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Capítulo 12



— É uma das linhas de investigação da polícia, ainda não podemos afirmar que ela está viva, no entanto, não é uma hipótese descartada ainda.

Fiquei chocada com a revelação, eu não esperava por isso. Se ela realmente estiver viva? Fiquei em silêncio, a possibilidade me assustou, Enrico percebeu minha preocupação, como se estivesse adivinhando os meus pensamentos, puxou-me para o seu colo e segurou meu rosto para o encarar.

— Não quero te ver preocupada, quero que pense na nossa filha e na sua academia. Era por isso que eu não queria te detalhar nada, não quero te ver triste. — Enrico me beijou suavemente. — Se por um acaso isso for verdade, se a Marta estiver vida, não fará diferença alguma para mim. Há tempos eu descobri que eu só amei uma mulher na vida, e, acredite, ela está bem aqui nos meus braços, e para minha sorte é a minha esposa.

Nem sei como, meus lábios se contorceram em um sorriso, embora triste, mas de algum modo com um certo alívio pelo que ouvi.

— Você tem certeza disso? Não é por conta dessa possibilidade de ela estar viva que você está tão distante e frio comigo?

— Claro que não, Alícia. E se a Marta estiver viva, é tão vagabunda quanto a quadrilha que integra. É uma criminosa inescrupulosa que foi capaz de forjar a própria morte, e não merece nem mesmo a minha ira. — Enrico arrumou uma mexa dos meus cabelos atrás da minha orelha. — Eu posso até ter perdido a memória, mas o meu caráter não, eu jamais a perdoaria por isso. Eu não me importo se ela está viva, porque para mim ela morreu desde aquele acidente, forjado ou não, para mim ela está morta.

Não posso negar que a possibilidade mexeu comigo, principalmente por saber que a memória do Enrico ainda é parcial. Relembrei de como ele acordou do coma desesperado gritando pela Marta, aquilo me corta o coração toda vez que recordo. No entanto, senti firmeza nas palavras dele, quando eu o encarava, tinha certeza de que eu era única para ele, e que a nossa relação era verdadeira e forte o suficiente para vencer quaisquer obstáculos.

— Enrico, eu não sei o que dizer.

— Diga que me ama e que tudo ficará bem. Acredite em mim, eu não quero Marta ou nenhuma outra mulher. Só existe você no meu coração e pensamentos. Você é minha e eu sou seu, e é isso o que importa. Entende agora por que relutei em falar sobre isso? — Assenti com a cabeça. — Primeiro, nós não temos certeza se ela está realmente viva, e segundo, eu não queria que se sentisse insegura.

— Eu te amo muito, Enrico, mas não quero que fique comigo por obrigação, eu quero o seu amor e não a sua piedade.

— Eu estou aqui porque te amo, Alícia. Eu sei que você merece muito mais do que posso te dar agora, é por isso que imploro, por favor, me espere, pelo nosso amor, por nós.

Emocionada, trocamos um beijo rápido, depois um longo abraço. Eu o amava demais para me afastar dele. Embora a possibilidade de Marta estar viva ter mexido comigo, eu sabia que os sentimentos do meu marido eram verdadeiros. Ainda assim, as lágrimas foram inevitáveis.

— Não chore, por favor, eu sou seu. — Enrico encostou a testa na minha, e secou minhas lágrimas com os polegares. — A Marta não significa mais nada para mim, ela faz parte de um passado que não quero mais, você é o meu presente e futuro.

— Eu não posso negar, essa notícia me deixou insegura. Sei lá, você não recorda do que vivemos, mas dela lembra, isso me preocupa, quem garante que não terá uma recaída quando a ver?

— Não, nunca! E é apenas uma desconfiança, não temos certeza de que ela esteja viva. Eu pedi a exumação do corpo para ter certeza, porém, é um processo demorado. A única coisa de que tenho certeza é que só existe você para mim.

— Quero muito acreditar nisso, mas ainda vejo outro problema. Se ela estava grávida, vocês teriam um filho, não?

— Se ela foi capaz de fraudar a própria morte, imagina um teste de gravidez. Sinceramente, não acredito em mais nada que venha dela. Esqueça isso por enquanto, quero que pense somente em mim e em nossa Cecília. — Enrico alisou meu rosto com delicadeza.

