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Prólogo

A vida é uma balança entre aceitar o que não podemos mudar e ter coragem para mudar o que podemos.

— Poseidon, o que faremos?

Aquele momento está sendo marcado por uma das piores guerras já desempenhadas entre Atlanta e Olimpo.

Uma mulher com singelos traços asiáticos olha para o deus, sua fragilidade incomum pela cor branca predominante em seu cabelo sendo quebrada pelas manchas vermelhas por todo o vestido branco midi, um espartilho preto e dourado dando aspectos aquela guerreira.

Sua respiração rápida deixa seus olhos brancos freneticamente abertos. Uma espada longa dourada, com proporções perfeitas para sua estatura encaixando perfeitamente em sua mão, sua guarda totalmente alerta.

— Não sei.

A voz apertada que conversa com a mulher se mostra impaciente, um homem de estatura grande, o corpo definido por curvas perfeitas e um porte musculoso, sua calça justa clara mostra que aquilo não foi premeditado, a blusa é maior que suas medidas e adere em seu corpo devido ao suor.

Na sua mão esquerda um tridente feito da água mais cristalina, porém muito sólido, como a rocha mais forte do Olimpo, na sua testa o cabelo azul-turquesa molhado coloca em evidência belíssimos olhos azuis destacando suas características orientais.

Como um ato quase inconsciente joga seu tridente em um indivíduo que nem consegue empunhar a espada, quando sente sua arma voltar para sua mão, Poseidon se vira para a mulher. — Athena, Miranda...

— Está com Tomás. Ela entrou em trabalho de parto.

— O quê? Meu filho nascerá nesta guerra?

— Poseidon cuidado!

Das pequenas mãos da deusa uma luz branca quase como um raio sai de sua espada dando espaço para um homem surgir que dá uma rasteira no olimpiano que estava pronto para atacar o deus.

— Sam! — Athena passa a mão rápido por seu longo cabelo e pega o elástico que o prende em uma trança volumosa lateral o transformando em outra espada que usa para destruir seu inimigo vendo seu corpo desaparecer em um raio.

— Meu amor, seu pai ficou louco está mandando mais olimpianos para cá.
— Sam, cadê sua blusa?

A pergunta da deusa é quase cômica, seu marido perde suas vestimentas com bastante frequência, seu sorriso bobo aparece ao ver o homem dar de ombros.

— O que faremos? Zeus...

— Foi corrompido, de novo! — O tom irritado da deusa mostra seus verdadeiros sentimentos enquanto se vê cercada por centenas de olimpianos que parecem temê-la. — Poseidon sai daqui! — Ela se coloca na frente do deus se preparando.

— O quê? Não deixarei você enfrentar todos. — Poseidon mostra sua verdadeira preocupação com a amiga.

— Relaxa. — O homem de cabelo preto se aproxima da esposa — Vou ajudá-la.

— Vocês não...

— Vai! — Athena interrompe o deus quase gritando — Zeus está atrás de você e da rainha que não pode se defender, Lud e Tomi estão lá, mas ainda assim, por favor vá protegê-la.

— Anda Poseidon. — Sam deixa mais claro para o maior que se mostra confuso. — Athena e eu damos conta, ela tem razão ele quer você e Miranda, só vai.

— Tá, eu nunca esquecerei isso, confio em vocês! — Poseidon desaparece se transformando em água deixando um cheiro de terra molhada.

— Sam, cadê o Renato? — A deusa fica de costa enquanto tira algumas de suas mechas da testa.

— Está com Percy. Meu amor você está lutando há muitas horas, sinto sua energia reduzida...

— Não vou decepcionar Poseidon, ele está contando conosco.

— Você está gostando de toda a adrenalina, né? — Ele sorri imaginando o sorriso da esposa.

— Não podemos conversar agora, fico com a direita e você a esquerda.

— Mas os da esquerda são poucos. — O guerreiro se vira para a linda deusa que já está lutando, pega sua espada e olha para os adversários.

Amigos separados por essa guerra ridícula provocada por uma infame carta falsa.

— ATHENA!!!!

A voz grossa balança todo o solo onde estão, de relance nota-se um homem pálido com um porte extremamente intimidador surgir em meio ao barulho estrondoso com um clarão, ele observa a deusa com um olhar de reprovação, na sua mão um raio encaixa perfeitamente.

