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- 30.

30. veritaserum

Depois que o professor Henry Garwell foi encontrado inconsciente no corredor do primeiro andar após a noite de lua cheia, o pânico – que já existia desde o começo dos assasinatos e piorou quando Victoire foi encontrada machucada dentro de Hogwarts – entre os alunos era visível, até mesmo os funcionários ficaram desestabilizados com o acontecimento. Aquilo só confirmava ainda mais que o lobisomem que estavam procurando estava dentro de Hogwarts.

Muitas dúvidas pairavam no ar: Como esse lobisomem tinha tanto controle de si mesmo transformado? Tanto no ataque contra Victoire quanto no contra Garwell, ninguém ouviu nenhum barulho, como o lobisomem não fazia barulho? E pior, quem era ele?

Willa não conseguia dormir, mal comia e sentia que o nervosismo acabaria com ela, se sentia culpada por tudo aquilo que estava acontecendo, apavorada, o que aquele lobisomem queria com ela? E por que matar ou machucar pessoas para chamar sua atenção? A Sprout estava tendo dificuldade para confiar em qualquer pessoa em Hogwarts.

Desde que Victoire fora atacada, a DDL fazia de tudo para descobrir quem era o responsável mas como a Weasley não tinha muitas informações, então as pesquisas do grupo não foram a lugar nenhum. O ataque de Garwell era assustador e triste mas quem sabe o professor tivesse alguma informação que eles não tinham.

Victoire disse aos seus amigos "Esperem um pouco, ele acabou de passar por um trauma, não vamos chegar cheios de perguntas para cima dele", todos assentiram com a cabeça mas no primeiro horário de visita, a loira junto com Molly, Penny, Willa, Teddy, Mason, Oliver, Charlie e Emma estavam na enfermeria para ver o professor.

— Uau, eu não sabia que era tão popular. – Henry disse ao ver os alunos reunidos em volta da sua cama. Ele exibiu um sorriso se esquecendo do corte próximo a sua boca, quando sentiu a dor, soltou um resmungo.

— É um alívio ver que nada abala o seu bom humor, professor. – Victoire disse e riu.

— Eu não estou morto, o que já é um grande alívio. – Disse ele.

— Pode colocar "sobrevivente" no seu currículo. – Disse Teddy e o homem riu.

— Com certeza vai para o meu currículo. – Ele disse. – Sinto muito Lupin, sei que quer ser professor de Transfiguração mas se sobrevivi a isso, acho que não vou me aposentar nunca, quem sabe trazer um segundo professor, conhecem Nate Johnson? Ele vai dar aula para algumas turmas no ano que vem.

Teddy sentiu um alívio ao ver o professor conversando, Victoire tinha razão ao dizer que nada abalava o bom humor dele, Henry Garwell era um bom homem, um homem que inspirava Lupin.

Teddy não sabia por que mas sentia que aquela não seria a última coisa ruim a acontecer com Garwell, não sabia por que mas sentia que ele acabaria morto.

Talvez fosse só medo de perder mais uma pessoa que ele se importava.

— Como você está se sentindo? – Willa perguntou.

— Sinto muita dor mas vou sobreviver, esses cortes vão cicatrizar. – Ele disse. – Doí menos do que quando leio os trabalhos de Transfiguração de alguns alunos.

— Eu devo ser um desses alunos. – Oliver resmungou.

— Você vai ser liberado quando? – Penny perguntou.

— Eu espero que ainda hoje. – Ele disse.

— Desista dessa idéia professor, Madame Pomfray deixou a Victoire dois dias de observação, talvez você fique uns três. – Disse Molly.

— Vão vir me visitar todos os dias ou a minha popularidade só dura para hoje? – Arqueou as sobrancelhas.

— Se você subir nossas notas em Transfiguração, quem sabe. – Brincou Mason, fazendo os outros rirem.

— Como foi o ataque? – Charlie perguntou, sem rodeios. Penny que estava do lado do garoto, pisou em seu pé. – Ai! Que foi?