— Você tem razão, vou tentar não pensar mais nisso.

— Não quero que se preocupe com isso, olhe pra mim. — Enrico levantou o meu queixo para encará-lo. Pegou uma de minhas mãos e colocou sobre o peito, na altura do coração dele. — O que realmente importa é isso, o meu coração, o meu corpo, os meus pensamentos, o meu desejo são todos seus. E isso nada e ninguém vai mudar, só se você não me quiser mais.

Enrico sabia como me acalmar, seus gestos e palavras dissipavam todas as minhas inseguranças bobas. Abracei-o forte e depois o encarei, precisava dizer o quanto sentia que o seu amor era real.

— Eu vou te esperar, prometo que vou tentar não pensar em bobagens, somente em nós e no nosso futuro próximo, eu tenho certeza de que você vai voltar logo para nós. — Coloquei sua mão sobre a minha barriga. — Ficaremos aqui esperando pelo papai, não é filha?

O sorriso de Enrico resplandeceu, um novo beijo e abraço selou nossas promessas. Eu o esperaria, não importa o quanto dure, eu preciso confiar nele e acreditar que logo estaremos juntos novamente.

O telefone da suíte tocou e interrompeu o nosso momento. Enrico esticou o braço para alcançá-lo na mesa de cabeceira e o atendeu.

— Pronto. Sim, pode passar. ­— Ele me encarou e sorriu. — Oi, mamma, está sim. — Enrico fez uma pequena pausa e ouviu atentamente. — Certo, daqui a... — Ele olhou no relógio no seu pulso. — Daqui a uma hora estaremos lá. Até daqui a pouco.

Enrico desligou e me beijou suavemente. Deslizou as mãos devagar pelas minhas costas de um modo provocante.

— Nós temos uma hora antes do nosso compromisso. Pensei em um banho de banheira e...

— E? — incentivei-o, mas seu olhar provocante já me respondia.

— Eu quero te amar um pouco mais, se estiver disposta.

— Disposta? Como você pergunta isso para uma mulher grávida? Já disse que os meus hormônios estão em ebulição e a minha libido fica à flor da pele. É óbvio que quero.

— Eu correspondo à altura do aumento da sua libido? — Beijou meus ombros. — Ou preciso me esforçar um pouco mais?

— Corresponde totalmente, tenha certeza disso, você é incrível e obrigada por isso.

Uma hora foi pouco, para o meu marido provar o quanto sabia lidar com a minha libido alta. Eu bem que queria ficar aqui trancada com ele sem me preocupar com mais nada pelo resto da noite, mas tínhamos um compromisso importante, que eu ainda nem sabia qual era.

Quando saí do banho, havia um lindo vestido à minha espera sobre a cama. Era vermelho, levemente folgado para não marcar muito a barriga, além dele tinha junto com um conjunto de lingerie e sapatos salto agulha na cor preta, combinando perfeitamente com a bolsa de festa. Enrico não estava mais no quarto, tirei o roupão e comecei me vestir, mas logo as mãos fortes do meu marido me impediram de continuar.

— Eu sou louco por você. — Enrico falou inalou o meu perfume e mordeu levemente o meu pescoço. — Seu corpo está mudando e está ficando ainda mais incrível.

Ele apalpou meus seios devagar, provocando-me, nem parece que transamos feito dois loucos o dia inteiro. Virou-se de frente para mim, ajoelhou-se no chão e analisou minha barriga.

— Já está aparecendo, não é? — perguntei.

— Sim, está linda. — Beijou devagar. — Estou louco para vê-la bem grande.

— Eu também.

— Você continua linda, agora vista-se, temos um compromisso.

— Tudo bem.

Trocamos um rápido beijo e ele saiu do quarto. Levei poucos minutos para me arrumar, dei um jeito no cabelo e passei um lápis de olho, rímel e batom, que por sorte sempre tenho comigo na minha bolsa. Fui para sala, Enrico estava pronto, sentado em umas das poltronas entretido com o celular. Já devidamente pronto, usava um terno cinza-escuro de corte italiano, levemente justo nos ombros e peito, deixando um pouco à mostra seu corpo másculo.