— Droga! — A espinha do guerreiro arrepia enquanto observa os poucos olimpianos que sobraram se afastarem oferecendo passagem para o homem que se aproxima da deusa. — Vai dar merda!


— Lud!

Poseidon solidifica enquanto se aproxima de uma mulher de estatura média, magra com a cintura marcada por um espartilho amarelo que se assenta perfeitamente no longo vestido creme, na sua orelha brincos extremamente brilhantes reluzem aos passos ansiosos que da de um lado para o outro.

— Poseidon. Graças aos deuses.

— Como Mirando está?

A expressão da mulher muda assustando o deus, seu silêncio o deixa mais assustado ainda.

— Miranda. Ah, não sei como explicar... — Lud ameaça voltar a andar de um lado para o outro.

— Como assim?

— Ela está... tava... como eu explico?

— Ludmilla, Miranda está bem? — O deus segura levemente o braço da amiga a fazendo olhá-lo.

— Mais ou menos. — A loira se rende respirando profundamente. — O parto foi difícil, houve uma complicação.

— Uma complicação? Que tipo de complicação? Como meu filho está?

— É melhor você ver. — Ela anda até uma grande porta abrindo-a, tenta não fazer barulho ou acordar a rainha.

A luz fraca em todo o cômodo impede o deus de ver qualquer coisa enquanto adentra o local, não era seu quarto, porém é sua casa, sabe onde está.

O quarto de hóspede, perto do salão para as mulheres onde sua esposa passa grande parte do tempo, aquele lugar é amplo, seu chão feito de algo que reluz espelha pelo teto um símbolo gigante, uma lua crescente feita de ouro com um sol radiante dentro.

Cortando aquelas imagens, um tridente se posiciona na diagonal sem interferir em nenhum traço primitivo.

As paredes banhadas a ouro pintadas de azul, com longas colunas no estilo jônico servindo de sustentação para um teto no formato de uma cúpula elaborado inteiramente de vidro.

Na frente de uma gigante parede de vidro, uma grande cama está elegantemente disposta quase de ponta a ponta. Uma mulher suada com uma camisola verde de seda e coberta por lençóis sorri para um bebê que a olha com ternura enquanto o deus se aproxima.

— Meu amor. — Uma voz fraca emana da rainha que olha para o deus.

— Miranda.

Poseidon corre em direção à esposa que não tira os olhos do bebê minúsculo, tão branco quanto uma nuvem com intensos olhos verdes esmeralda e mãozinhas firmes que seguram sua mão.

— Pelos céus! — As lágrimas nos olhos do homem mostram seu sentimento, naquele momento todo o caos que assola seu reino é esquecido. Seu rosto emite uma grande leveza quando olha aqueles olhos grandes e curiosos do bebê que olha para todos os lados.

— É uma garotinha. — A rainha vê o marido sorrindo e sorri.

— Uma princesa, ela é perfeita. Mas não entendo, Lud disse que houve uma complicação.

— E houve, você sabe que minha família gera apenas meninas e gêmeas, né? — O deus concorda vendo a mulher ficar um pouco mais ereta. — Okay, Tomás. — Sua voz toma um pouco mais de força para chamar o rapaz que sai de um lugar escuro, Poseidon nota ser o caminho do banheiro.

Ele segura um bebê enrolado em uma manta branca, seus olhos não param de encarar a pequena.

— É uma menina também. — Ele olha rapidamente para os reis.

— Gêmeas? Mas isso é perfeito. — Poseidon ergue as sobrancelhas "como aquilo pode ser ruim?"

— Meu amor ela é diferente.

O deus continua imóvel com parte de seus lábios abertos esperando algo sair deles.

— Pegue. — Tomás entrega o bebê com um certo receio, a pequena olha para todos atentamente calada. — O que você sente?

— Um poder imensurável... — Ao fitar a pequena encarando seus lindos olhos azuis sente uma ligação como uma nascente permitindo que os primeiros pingos saiam, sente uma parte indo ao encontro do coração da princesa — ... mas uma fragilidade enorme.

— Bom vou deixá-los a sós. Com licença — Tomás pisca para Lud e se retira de lá junto da mulher.

— Poseidon, sinto muito. — A rainha olha para o marido seu coração pesado revela seu sentimento. — Eu tentei, eu realmente tentei.

— Você não precisa se desculpar, meu amor. — Ele dá um pequeno beijo na ponta do nariz da rainha. — Obrigado por ter me dado estes presentes.

