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Capítulo 13

— Alícia, esse é o Mateus Ravielli, ele fazia parte do departamento financeiro de Milão e agora atuará aqui no Rio de Janeiro. — Enrico nos apresentou.

Mateus, esse era o verdadeiro nome dele. Retribuí o seu cumprimento e forcei um sorriso singelo. Estreitei os olhos, como se estivesse tentando reconhecê-lo. Ele apertou a minha mão com firmeza e a beijou educadamente.

— Encantado, senhora Millani.

— Eu acho que o conheço de algum lugar. — Sugeri, ele mudou repentinamente o semblante, omitiu o sorriso, ensaiou dizer algo, mas me antecipei: — Nós já não nos vimos na MHR?

— Ah, sim, é claro. Eu estive algumas vezes aqui no Rio de Janeiro.

— Você já deve ter participado de alguma reunião ou conferência com o Mateus, Alícia. — falou Enrico.

— É isso mesmo — respondeu Mateus com um sorriso sereno.

Lógico que eu o reconheci, jamais esquecerei o homem portador da notícia que partiu o meu coração. Agora eu sei quem ele é de fato, porém, o nome que ele usou quando se apresentou como procurador do Enrico, foi Frederico.

Tudo agora fazia sentido, a peça que faltava para elucidar de vez quem está por trás dos crimes contra o meu marido. Lembro-me que Enrico disse que alguém de dentro da MHR e muito próximo dele estava envolvido em todos os acontecimentos recentes. Agora já sabemos quem pode ser, é esse Mateus ou Frederico, sabe-se lá qual o seu verdadeiro nome, eu tenho certeza de que ele é a pessoa que faltava ser identificada.

Eu e Enrico continuamos circulando pelo salão e cumprimentando os convidados, tentei sorrir e agir como se nada tivesse acontecido. Mateus também agiu normalmente, porém, percebi algumas vezes ele me encarar com um olhar um frio, quase como uma ameaça, no entanto, sempre sorri de volta, como se não o tivesse realmente reconhecido. Eu precisava contar tudo para o Enrico, era uma informação de extrema relevância, que certamente daria um novo rumo às investigações, e quem sabe, por um fim logo em tudo isso.

Finalmente a solenidade teve início, eu e minha sogra ficamos em uma mesa reservada a nós, próximo do palco, enquanto Enrico subiu ao palco para iniciar o seu discurso. Perdi o Mateus de vista. Concentrei-me somente no meu marido, foi um discurso breve, com vários agradecimentos, logo ele chamou o Humberto também para fazer a sua fala.

Aproveitei o momento para ir ao banheiro, ainda estava um pouco nervosa, precisava respirar e pensar melhor como agir. Estava incerta se contava aqui ou esperava o fim da festa. Saí sorrateiramente, por sorte o banheiro feminino estava vazio.

Segurei a borda da pia, olhei-me no espelho e tentei planejar como contaria tudo, eu precisava de alguma prova, mas não a tinha. Respirei profundamente tentando me acalmar, lavei as mãos e saí do banheiro, sentei-me em uma poltrona ao lado de fora, próximo da porta. Achei melhor esperar para contar quando estivéssemos a sós e em segurança, se eu contasse agora Enrico acabaria com a festa e o Mateus poderia fugir.

Quando levantei para sair, avistei ao longe o Mateus caminhando apressadamente na minha direção. Não consegui reagir, fiquei inerte, observando-o se aproximar.

— Entra agora. — Mateus apertou meu braço e me arrastou de volta para dentro do banheiro. — Não tente nada ou eu te mato agora.

Entramos e ele fechou a porta atrás de nós. Empurrou-me nela com brutalidade, batia a cabeça na porta, que o barulho ecoou no ambiente. Não satisfeito, colocou as mãos no meu pescoço, pressionou-o com força, deixando-me momentaneamente sem ar. Meu olhar estava fixo ao seu, havia um ódio tão grande nos dele, que achei que me mataria sufocada ali mesmo, mas logo afrouxou as mãos e sorriu com desprezo do meu desespero.