Aproximei-me e beijei sua cabeça. Enrico me puxou rapidamente para o seu colo.

— Quando pretende partir? — perguntei.

— Amanhã bem cedo.

— Tão rápido assim? — protestei.

— Infelizmente sim, mas ainda temos a noite inteira para aproveitarmos.

— Vamos poder passar a noite inteira juntos? — perguntei, eufórica.

— É lógico, eu gastei um bom dinheiro para convencer a sua médica de incluir uma internação hospitalar no seu prontuário.

— E ela aceitou? Sempre foi tão correta.

— E continua sendo, porém, eu insisti muito e contei uma história tão convincente que ela cedeu ao meu pedido.

— Ao seu pedido ou a sua beleza?

— Está com ciúme, senhora minha esposa? — Enrico me encarou com um sorriso cínico.

— Sim, senhor meu marido. O senhor é um homem muito bem afeiçoado e certamente deve provocar suspiro em muitas mulheres por aí, inclusive, na doutora Célia.

Enrico gargalhou.

— Bom saber que tem ciúmes, no entanto, tenha certeza que este senhor que vos fala, já está feliz e satisfeito com a sua linda senhora.

— Eu espero que sim.

Beijei seus lábios devagar, mas rapidamente evoluiu, por sorte usei um batom mate, ou estaria toda borrada.

— Está linda como imaginei que ficaria com esse vestido.

— Obrigada, você quem escolheu?

— Sim, minha mãe também opinou, sugeriu um longo, porém, achei que ficaria mais interessante com as suas lindas e longas pernas de bailarina um pouco à mostra.

— Sério?

— Só um pouco e sem exageros. Eu trouxe algo para completar a sua beleza.

Enrico estendeu o braço e pegou algo uma sacola na mesa de centro. Entregou-me. Havia uma caixa aveludada escura, abri e tinha um lindo colar, delicado e modesto, como eu gostava, mas pela quantidade de brilhantes, apesar de discretos, deveria valer uma fortuna.

— É lindo!

Retirei da embalagem com cuidado, olhei-o atentamente e o entreguei ao Enrico, que o colocou e sem seguida beijou a minha nuca. Ele retirou o par de brincos, conjunto do colar, e me entregou.

— Coloque-os.

— Obrigada pelos presentes, mas não precisava se preocupar.

— Claro que sim, a minha esposa merece.

— Aonde vamos? Posso saber ou vai me matar de susto novamente? — brinquei.

Enrico levantou e me beijou suavemente. Pegou as abotoaduras da camisa e as colocou, com um sorriso lindo e brincalhão que me encantou.

— Deve saber. Nós vamos ao jantar de comemoração da fusão da MHR com o grupo Cristo Redentor. Eu imaginei que gostaria de ir.

— Sério? É lógico que adoraria ir — respondi, eufórica.

Enrico organizou o blazer uma última vez, passou as mãos pelos cabelos e se aproximou de mim, estendendo-me o braço como um cavalheiro.

— Pronta, senhora Millani?

— Pronta, senhor Millani.

Saímos da suíte de braços dados. Isaías nos aguardava no lobby do hotel. Guiou-nos até o nosso carro, que já estava na frente do hotel. Abriu a porta para nós e a minha sogra já estava no interior dele. Sorriu ao me ver e quando me acomodei ela me abraçou ternamente.

— Você está linda, figlia mia.

— Obrigada, você também, mamma.

Minha sogra estava com um vestido longo preto com alguns detalhes dourados e lindíssimas joias combinando com os detalhes do vestido.

— Conseguiram conversar? — perguntou ela.

— Muito, mamma; não é mesmo, Alícia? — respondeu Enrico, antes mesmo que eu pudesse falar. E logo se sentou ao meu lado.

— Sim, minha sogra, conseguimos colocar os assuntos em dia — respondi, envergonhada.

— Que ótimo, fico feliz que as coisas estão voltando a normalidade aos poucos.

Enrico sorriu e beijou minha cabeça, eu estava feliz, mesmo com todos os problemas que ainda enfrentávamos, eu me sentia protegida e tão especial, que os problemas se tornavam irrelevantes.

— Onde será o jantar? Não é perigoso aparecermos juntos? — perguntei.