— O que vamos fazer agora?

— Como assim?

— Seu irmão pirou, nosso reino está sendo atacado a todo momento.

— Vamos lutar e nos proteger até Zeus abrir os olhos.

— E depois? Ficaremos felizes outra vez? Você é muito bobo Poseidon, não é assim que se vence uma batalha.

— Miranda, ele é meu irmão mais velho.

— Ele é um corrompido Atlantis, está nos destruindo.

— Por favor minha rainha, não vamos mais falar sobre isso. Logo terei que voltar, apenas me abrace.


— Como a pequena princesa está? — Lud se senta em um banco ao lado do quarto onde Poseidon e Miranda estão.

Ela encara o corredor, assim como o palácio é trabalhado de gesso e ouro, sua estrutura lembra os antigos templos gregos com um toque moderno de ouro em 3d.

De um corredor para outro, um arco os separa dando possibilidades de um teto com várias figuras mitológicas, assim como desenhos que cobrem parte da parede até o teto.

Espelhos dispostos proporciona mais profundidade ao local. Seu chão reflete os vários lustres de cristais de diferentes tamanhos e quantidade de braços, o maior tendo 48 e o menor 12.

— Lud, acho que tive uma "amarração". — A voz apertada do menino é assustadora.

— Como assim? Você é um deus, amarração é coisa de bruxo.

— Eu sei, mas... estou me sentindo muito estranho.

— Estranho como?

— Me sinto estranhamente apegado a filha mais nova de Poseidon. Quero estar com ela, protegê-la, eu a quero.

— Você está maluco? Acha que pode ter compartilhado poderes com a rainha?

— Talvez, eu não sei. O segundo parto foi complicado, a rainha estava fraca e perdendo muito sangue, o bebê estava morrendo, tive que me virar.

— Tomás "amarração" é algo íntimo, sua alma é vinculada ao portador e seus sentimentos são intensificados a cada segundo.

— Sei o que é Lud! — O médico se levanta e começa a andar de um lado para outro. — Estou ferrado.

— Tomi — A loira para na frente do médico e o olhando profundamente. — Por que está ferrado?

— Ainda pergunta? Ela é filha de Poseidon, ele é o meu melhor amigo. E sem contar que a princesa nasceu com um corpo muito fraco para todo o poder que tem, se fosse uma bruxa normal ou deusa normal não iria sobreviver.

— É tão sério assim?

— A maldição da Estephânia foi forte, teremos que... — Os lábios do rapaz se fecham ao ouvir um barulho muito alto, um flash e o chão começando a ficar instável.

— Tomás, é Zeus! O que faremos?

— Poseidon! — O médico corre para o quarto o abrindo e olhando para o deus da água. — Poseidon, seu irmão está vindo.

— Ele quer vocês. Se vê as gêmeas, vai querer matá-las.

— Poseidon nossas filhas! — Os olhos da rainha enchem de água, na condição em que está independente de todo poder, suas forças para enfrentar Zeus, o deus dos deuses estão limitados. Seus intensos olhos dourados foram seu marido esperando uma resposta.

O mesmo fica um bom tempo pensando, encarando os grandes olhos preocupados do amor de sua vida sabe qual decisão tomar. Uma respiração pesada admite sua fraqueza, sabe que está condenando a si próprio, sua amada e seu irmão, mas precisa saber que suas filhas vão ficar bem.

— Miranda, meu amor, precisamos entregar nossas filhas.

— O quê? — Instintivamente a rainha coloca sua filha para mais perto de seus braços. — Não.

— Se não tirarmos elas daqui provavelmente Zeus conseguirá, não estamos com força suficiente para enfrentar alguém como ele.

— Não, eu não posso! — Ela sente seus olhos queimarem, olha para o bebê em seus braços vendo-a sorrir e segurar seu longo cabelo preto.
Sabe que aquela é a melhor opção, mas só de considerar abdicar das filhas seu coração despedaça. — Eu não quero, meu amor. — Olha para Poseidon, seus olhos entregam uma dor tão grande.

— Eu sei minha rainha também não, mas não posso perder nenhuma de vocês, eu não conseguiria. — O deus vê lágrimas douradas escaparem dos olhos da esposa e sabe que ela tomou sua decisão.

— Para quem vamos entregar?

— Para o Tomás e a Lud.

— O quê? — Os amigos parecem ter ensaiado de tanta sincronia.