Todos queriam saber se Garwell tinha mais informações mas pretendiam ser mais sutis, aparentemente Charlie não sabia ser sútil... E nem Molly.

— Tem alguma suspeita sobre quem era o lobisomem que te atacou? Viu algo suspeito? – A ruiva perguntou.

— Flitwick disse que achava que vocês viriam aqui bancar os detetives, acho que isso confirma que Filius Flitwick sempre tem razão. – Henry disse. – Acho que devo cinco galeões para ele e ajuda no coral.

Os adolescentes se entreolharam e antes que pudessem dizer algo, o professor continuou a falar.

— Eu trabalhei até mais tarde, quando estava saindo da sala de Transfiguração ouvi um barulho, foi tudo muito rápido, quando me virei tinha um lobisomem no corredor, achei que estava alucinando, ele parecia ter tanto controle de si, mal tive tempo de reagir e ele já estava encima de mim, acho que bati a cabeça quando caí por que não me lembro de mais nada. – Contou. – Com a Victoire ele a deixou sob um feitiço de sono, além de algum feitiço que impediu que ela sangrasse até a morte, comigo ele só me atacou e deixou a mensagem em meu braço, me encontaram no dia seguinte, sangrando no chão.

Willa engoliu em seco e foi como se voltasse no tempo, a um mês atrás era Victoire que estava naquela cama na enfermaria, tanto a Weasley quanto Garwell tinham sido atacados e ela se sentia culpada por isso, eles poderiam estar mortos. Tantas pessoas tinham sido mortas só por que esse lobisomem queria passar uma mensagem para ela.

— O que você acha que esse lobisomem quer? – Emma perguntou.

— Criar caos, ele também quer essa Willa mas se ele só quisesse a garota, poderia ter a sequestrado, a matado, eu não sei mas ele está enrolando, está tentando criar caos, desestabilizar o mundo bruxo. – Henry disse. – Não sei quais são as intenções dele mas tudo que ele fez já é o suficiente para que eu o tema.

— Tem alguma suspeita? – Molly perguntou novamente.

— Não.

A ruiva arqueou as sobrancelhas, havia certo medo no olhar do professor, Molly suspeitou que ele soubesse mais do que estava contando, quem sabe por medo, quem sabe para proteger alguém.

— Olha, eu acho incrível que estejam empenhados em tentar descobrir, acho que mostra que vocês tem garra, determinação, prova que o futuro do mundo bruxo está em boas mãos mas ao mesmo tempo me preocupa, pelo visto vocês querem descobrir quem é esse lobisomem, o que vão fazer depois que descobrirem? – Perguntou. – Eu acho que são capazes de enfrentá-lo mas ele é forte, se ele machucar algum de vocês? Ou até pior, matar? É perigoso demais.

— Vai nos pedir para parar? – Teddy perguntou. – Não podemos fazer isso, professor.

Henry suspirou alto, parecia cansado e preocupado.

— Eu imaginei que não fossem desistir, então pelo menos me deixem ajudar vocês. – Ele disse. – Eu posso ser de grande ajuda, aposto que Flitwick ajudaria também e até mesmo Minerva se souberem como pedir, só não façam isso sozinhos.

O grupo se entreolhou, era uma proposta realmente tentadora, ter a ajuda de um professor. Victoire, a líder da Defesa do Lobisomem foi quem respondeu.

— Se você puder, vamos amar sua ajuda, professor. – A loira disse.

— Vocês estão trabalhando nisso a quanto tempo?

— Desde o começo dos assassinatos, a partir do quarto eu acho, começamos no dia que eu e a Molly ficamos com as mãos grudadas. – Mason contou e as bochechas da ruiva ficaram vermelhas.

Ela precisou de todo seu auto controle para não olhar para Mason ou expressar emoção, ainda estava com raiva da família dele mas também tinha raiva de si mesma. Raiva por ter surtado e dito todas aquelas coisas para ele, Molly sentia que tinha estragado tudo e decidiu que o melhor a fazer era fingir que nada tinha acontecido, que Mason Scorgman não existia e que ele não mexia com seus sentimentos.

