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02. tô proibida de te beijar.

clarissa vieira
point of view

Quando seu pai foi preparador físico de um time por alguns anos, é normal que, dois anos depois, esse time esteja em um churrasco de domingo na sua casa. Talvez não seja tão normal assim, mas como se trata de André Bueno Vieira, é completamente normal.

É graças a ele que eu tenho a amizade que tenho hoje com os meninos do Palmeiras, e mesmo que não fale isso para eles, sou grata ao meu pai por isso.

Terminei de me arrumar vestindo a saída de praia por cima de meu biquíni preto. Me livraria dela no momento que chegasse na piscina, mas é bom ter algo para cobrir seu corpo quando sua casa está lotada de homens ── em grande maioria solteiros.

Desci as escadas e passei por minha mãe, que preparava os acompanhamentos do churrasco na cozinha, e segui meu caminho para o lado de fora. Mais de uma dúzia de homens sem camisa e com cervejas na mão foi minha primeira visão após passar pela porta de vidro.

Poderia ser o sonho de muitas garotas ver o que eu estava acostumada a ver, embora não fosse o meu. A maioria daqueles homens eram como meus irmãos, alguns até se encaixariam como figura paterna, mas já estou contente com a que me escolheu.

Dei um beijo na bochecha do meu pai antes de ir em direção aos garotos, Veiga foi o primeiro a me notar e acenar para mim.

──── Clari! ──── Endrick notou minha presença logo após e veio em minha direção para um abraço. Era a primeira vez que eu via o garoto pessoalmente, quando me mudei para Ilhabela Endrick ainda não jogava profissionalmente pelo Palmeiras, então nos conhecíamos apenas virtualmente.

Retribuí o abraço e logo em seguida distribui abraços apertados e repletos de saudades para os demais jogadores. Até chegar em um específico.

Era a primeira vez que tinha contato com Richard, ele era recém chegado no Palmeiras e nunca conversamos anteriormente. Ele era o único dentre os garotos que eu não via como um irmão, era praticamente impossível, para ser franca. Não pudia negar que me sentia estranhamente atraída por ele, mas ele estava completamente fora dos meus limites.

──── Ouvi muito sobre você. ──── Ele anunciou com um sorriso.

──── Ah é!? Bem ou mal? ──── Perguntei lhe dando um abraço, que encaixou incrivelmente bem.

──── Mal! ──── Veiga gritou sentado em uma cadeira de sol.

──── Até parece que tem algo de ruim pra falar de mim. ──── Caminhei até a cadeira vazia ao seu lado e me sentei para sentir o sol sobre minha pele.

──── Tem e muito, viu. ──── Dudu se meteu na conversa, eu discordei com a cabeça pronta para me defender.

──── Você não presta, Clari. ──── Murilo deu um gole na sua Heineken pela metade.

──── Nem um pouquinho. ──── Gabriel concordou.

──── Podem me respeitar pelo menos na minha casa? ou eu vou expulsar todo mundo
──── Brinquei abrindo uma garrafa de Absolut.

──── Ela é tão ruim assim? ──── Richard também pegou uma bebida para si enquanto questionava minha índole.

──── Ela fez um garoto ir no ct implorar assumir ele, isso na frente de todos nós, e olha que ela tinha só 18 anos. ──── Raphael relembrou esse evento, queimando meu filme. ──── Ela acabou com o menino.

──── Cadê o respeito? ──── Perguntei engolindo a queimação conhecida da Vodka.

──── Realmente, você não presta. ──── Richard riu se sentando na ponta da minha cadeira. ──── Me conta mais de você. ──── Ele apontou pra mim com a garrafa antes de tomar outro gole. Ríos olhava diretamente nos meu olhos, era notável a maldade nos seus.

Ele estava interessado?

Ele estava.

Ou seja, nada poderia me impedir de dar uns pegas no cara mais tudo de bom do meu time.

──── Ah, não! ──── Ou talvez algo pudesse. Piquerez interrompeu nossa troca de olhares descarada e sugestiva. ──── Vocês não vão fazer isso.

──── Isso o que? ──── Richard questionou sínico, se virando para olhar para Joaquín.

──── Se pegar. ──── Raphael continuou a linha de raciocínio do amigo ──── Vocês dois ──── Ele apontou para e mim e para Richard que olhavamos para ele fingindo estarmos extremamente curiosos para ouvir o que ele tinha para dizer ──── Vocês não vão se pegar. ──── Ele finalizou.

──── E quem disse que a gente ia? ──── Me passei de desentendida e dei ombros. ──── Ele so quer saber mais de mim porquê agora somos do mesmo grupo de amigos, não é, Rich?

──── Sim, senhora. ──── Ele balançou a cabeça positivamente enquanto concordava comigo, seu sorriso brincalhão estampado no rosto.

──── Já que eu não posso beijar, posso pelo menos me apresentar pra ele?

──── Vocês dois são ridículos. ──── Dudu negava com a cabeça baixando os óculos escuros.

──── Acho que isso é uma permissão. ──── Voltei a olhar para Richard para começar a me apresentar. ──── Eu tenho 21 anos, sou modelo fotográfica, palmeirense de berço, morei parte da minha vida aqui em SP e a outra parte em Ilhabela. Meu pai, adotivo, já foi preparador físico do seu time e agora eu estou envolvida nessa dívida de jogo com esses trastes. ──── Sorri ao finalizar detalhada, apresentação.