— Será no hotel de Copacabana, eu tomei todos os cuidados necessários. Além do mais, neste evento estarão apenas os funcionários da diretoria e alguns familiares. Na verdade, é um evento para o antigo conselho do grupo Cristo Redentor e o atual da MHR; será uma espécie de reunião comemorativa encerrando a fusão dos grupos.

— Nossa! Deve ser uma noite entediante — brinquei.

— Eu posso deixar bem mais interessante — sussurrou Enrico ao meu ouvido.

Suas palavras provocaram um arrepio instantâneo, só de pensar no que ele planejava. Olhei para o lado, e percebi que a minha sogra estava observando o celular, aproximei-me ainda mais do Enrico e o respondi, murmurando ao seu ouvido:

— Eu não só aceito, como cobrarei com juros. Só uma noite é pouco para amenizar o meu desejo por você.

Enrico sorriu, percebi um volume atípico na sua calça, aproveitei a distração da minha sogra e deslizei uma mão pela sua perna até chegar no seu pau. Apertei-o rapidamente, ele se remexeu no banco do carro com o susto.

— Algum problema, Lorenzo? — perguntou minha sogra, estranhando a reação dele.

— Não, mamma, ele se assustou quando disse que ainda temos muito o que conversar — disse e pisquei para Enrico.

Trocamos um sorriso e continuamos quietos, abraçados e trocando carinhos comportados. Apesar do jantar ser interessante, na verdade, eu preferia ter ficado no hotel agarradinha com o meu marido pelo resto da noite. Eu acompanhei o Enrico em alguns eventos, mas nunca gostei muito, eram sempre cercados de muitos discursos, bebida e cantadas baratas dos colegas de trabalho. Pelo menos às cantadas ficarei imune.

Chegamos ao hotel, o estacionamento estava cheio, ao chegarmos no lobby, duas funcionárias nos recepcionaram e nos direcionaram ao local do evento. Entramos os três juntos e atraímos a atenção de todos do salão de festas, tão logo chegamos. Fiquei até um pouco incomodada com tantos olhares, porém, continuei firme segurando o braço do meu marido. Sorri e acenei para alguns conhecidos, em especial para a Renata, que me retribuiu o olhar boquiaberta.

Apesar de um jantar mais íntimo, havia bastante pessoas. Alguns convidados vieram nos cumprimentar. Humberto, meu antigo chefe, foi o primeiro deles. Primeiro cumprimentou o meu marido e depois a mim, foi um dos primeiros.

— Humberto, quanto tempo! — exclamei e trocamos um abraço rápido.

— Muito tempo mesmo, você está lindíssima, Alícia. — Apontou para Enrico, que se afastou por alguns instantes para falar com outros convidados. — Pelo jeito ele está te fazendo muito bem.

— Sim, está. Obrigada pelo elogio.

— Aproveitem a noite, depois conversaremos melhor. Com licença, eu preciso cumprimentar outros convidados.

— Claro!

Olhei em volta, o salão estava impecável. Da decoração à música ambiente, tudo perfeito. A minha sogra conversava com duas mulheres, próximo de nós. Aproximei-me novamente do Enrico, que ainda conversava com alguém, que da posição que estava, não era possível ver de quem se tratava.

Entrelacei o meu braço novamente ao do meu marido, que me olhou e sorriu brevemente. Fiquei em silêncio, mas quando olhei para o homem que falava com o meu marido, meu coração quase parou por um instante, fiquei pasma e o reconheci de imediato. Eu jamais esqueceria esse rosto.

Meu marido não percebeu nada de errado, mas o homem com quem falava, sim. Ele percebeu minha mudança súbita de humor, sabia que eu tinha o reconhecido.

— Boa noite, senhora Millani. — Estendeu-me a mão em um cumprimento respeitoso. — Como a senhora tem passado?

Ainda em choque, levei alguns segundos para processar a sua ação, minha mente trabalhava numa velocidade, que em poucos segundos tudo fez sentido. Eu precisava correspondê-lo, não queria que ninguém percebesse o meu nervosismo. Com as mãos trêmulas, contive as emoções e retribuí com um singelo aperto de mão e um sorriso falso, de quem acabou de ligar a ponta solta que faltava nessa história.


Abraços, meu povo. E até breve...

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