— Por favor. — O deus suplica. — Não confio em mais ninguém.

— Miranda. — Lud encara sua rainha, sua melhor amiga desde sempre, odeia vê-la chorar.

— Poseidon tem razão, Lud. — A morena tenta conter as lágrimas. — Nós dois podemos nos garantir. Por favor, te imploro. — Ela estica o braço bem pouco, no fundo, deseja que sua melhor amiga dissesse não.

— Ta. — A loira pega a pequena bebezinha após esticar o braço, Miranda olha para a filha e lhe da um beijo na testa, suas lágrimas fazem aparecer um colar com um pingente de sol no pescoço da menor.

Poseidon encosta seus lábios na pequena testa de sua bebê, não consegue mais conter as lágrimas, aquele momento gerou um sentimento forte enquanto vê a amiga pegar a bebê que ameaça chorar, porém, logo segura o cabelo da mulher, voltando a sorrir.

— Amor. — Poseidon entrega o bebê para a esposa que ao pegá-la sente raiva, quer tanto poder criar suas filhas em meio a seus braços, os braços quentes e aconchegantes de uma mãe. Com um beijo na testa da pequena, outro colar aparece revelando um pingente de lua crescente.

— Não posso! Eu não posso! — Tomás se afasta enquanto seus pensamentos estão a mil, sabe que se aceitar essa criança estará condenado a um sentimento que o prenderá para sempre.

— Tomás, por favor.

— Eu não...

— Tomi não temos tempo para isso. — Lud interrompe o rapaz. — Zeus está se aproximando, decida.

— Okay! Tá bom, me dê ela. — Contrariando sua razão, mas indo pelo coração, pega o bebê e desaparece com a loira.

— Miranda. — Poseidon tenta se aproximar, mas a rainha se afasta. — Me perdoe, meu amor.

— A partir desse momento, eu odeio o seu irmão na mesma intensidade que o amei e me certificarei de fazê-lo me odiar ainda mais.


— Para onde vamos?

Os amigos tentam ser discretos, escolhem um labirinto que leva diretamente para o jardim divisório, lugar onde a barreira entre os dois reinos se encontram.

— Vamos para o mundo humano.
Tomás vê uma pessoa correr na direção da Lud e a puxa bruscamente fazendo-a se aproximar, consegue sentir seu cheiro amargo de bruxa invadir seu nariz, aquele movimento fez o bebê começar a chorar, com dois dedos, o indicador e maior os coloca na testa da recém nascida e um brilho verde aparece a fazendo se calar.

Após a pessoa sair, o médico se afasta da loira. — Tome cuidado, somos conhecidos aqui, é a melhor amiga da rainha, conselheira e eu sou a arma celestial do rei, todos aqui nos conhecem. É melhor nos separarmos.

— O quê? Não.

— Lud, elas precisam se alimentar de ambrosia.

— Ta tem razão, eu sei, vou levar a bebê para se alimentar, criarei um portal aqui.

— Okay. — O menino ouve o estalar de dedos usuais da amiga com um buraco amarelo cintilante se formando. — Vou apagar a identidade de seu portal, vá e leve-a para um lugar seguro.

— O quê? Sozinha?

— Sim, são recém-nascidas, mas uma depende inteiramente da magia e a outra de coisas mais naturais. Adivinha qual é mais natural?

— A bebê que está comigo.

— Isso, por favor.

— Tá bom, se cuide Tomás, não se esqueça que te amo.

— Se cuide e cuide da herdeira. — Tomi dá um beijo na testa da mulher vendo-a entrar no portal desaparecendo.

Passa as mãos pelo ar e na sua frente aparece um fofo carrinho de bebê, coloca a princesa cuidadosamente e a olha. — Fique aqui okay? Vou apenas tentar proteger sua irmãzinha. Sabe, se não tivesse perdido tanto poder quando briguei com a Cloto poderia muito bem enfrentar Zeus, mas por enquanto é melhor não me envolver nisso, não estou recuperado ainda... ah pelas Irmãs estou falando com um bebê.

Tomás sorri enquanto passa novamente a mão no portal vendo aparecer vários números, aperta uma sequência que desaparece junto de qualquer resquício de magia. — Pronto, vamos embora bebê. — Ao se virar vê o carrinho vazio e sente um aperto no peito. — Ah, não, não é possível, não acredito que perdi a herdeira de Atlanta!

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