, tentei me convencer de que se algo desse errado não seria minha culpa, afinal, todos ali eram maiores e estavam indo por conta própria.

- Auror? Vai embora sem se despedir?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro