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CAPÍTULO EXTRA - GUSTAVO


Tóquio, Japão

Três semanas. Já faziam três malditas semanas que eu estava em Tóquio, e durante todo esse tempo não encontrei a única pessoa que vim procurar. Brian Danelli.

Não achei que seria fácil encontrar ele, por isso fiz o necessário para que ele me encontrasse, e se ele ainda não tinha aparecido com sua cabeleira loira ridícula é porque ele simplesmente não queria aparecer.

Isso era extremamente irritante, se ele não fosse um gênio e tivesse um irmão gêmeo assustador, provavelmente um de nós já teríamos espancado ele.

Brian era até onde eu sabia, um dos melhores hackers do mundo, não era exagero chama-lo de gênio. Seria ainda melhor se ele tivesse o mínimo senso de dever que fosse.

Ele me devia um favor, algo que eu obviamente nunca tive a oportunidade de cobrar, graças a como ele é escorregadio. Eram raros os casos em que alguém se sentiria em dívida com você, mas ele tinha um bom motivo para isso, quase morri por causa dele.

Meus pensamentos vagaram entre Brian e Emma, observei o cubo de gelo que rodopiava em meu corpo de uísque, o amargor e a queimação eram justamente o que eu precisava. De certa forma, era por minha culpa que ela estava nessa situação, e eu faria o possível para que ela sobrevivesse a esse mundo.

Emma não era tão inocente quanto podia parecer, eu sabia disso, todos sabíamos que ela escondia sua outra metade, mas por enquanto era o suficiente tela sob vigilância.

Leva-la para Paris não foi muito inteligente, mas eu não tinha muitas escolhas. Melissa Maas era um fenômeno da natureza, e a visão dela sobre ajudar podia ser um pouco exagerada.

Os métodos dela para isso, eram simplesmente dolorosos e brutais.

Caminhei para o elevador deixando a bebida pela metade para trás, o terno de três peças era elegante e se encaixava bem naquele hotel, quando as portas do elevador se fecharam foi que percebi uma pequena garota de cabelos cor-de-rosa no canto, observei enquanto ela olhava seu relógio de pulso mais uma vez.

— Você está bem? - perguntei, imaginando que seria adequado expressar preocupação. Ela me encarou, olhos azuis intensos piscaram para mim, sobrancelhas desenhadas e lábios apertados.

— Estou bem. Apenas com pressa.

— Bom, até mais. - ela falou enquanto se apressava para sair quando as portas do elevador se abriram, graças ao espaço mínimo esbarrou em mim no seu caminho para fora. — Me desculpe, sou tão desastrada!

Ela soltou a frase numa única respiração, as mãos pequenas apoiadas em meu corpo antes de se afastar.

— Sem problemas. - Respondi, mas ela já tinha ido.

Observei-a desaparecer em meio as outras pessoas e caminhei para o estacionamento, afundei a mão no bolso do paletó sentindo o pequeno objeto deixado.

— O quê você estava aprontado pink hair?

》《

Observei os carros parados ao meu redor, as pessoas em movimento, eu me sentia uma formiga, pequena demais, tentando suportar o peso de um pé humano sobre minhas costas.

Não sabia mais para onde eu iria, e eu odiava me sentir perdido.

O sinal ficou verde e o fluxo de pessoas parou, dirigi até um pequeno restaurante, eu tinha visto ele de relance essa manhã, me parecia um local isolado o suficiente para frequentar.

Ignorei o cardápio oferecido e pedi uma bebida, peguei o celular e disquei o número que não usava a muito tempo, no meu outro bolso o objeto plástico guardado parecia pesar mas não o toquei.

— Olá? - disse uma voz rouca irritada, uma voz tão familiar que não pude evitar sorrir.

— Como vai? - perguntei.

— Ah - ela suspirou. — Vou muito bem, que gentileza a sua perguntar! Já notou como o ser humano é interessante? - ela perguntou em tom de gozação.

— Não... - eu disse lentamente. — Nunca tive o prazer de parar para contemplar a humanidade, mas se você fez isso, ela certamente está mais interessante do que eu me lembro.

— Sim, com certeza esta. Eles desenvolveram a capacidade de ligar e perguntar se você está bem, depois de anos sem um único telefonema.

Ela parecia realmente cansada, como se carregasse o peso do mundo nas costas. Ouvi um pequeno barulho do outro lado da linha, e então uma porta sendo aberta.

— Onde você está? - perguntei sem pensar.

— Londres.

Eu podia imaginar o sorriso de lado, a ironia e o desdém que transbordavam de seus olhos agora.

— Você? - ela devolveu a pergunta.

— Tóquio, de novo. - ri sem humor. — Estou ficando sem opções.