— Uou, faz muito tempo. – Ele disse surpreso. – Achei que fazia menos tempo mas Flitwick achou que vocês tinham começado depois do ataque contra a Victoire, então eu ganho cinco galeões.

— Vocês, professores, apostam sempre sobre as novas vidas? Só para eu ter uma noção. – Disse Charlie.

— É um bom passatempo. – Garwell deu de ombros. – Vocês já tem alguma suspeita?

— Eu suspeito de Jane Brown. – Penny disse e a expressão do professor mudou.

— A professora Jane? Não pode ser ela, ela não faria mal para ninguém. – Ele disse. – Sério, ela é uma pessoa boa, não pode ser Jane, não ela.

Não era preciso ser um gênio para perceber que Henry tinha sentimentos pela professora de DCAT.

— Penny e Charlie acharam a Poção Mata Cão em uma garrafinha que pertencia a professora Brown. – Contou Victoire, omitindo a parte que os dois tinham invadido o quarto da professora.

— Caramba. – Ele disse. – Eu sei um jeito de descobrir quem é, se a pessoa for alguém de Hogwarts.

— Como? – Teddy perguntou.

— Veritaserum, é uma poção da verdade, extremamente poderosa, poucas gotas são o suficiente para fazer alguém confessar os piores segredos. – Ele disse e então contraiu os lábios, incerto. – Caramba, eu posso perder meu emprego mas e se eu fizer essa poção e usarmos nos professores para entrevistá-los, depois com os funcionários e alguns alunos que vocês considerem suspeitos.

— É genial. – Victoire sorriu.

— Sério? Eu já vejo uma carta de demissão na minha mesa. – Ele suspirou.

— Você não precisa participar. – Teddy disse, com medo de perder seu professor favorito.

— Na verdade ele precisa sim. – Emma disse. – Essa poção é extremamente difícil, não vamos conseguir fazer sozinhos.

— Molly não é a super ninja das poções? – Penny perguntou.

— Nunca fiz essa poção, realmente dá trabalho, eu posso tentar mas mesmo assim vou precisar da ajuda do professor. – Molly disse. – O problema é que ela leva quase um mês para ser pronta, se começassemos amanhã ela só ficaria pronta...

— Na véspera da próxima lua cheia. – Willa disse e mordeu o lábio com tanta força que pode sentir o gosto de sangue em sua boca.

— Dá tempo, vai ficar em cima da hora mas da tempo. – O professor disse. – Eu vou ajudar, vale a pena.

Madame Pomfray entrou na enfermaria e se aproximou do grupo.

— Já incomodaram demais o professor, saiam, deixem ele descansar. – Ela disse. – Sem choro, vamos, vocês voltam amanhã.

Eles se despediram rapidamente do professor e quando o grupo estava saindo, Garwell chamou um deles.

— Willa.

Ela parou de andar e respirou fundo antes de se virar e ir até a cama em que Henry Garwell estava.

— Oi, professor. – Disse ela.

— Essa Willa é você, certo? – Ele perguntou apontando para sei braço esquerdo onde o lobisomem deixara o nome "Willa" cortado.

O coração da Sprout acelerou e suas pernas ficaram bambas, como se de repente tivessem virado gelatina.

— Eu acho que sou. – Ela disse.

Ele a olhou, havia compaixão em seu olhar mas outra coisa também... Medo, ele temia por ela.

— Tenho uma suspeita de quem pode estar por trás disso, o Veritaserum vai me ajudar a confirmar se minhas suspeitas estão certas. – O professor disse. – Tenha cuidado.

— Eu vou ter, obrigada professor. – Ela disse. – Muito obrigada mesmo, você está arriscando muito.

— É e no fundo estou com medo de descobrir a verdade.

Willa olhou para os olhos azuis do professor, se ele parecia assustado com tudo aquilo, ela deveria estar apavorada.