— Escute aqui, você não me conhece, entendeu? Bico fechado sobre aquele nosso encontro, caso contrário eu te mato. — Ele me olhou atentamente, dos pés à cabeça, sem tirar uma das mãos do meu pescoço. — Agora eu entendo o que o Enrico viu em você. — Ele deslizou a mão pelos meus ombros, tencionou em descê-la pelos meus seios. — Você até que é gostosinha, ainda vou te mostrar o que é um homem de verdade, aposto que aquele imbecil não sabe satisfazer uma mulher safada como você.

Lágrimas brotaram dos meus olhos, senti tanto medo que minha única reação foi permanece imóvel. Quando ele tentou avançar na direção dos meus seios, tomada de nojo consegui reagir, empurrei-o com toda força que pude e corri para o banheiro para vomitar.

— Recado dado! — gritou Mateus, antes de sair.

Quando terminei, voltei para pia. Lavei o rosto, boca e mãos, e ainda estava me tremendo e chorando muito. Então, concentrei-me somente em respirar, fechei os olhos e fiz alguns exercícios de respiração, eu precisava me acalmar, não podia colocar tudo a perder agora.

Um pouco mais calma, retoquei a maquiagem e retornei para a minha mesa. Voltei no momento certo, sob os aplausos e o agradecimento de Humberto ao Enrico. Sentei-me novamente, minha sogra sorriu ao me ver de volta, por sorte ela não percebeu nada de errado. Pouco depois Enrico se juntou a nós, mas com ele foi diferente, ele me conhecia bem.

— Tudo bem, Alícia? Você está um pouco pálida — perguntou Enrico.

— Estou sim, foi só um pequeno enjoo, mas já passou.

— Tem certeza? Se quiser ir embora, nós podemos ir imediatamente.

— Não, não. Eu já estou bem, vamos aproveitar. — Sorri, tentando disfarçar o nervosismo.

— Ótimo, vamos tomar um ar lá fora e cumprimentar mais algumas pessoas?

— Claro! — confirmei.

Entre os convidados, estavam presentes os membros das diretorias e seus familiares. Acenamos para algumas pessoas e tomamos um ar na área externa do salão de eventos. Enrico estava muito feliz, contou o quanto estava emocionado com a conclusão da fusão, e lembrou, que era desejo dele que eu fosse a CEO do grupo no Rio. Depois de alguns minutos, eu já estava bem mais calma, retornamos para o salão, jantamos juntos e após a sobremesa, Enrico sabia que tinha algo errado, tocou minha perna devagar por baixo da mesa e murmurou ao meu ouvido:

— Está tudo bem mesmo, bella mia?

— Sim, só estou triste e já com saudades, amanhã não terei mais você para me acordar com beijinhos e outras coisas. — Beijei-lhe o rosto e pisquei, tentando tranquilizá-lo.

— Logo estarei de volta, fique tranquila. Não consigo ficar muito tempo longe de você. — Enrico sorriu retribuindo o beijo.

Sorri em retribuição e tentei disfarçar o sentimento de preocupação, estava angustiada, mas com um pequeno alívio, essa descoberta poderia representar o início do fim dessa quadrilha. Por sorte, Enrico estava ansioso para voltar para o hotel, eu confesso que também estava, mas para contar sobre o Mateus. Enrico conversou bastante, parecia estar se divertindo, tinha momentos em que parecia o mesmo de sempre, como se nunca tivesse perdido a memória, às vezes tinha a impressão de que só tinha perdido memórias nossas. Tirando a ameaça à minha vida, a noite foi bem agradável, embora eu tenha ficado distraída e dispersa e não consegui me divertir. Felizmente o Enrico estava bem ocupado com tantas pessoas para dar atenção, que não percebeu a minha angústia.

Quando as pessoas começaram a deixar o salão, Enrico ainda conversava com muita animação com alguns diretores, entre eles o Mateus, que vez e outra me olhava com tanto ódio, que até evitei de encará-lo. Meu marido percebeu que estava diferente, pediu licença aos convidados e retornamos ao hotel. A minha sogra já tinha ido antes.

Isaías nos acompanhou, mal entramos na suíte e Enrico trancou a porta, disparei logo, nervosa:

— Enrico, precisamos conversar.

— Algum problema, Alícia? — perguntou preocupado, e veio em minha direção, tenso. — O que está acontecendo?