— Todos nos estamos. - ela concordou.

— Eu queria te pedir um favor. - falei, fechando os olhos e soltando o ar.

Um pensamento curioso atravessou minha mente, por um segundo, mas deixei isso de lado.

— É claro que quer! Você não ligaria apenas para saber se eu estou viva.

— Você também sabe como me encontrar. - apontei.

Touche!

Nós dois ficamos em silêncio por um longo momento.

— Me diz logo o que quer. - ela falou com um suspiro.

— Pode encontrar uma amiga? Ela vai chegar em dois dias e precisa de um lugar para ficar. De preferência onde a maioria das pessoas não a odeiem.

— Hum - ela parou. — Onde ela estava?

— Em Paris.

— Por que não continua lá?

— Merda burocrática. - falei e esperei um pouco antes de continuar. — Ela precisa aprender a sobreviver em nosso mundo América.

— Melissa foi um ótimo começo. - ela pensou um pouco. — Deve ter arrancado metade da alma dela, não se preocupe eu arrancarei a outra metade.

— Seja delicada. - pedi.

— Não me venha com drama, qual o nome dela?

— Emma

— Só Emma? - a pergunta foi indiferente, mas continha uma curiosidade real.

— E desde quando sobrenomes importam?

— Desde que seja algo que eu queira saber.

— América...

— Ok, preciso desligar. Ligue mais vezes, é bom saber que ainda esta vivo. - ela disse e desligou antes que eu pudesse falar.

Soube que estava me procurando. - a voz conhecida só me deixou com uma vontade absurda de socar a merda fora dele.

Levantei a cabeça, observando o homem a minha frente.

Brian.

— Você já foi mais esperto. - ele sorriu, se referindo a não tê-lo notado antes. — Eu me lembro.

— Por que me fez esperar tanto?

Ele deu de ombros.

— Achei que poderia aproveitar a cidade. Quer que eu a ensine também? - ele questionou a sobrancelha erguida.

— Seria ótimo, um favor por outro favor. Mas além disso... - tirei o microchip do bolso e estendi para ele. — Acho que você vai gostar do que há aqui, e algo me diz que logo alguém irá aparecer procurando por isso.

— Sim. Chegarão em dez minutos.

— Até a próxima. - falei ficando de pé.

Quando cheguei ao estacionamento observei a bela mulher que me aguardava, roupas de couro sempre caíram bem nela.

— Eva - encarei-a do outro lado do carro, ela sorriu para mim de forma doce.

— Você não devia ter feito aquilo. - ela disse aproximando-se devagar.

Eva era mulher bonita, os cabelos lisos e negros como a noite, os olhos escuros pequenos e puxados, tinha um corpo pequeno, e o rosto transmitia uma inocência tão real, que era impossível imagina-la torturando um homem, como quem estripava uma galinha.

— Eu dei o meu aviso, o problema atual não é meu.

— Você era o responsável! Você não fez nada e esse foi o seu erro. - ela parou ao meu lado passando os dedos por meu rosto. — Você causou problemas a muitas pessoas Gus, não deveria ter voltado.

— Não vou fugir a vida inteira. - foi a única coisa que eu disse.

Ela ficou na ponta dos pés, depositou um pequeno beijo nos meus lábios então se afastou, não fiz nada além de observa-la.

— Vá embora, pois se eu receber a ordem de mata-lo não irei pensar duas vezes. - ela disse e caminhou até onde seu carro estava parado.

Entrei em meu próprio carro e pisei fundo no acelerador, cortando o trânsito lento e deixando tudo para trás, a cidade, os meus planos, meus amigos, o mais irônico é que eles realmente se tornaram meus amigos.

Atravessei uma pequena ponte de pedra e segui até uma estrada estreita, se eu me distraísse por pouco que fosse, ganharia duas opções: ser esmagado em uma parede rochosa ou cair de um penhasco.

Eu sei, não eram as melhores, mas era o que tínhamos para hoje. Liguei meu notebook, conectei o pen-drive e comecei transferir algumas das minhas coisas para uma conta no nome da Emma.

Seria útil mais tarde.

Dinheiro, senhas militares, uma lista de nomes, arquivos e dados sobre a pesquisa chinesa que estava bem guardada no meu computador. O motivo, pelo qual queriam a minha cabeça. Talvez eu tivesse passado mais algumas coisas ou deixado um e-mail, mas um par de lanternas chamou a minha atenção, eu deveria ter ficado mais atento, é claro que me seguiriam.

100% transferência concluída.

Aconteceu rápido, senti o solavanco quando os carros de chocaram e então senti o mundo sair do eixo, meu corpo lutar contra a lei da gravidade e... nada.

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