— Eu também. – Disse com sinceridade.

Quando Willa saiu da sala, ainda sentia como se pudesse cair a qualquer momento

1,6 L de água;

1 pena de dedo-duro;
1 folha de beladona;
1 folha de acônito lapelo;
1 folha de acônito licoctono;
1 folha de descurainia;
3 folhas de aliquente;
100g de pó de chifre de bicórnio;
1 sanguessuga.

A poção Veritaserum tinha ingredientes complicados e um processo mais complicado ainda, porém Molly diria que o mais difícil foi manter a poção escondida sem que ninguém notasse ela, felizmente Garwell inventou uma desculpa para o professor de Poções, dizendo que ele e Molly tinham feito aquela poção para um teste importante.

Os dias pareciam passar muito devagar mas o mês passou e na véspera da lua cheia, a poção estava pronta. O grupo ficaria escondido na sala de Garwell, com exceção a Teddy que usaria suas habilidades de metamorfomago para se transformar em algum professor e entrevistar os alunos, professores e alunos junto com Henry.

Delfim Mercury não sabia o que eles estavam fazendo mas o professor Garwell pediu para que ela chamasse os professores um por um até a sala dele, Delfim era acolhedora e animada, aquilo convencia as pessoas a irem junto dela.

Molly estava colocando a poção e frascos quando a porta da sala de Poções foi aberta.

— Ah, eu achei que o Teddy estivesse aqui. – A voz de Mason ecoou pela sala e Molly sentiu um arrepio percorrer seu corpo.

Não se falavam desde a briga na festa fantasia. Ela sentiu suas mãos suarem quando falou.

— Acho que ele chega logo, você pode esperar aqui. – Deu de ombros como se não se importasse.

— Ok.

Mason fechou a porta e foi se sentar encima de uma das mesas. A ruiva tentou continuar a colocar a poção nos frascos como se Mason não estivesse ali mas não estava conseguindo, simplesmente não conseguia se concentrar.

— Você quer ajuda? – Ele perguntou, se levantando e indo na direção dela. – Está tremendo.

A Weasley olhou para as próprias mãos e só ai se deu conta de que tremia. Por que diabos estava tão nervosa.

— Não precisa, eu posso me virar. – Ela disse.

— É melhor eu fazer isso, o professor vai ficar bravo se perdermos alguma gota dessa bebida.

Todo o corpo de Molly ficou tenso quando Mason se aproximou por trás dela, suas mãos encostaram uma na outra quando ele tentou pegar o frasco. Seus corpos estavam muito próximos e a ruiva sabia que aquilo era perigoso demais, então tentou sair mas quando se virou, tudo pareceu piorar ao ficar frente a frente com Mason Scorgman.

Molly achou que pânico estampou seu rosto por que Mason pareceu ficar tenso também. Ele deu um passo para frente e a distância entre eles quase não existia.

Por um momento Molly cogitou a possibilidade de que ele a beijasse mas ele pediu para que ela se afastasse.

— Licença. – O Scorgman disse. – Eu preciso encher os frascos.

A Weasley se sentiu uma idiota, é claro que ele não a beijaria, não depois de tudo que ela tinha feito, de ter tido tudo aquilo na frente de tantas pessoas. Nos últimos meses a culpa estava a corroendo por dentro, se pudesse voltar no tempo, voltaria.

Tinha assumido para si mesma que estava errada, o que era um milagre vindo de Molly Weasley II.

— Mason, eu sinto m – Ela começou mas foi interrompida pelo barulho da porta se abrindo.

A ruiva suspirou e ela e Mason se afastaram ao verem o professor Henry entrando na sala junto com Mason, Willa e Victoire.

— Preparados? – O professor perguntou. – Temos um longo dia pela frente.

Reta finaaaal, faltam mais dois capítulos, o último provavelmente vai ser bem longo, esse mesmo deu quase 3k.

E , gostaram? O que acharam do cap de hoje?

Obrigada por todo amor e carinho. Amo vocês!

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