— No dia que você viajou para Arezzo, para sua competição, eu recebi lírios brancos e um cartão, e nesse cartão estava escrito "Esqueça-me". Foi você quem me enviou?

— Sim, eu enviei os lírios. A minha secretária providenciou a entrega, mas eu recordo que orientei escrever um pedido de desculpas por não poder assisti-la, jamais ordenaria para escrever algo do tipo. Por quê?

— Você tem certeza?

— Absoluta, Alícia. Eu me recordo bem disso.

— Eu fiquei muito nervosa quando li o cartão, e por um tempo acreditei que você tinha me abandonado.

— E por que eu faria isso? — perguntou, confuso.

— Você não estava muito satisfeito com o meu ingresso na companhia de balé e, naquela noite, justo na que você talvez me assistisse, o Maurício foi convocado para fazer a apresentação de última hora, porque a renda seria revertida para um projeto social, e acharam que a presença dele seria mais atrativa, devido à fama que ele tem. — Respirei fundo, temendo a reação dele. — Você se lembra que fez uma única objeção para que eu permanecesse na companhia?

— Não.

Analisei-o por alguns segundos, porque embora tivesse dito não, seu semblante não estava dos mais favoráveis, parecia irritado.

— Bem, você me pediu para que não fizesse par com Maurício, porque sabia que ele tinha sentimentos por mim. Porém, nessa noite, eu não tive escolhas, eu era uma funcionária da companhia e não pude me recusar. — Esperei pela reação dele, achei que talvez ele reclamasse, mas não, permaneceu em silêncio, ouvindo tudo. — Foi por esse motivo que achei que o cartão e as flores realmente foram enviados por você. Achei que você tinha me visto dançando com ele e por isso me pediu para te esquecer.

Quando terminei de contar, estava trêmula e ainda nem tinha chegado na parte mais importante. Enrico me puxou para os seus braços, abraçou-me e beijou o topo da minha cabeça.

— Alícia, eu não o quero perto de você, e não vou dizer que gostei de saber disso, mas gostei que me contou a verdade, isso só prova que é leal a mim.

— Ainda tem mais. — Afastei-me para o encarar. — Uma sucessão de acontecimentos colaborou para que eu acreditasse no cartão. Fiquei vários dias sem notícias suas, liguei, enviei e-mail, mensagens, mas não recebi respostas. Isso só me deu mais certeza de que você não queria mais me ver. Então, um belo dia recebi a visita de um homem que se apresentou como Frederico, ele estava na sala do nosso apartamento de Ipanema, ele tinha os códigos de acesso do elevador, e aguardava por mim, contou que era seu procurador e você tinha o enviado. — Enrico ficou surpreso, balançou a cabeça negativamente enquanto me ouvia, parecia surpreso. — Ele queria que eu assinasse o nosso divórcio e com urgência, porque você se casaria em breve na Itália, além disso, ele tinha também um cheque, enviado por você, como forma de agradecimento pelo auxílio na obtenção do seu visto.

— O quê? Que absurdo, eu não enviei ninguém, eu estava em coma, eu sofri o acidente logo que cheguei a Arezzo... — Enrico bufou irado, afastou-se um pouco pensativo. — Você assinou algum documento?

— Não, marcamos para o dia seguinte, mas eu fui hospitalizada e não pude ir. Sem contar que ele pediu para que eu desocupasse o apartamento, porque ele estava responsável pela venda.

— Por que não me contou isso antes? Essa tentativa de nos separar pode estar ligada ao plano meticulosamente articulado para ferrar comigo.

— Eu sei, queriam de algum modo que eu acreditasse que você realmente era um cretino e que tinha me abandonado. Se não fosse sua mãe vir até o Brasil e me contar o que aconteceu, eu jamais saberia a verdade.

— Tudo isso é muito válido, Alícia, e pode colaborar com as investigações. Há mais alguma coisa que se recorde? Eu não quero te envolver demais, porque temo pela segurança de vocês, mas preciso que me conte tudo.

— Eu já estou envolvida, Enrico. Bem mais do que eu gostaria. — Sentei-me na cama, Enrico fez o mesmo. — Lembra do tal Frederico que me visitou a mando seu?

— Sim, o que tem ele?