──── Uau ──── Ele riu digerindo as informações ──── Incrível o que se pode descobrir de uma pessoa em 30 segundos. ──── Ele deu outro gole na garrafa de vodka que tinha em mãos.

──── Ah! E, aparentemente, eu tô proibida de te beijar. ──── Dei ombros e vi grande parte dos garotos revirarem os olhos.

──── Isso daí eu achei um vacilo enorme.

──── Agora fudeu pro nosso lado. ──── Endrick resmungou ──── Se a Clarissa sozinha já é um pesadelo, imagina se ela se juntar com esse daí. ──── Olhei para ele indignada e fingi estar terrivelmente ofendida.

──── Olha só, seu pirralho-

──── Clarissa Dias Vieira. ──── Ouvi uma voz feminina chamar meu nome pausadamente, interrompendo minha fala. Olhei em direção a porta e vi Estefânia parada com as mãos na cintura. ──── Não acredito que você deixou eles começarem a festa sem mim.

──── Fani! ──── Me levantei apressadamente e corri em direção a mulher, pulando em seus braços. Era surreal a saudade que senti dela. A Fani é minha melhor amiga desde o fundamental, ela é praticamente minha irmã, crescemos juntas e estamos juntas até hoje.

Fani me abraçou de volta, com tanta força quanto a que meus braços faziam ao seu redor. Passamos alguns longos segundos abraçadas antes que eu puxasse Fani para o meio da animação.

──── A gente você não abraça com essa animação. ──── Giovani reclamou

──── Vocês não merecem. ──── Voltei ao meu lugar enquanto Fani sentava ao lado de Raphael.

──── Cadê a música boa nessa festa, que morgado. ──── Ela buscou seu celular e o conectou na caixinha de som, que tocava baixinho algumas músicas aleatórias, logo colocando para tocar um pagodinho do bom.

A primeira música a tocar foi Assim Você Mata o Papai, do Sorriso maroto. Sem dúvidas alguma, Fani sabia como animar uma festa com apenas música, mas vamos combinar, ela tem o melhor gosto música do mundo.

──── Essa mina tá me olhando, acho que tá dando mole. Ela tá me provocando já faz tempo. Isso não vai prestar, não vai ──── Comecei a cantarolar juntamente da música, dançando leve ainda sentada no lugar. Alguns dos meninos se animaram quando a música começou e começaram a cantar e dançar também.

──── Ela é maravilhosa, tem um sorriso maroto, O que será que ela tá querendo? ──── Não pude conter minha feição de surpresa quando Richard começo a cantar junto. Por ele não ser brasileiro pensei que ele não conhecesse músicas assim. ──── Vou chamar pra dançar. Vem cá, mulher, Vem cá, dançar. ──── Fique mais surpresa quando ele levantou da cadeira, ainda cantando e me puxou pela mão, para dançar, assim como a música dizia.

Era meio irônico essa música tocar nesse momento, principalmente quando definia muito bem a situação que tinha acontecido há alguns minutos atrás. Dei uma pequena risada e acompanhei Richard até uma parte mais vazia ao lado da cadeira onde estávamos.

Era incrível como nos conhecíamos há tão pouco tempo e mesmo assim agíamos como se nos conhecêssemos há anos. O santo simplesmente bateu. E bateu muito forte.

──── Sabe dançar pagode? ──── Perguntei a ele. Era uma dúvida genuína, como um colombiano conhecia Sorriso Maroto e ainda sabia dançar?

──── Sei sim, loira. ──── Ele riu e então segurou uma das minhas mãos e posicionou sua outra na parte de baixo das minhas costas. Ele sabia muito bem o que estava fazendo.

Passei minha mão pelo seu pescoço e começamos a dançar, movendo nossos quadris no ritmo da música. A dança, mesmo que curta, fluiu muito bem, nosso ritmo encaixou.

Quando a música acabou, voltamos para onde estávamos antes. Recebi alguns olhares de Raphael, mas apenas dei ombros sorrindo.

Certo, seria uma tortura conviver com Richard e não poder ficar com ele.

.ㅤ.ㅤ.

O resto da tarde foi certamente memorável, consegui varias gargalhadas e fotos dos meninos bêbados fazendo besteira. Uma ótima ferramenta de suborno.

Já se passavam das 23:00 quando todos saíram de casa. Detalhe: alguns estavam aqui desde às 12:00. O tempo parecia voar quando estávamos todos juntos nos divertindo.

Fani ❤️

desabafo do dia amiga
queria muiiiito pegar ele mas nao posso

eu percebi piranha
e você não me conta nada

to contado agora oxe
acho que o raphael me mata
ele leva muito a sério isso que eu falei

não culpo ele
vai que o Richard fica igual aquele menino que foi no ct te implorar por uma chance

todo mundo decidiu lembrar desse dia hoje?
que caralho hein
mas ele não parece ser emocionado assim não

nem tudo é o que parece
vc parece prestar mas não vale um real

boa noite Estefânia.

não mana perai
to só sendo realista
olha só
você vai conversando com ele
se vc ver que vale a pena ter um lance com ele vc explica pro Raphael
ele vai entender

o Raphael?

sim é só falar com jeitinho que ele entende

o Raphael?

verdade deixa quieto
não sei te ajudar então
to muito bêbada ainda

vai dormir Fani
vou estar aqui rindo da sua ressaca fudida

como se vc não fosse ter também
otária
boa noite

boa noite

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