— Era o Mateus que você me apresentou hoje.

— O Mateus? — Enrico ficou surpreso, levantou da cama surpreso e passou as mãos pelos cabelos, nervoso. — Como eu não pensei nisso antes? Ele já está há tanto tempo conosco que nunca desconfiei, você tem certeza disso?

— Sim. Quando eu fui no banheiro, pouco depois que você subiu no palco, o Mateus me seguiu e me ameaçou, disse que se contasse do nosso encontro no passado ele me mataria.

— Porra, Alícia! Por que não me contou isso logo? — bradou, irado.

Enrico pegou o telefone e ligou para o Isaías. Certificou-se de que Giordanna já estava em segurança e o orientou que retornasse ao hotel com urgência. Assim que desligou, voltou ao meu lado, tentando conter a raiva, um pouco mais calmo, perguntou:

— O Mateus falou algo mais? Ele te machucou?

— Ele me pressionou na parede e tentou me tocar, mas eu o empurrei antes que conseguisse avançar.

— Ele fez o quê? — vociferou, transtornado.

— Calma, Enrico, eu estou bem.

— Desgraçado! O que mais ele te disse?

— Nada, nada. Calma, acalme-se, por favor!

Ouvimos uma batida na porta da suíte e Enrico a abriu rapidamente. Era o Isaías, que por sorte tinha acabado de sair do hotel quando o meu marido ligou. Os dois conversaram rapidamente, ligaram para mais algumas pessoas, enquanto eu acompanhava atônita as ações deles.

Depois de algumas ligações, pesquisas e notificação aos investigadores de polícia na Itália, o Isaías me pediu para repetir o que tinha dito ao Enrico. Contei com todos os detalhes, ele me ouviu sem interferência, ao final, perguntou:

— Mais alguma informação, senhora?

— Não, Isaías, já contei tudo que me lembro.

— Isso explica o motivo de não ter sido informada do acidente do Lorenzo na época, o próprio Mateus se ofereceu para procurá-la e avisá-la do ocorrido — disse Isaías, pensativo.

Enrico recebeu uma nova ligação, falou poucas palavras, baixo e em italiano, acho que não queria que eu ouvisse.

— Encontraram ele, Isaías. Vamos lá.

Isaías assentiu com a cabeça. Enrico vestiu novamente o blazer e caminhou até closet da suíte. Eu o segui, precisava saber o que ele estava pensando em fazer. Ele foi até o cofre, e o meu coração acelerou ao vê-lo tirar uma arma de fogo e escondê-la na cintura.

— Enrico, aonde vai? — perguntei, apreensiva.

— Fique aqui, uma equipe de segurança ficará aqui para protegê-la. — Enrico me beijou suavemente. — Não abra a porta para ninguém, eu volto assim que puder.

— Enrico...

Ele não me ouviu, saiu apressadamente com o Isaías sem dizer uma só palavra.

Fiquei estática observando-o partir, antes dele fechar a porta, deu-me um último sorriso. Senti um arrepio de medo percorrer todo meu corpo. Meu coração, que já estava acelerado, quase sai pela boca. Senti vontade de correr e impedi-lo, porque eu não tinha bons pressentimentos. O sorriso triste dele parecia mais uma despedida.

Não tinha ideia do que eles fariam, mas certamente não seria nada lícito, e lógico que isso envolvia o Mateus. Eu estava tão nervosa, pensando em tantas coisas ao mesmo tempo, que minha única reação foi chorar.

Andei o quarto inteiro, orando e pedindo a Deus que minha intuição estivesse errada. Depois de longos minutos de choro e desespero, deitei na cama e tentei pensar em coisas boas, na minha filha, no meu marido feliz e recuperado ao meu lado. Estava exausta física e emocionalmente, que acabei pegando no sono.

Acordei atordoada com batidas na porta da suíte, minha primeira reação foi pegar o celular, por sorte, tinha várias ligações perdidas do Mike e uma mensagem pedindo para abrir a porta, porque já estava pronta para ligar pedindo socorro. Ufa! Senti um alívio enorme e corri para abri-la.

— Mike, o que está fazendo aqui? — Abri a porta. — Como soube que eu estava aqui?

— Você estava em transe, Cenourinha? Quase derrubo a porta batendo.

Afastei-me para que ele entrasse depois tranquei a porta.

— Eu peguei no sono, desculpe.

— O Enrico me ligou e pediu para fazer uma mala com algumas roupas para você. — Mike colocou a mala sobre a poltrona da sala. — E também pediu para te fazer companhia até ele retornar. Está tudo bem por aqui?

— Sim, quer dizer, fisicamente estou bem. Só estou muito preocupada. — Sentei-me na poltrona e Mike sentou na mesa de centro, de frente para mim. — Eu creio que descobri quem da MHR está tramando contra o Enrico. Depois que contei tudo ele saiu armado com Isaías.

— Calma, Cenourinha, ficará tudo bem. — Mike me puxou para um abraço. — Vai ficar tudo bem.

— Enrico saiu daqui transtornado, eu tenho medo do que ele possa fazer.

— Confie no seu marido, ele vai ficar bem.

— Não acredito que você está dizendo isso, sempre teve um pé atrás com o Enrico.

— Lili, eu quero o seu bem. O que quer que eu diga? Que incentive o seu nervosismo?

— Você está certo, Mike, obrigada. — Sequei uma lágrima do rosto e me afastei para o encarar. — Faz tempo que o Enrico te ligou?

— Acho que tem algumas horas, eu estava na Lapa com Cacá, por isso demorei chegar.

— Ele disse para que era a mala? — perguntei, curiosa.

— Não, só pediu que fizesse uma pequena mala para poucos dias e me passou o endereço do hotel e suíte, e que já tinha avisado na recepção da minha chegada.

— Essa espera é o que me mata. — Levantei-me da poltrona e fui à suíte, joguei-me na cama. — Amigo, obrigada por estar aqui, desculpe-me, não sou boa companhia hoje.

— Você sempre será boa companhia, mas não resolverá nada ficar aqui se remoendo. Vamos esquecer isso por enquanto e falar de coisas boas? — Mike se jogou na cama ao meu lado. — Eu encontrei uma candidata à professora perfeita para nos ajudar na academia. Eu a entrevistei hoje à tarde.

— Sério? — perguntei, saltando da cama eufórica.

— Sim, ela é ótima, tem boa formação, experiência com o público infantil e começará amanhã a fazer um teste conosco.

— Que bom, como ela se chama?

— Luciana Vincentin, ela adorou a academia e, por enquanto, não abriremos novas turmas, ela assumirá as suas. Pela mala, deduzo que ficará ausente por alguns dias.

— Lamento por isso, meu amigo, eu estou sendo uma péssima sócia, eu queria muito continuar te apoiando em tudo, mas estou em um momento complicado agora.

— Não lamente, sorria, minha Cenourinha, a vida é só uma para ficarmos tristes. — Mike levantou meu rosto. — Não vale a pena desperdiçar com lamúrias.

— Você tem razão, estou tentando, mas está difícil.

— Está nada, você está muito bem obrigada, com um deus nórdico como marido. Quer mais o quê? — Mike franziu a testa e colocou as mãos na cintura.

— Só você, Mike, para me fazer sorrir.

Novamente ouvimos batidas na porta, imediatamente fiquei tensa novamente. O Mike se levantou da cama indo na direção da porta, eu o puxei e fiz sinal de silêncio. Mike não entendeu, então o puxei para o banheiro e tranquei a porta.

— Seu celular está aí? — perguntei.

— Sim, mas por que estamos aqui?

Mike questionou e me entregou o celular, disquei o número do Isaías, chamou algumas vezes e não atendeu, insisti novamente. Enquanto isso, continuavam a bater à porta. Finalmente fui atendida.

— Alô. — Reconheci a voz do Enrico, para o alívio do meu coração.

— Sou eu, Alícia. Tem alguém batendo aqui na porta da suíte, o que faço?

— Alícia? Só um instante.

Ouvi gritos desesperados, seguidos de barulhos de tiros e logo a ligação caiu. Caí em prantos e larguei o celular, trêmula. Temendo pelo que escutei.

Não, não, isso não pode acontecer!

Desculpa a demora, gente, estou um pouco atolada nos últimos dias. Beijos e até breve!

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